O aiatolá iraniano Naser Makarem Shirazi lançou um fatwa (parecer legal emitido por chefe religioso) que afirma que os cães são impuros e não devem ser cuidados pelo povo. Apesar de serem relativamente raros no Irã, algumas pessoas os criam em casa.

Ao divulgar o fatwa, o aiatolá enviou uma mensagem clara e direta aos tutores de cães: livrem-se deles. “A amizade com cachorros é uma imitação cega do Ocidente”, disse Shirazi ao jornal local Javan Daily.
Na lei islâmica, cães de guarda e pastores até são aceitos, mas os iranianos que levam seus cachorros para passear em parques públicos, ou os carregam em seus carros, podem acabar multados pela polícia.

O Alcorão não proíbe o contato com cachorros, disse o aiatolá, mas a tradição islâmica quer mostrar o contrário. “Temos muitos relatos de que no Islã os cães são impuros”, contra-atacou Shirazi.

A interpretação das normas religiosas sobre a conduta pessoal é uma fonte constante de debate e conflito no Irã , que tem sido uma república islâmica desde a revolução derrubou o xá apoiado pelo Ocidente em 1979.

Nota da Redação: É revoltante a maneira como cães e outros animais são tratados pelo Islã. Os cachorros só são aceitos para cumprir funções que não garantem o mínimo de bem estar a eles. E como se não bastasse toda a exploração ainda não podem ser amados e cuidados. O aiatolá abriu guerra contra os pobre e já muito sofridos cachorros.