Mostrando postagens com marcador fauna australiana. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador fauna australiana. Mostrar todas as postagens

Fauna australiana



A fauna australiana tem uma enorme variedade de animais únicos do pais: 83% dos mamíferos, 89% dos répteis, 90% dos peixes e insetos e 93% dos anfíbios que habitam o continente são endémicos do pais Austrália .

Este alto nível de endemismo pode ser atribuído ao isolamento do continente australiano, à estabilidade tectónica e aos efeitos de um padrão pouco usual das mudanças climáticas que afetaram o solo e a flora no decurso das eras geológicas.

Uma característica única da fauna australiana é a relativa escassez de mamíferos placentários, em oposição à abundância de marsupiais, um grupo de mamíferos que termina o seu desenvolvimento embrionário numa bolsa chamada"marsúpio" .

Nestes marsupiais incluem-se os macrópodes, os membros da subordem Phalangeriformes e da ordem Dasyuromorphia (como por exemplo o diabo-da-tasmânia), os quais ocupam uma proporção significativa dos nichos ecológicos que em outras partes do mundo são ocupados por mamíferos placentários.

Na Austrália vivem duas das cinco espécies ainda existentes de monotremados e também de numerosas espécies venenosas tais como o ornitorrinco, aranhas, escorpiões, polvos, medusas, moluscos e raias.

A Austrália também possui mais espécies de serpentes venenosas do que inócuas, outro facto que mostra a singularidade da sua fauna.

Há cerca de 40 mil anos, a colonização da Austrália pelos seus habitantes aborígenes,e pelos europeus a partir de 1788, provocou um forte impacto na sua fauna. A caça, a introdução de espécies não nativas e a consequente destruição de habitats conduziram a um grande número de extinções.

Por exemplo, extinguiram-se espécies como o bandicoot-pés-de-porco, o periquito-do-paraíso e a Potorous platyops (uma espécie de rato-canguru). O uso não sustentável do solo continua a ameaçar a sobrevivência de muitas espécies.

Para travar esta ameaça, a legislação australiana respondeu criando uma multiplicidade de áreas protegidas. Apesar disso, teme-se que a aplicação destas medidas não seja suficiente para travar a ameaça existente em relação aos habitats e espécies. A Austrália também é conhecida pela sua paleofauna, com animais da biota ediacarana e da Megafauna australiana.


A Origem da fauna australiana:

A Austrália fez parte do supercontinente Gondwana que incluía a América do Sul,a África,Índia e a Antártida.Gondwana começou a desagregar-se há cerca de 140 milhões de anos;a Austrália ,por sua vez, separou-se da Antártida há 50 milhões de anos e permaneceu relativamente isolada até à colisão da Placa Indo-australiana com a Ásia, no Mioceno, há 5,3 milhões de anos.

Duas causas fundamentais determinaram a singularidade da fauna australiana: as geológicas e as climatológicas.

A Austrália ao encontrar-se na deriva continental, ia de uma certa forma também se isolando das efeitos das mudanças climáticas globais, por isso a unicidade da fauna originada no Gondwana (como os marsupiais, por exemplo), pôde sobreviver e diversificar-se por radiação adaptativa na Austrália.

Depois do Mioceno, a fauna asiática original pode também estabelecer-se na Austrália. A Linha de Wallace, linha hipotética que separa as regiões zoogeográficas da Ásia e da Australásia corresponde, grosso modo, à fronteira da placa tectónica euroasiática com a Placa Indo-australiana.

Esta fronteira continental impediu a formação de corredores zoológicos que favoreciam uma migração asiática, com excepção da avifauna.

Devido ao surgimento da corrente circumpolar, no Oligoceno médio, há aproximadamente 15 milhões de anos, o clima australiano tornou-se progressivamente mais árido, o que permitiu o aparecimento de um grupo diverso de organismos adaptados a esse clima.

Do mesmo modo, as zonas tropicais húmidas e as zonas de humidade sazonal possibilitaram o desenvolvimento de fauna a elas adaptadas. A Austrália possui um amplo registro fóssil de mamíferos, assim como uma grande variedade de mamíferos extintos, fundamentalmente marsupiais.

O registo fóssil mostra que os monotremados estiveram presentes na Austrália desde o Cretácico inferior (145–99 milhões de anos) e que os mamíferos marsupiais e placentados datam do Eocénico (56–34 milhões de anos) , altura em que os mamíferos modernos apareceram pela primeira vez no dito registo.

Ainda que estes marsupiais e os placentados tenham coexistido na Austrália no Eocénico, somente os marsupiais sobreviveram até ao presente.

Não obstante, os mamíferos placentados reapareceram na Austrália no Miocénico, quando a Austrália se aproximou da Indonésia e os morcegos e roedores começaram a aparecer de maneira consistente no registo fóssil.

Os marsupiais evoluíram até ocuparem nichos ecológicos em muitos casos similares aos dos placentados da Eurásia e da América do Norte, mediante um fenómeno de convergência evolutiva .

Por exemplo, o predador de topo na Austrália, o lobo-da-tasmânia (extinto em 1936), apresenta certas semelhanças com alguns canídeos como o lobo.



Os membros da família Petauridae e os esquilos voadores também apresentam adaptações similares, permitindo-lhes o seu estilo de vida arbóreo. Por seu lado, o numbat e o tamanduá possuem também similitudes na sua dieta insectívora.


Mamíferos:
Monotremados e marsupiais:


  

















Os monotremados são mamíferos com um método de reprodução singular visto que põem ovos. Duas das cinco espécies conhecidas de monotremados são australianas: o ornitorrinco e o equidna-ouriço.

 O ornitorrinco, um mamífero ovíparo com aspecto de pato e de vida anfíbia, é uma das criaturas mais estranhas do reino animal. 

Quando Joseph Banks apresentou, no século XVIII, uma pele de ornitorrinco aos naturalistas ingleses, estes ficaram convencidos de que se tratava de uma farsa. 

Outro estranho monotremado é o equidna-ouriço: coberto de espinhos, possui um focinho tubular e uma língua capaz de sair e entrar na boca cerca de cem vezes por minuto para capturar térmitas, o seu principal alimento.

A Austrália é também o lar da maior e mais diversa selecção de marsupiais, mamíferos com uma bolsa ou marsúpio, no qual as crias completam o seu desenvolvimento embrionário.

Os marsupiais carnívoros (ordem Dasyuromorphia) estão representados por duas famílias sobreviventes: os Dasyuridae, com 51 membros, e os Myrmecobiidae, com o numbat como único sobrevivente.

O lobo-da-tasmânia foi o membro da ordem Dasyuromorphia de maiores dimensões e a última espécie viva da família Thylacinidae.

No entanto, o último espécimen conhecido morreu em cativeiro em 1936. O marsupial carnívoro de maiores dimensões actualmente existente é o diabo-da-tasmânia: possui o tamanho de um cão pequeno e são detritívoros, embora também possam caçar.

Extinguiu-se na Austrália há cerca de 600 anos, mas sobrevive na Tasmânia. Existem quatro espécies de gatos-marsupiais (ou gato nativos), todas ameaçadas. O resto dos membros da família Dasyuridae são os chamados ratos marsupiais, sendo que a maioria pesam menos de 100 gramas.

Existem duas espécies de toupeiras marsupiais, representantes da ordem Notoryctemorphia, que habitam os desertos do leste da Austrália. São animais carnívoros, cegos e surdos, de hábitos subterrâneos conhecendo-se muito pouco sobre estes.

Os marsupiais omnívoros incluem os bandicoots e os bilbies, dentro da ordem Peramelemorphia. Existem sete espécies na Austrália, a maioria das quais estão em perigo.

São pequenas criaturas com algumas características físicas de destaque: um focinho longo e delicado num corpo com dorso arqueado, pernas estreitas, grandes orelhas erectas e uma cauda estreita.

A origem evolutiva deste grupo é incerta, pois conjugam características de marsupiais carnívoros e herbívoros.





Os marsupiais herbívoros são classificados dentro da ordem Diprotodontia, que engloba as subordens Vombatiformes, Phalangeriformes e Macropodiformes. Um dos marsupiais australianos mais populares, o coala, é uma espécie arbórea que se alimenta das folhas de eucaliptos, dos quais existem cerca de 120 espécies.

Os wombats, por sua vez, vivem no solo e alimentam-se de gramíneas, ciperáceas e todo o tipo de raízes. Os wombats utilizam os seus dentes frontais semelhantes aos dos roedores e as suas poderosas garras para escavarem grandes sistemas de tocas. São essencialmente crepusculares e nocturnos.

Os Phalangeriformes incluem os possums, um grupo diverso de marsupiais arbóreos, incluídos em seis famílias e 26 espécies. Variam em tamanho desde a espécie Cercartetus lepidus, com 7 gramas, e as espécies Pseudocheirus peregrinus e Trichosurus vulpecula, similares em porte a um gato doméstico.

As espécies Petaurus breviceps e Petaurus norfolcensis são possumss planadores comuns: habitam os bosques de eucaliptos do leste australiano. A espécie Acrobates pygmaeus é a espécie mais pequena de possum planador.

Todos eles possuem membranas, denominadas patagium, que se estendem desde o quinto dedo do membro anterior até ao primeiro dedo do membro posterior, do mesmo lado corporal. Estas membranas, estendidas, permitem-lhes planar aquando dos seus saltos entre árvores vizinhas.

Os Macropodiformes dividem-se em três famílias, todas presentes nos habitats australianos salvo nas zonas de clima alpino: a família Hypsiprymnodontidae, com a espécie Hypsiprymnodon moschatus como única representante; a família dos ratos-canguru (Potoroidae), com dez espécies; e a família Macropodidae, que possuía 53 espécies na Austrália mas cujo número diminuiu devido a extinções.

A família Potoroidae inclui espécies de pequenas dimensões que escavam tocas e transportam material vegetal com as duas caudas. A família Macropodidae inclui os cangurus, os wallabees e espécies relacionadas; as suas dimensões variam consideravelmente.

A maioria dos macrópodes são bípedes, com uma locomoção eficiente energicamente, baseada em saltos. Possuem caudas muito musculosas e uns grandes membros posteriores com pés compridos e estreitos.

Os pés possuem uma estrutura distintiva com quatro dedos, enquanto que as patas dianteiras possuem cinco dedos separados.

A espécie Hypsiprymnodon moschatus é o macrópode de menores dimensões e a única espécie não bípede.

O canguru-vermelho é o maior dos macrópodes, com uma altura de aproximadamente 2 metros e um peso que pode chegar aos 85 kg.



A Austrália alberga duas ordens de mamíferos placentados autóctones: os morcegos, ordem Chiroptera, representados por seis famílias, e os roedores da família Muridae. A colonização por parte dos morcegos e roedores é relativamente recente.

Os morcegos vieram provavelmente da Ásia e só há 15 milhões de anos começaram a aparecer no registo fóssil. Ainda que 7% de todas as espécies de morcegos vivam na Austrália, somente existem dois géneros endémicos.

Os roedores chegaram à Austrália durante duas propagações: a primeira, há 10 milhões de anos, que deu lugar aos chamados roedores ancestrais, endémicos, representados por catorze géneros extintos; e a última, há um milhão de anos, na qual os ratos penetraram no continente, a partir da Nova Guiné, e que permitiu a sua evolução até se formarem sete espécies do género Rattus, chamadas colectivamente de roedores modernos.

Desde a chegada dos humanos que alguns placentados foram introduzidos na Austrália, sendo que uma parte tornou-se selvagem. O primeiro foi o dingo, que foi trazido pelo povo do norte para a Austrália, segundo o registo fóssil, há cerca de 5 mil anos.

 Quando os europeus colonizaram a Austrália, libertaram conscientemente algumas espécies na natureza, como o coelho europeu, a raposa e a lebre.

Outras espécies domésticas escaparam e tornaram-se selvagens, como o gato, várias espécies de cervídeos, o gamo, o cavalo, o porco, a cabra, o búfalo, o antílope e o dromedário.

Para além das referidas, houve três espécies alóctones introduzidas de forma involuntária: o rato-doméstico, o rato-preto e o rato-marrom.



Quarenta e seis espécies de mamíferos marinhos da ordem Cetacea podem ser encontrados nas águas costeiras australianas, mas a maioria possui uma distribuição muito mais ampla, pelo que alguns autores não as consideram espécies australianas.

Existem nove espécies de baleias, incluindo a baleia-jubarte. Existem 37 espécies de baleias dentadas, incluídas em seis géneros da família Ziphiidae, e 21 espécies de golfinhos oceânicos, incluindo uma espécie descrita em 2005 denominada Orcaella heinsohni.

Alguns delfinídeos de água salgada, como as orcas, têm uma distribuição cosmopolita em torno de todo o continente; outras, como a espécie Orcaella brevirostris, estão confinadas às águas temperadas do norte do continente. O dugongo, da ordem Sirenia, é uma espécie ameaçada que habita as águas do nordeste e noroeste da Austrália, especialmente no Estreito de torres.

Esta espécie pode crescer em comprimento até aos 3 m e chegar a pesar 400 kg. Curiosamente, é o único mamífero marinho unicamente herbívoro da Austrália, pois alimenta-se de pradarias de fanerogâmicas marinhas, plantas com flor, das famílias Posidoniaceae, Zosteraceae, Hydrocharitaceae e Cymodoceaceae.

Portanto, a conservação de ditas pradarias é fundamental para a sobrevivência da espécie. Dez espécies de focas e leões-marinhos, representantes da ordem Pinnipedia, habitam na costa oeste da Austrália e nos territórios subantárticos australianos

Aves:




A Austrália abriga mais de 800 espécies de aves, das quais cerca de 350 são endêmicas da região zoogeográfica da Australásia, que agrupa a Austrália, Nova Guiné e Nova Zelândia. O registo fóssil de aves na Austrália é incompleto.

No entanto, existem registros dos antepassados das espécies contemporâneas no Oligocénico superior . As aves relacionadas com a história geológica do supercontinente Gondwana incluem: as aves não voadoras (ratites), como o emu e o casuar da espécie Casuarius casuarius; os membros da família Megapodiidae como as espécies Leipoa ocellata e Alectura lathami; e um grande grupo de aves da ordem Psittaciformes.

Este grupo Psittaciformes existentes na Austrália compreende a sexta parte da diversidade mundial da ordem, incluindo uma apreciável parte das cacatuas e galahs, além dos periquitos australianos e das calopsitas.

As kookaburras são os representante de maior tamanho da família Alcedinidae e cujas vocalizações, semelhantes a gargalhadas humanas, podem se ouvidas a grande distância.

Os pássaros da Austrália incluem membros de vários grupos taxonómicos: melifagídeos, rouxinóis australianos, os géneros Acanthiza e Pardalotus, pássaros-lira, aves-do-paraíso e membros das famílias Climacteridae, Ptilonorhynchidae, Troglodytidae e Artamidae.

Na Austrália existe uma espécie Ptilonorhynchus violaceus que fascina os etólogos: apresenta um complexo cortejo nupcial na qual os machos criam uma espécie de jardim colorido para atrair outros rivais e, é claro, as fêmeas, que avaliam a complexidade da estrutura e a possibilidade de acasalamento.

São relativamente recentes as colonizações procedentes da Eurásia: andorinhas, cotovias, tordos, fuinhas, pássaros-de-sol e aves de rapina, como a espécie Aquila audax. Algumas espécies foram introduzidas por humanos: por exemplo, o pintassilgo-comum e o verdilhão, que coexistem pacificamente com as espécies autóctones.

Outras, como o estorninho-comum, o melro-preto, o pardal-doméstico e o mainá, são espécies destrutivas e desestabilizadoras do ecossistema nativo.

Cerca de 200 espécies de aves marinhas vivem na costa australiana, incluindo espécies migratórias, sendo que a Austrália é o limite meridional da via asiática de migração de aves aquáticas, que se estende da Rússia e Alasca pelo Sudeste asiático até à Austrália e Nova Zelândia.

Cada ano, cerca de dois milhões de aves empregam esta rota para chegar à Austrália. Uma ave frequente é o pelicano-australiano, que pode ser encontrado na maioria dos corpos de água. O pinguim-azul é o único pinguim que procria na Austrália.






Anfíbios e répteis:




A Austrália possui quatro famílias de rãs nativas e uma espécie de sapo introduzida, o sapo-cururu. Em 1935, este sapo foi introduzido de maneira intencional, com vista a controlar as pragas de plantações de cana-de-açúcar.

Em pouco tempo, ela própria se converteu numa praga, proliferando no norte australiano. Para competir com os insectívoros nativos, este sapo produz um veneno tóxico para a fauna nativa, assim como para os humanos.

Os membros da família Myobatrachidae, o rãs meridionais, são o maior grupo de rãs australianas, com 120 espécies em 21 géneros distintos. Um representante notável é o género Pseudophryne, com espécies como Pseudophryne corroboree e Pseudophryne pengilleyi, rãs de aspecto colorido e que estão ameaçadas.

As rãs arbóreas, da família Hylidae, também são comuns em zonas de elevada pluviosidade das costas leste e norte da Austrália, sendo representadas por 77 espécies, em três géneros. A distribução de 18 espécies de dois géneros da família Microhylidae restringe-se às selvas tropicais: a espécie com espécimens mais diminutos, Cophixalus exiguus, pertence a esta família.

Ocorrem também algumas espécies do grupo de anuros dominante a nível mundial, a família Ranidae: a espécie Rana daemeli, só pode ser encontrada em zonas muitos húmidas de Queensland.

Como em outras regiões, o decréscimo do nível de precipitação está a provocar um declínio das populações de anfíbios. Este declínio também é devido a uma micose provocada pelo fungo Batrachochytrium dendrobatidis e que afecta a classe Amphibia a nível global.



A Austrália possui crocodilos marinhos e de água doce. Os marinhos, como a espécie Crocodylus porosus, são as espécies de crocodilo de maior tamanho actualmente existentes. Podem alcançar até 7 m de comprimento e 1000 kg de massa, pelo que são mesmo capazes de matar seres humanos. Distribuem-se por habitats costeiros e em estuários.

Também são criados em cativeiro com vista à obtenção de carne e peles. Os crocodilos de água doce, distribuídos pelo norte da Austrália, não são considerados perigosos para os humanos.

A costa australiana é visitada por seis espécies de tartarugas marinhas: Natator depressus, Chelonia mydas, Eretmochelys imbricata, Lepidochelys olivacea, Caretta caretta e Dermochelys coriacea. Todas elas estão sob algum estatuto de protecção em águas australianas.

Ocorrem 29 espécies de tartaruga de água doce, procedentes de 8 géneros da família Chelidae. A Austrália e a Antártida são os únicos continentes carentes de espécies de tartarugas da ordem Testudines.



A Austrália é o único continente onde o número de serpentes venenosas excede o de seus parentes não venenosos. As serpentes presentes na Austrália estão distribuídas por sete famílias. As serpentes mais venenosas são as das espécies Oxyuranus microlepidotus e Pseudonaja textilis e as dos géneros Oxyuranus e Notechis, todas pertencendo à família Elapidae.

Das 200 espécies de elapídeos, 86 só se encontram na Austrália. Trinta e três serpentes marinhas da família Hydrophiidae, habitam as águas setentrionais da Austrália. Algumas delas são extremamente venenosas. Duas espécies de serpentes marinhas da família Acrochordidae também ocorrem em águas australianas.

A Austrália possui também 11 espécies da família Colubridae, a mais comum a nível mundial, representando uma pequena porcentagem da sua diversidade.

Tratam-se, no entanto, de espécies não endémicas e a sua chegada foi recente. Também ocorrem 15 espécies de boas e 31 espécies insectívoras da família Typhlopidae.

Existem mais lagartos na Austrália que em qualquer outro lugar do mundo, sendo representados por cinco famílias. Existem 114 espécies em 18 géneros da família Gekkonidae, distribuídos por todo o continente.

A família Pygopodidae, endémica da região australiana, é representado por 34 espécies em oito géneros. A família Agamidae possui 66 espécies em 13 géneros, sendo representada por espécies como diabo espinhoso, Pogona barbata e Chlamydosaurus kingii.

Possui 28 espécies de varanos, sáurios da família Varanidae, dos quais se destaca a espécie Varanus giganteus, cujos exemplares alcançam os 2 m de comprimento.

Por último, existem 359 espécies da família Scincidae, procedentes de 38 géneros, que correspondem a 50% da fauna de lagartos da Austrália.

Peixes:





A Austrália alberga mais de 4400 espécies de peixe. Destas, 90% são endémicas. No entanto, dada a escassez de rios no continente, só possui 170 espécies de peixes de água doce. Duas das famílias de peixes de água doce são filogeneticamente antigas: Osteoglossidae e Ceratodontidae,peixes pulmonados que evoluiram antes da desagregação do supercontinente Gondwana.

Uma das espécies de água doce de menor tamanho do oeste australiano, Lepidogalaxias salamandroides, pode sobreviver à dessecação estival, enterrado nos sedimentos.

Outras famílias que tiveram a sua origem possivelmente no Gondwana são: Retropinnidae, Galaxiidae, Aplochitonidae e Percichthyidae.

Descontando estas espécies de grande antiguidade, 70% da ictiofauna australiana de água doce, tem semelhanças com espécies da ictiofauna marinha indopacífica que se adaptaram a água doce.

Não obstante, a evidência fóssil indica que muitas destas espécies de água doce sejam antigas. Nestas espécies de água doce incluem-se as lampréias, peixes-gato, clupeídeos, melanotaenídeos e cerca de 50 espécies da família Eleotridae.

Outras espécies de água doce, nativas, são: Lates calcarifer, Maccullochella peelii peelii e a perca-dourada (Macquaria ambigua). Duas espécies de tubarão de água doce, que estão ameaçadas, também se encontram na zona setentrional.



São frequentes cinco espécies exóticas de peixes de água doce, como a truta-comum, a truta-das-fontes, a truta arco-íris, o salmão-do-atlântico, o Salmão-real, a perca-europeia, a carpa e o peixe-mosquito, todas elas introduzidas por humanos .

Esta última é particularmente agressiva, pois ataca as barbatanas de outros peixes. Este comportamento foi relacionado com a extinção local de algumas espécies nativas.

A introdução de trutas alóctones tem provocado um impacto muito negativo nas espécies fluviais, como é caso das espécies Maccullochella macquariensis, Macquaria australasica e os membros do género Galaxias, assim como sobre alguns anuros.

As carpas estão grandemente implicadas na diminuição da vegetação dos cursos de água, no declínio de espécies nativas de pequenas dimensões e nos níveis elevados de turbidez que ocorrem na bacia hidrográfica Murray-Darling, no sudoeste australiano.



A maioria das espécies de peixe australianos são marinhas. Os grupos de maior interesse incluem as moreias, as famílias Holocentridae e Syngnathidae, e o género Hippocampus, cujos machos incubam os ovos numa bolsa especializada.

Existem 80 espécies de garoupa, entre as quais cabe destacar o maior peixe ósseo do mundo, a garoupa-gigante, que pode alcançar os 2,7 m de comprimento e os 400 kg de peso. A família Carangidae, um grupo com 50 espécies, e a família Lutjanidae, são exploradas comercialmente.

A Grande Barreira de Coral alberga uma diversidade enorme de peixes de recife de pequeno e médio tamanho, como por exemplo os das famílias Amphiprioninae, Chaetodontidae, Gobiidae, Tetraodontidae, Apogonidae, Labridae, Balistidae e Acanthuridae.

Existem também peixes venenosos como o peixe-pedra, os peixes-balão e o peixe-leão vermelho, todos eles mortais para o ser humano. Existem também onze espécies venenosas de raias.

A barracuda é uma das maiores espécies que vivem no recife. Pese embora toda esta riqueza, é desaconselhado o consumo de peixes que ocorrem neste habitat recifal, devido à possibilidade de envenenamento por ciguatera.

Os tubarões habitam as águas costeiras e de estuário. Ocorrem 166 espécies, pertencentes a distintos taxones: 30 da família Carcharhinidae, 32 da família Scyliorhinidae, 6 da família Orectolobidae e 40 da família Squalidae. Existem 3 espécies da família Heterodontidae: um exemplo é o género Heterodontus. Em 2004, ocorreram 12 ataques por tubarões na Austrália, dos quais dois tiveram um desenlace fatal.

Somente três espécies de tubarão contactam significativamente com humanos: Carcharhinus leucas, Galeocerdo cuvier e Carcharodon carcharias. Algumas praias australianas encontram-se protegidas com redes contra tubarões, método que reduziu a população de espécies perigosas para o ser humano, mas também a de espécies inócuas.

A pesca desmedida de tubarões diminuiu consideravelmente o seu número de efectivos, sendo que algumas espécies estam agora ameaçadas. Uma nova espécie, Megachasma pelagios, foi descoberta em 1998 numa praia do oeste australiano: pouco se conhece deste tubarão, mas esta descoberta pode indicar a sua presença habitual em águas costeiras australianas.


Invertebrados:



Das 200 mil espécies animais que estima-se existirem na Austrália, cerca de 96% são invertebrados. Apesar de os dados não serem totalmente precisos, pois a catalogação não é exaustiva, considera-se que 90% dos insectos e moluscos sejam endêmicos.

Os invertebrados ocupam uma boa parte dos nichos ecológicos que sustentam o ecossistema, como decompositores, polinizadores ou como substrato da cadeia trófica superior. O grupo mais diversificado é o dos insectos, que se supõe representar 75% da fauna australiana conhecida.

As ordens de insectos mais representadas são os coleópteros, como os escaravelhos, com 28.200 espécies; os lepidópteros, como as borboletass, com 20.816 espécies; os himenópteros, como as formigas ou as vespas, com 12.781 espécies; os dípteros, como as moscas e mosquitos, com 7.786 espécies; os hemípteros, como os afídeos, com 5.650 espécies; e os ortópteros, como os grilos e gafanhotos, com 2.827 representantes .

As espécies introduzidas também possuem certa importância, como determinadas vespas, formigas das espécies Solenopsis invicta ou Anoplolepis gracilipes, ou a própria abelha melífera, que compete com as abelhas autóctones.


Grupo taxonómicoNúmero estimado de espécies descritasNúmero total estimado de espécies
Poríferos1416~3500
Cnidários1270~1760
Platelmintes1506~10800
Acantocéfalos57~160
Nemátodos2060~30 000
Moluscos9336~12 250
Anelídeos2125~4230
Onicóforos56~56
Crustáceos6426~9500
Aracnídeos5666~27 960
Insectos58 532~83 860
Equinodermes1206~1400
Outros invertebrados2929~7230
Modificado de: Williams et al. 2001.[1]





A Austrália possui uma ampla variedade de aracnídeos, entre os quais se destacam 135 espécies de aranhas.

Existem algumas muito venenosas, como as aranhas da família Hexathelidae e a espécie Latrodectus hasselti, cujas mordeduras podem ser fatais para o ser humano. Existem centenas de espécies de ácaros.

A Austrália também possui oito espécies de pseudoescorpiões e nove de escorpiões. A classe Oligochaeta agrupa muitas famílias de vermes aquáticos, mas somente duas são terrestres: as famílias Enchytraeidae e Megascolecidae.

Esta última inclui a maior lombriga de terra existente, da espécie Megascolides australis, típica de Gippsland, Victoria, que possui uma média de 80 cm de comprimento, sendo que alguns exemplares chegam a alcançar os 3,7 m.



A família Parastacidae, um grupo de crustáceos, inclui 124 espécies de água doce. Alberga a espécie de caranguejo fluvial de menores dimensões, da espécie Tenuibranchiurus glypticus, cujo comprimento máximo é de 30 mm; e a de de maiores dimensões, da espécie Astacopsis gouldi, que mede cerca de 76 cm de comprimento e alcança 4,5 kg de peso.

O género Cherax incluia a espécie Cherax destructor, para além de espécies comerciais como a C. tenuismanus e a C. quadricarinatus.

As espécies do género Engaeus, os caranguejos de rio terrestres, passam uma boa parte da sua existência em tocas em terra.

A Austrália possui sete espécies do género Austrothelphusa, cujo sistema de tocas lhes permite sobrevivir a vários anos de seca.

As espécies da família Anaspididae, existentes apenas na Tasmânia, apresentam características de exemplares conservados no registo fóssil datados de há 200 milhões de anos.

Em caso de divórcio, com quem fica o animal do casal?




Em muitos casos, os animais são criados como filhos pelos casais. Por isso, quando o casamento acaba, a briga para ver quem vai ficar com o animalzinho começa.

Esta disputa, cada vez mais comum, já ganhou um projeto de lei (7196/10) na Câmara Federal. “O objetivo é oferecer critérios para a decisão dos juízes, que hoje consideram a afetividade e a capacidade que as partes têm de manter o animal”, explica o advogado Adriano Ryba, de Porto Alegre.
Pode ocorrer tanto a guarda unilateral (um fica responsável e o outro ganha o direito de visita) quanto a compartilhada, na qual o juiz estabelece as atribuições do ex-marido e da ex-mulher no cuidado com o animal e os períodos de convivência com ele. Neste caso ambas as partes precisam comprovar que podem oferecer um ambiente adequado para o animal.
Normalmente, o juiz leva em consideração os cuidados com os animais e tempo de convivência.
Fonte: Abril

Matizes reivindica instalação de Delegacia de Proteção aos Animais


O Grupo Matizes, em parceria com a Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais (Apipa), realiza a primeira edição da “Cãominhada”. 
O evento marca a abertura da 7ª Semana do Orgulho de Ser e acontece neste domingo (21), a partir das 16h, na Avenida Raul Lopes, zona Leste de Teresina.
Para Marinalva Santana, militante do Grupo Matizes, a ação oportuniza o respeito aos animais. 
“Repudiamos toda e qualquer forma de violência praticada contra os seres vivos. Por isso, convidamos todos os teresinenses para participarem desta caminhada em favor não só dos animais, mas também da vida”.
Segundo a coordenadora da Apipa, Isabel Moura, a associação está recolhendo assinaturas em prol da instalação de uma Delegacia de Proteção aos Animais em Teresina, fato que também será destaque da “Cãominhada”. 
“Diariamente recebemos denúncias de maus tratos contra animais domésticos e domesticados, estes crimes devem ser punidos”, afirma.
De 21 a 26 de agosto, a 7ª edição da Semana do Orgulho de Ser promove uma série de discussões em Teresina, tais como: a luta contra a homofobia, o respeito à diversidade, consumo sustentável, dentre outros temas.
fonte:180 graus

Cavalos recebem implantação de microchips em Pinhais (PR)

O Centro de Controle de Zoonoses de Pinhais (PR) iniciou no último sábado, a implantação de microchips de controle em cavalos do município. 

A ação foi realizada durante a edição de um projeto, que em parceria com o curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR), oferece atendimento especializado gratuito aos cavalos.

Durante todo o dia foram prestados atendimentos aos cavalos, e também orientações aos tutores. Foi feita a avaliação geral de 77 animais, incluindo coleta de sangue, fezes, avaliação cardíaca, exame oftalmológico, avaliação dentária e microchipagem dos interessados. 
Ao todo, foram implantados chips em 50 animais, o restante será chipado na próxima edição do projeto que acontece em setembro.

Para o senhor Belarmino Niz de Melo, morador do Bairro Maria Antonieta e participante assíduo da ação, o projeto esclareceu muitas dúvidas relacionadas aos cuidados dos animais, e principalmente a guarda responsável deles. 
“Além do tratamento dos nossos cavalos, é uma boa oportunidade que nós temos de aprender a cuidar deles da melhor maneira. Tudo de graça, onde é apenas nos cobrado a responsabilidade na guarda dos cavalos”, comentou seu Belarmino, que levou seus dois animais para serem atendidos e chipados.
Importância da implantação de chips:
A implantação de chips é um procedimento rápido e prático, que não causa incômodo aos animais. Com esta medida a Prefeitura pretende estimular a guarda responsável dos animais, e evitar animais soltos pela rua. 
O microchip, do tamanho de um grão de arroz, é colocado no pescoço, sob a pele do animal com o auxílio de uma agulha. Ele serve como uma espécie de RG, onde estão inseridas informações como tipo sanguíneo, idade, raça, vacinação do animal e dados sobre o tutor.
O cadastro dos animais é de responsabilidade do Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, que deverá sempre ser informado caso o tutor abandone o animal. 
O monitoramento tem como objetivo melhorar a qualidade de vida dos cavalos, diminuir o índice de abandono, e responsabilizar os tutores em casos de maus-tratos.

Protetora dos animais morre e deixa abrigo com 300 cães



Foi em meados dos anos 1970 que a senhora Jane Pentiocinas começou a lutar por sua grande paixão, os animais. A primeira causa que ela abraçou foi cuidar de gatos abandonados, no Centro de São Paulo, no lugar conhecido hoje, não ao acaso, como Favela do Gato.

Com o fechamento do abrigo, Dona Jane continuou empenhada. Descendente de família judia, ela, aos poucos, abandonou a carreira artística no teatro e investiu todos os seus bens, recursos e imóveis para construir um abrigo de cães em uma chácara na região de Parelheiros, onde já chegou a abrigar cerca de 700 animais.

Ao terreno, ela deu o nome de “Chácara dos Meus Amores”, e ali viveu protegendo seus queridos até o dia 19 do mês passado, quando foi encontrada morta, caída no chão. Em uma das mãos, uma lanterna, na outra, a panelinha que usava para colocar ração para os cães. Dona Jane estava com 82 anos.

Clique aqui para ver fotos dos cães abrigados na chácara

Desde a morte de Dona Jane, a situação ficou complicada para os 300 cães abrigados no local. Por sorte, ela não estava sozinha na causa. Sua filha, a advogada Claudia Pentiocinas, e o genro, o publicitário Stefano T. Colaiori, também ajudavam a cuidar dos cães, contou Colaiori ao R7. E continuam ajudando.

Em 2007, nós decidimos ampliar a causa animal e ambiental e criamos a ONG Mundo Mais, da qual a chácara é apenas uma das frentes.

Desde que a Dona Jane morreu, ficou um pouco mais difícil cuidar de tudo, por isso seguimos na luta procurando pessoas interessadas em adotar os cães e colaborar com ração, remédios, castração, esse tipo de cuidado.

Segundo Colaiori, que é presidente da ONG, a média de adoções tem sido de dez cães por mês. E esse número precisa crescer, pois, com o baixo rodízio de animais abrigados na chácara, é complicado suprir todas as necessidades.

Como a chácara existe há bastante tempo na região e todo o mundo conhece a nossa luta, o número de cães que são abandonados, amarrados ao portão ou mesmo deixados na porta, é inacreditável. Principalmente os pit bulls já crescidos.

Colaiori revela alguns casos absurdos, como de pessoas que chegam a “arremessar” os animais por cima do muro da chácara.


Uma vez, jogaram um poodle para dentro do terreno, e o animal acabou morrendo com a queda. Também já jogaram uma porção de filhotes dentro de um saco. Por isso que uma das frentes da ONG é divulgar a ideia da guarda responsável.

Apesar das dificuldades, o pessoal da Mundo Mais tem conseguido fazer um bom trabalho. Os animais que a reportagem observou no local estão limpos e visivelmente saudáveis.

Atualmente, uma rede de colaboradores que inclui veterinários ajuda a suprir 40% das necessidades gerais.

O que falta mesmo é gente interessada em adotar.Foi em meados dos anos 1970 que a senhora Jane Pentiocinas começou a lutar por sua grande paixão, os animais.

A primeira causa que ela abraçou foi cuidar de gatos abandonados, no Centro de São Paulo, no lugar conhecido hoje, não ao acaso, como Favela do Gato.

Para colaborar, acesse: www.mundomais.org.br .

Fonte: R7.com

Capivara é vista vagando em busca de abrigo e alimento, no RJ



Alheia aos carros que passavam a menos de dez metros de distância na Avenida Prefeito Dulcídio Cardoso, no RJ, uma capivara pastava solitária, às margens do Canal de Marapendi, na tarde desta terça-feira de feriado. Nem mesmo a aproximação do fotógrafo foi capaz de tirar o sossego do enorme roedor, que atraía olhares curiosos de motoristas e ciclistas.



Como num jogo de sete erros, porém, a cena revela um desajuste, que é resultado do acelerado processo de urbanização que a Barra e Jacarepaguá vem atravessando nas últimas décadas. Segundo o biólogo Mário Moscatelli, não só capivaras, como jacarés, gambás e outros animais típicos da região estão sendo expulsos de seu habitat natural pelo avanço da ocupação humana e hoje são vistos cada vez mais no asfalto:
 Esta capivara está com sorte, porque, quando esses animais encontram um local que lhes dê sustentabilidade para tocar a vida, eles são caçados. Eu já encontrei capivaras mortas a tiro e jacarés esquartejados. É impressionante o grau de ignorância e maldade das pessoas. Elas matam para comer.
O biólogo alerta que a caça e o crescimento urbano indiscriminado provocam um grande desequilíbrio.
Moscatelli critica também a falta de fiscalização das quatro lagoas da região (Lagoa de Marapendi, da Tijuca, de Jacarepaguá e do Camorim) e acusa a urgência de um plano de gerenciamento para as espécies nativas. Caso contrário, cenas como a da capivara ficarão apenas na lembrança:
Está na hora de o Batalhão Florestal e o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) fazerem operações para pegar esses caçadores. Eu nunca vi fiscalização permanente nas lagoas.
Quanto à solitária capivara, o biólogo suspira e conclui:
Vamos torcer por ela.
fonte:o globo

78 pássaros são apreendidos na zona norte do RJ

Uma operação do Batalhão Florestal recolheu 78 pássaros e prendeu sete pessoas em uma feira livre no bairro Honório Gurgel, zona norte do Rio de Janeiro, na manhã deste sábado (9).
Fruto de denúncias, a ação também descobriu uma rede para o transporte de animais silvestres. De acordo com a polícia, os presos serão levados para a Polícia Federal.
Fonte: R7.com

Cãozinho exposto a chuva e frio precisa de um lar, no RS



Recebemos o apelo abaixo do GAE (gae.portoalegre@gmail.com) e estamos repassamos! Você pode ajudar? Divulgar já é um bom começo

Me chamo.

Na verdade, ainda não me chamo, mas gostaria que alguém me chamasse e então meu nome é Chamamé … não tenho família, nem casa, só uma comidinha que uma moça me traz. Fui abandonado na praça da Caixa D´água (RS), e água foi o que conheci esta noite porque não me deixaram ficar no saguão do prédio para onde a moça me levou.

Por isso, porque sou um cãozinho meigo e querido, não mereço ficar na chuva e no frio que estão anunciando para amanhã em diante. (Essa foto é de quando eu ainda estava sequinho). Se alguém aí tiver um cantinho para me abrigar, serei eternamente grato.

Para saber notícias minhas, escreve para milanirafaela@hotmail.com