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Pre-historia:descoberta de fóssil grávido revela mistério dos plesiossauros




Pesquisadores descobriram que o plesiossauro, um réptil predador que vivia nos mares há mais de 78 milhões de anos, era uma mãe zelosa que dava à luz a filhotes vivos, ao invés de deixar ovos. 
O vilão dos mares da Era Mesozoica também cuidava da prole após o nascimento, assim como fazem hoje outros animais marinhos como as baleias e os golfinhos. 
A descoberta, que acabou com um mistério de 200 anos entre a comunidade científica, só foi possível graças ao achado de um fóssil grávido do animal, em uma fazenda no estado americano de Kansas. Atualmente o fóssil está em exposição no Museu de História Natural de Los Angeles.
“O ponto-chave é que os plesiossauros fizeram coisas de forma diferente do que os outros répteis marinhos, que tinham o padrão de reprodução dos répteis atuais, com um número maior de pequenos bebês. 
Os plesiossauros eram, neste sentido, aparentemente mais próximos de mamíferos e lagartos que vivem em grupo, dando origem a um ou alguns filhotes”, disse ao iG Frank O’Keefe da Universidade de Marshall, nos Estados Unidos e autor do estudo publicado hoje na Science.

Os cientistas já desconfiavam que o corpanzil de cerca de 5 metros de comprimento do plesiossauro não era sinônimo de uma boa adaptação para longas escaladas na terra para colocar seus ovos ou construir ninhos, mas faltavam provas que confirmassem que o animal era de fato vivíparo. O fóssil de um animal (Polycotylus latippinus) prenhe era a prova que faltava.
O estudo identificou que o embrião era muito grande em comparação com o tamanho da mãe. “Era muito maior do esperávamos se compararmos com outros répteis dos dias de hoje”, disse. De acordo com O’Keefe, o fato de gerarem filhotes grandes pode ter desencadeado nos animais um comportamento mais semelhante ao de mamíferos e algumas espécies de lagartos. 


fonte:IG

Descoberto ancestral distante do crocodilo no RS

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB/RS) anunciaram a descoberta de fósseis de um parente distante dos crocodilos atuais que viveu há 240 milhões de anos e tinha hábitos gregários, desconhecidos até agora.

A novidade científica foi descrita em artigo assinado pelo doutorando em Biologia da USP de Ribeirão Preto Marco Aurélio Gallo de França, bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), seu orientador Max Cardoso Langer e o paleontólogo Jorge Ferigolo, da FZB/RS, publicado pela revista alemã Naturwissenschaften no dia 29 de março e apresentada pelos autores à imprensa brasileira hoje, em Porto Alegre.

O material foi encontrado no município de Dona Francisca, na região central do Rio Grande do Sul, pelos paleontólogos Jorge Ferigolo, Ana Maria Ribeiro e Ricardo Negri, do Museu de Ciências Naturais da FZB/RS, que faziam buscas na região com apoio do Projeto Pró-Guaíba, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em 2001.

O grupo conseguiu remover um bloco de rocha de meia tonelada no qual estavam crânios de predadores do Triássico. Os fósseis ficaram depositados no museu e, em 2007, passaram a ser estudados por França, Langer e Ferigolo.

As conclusões começaram a ser publicadas agora e,segundo os autores,indicam a descoberta de uma nova espécie,com tamanho próximo de 2,5 metros de comprimento,pertencente ao grupo de répteis denominado de Rauisuchia, ao qual estão associados os parentes distantes dos crocodilos.

A novidade, no entanto, está nos hábitos do animal, mais complexos que os descritos para o grupo dos arcossauros, ao qual pertencia, da mesma era. "Pensava-se que os Raiusuchia eram do topo da cadeia alimentar e viviam sozinhos. A descoberta de que uma das espécies vivia em conjunto quebra esse paradigma", avalia França.

Os fósseis estudados pelos pesquisadores indicam que o réptil tinha atividades grupais como, possivelmente, a caça.

Os estudiosos chegaram a esta conclusão pela observação do material. Dos restos de dez indivíduos encontrados, nove estavam sobrepostos. "Isso indica um comportamento social; eles estavam próximos antes de morrer", afirma o doutorando.

fonte:uol noticias

Fóssil de baleia cachalote gigante é encontrado no Peru

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O fóssil de uma gigantesca baleia cachalote, datando cerca de 12 a 13 milhões de anos, foi encontrado na costa do Peru. A descoberta, publicada esta semana na revista Nature, indica que a baleia pertence a um tipo desconhecido de cachalotes.

O fóssil recebeu o nome de Leviathan (grande monstro dos mares, em Latim) melvillei, em homenagem a Herman Melville, autor do clássico Moby Dick.

Este é o maior fóssil de cachalote já encontrado. De comprimento, a baleia tem pelo menos 13 metros, e seu crânio tem ao menos 3 metros de comprimento e 190 cm de largura.

O pesquisador Olivier Lambert e seus colegas acreditam que a criatura, que tinha dentes de 36 centímetros de altura e 12 centímetros de largura em ambas as arcas, teria sido um poderoso predador, matando animais menores da mesma forma que as orcas.

As cachalotes modernas se alimentam por sucção, mas têm a maior mordida entre os tetrápodes. Apesar disso, seus dentes são relativamente pequenos e restritos à arcada inferior e por isso elas se alimentam de pequenos animais marinhos, como lulas.

Os restos da baleia foram encontrados na mesma camada do oceano onde pesquisadores já haviam achado um tubarão gigante. Para os autores da pesquisa, os dois predadores devem ter existido no mesmo período, se alimentando de outros animais vertebrados, como baleias menores.

Fonte: O Globo