ONG norte americana prepara-se para resgatar 175 cavalos selvagens
sábado, julho 10, 2010
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Os cavalos selvagens de Pilot Valley, Nevada, correm sérios riscos. Eles foram rotulados de ferozes e deslocados ou perdidos”, permitindo que fossem legalmente confinados pelo BLM (departamento de interior e administração de terras), sob “guarda” do Departamento de Agricultura de Nevada, e enviados num caminhão para outro local de confinamento, onde esperam pelo leilão que os venderá ao maior lance, o que significa serem comprados por matadouros.
Porém, Jill Starr da Lifesavers Wild Horse Rescue não vai esperar sentada até que eles sejam mortos. Ela não se importa de onde vieram, ou como chegaram ali, ela só quer salvá-los do corredor da morte. E ela não tem muito tempo.
Desde 25 de junho, os 175 cavalos de todos os tamanhos e idades foram amarrotados nos piquetes lotados da Fallon Livestock Exchange, esperando pelo destino incerto. Baseado em suas características físicas, pode-se dizer que muitos tenham sangue de mustangue, e podem ser descendentes dos cavalos selvagens que viviam em Toano Herd Management Area, que foram liquidados pela BLM para que o local ficasse “limpo” de cavalos selvagens em 1993.
Mas não importa de onde eles vieram, e a onde pertencem, Starr estará lá no domingo, 10 de julho, quando estarão sendo vendidos para qualquer um que os queira. Com a determinação de aço de que nenhum único cavalo seja colocado sob guarda de um matadouro, ela pretende comprar toda a manada, conseguir transporte para uma hospedagem a curto-prazo, e, mais tarde, levá-los para viverem suas vidas de cavalos livres no Born to be Wil Mustang Santuary, a 900 km dali, em Twin Oaks, Califórnia.
“Esses cavalos precisam de nós”, Jill explica, “e um doador em particular tornou possível nossa intervenção para salvá-los. Estamos nos comprometendo a dar-lhes segurança até o resto de suas vidas.”
Sob liderança de Jill Starr, a Lifesavers Wild Horse Rescue conseguiu forças para se erguer e salvar esses cavalos quando ninguém mais fez, ou quis fazer. Notável também foi o resgate de 1993, quando hospedaram e salvaram da morte 150 cavalos famintos abandonados no rancho Fish Creek em Nevada.
Se existe alguém para salvar os animais de Pilot Valley, essa pessoa é Jill. Mas esses novos hóspedes duplicarão o número de animais que a Lifesavers acomoda atualmente. O grupo está tentando comprar um trecho de terra vizinho à sede atual onde poderiam hospedar os novos cavalos.
Como Jill mesma disse, “a Lifesavers pega aqueles que o BLM abandona.” Apesar dos protestos para salvar cavalos selvagens caem sobre “orelhas que não ouvem e olhos que não vêem”, o resgate da Lifesavers “dará a todos alguma energia, porque é algo que podemos fazer”, ela disse também. “Ninguém pode bloquear nosso caminho. Salvaremos cada um desses cavalos. Porque nós podemos.”
Se você gostaria de ajudar a Lifesavers, visite aqui o website deles (em inglês).
Fonte: Examiner
Cavalo é resgatado de leilão nos Estados Unidos
sexta-feira, julho 02, 2010
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Um cavalo previamente explorado pela indústria de carruagens em Nova York foi resgatado de um leilão de abate na Pensilvânia, Estados Unidos.
Uma coalizão de ONGs colaborou nesse resgate, que salvou o animal de um destino certo no matadouro. Dezenas de milhares de cavalos são transportados para o Canadá e México todo ano para serem assassinados.
O cavalo foi levado para o santuário de equinos mantido pelo Equine Advocates em Chatham, Nova York, onde ele passará o resto de sua vida em liberdade.
Existe um movimento forte nos Estados para proibir as carruagens puxadas a cavalo em Nova York. Esse tipo de escravidão animal já está proibido em cidades como Toronto e Londres, mas Nova York insiste em perpetuar essa crueldade.
Licença para matar animais silvestres movimenta milhões de reais
terça-feira, junho 29, 2010
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Pelo menos duas grandes empresas se especializaram na atividade, que ainda conta com apoio ou omissão de museus e órgãos públicos encarregados de proteger o meio ambiente.
Com informações do Correio do Litoral
Biólogo abate aves em extinção “por engano”
domingo, junho 27, 2010
Postado por Unknown
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O guará, pássaro vistoso, de plumas cor de laranja e porte elegante, é um símbolo de Guaratuba – a cidade de muitos guarás. Embora a ave faça parte do nome do município e sua imagem seja explorada em diversos pontos, a espécie estava desaparecida da cidade havia pelo menos um século. Só há registros da presença do pássaro, ameaçado de extinção por causa da caça predatória, em outros municípios – o último foi em 1977, em Antonina. Por isso, o aparecimento de 12 indivíduos há três anos na Baía de Guaratuba causou comoção entre moradores e biólogos. Os guarás estavam voltando. A alegria, porém, deu lugar à apreensão.
Há algumas semanas, a Secretaria de Meio Ambiente da cidade tomou conhecimento de que um biólogo teria abatido duas aves da espécie – que está na lista dos animais criticamente ameaçados de extinção – dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaratuba. O abate ocorreu no dia 15 de maio e foi presenciado por um morador. O biólogo Louri Klemann Júnior foi credenciado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para fazer a coleta de outras duas espécies, tapicuru-de-cara-pelada e caraúna-de-cara-branca, mas abateu os pássaros ameaçados. Em ofício enviado ao IAP, Klemann admite o fato, mas afirma que o fez por engano, devido “às distâncias com que foram feitas as coletas e à luminosidade desfavorável durante a manhã daquele dia (com a presença de névoa)”. Procurado pela Gazeta do Povo, o biólogo afirmou que não tinha interesse em conversar com a reportagem.
Para o zootecnista e funcionário do Departamento de Meio Ambiente da prefeitura de Guaratuba, Márcio Nascimento, a justificativa não é plausível. “Se a visibilidade é ruim e o pássaro está longe, ele não deveria abater. Na dúvida, não se atira”, afirma. O Ibama, em e-mail enviado à prefeitura, ao qual a reportagem teve acesso, afirma que não tem competência para realizar autuações, já que o abate se deu em área estadual, mas ressalta que a justificativa parece “mais uma tentativa de ficar com o animal do que defesa propriamente dita” e que “a culpa está clara, uma vez que as condições de visibilidade só serão ruins porque o próprio pesquisador optou pela coleta nessas condições”.
Nascimento afirma que a prefeitura pretende cobrar explicações do IAP sobre uma possível multa a ser aplicada nesse caso, pois o fato pode abrir precedentes para que outros profissionais façam o mesmo. “Não existe exemplar dessa ave em museus do Paraná, logo, coletar uma delas incrementa o currículo de qualquer profissional. E se um biólogo, vindo de fora, faz algo assim e se redime com essa justificativa, qualquer um pode alegar o mesmo.” A vice-presidente do comitê gestor da APA, a bióloga Bianca Reinert, lamentou o fato e disse esperar que o IAP investigue o caso. “A espécie em questão é ameaçada de extinção no estado do Paraná e não pode ser coletada. Lamento muito o ocorrido e espero que a ave símbolo de Guaratuba não tenha abandonado o local.”
Devolução
Atualmente, os dois guarás se encontram no Museu de História Natural Capão da Imbuia, em Curitiba. O museu foi a instituição que contratou o biólogo para coletar as espécies do tapicuru e do caraúna. De acordo com Nascimento, a prefeitura pretende reclamar a devolução dos guarás. “Não é justo que Guaratuba perca o exemplar para um museu de Curitiba. Eles não deveriam ser abatidos, mas, como foram, devem ficar no município.” A reportagem não conseguiu contatar os responsáveis pela instituição. Já o IAP, por meio da diretora de Biodiversidade e Áreas Protegidas, Márcia Tussolino, se limitou a afirmar que o biólogo não possuía licença para abater os guarás e que irá analisar o caso.
Quase extinto no Paraná
Embora esteja no nome de duas cidades do litoral paranaense (Guaratuba e Guaraqueçaba, que significa ninho de guarás), onde costumavam aparecer aos montes, hoje os guarás estão praticamente extintos no estado. O abate das aves pelos caçadores, interessados na plumagem do animal, e a destruição dos ninhos pela procura dos ovos, fizeram com que, há mais de um século, a população não avistasse um exemplar em Guaratuba. Por isso, a presença deles foi tão comemorada. “Este é o maior exemplo de que a vida natural é persistente e de que os animais lutam com todas as forças pela sobrevivência”, diz o biólogo e ernitólogo Marcos Bornschein.
Segundo Bornschein, provavelmente, as aves avistadas em Guaratuba não nasceram aqui, pois não há registros de ninhos no estado. “Devem ter vindo de regiões onde eles ainda existem em grande número, como Iguape, Cubatão e Ilha Comprida, no litoral paulista.” De toda forma, o fato de as aves ‘visitarem’ o Paraná significa que as condições de alguns locais voltaram as ser propícias para a espécie, que se alimenta principalmente de caranguejos e prefere locais mais quentes. O ernitólogo diz que é cedo para apontar os danos causados pelo abate, mas que o incidente pode afugentá-los. “Tudo vai depender de quantos eram e de quantos ficaram. De toda forma, é uma perda grande, pois essa é uma espécie quase em extinção.”
ONG japonesa pode desistir de projeto
Ao longo da última década, ONGs e a prefeitura de Guaratuba vêm trabalhando em projetos que buscam entender e explicar em que condições se deu o desaparecimento dos guarás na área e o que fazer para que eles voltem a habitá-la. As tentativas, porém, sempre esbarraram na escassez de recursos, como admite o próprio órgão municipal. A situação começou a mudar há cerca de três anos, quando os guarás voltaram a ser avistados na baía. A boa notícia chamou a atenção de uma ONG japonesa, a Associação de Avanços Ambientais de Hyogo, que se comprometeu a custear um projeto que pretende estudar o padrão de alimentação dos guarás e o quanto os bancos de alimentos encontrados nos manguezais da baía influenciam na sua presença na região. “No Japão, existe o guará-branco, que acabou desaparecendo com o avanço industrial. Para o Japão, é interessante custear o estudo e entender o que ocorreu aqui para que os guarás voltassem, para que eles possam aplicar o conhecimento lá”, diz o biólogo Márcio Nascimento.
Com o abate das aves, porém, a prefeitura teme que a ONG desista de bancar o estudo. “Se eles entenderem que um biólogo abateu dois guarás, e que nada aconteceu, pelo contrário, que um órgão público como o IAP aceitou a justificativa dada, eles podem cortar o investimento. E o Brasil pode perder muito com isso”. O projeto já foi enviado à ONG e espera a aprovação para ser iniciado.
Fonte: Gazeta do Povo
Nota da Redação: É estarrecedor tomar conhecimento de que biólogos abatem aves para serem coletadas como peças de museu. Percebe-se que a preocupação não é com a preservação das aves em si, já que, se houvesse abatido as aves “encomendadas”, o procedimento seria considerado correto e concluído. O grande temor é perder o incentivo da ONG japonesa caso o guará – ave símbolo da cidade – entre em extinção novamente na localidade. A Prefeitura preocupa-se em “perder o exemplar abatido para um museu de Curitiba”. Quando afinal vamos estender o respeito à vida e a liberdade de todas as espécies e não só às eleitas pelo ser humano.
Vereador Nena Passos revolta-se contra crítica feita à Lei do Abate
quarta-feira, junho 23, 2010
Postado por Unknown
“[...] IV- Apreensão para abate do(s) animais após lavratura da última ocorrência com descrição das penalidades previstas nesta Lei. Parágrafo Primeiro: Considera-se para abate e consumo humano apenas os Caprinos (cabras, bodes e cabritos), Bovinos (bois, vacas e assemelhados), Ovinos (carneiros, ovelhas e cordeiros) Bufalinos (búfalos) e Suínos (porcos, leitoas e assemelhados); Parágrafo Segundo: Os animais que são considerados inapropriados para consumo humano terão suas multas progressivas conforme descrição do Item III 20%, 30%, 40%, 50, sucessivamente.“