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Pre-historia:descoberta de fóssil grávido revela mistério dos plesiossauros




Pesquisadores descobriram que o plesiossauro, um réptil predador que vivia nos mares há mais de 78 milhões de anos, era uma mãe zelosa que dava à luz a filhotes vivos, ao invés de deixar ovos. 
O vilão dos mares da Era Mesozoica também cuidava da prole após o nascimento, assim como fazem hoje outros animais marinhos como as baleias e os golfinhos. 
A descoberta, que acabou com um mistério de 200 anos entre a comunidade científica, só foi possível graças ao achado de um fóssil grávido do animal, em uma fazenda no estado americano de Kansas. Atualmente o fóssil está em exposição no Museu de História Natural de Los Angeles.
“O ponto-chave é que os plesiossauros fizeram coisas de forma diferente do que os outros répteis marinhos, que tinham o padrão de reprodução dos répteis atuais, com um número maior de pequenos bebês. 
Os plesiossauros eram, neste sentido, aparentemente mais próximos de mamíferos e lagartos que vivem em grupo, dando origem a um ou alguns filhotes”, disse ao iG Frank O’Keefe da Universidade de Marshall, nos Estados Unidos e autor do estudo publicado hoje na Science.

Os cientistas já desconfiavam que o corpanzil de cerca de 5 metros de comprimento do plesiossauro não era sinônimo de uma boa adaptação para longas escaladas na terra para colocar seus ovos ou construir ninhos, mas faltavam provas que confirmassem que o animal era de fato vivíparo. O fóssil de um animal (Polycotylus latippinus) prenhe era a prova que faltava.
O estudo identificou que o embrião era muito grande em comparação com o tamanho da mãe. “Era muito maior do esperávamos se compararmos com outros répteis dos dias de hoje”, disse. De acordo com O’Keefe, o fato de gerarem filhotes grandes pode ter desencadeado nos animais um comportamento mais semelhante ao de mamíferos e algumas espécies de lagartos. 


fonte:IG

Esqueleto de baleia de 16 m é encontrado em rio de Londres



O esqueleto de uma baleia enorme, que se acredita tenha sido morta há 300 anos para o aproveitamento de sua carne, ossos e óleos, foi encontrado por arqueólogos às margens do rio Tâmisa, em Londres.

Os restos do animal sem cabeça, um exemplar de uma espécie hoje rara do Atlântico norte, foram achados submersos na lama espessa em Greenwhich, histórico centro marítimo na zona leste da cidade. “Este é provavelmente o maior ‘objeto’ isolado já encontrado em uma escavação arqueológica em Londres”, disse Francis Grew, curador sênior do Museu de Londres.

“Baleias ocasionalmente sobem o rio Tâmisa, e há relatos históricos da enorme comoção pública que causaram.” Historiadores acreditam que a baleia, de comprimento estimado em 16 metros, possa ter encalhado no rio entre os séculos 17 e 18 ou ter sido capturada por um dos muitos navios baleeiros que operavam nas proximidades de Londres.

Os restos esqueletais, que pesam meia tonelada e têm até quatro metros de largura, foram preservados em estado perfeito, devido à natureza anaeróbica do sedimento.

Especialistas dizem que o local onde foram encontrados os restos não condiz com a hipótese de a baleia ter encalhado naturalmente e que ela provavelmente foi arrastada até a margem do rio pela cauda para ser morta e retalhada.

O óleo de baleia era usado para iluminação doméstica, e as barbas de baleia (feitas de queratina) tinham muitas finalidades, incluindo a manufatura de bijuterias, pentes, chicotes de montaria e até espartilhos. A maior parte do material provavelmente foi tirada da parte dianteira da carcaça, que foi cortada.

Um pedaço de osso faltando em uma das enormes vértebras sugere que o animal possa ter sido abatido com arpão ou que ganchos tenham sido usados para segurar a carcaça após o abate. O esqueleto ficará exposto até 14 de setembro no local de exposições do Museu de Londres nas docas da cidade e depois será levado ao Museu de História Natural de Londres para ser estudado.

Tim Bradley, cuja equipe arqueológica descobriu a baleia, disse que não foi fácil recuperar os restos do animal. “Quando o arqueólogo no local me telefonou para dizer o que encontrara, pensei que estava brincando. Entre outras coisas, a baleia quebrou a suspensão de nossa van.”

Fonte: Terra