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Comissão do senado colombiano aprova projeto de lei para proibir exploração de animais em circos

Em Bogotá já não se permitem circos que explorem animais em seus espetáculos. (Foto: El Tiempo)


Com oito votos contra um (e quatro ausências), a comissão do senado colombiano votou pelo envio do projeto de lei ao plenário e foi festejada pelos Defensores Internacionais de Animais (ADI), que estão nesta campanha há seis anos, quando seus investigadores à paisana constataram a crueldade e sofrimento dos animais nos circos colombianos. As informações são do New Straits Times.
O projeto de lei 244, de 2012, apresentado pelo senador Juan de Jesús Córdoba e apoiado pelo senador Camilo Sanchez , o deputado Hugo Velasquez e pelo presidente da Câmara dos Deputados Augusto Posada, proíbe a utilização de animais em circos.
O Comitê ouviu depoimentos de Eduardo Peña, coordenador da ADI da campanha na América do Sul, e também de representantes da indústria do circo animal.
Córdoba insistiu que os membros da Quinta Comissão apoiassem o projeto de lei: “A aprovação desta lei iria prevenir os problemas de saúde e de segurança pública provocados por animais em circos.”
O projeto de lei tem amplo apoio público, bem como uma série de autoridades públicas colombianas, celebridades e organizações.
Peña disse: “Nós pressionamos pela aprovação desta importante iniciativa. Ela não se opõe aos circos, queremos ver shows mais humanos para o benefício dos animais, das pessoas que trabalham no circo e para o público. A audiência pode desfrutar de talentosas performances humanas e terminar com o sofrimento “.
“A investigação da ADI horrorizou o público e expôs o abuso de elefantes, tigres, pôneis, lhamas e, chocantemente, de uma chimpanzé fêmea idosa gritando enquanto era repetidamente socada no rosto e espancada com uma corrente. Cães, tigres e um cavalo exibiam um comportamento anormal, estereotipado, indicando sofrimento devido à privação.”
O presidente da ADI, Jan Creamer, comentou: “As pessoas ficaram chocadas, pois cada vez que enviamos algum de nossos investigadores para trabalhar disfarçado na indústria do circo, eles encontraram abuso. Agora acreditamos que a cultura da indústria do circo, no mundo todo, é a causa dos maus-tratos animais e que as más condições ambientais são comuns. Os animais existem no circo apenas para serem exibidos, sem levar em conta seu bem-estar e valor intrínseco.”
fonte:anda

Manifestantes se reúnem em frente ao consulado do Japão em protesto pela morte de golfinhos


Nesta sexta-feira, dia 22 de fevereiro de 2013, houve manifestação mundial em frente nas embaixadas e nos consulados do Japão, contra a caça às baleias e à chacina dos golfinhos de Taiji.
Participaram das manifestações quatro cidades Brasileiras (Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre), junto com outras 38 cidades de mais de 20 países! O grupo de manifestação ficou conhecido como Global Taiji Action Day – Olympic Challenge, do qual se transformou em uma só voz para defesa e expor publicamente o repúdio mundial contra os crimes cometidos no Japão, contra a vida marinha.
As manifestações foram de natureza pacífica, e realizadas antes da visita da comissão do COI – Comitê Olímpico Internacional, que acontecerá no dia 04 de março. O comitê fará uma inspeção às instalações do Japão, que já fez sua aplicação para sediar os Jogos Olímpicos em Tokyo, em 2020. O objetivo das manifestações é para garantir que o COI não fará vista grossa quanto ao abate e comércio de golfinhos para cativeiro, condenado globalmente, que é sancionado pelo Governo do Japão. Isso é inaceitável para uma nação anfitriã, que irá fornecer uma referência mundial para os Jogos Olímpicos.
A iniciativa é da escocesa Shona Lewendon, cujo trabalho foi objeto de publicações internacionais, que caracterizam seu trabalho e as manifestações do dia 22 como uma ameaça que finalmente poderia derrubar as práticas genocidas feitas pelo Japão.
Sua petição internacional, específica para a série de manifestações do dia 22 de fevereiro, já ultrapassou a marca de 269 mil assinaturas: http://www.causes.com/actions/1724723-challenge-japan-to-end-taiji-dolphin-hunt-for-tokyo-2020-olympic-bid?recruiter_id=52530925&utm_campaign=sharebar_fb
O Japão está passando por uma forte recessão, e as Olimpíadas seria um fator de grande recuperação econômica para o país, fazendo que esse momento seja único para que se tente por fim aos abusos genocidas que vem sendo praticados há décadas, contra a vida marinha, cuja extinção é irreversível. Se o Japão quer sediar as Olimpíadas, deverá se comprometer a parar definitivamente com esses crimes.
O ativista Ric O’Barry, que divulgou ao mundo o que se passa em Taiji, com o documentário “The Cove” (A Enseada), apoiou as manifestações.
Fica a esperança de que as manifestações sejam um sucesso e que possam trazer uma oportunidade de vida aos golfinhos e baleias. E que eles possam finalmente viver em paz!

ONG luta para salvar onça-pintada no cerrado brasileiro



NA madrugada em uma fazenda em Preto Velho, em Brasília, quando uma onça-pintada selvagem e desprevenida avança em direção à armadilha, se lança sobre a isca e cai abatida por um dardo anestesiante.
Isto não é uma cena cruel de caça, mas um projeto científico que pretende colocar uma coleira com localizador de GPS para tentar salvar o maior felino das Américas, em perigo de extinção.
Há 12 anos, a dona da fazenda,  Cristina Gianni, fundadora da ONG Nex (No Extinction), serve como um santuário de proteção do rei da selva americana, um animal noturno e solitário, grande nadador e que pode percorrer 50 km em um só dia. O animal, porém, está cada vez mais em extinção no cerrado brasileiro, bioma que por sua vez também tem sido diminuido pelo crescimento dos cultivos de soja e pelas criação de gado.
A Grande surpresa da ONG foi a descoberta que nas imediações e tão perto de Brasília havia uma onça livre e, para ajudar a preserva-la em uma área com muitas fazendas, decidiram colocar no animal uma coleira com GPS graças ao qual poderão saber sua localização, avisando desta forma os fazendeiros da região e, ao mesmo tempo, conhecer seu comportamento em liberdade no cerrado.
Em poucas horas, Xangô, como foi nomeada a onça, foi souta,livre,ao seu  habitat. O rugido grave do animal de 95 quilos e de pelagem negra penetra no ambiente e sua ameaçadora atitude, olhar aguçado e presas imponentes evidenciam sua ferocidade. A anestesia deixa de fazer efeito e o animal é devolvido ao seu hábitat natural.
“Ter encontrado esta onça-pintada selvagem em excelente um estado de saúde, a tão somente 80 km de Brasília, foi uma fantástica surpresa”, disse Leandro Silveira, especialista e presidente do Instituto Onça-Pintada, localizado a cerca de 800 km da fazenda Preto Velho, e que cedeu a coleira de monitoramento remoto que ajudará a preservá-lo.
No Brasil, onde se estima que viva a metade das onças-pintadas americanas, ainda existe a profissão de “onceiro”: o caçador da onça-pintada.
A captura de Xangô foi supervisionada por técnicos do Instituto de Meio Ambiente (Ibama) e realizada no mais absoluto sigilo. A AFP, presente na ação, manteve um embargo de 30 dias para evitar que Xangô se tornasse a presa de algum caçador ou fazendeiro.
Nestes 30 dias, Xangô, que já mostrou preferência por viver em um bosque próximo, está contribuindo com dados valiosos, graças ao GPS que mostra sua localização em tempo real.
“Monitorar este animal pode ser muito importante para a ecologia da espécie, já que cada vez é mais escasso em nosso cerrado, e quando se trata de uma onça-pintada preta, é ainda mais raro”, explica Luiz Alfredo Lopes, analista ambiental do Ibama.
O santuário abriga hoje 22 grandes felinos, 13 deles onças-pintadas, aos quais tenta oferecer condições mais próximas da natureza à qual não poderão voltar. Muitos dos animais que chegam ao santuário foram encontrados em péssimas condições ou até maus-tratos e levados para lá, onde encontram uma vida melhor.
A história de Xico é um exemplo: capturado quando filhote e criado por uma família, que dormia na cama e brincava de bonecas com a menina da casa, “até que começou a crescer, seu instinto animal despertou e tiveram que se desfazer dele”, explica Rogério Silva de Jesus, gerente e cuidador da fazenda.
Mas a ONG NEX também tem um projeto único e muito ambicioso de reinserção à natureza. Trata-se da onça Fera, capturada no norte do país há quase dois anos quando era filhote e que alguém entregou a este santuário pensando que ali teria uma vida melhor.
Enquanto cuida de Xangô, a ONG Nex está a ponto de tornar realidade seu mais ambicioso projeto: a reinserção à natureza de Fera, uma onça-pintada capturada no norte do país há quase dois anos quando ainda era um filhote.
É um enorme desafio. “Na imensa maioria dos casos, a reintrodução de grandes felinos à natureza não funcionou, nem sequer na África, mas vamos provar”, explica Gianni, entusiasmada.
“Quando chegou até a gente era um filhote, Fera nos mostrou uma ferocidade como se nunca houvesse saído da selva, não queria contato com os humanos, só saía de noite. Descobri que seu instinto havia se mantido intacto e prometi que faria o possível para devolvê-la à natureza”, conta.
A onça-pintada pertence ao gênero das panteras, como o leão, o tigre e o leopardo, caracterizados por seu rugido, e que precisam de grandes espaços de natureza preservada.
“A mãe passa dois anos ensinando a sua cria a aprender a caçar e a não morrer. Quando isso se perde, o animal não sobrevive na natureza”, acrescenta Gianni.
Fera foi criada em um ambiente especial, onde foi treinada para caçar e mantém sua aversão ao ser humano. A autorização do governo para sua libertação acaba de chegar e, para isso, será necessária uma área remota e preservada na Amazônia.
Outros dois animais estão sendo adaptados para a reinserção na selva. A ONG Onça-Pintada também tenta devolver três onças-pintadas de volta à natureza.
Também conhecido como ‘yaguareté’, ou verdadeira fera em guarani, e ‘nahuel’ em mapuche, a onça-pintada habita 18 países na América Latina, do noroeste da Argentina ao planalto central do México.
Fonte: Terra/AFP

Artistas e anônimos posam com seus animais adotados para calendário

Todos os dias, incontáveis animais por todo o Brasil são abandonados ou vítimas de maus-tratos. Infelizmente não na mesma proporção, mas num ritmo crescente, surgem pessoas que se mobilizam e se unem para diminuir o sofrimento de cães e gatos que vivem pelas ruas em situações de risco e de desprezo absoluto. 

Em geral, são iniciativas independentes ou organizações civis sem qualquer respaldo governamental ou da iniciativa privada.
Igualmente independente e como uma forma de colaborar para que pelo menos parte dos animais retirados das ruas de Belo Horizonte e região possa ter um pouco mais de carinho, conforto e dignidade, será lançada no próximo dia 12 de janeiro, sábado, a edição 2013 do calendário “Amigo não se compra. 
Adote e faça a diferença!”. O lançamento será realizado no São Benedito Café, a partir das 11h, e tem entrada franca. Na ocasião, cada exemplar do calendário será vendido ao preço de R$ 10,00.
O projeto mira dois objetivos: arrecadar renda, revertendo-a totalmente para entidades ou protetores independentes que se dedicam à causa animal, e, ao mesmo tempo, incentivar a adoção de animais que foram resgatados das ruas. 
Produzido pela Bendita – Conteúdo & Imagem, pelas mãos da jornalista Liliane Pelegrini e do fotógrafo Élcio Paraíso, ambos apaixonados por cães e gatos e também colaboradores de movimentos independentes de resgate e tratamento de bichos de rua, o calendário reúne em 12 meses pessoas que encontraram na adoção uma forma de ajudar e conta as histórias dessas famílias que consideram os companheiros de quatro patas essenciais em suas vidas.
“Poder angariar essa verba e direcioná-la a protetores independentes ou pequenas organizações que não têm fontes fixas de manutenção é, sim, muito importante, mas temos a consciência de que é uma ajuda pontual. 
Claro, desafoga as despesas no momento em que é recebida, mas não resolve a necessidade de colaboração constante que esses protetores têm. O que consideramos mais importante e que é o nosso maior desejo com esse projeto é tocar o sentimento das pessoas e contribuir para despertar uma atenção especial para a importância da adoção como um caminho para diminuir a população de animais nas ruas e, consequentemente, os sofrimentos aos quais eles estão expostos”, comenta a jornalista Liliane Pelegrini.
A ideia do calendário surgiu em 2011, quando a Liliane Pelegrini e Élcio Paraíso pensavam numa forma diferente de ajudar a divulgar a causa – a primeira edição foi lançada em 2012, também sem patrocínio, de forma independente. 
“Sempre que podemos, resgatamos animais e viabilizamos a doação, colaboramos periodicamente com resgates feitos por outras pessoas e que chegam ao nosso conhecimento pelas redes sociais, sem contar que os cães e gatos que fazem parte da nossa família são adotados. Nós amamos animais, fazemos o que podemos para ajudar, mas não nos autointitulamos protetores. 
Preferimos nos considerar colaboradores apaixonados por animais. Não conseguimos ver uma vida em risco e simplesmente virar as costas. 
Com o calendário, damos mais um passo nesse nosso gosto por colaborar, colocando as nossas profissões a serviço da causa. Eu fotografo e a Liliane produz os textos e cuidamos nós mesmos, pessoalmente, da programação visual, revisão e divulgação”, acrescenta o fotojornalista Élcio Paraíso.


Músicos, artistas, formadores de opinião
Entre os personagens desta edição estão pessoas comuns e formadores de opinião que compartilharam suas histórias de amor e respeito pelos animais aos quais possibilitaram uma vida digna e amorosa. O mês de maio, por exemplo, é protagonizado pelos músicos Fernanda Takai e John Ulhoa, ambos da banda mineira Pato Fu, que adotaram três cães e um gato. Julho traz a história da família do artista plástico Rogério Fernandes e da publicitária Ana Tereza Carneiro, que agrega em harmonia os três filhos e dois gatos adotados.
O calendário tem tiragem de mil exemplares, em formato de mesa 15x15cm. Após o lançamento, ele poderá ser adquirido pela internet, por meio da loja virtual localizada no endereço www.calendarioamigonaosecompra.tanlup.com ou ainda pela fanpage no Facebook (www.facebook.com/calendarioamigonaosecompra).
Sorteio e música
Para o lançamento, foram preparadas ações para brindar o sucesso do projeto. Para começo de conversa, o músico Ricardo Koctus, das bandas Pato Fu e The Presleys, vai fazer uma participação especial como DJ do evento, levando seu set de músicas que passa pelo rock, pelo suingue e pelo pop.
Além disso, foi confeccionado um exemplar especial do calendário “Amigo não se compra!” em formato de parede, no tamanho 25x25cm, e impresso em tela alemã Canvas Monet, que é utilizada como suporte para o trabalho de pintores e fotógrafos de arte.

Este exemplar, com preço de custo avaliado em mais de R$ 500, dado o material com nível de exigência das galerias de arte, foi gentilmente doado pela Artmosphere Fine Art, estúdio responsável pela impressão dos principais trabalhos de arte em Minas Gerais e que vem alçando posições de destaque no mercado nacional. No lançamento, o exemplar especial será sorteado – a cada três calendários adquiridos, o comprador tem direito a um cupom para participar do sorteio.
Conheça algumas histórias que integram o calendário:
Janeiro – Silvana Mascagna
Já fazia 16 anos que a jornalista Silvana Mascagna havia saído de São Paulo para viver e trabalhar em Belo Horizonte. E também fazia tempo que ela acalentava a ideia de ter um companheiro de quatro patas. Só tinha uma certeza: o nome. Se fosse fêmea, Pepa. Se fosse macho, Paco. E, como a vida tem lá suas coincidências, foi em São Paulo que ela encontrou seu Paco.

Filho de uma cachorrinha resgatada já barriguda da rua, ele viu todos os irmãos e a mãe serem adotados. Foi ficando no pet shop paulistano até que um dia a irmã de Silvana o conheceu, se encantou e estabeleceu o elo entre os dois. Em maio de 2012, cumprindo o mesmo trajeto de sua mãe humana, Paco embarcou em São Paulo com destino a Belo Horizonte, onde vive hoje brincando pelas praças.
Maio – Fernanda Takai e John Ulhoa
A família da cantora Fernanda Takai e do músico John Ulhoa, do Pato Fu, é grande: são os dois, a filha, Nina, três cães e um gato. Os quatro animais foram todos adotados. Branquinha, a primogênita, Tatá e o gatinho Asmar vieram de uma ONG que se dedica à proteção e resgate de animais de rua.

O dálmata Plug, o garotão da casa, apareceu para Fernanda via internet: o casal da raça que pertence ao amigo de uma amiga cruzou à revelia do dono e ele não poderia ficar com mais seis dálmatas em casa, mas também não queria vende-los, só queria que fossem para boas famílias.

Fernanda soube do caso e logo se apaixonou por Plug. Pelas redes sociais, contou a história e no mesmo dia todos os outros filhotes foram encaminhados para bons lares. Para Fernanda e John, Branquinha, Tatá, Plug e Asmar são mesmo parte da família e preenchem os dias com a alegria, o carinho e a gratidão que só os animais sabe dar.
Julho – Rogério Fernandes e Ana Tereza carneiro
Na casa da publicitária Ana Tereza Carneiro e do artista plástico Rogério Fernandes, os gatos Matisse e Cloé são tão filhos como as crianças Benjamin, 4 anos, Aurora, 3, e Valentina, de sete meses. Tanto é que Benjamin se refere aos bichanos como seus irmãos mais velhos. Matisse chegou em 2002, quando Ana Tereza morava em São Paulo. No meio da correria da Paulicéia, ele foi um ninho de carinho para ela que estava longe da família. Um ano depois, para deixar Matisse mais alegre, ela encontrou Cloé, por meio de uma ONG paulistana.

De volta a Belo Horizonte, em 2004, a família finalmente começou a ficar completa, com Ana Tereza, Rogério, os gatos e, um pouco mais tarde, as crianças. Para Rogério, além de grandes companheiros, os bichanos ainda são fonte de inspiração: basta olhar seus quadros e lá estão os felinos marcando presença.
Serviço:
O quê: Lançamento do calendário “Amigo não se compra! Adote e faça a diferença!” 2013
Quando: Dia 12/01, sábado, a partir das 11h
Onde: São Benedito Café (Rua Cláudio Manoel, 339, Funcionários)
Quanto: Entrada gratuita – cada calendário será vendido a R$ 10,00

fonte:anda

Sucuri de 5,8 m e quase 100 quilos é resgatada por Polícia Ambiental




Uma sucuri de 5,8 metros e quase 100 quilos foi resgatada pela Polícia Ambiental em Itaguaçu, distrito de São Simão, no sudoeste do estado, na tarde de sábado (8).
O animal estava em uma fazenda na zona rural do município. Segundo o pecuarista Edilson Santos Vasconcelos, a sucuri vinha matando outros animais da propriedade. Ele descobriu a cobra ao ouvir o barulho dos leitões que estavam próximos à margem do rio.
Com a ajuda de um funcionário, o dono da fazenda levou a sucuri para um pequeno galpão, onde ela ficou presa até a chegada da Polícia Ambiental.
O resgate durou poucos minutos. A sucuri foi solta em seu habitat natural.
Bela Vista de Goiás
Na última semana, um caseiro encontrou uma sucuri de quase 5 metros em uma fazenda da zona rural de Bela Vista de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia, e transportou o animal para a cidade dentro de um Fusca, segundo informações do Corpo de Bombeiros. De acordo com a corporação, o caseiro com a ajuda de outros dois homens laçaram e amarraram o animal para realizar do transporte.
fonte:anda

ONG usa animais mortos para denunciar maus-tratos que ocorrem todos os anos




Centenas de corpos de gatos, coelhos, peixes e aves foram exibidos neste sábado na Porta do Sol, em Madri, por defensores dos direitos dos animais para denunciar os maus-tratos registrados em fazendas, matadouros e laboratórios.
Usando camisetas negras da ONG Igualdade Animal, centenas de ativistas ocuparam a simbólica praça madrilenha e ficaram quase uma hora com os corpos dos animais sem vida em suas mãos para lembrar o drama vivido pelas criaturas.
“O mesmo princípio de igualdade que nos leva a respeitar outros seres humanos deve ser estendido para proteger os animais”, afirmou a ONG em um comunicado, denunciando que “milhões de animais são explorados e mortos todos os dias para consumo humano”.
Fonte: AFP

Cinco tartarugas são encontradas mortas em praia de Maceió (AL)




Cinco tartarugas foram encontradas encalhadas mortas no domingo (9).
Durante o mês de novembro e dezembro já foram resgatadas dezenas de tartarugas das praias da região alagoana.
De acordo com o Instituto Biota de Conservação, diariamente são recebidos chamados para encalhes de animais mortos nas praias de Alagoas e já não está sendo possível dar conta da demanda.
fonte:anda

PM apreende 21 espécies de mocó exterminadas no Norte de Minas Gerais


A Polícia Militar apreendeu na noite dessa quinta-feira (06), 21 animais da espécie mocó, foram mortos, e duas espingardas, em Nova Esperança, distrito de Montes Claros, Minas Gerais.
Dois homens, um de 61 anos e outro de 65, foram presos por crime florestal e foram levados para o presídio regional de Montes Claros.
O Kerodon Rupestris, conhecido como mocó, é um mamífero roedor parecido com uma preá [um pouco maior] e vive em tocas. Ele se alimenta de brotos, cascas de árvores, frutas e folhas.
Fonte: G1

Documentário que fala do sofrimento dos animais em touradas é lançado em Portugal




Num auditório à pinha na Culturgest, em Lisboa, teve lugar a estreia do filme ‘Um Documentário Bestial!’, realizado por Nuno Costa. O tema não podia ser mais atual e pertinente numa sociedade que se confronta com a defesa da tradição e a constatação da violência de um espetáculo assente no sofrimento do animal. 
Será que a primeira legitima a segunda? Não será altura de se dar um salto civilizacional e reconhecer a ‘bestialidade’ desta prática?
Com narração de Adolfo Luxúria Canibal e Rui Reininho, este documentário pega (pelos cornos) uma tradição enraizada na sociedade portuguesa que, se para uns é um símbolo inalienável da nossa cultura, para os outros não passa de uma aberração civilizacional. 
O sofrimento animal, o dinheiro que é direcionado para as ganadarias, o papel da igreja nesta forma de ‘entertenimento’, a violência exercida junto das crianças, são levados para o centro da polémica, num filme em que a estrela é o touro Fadjen (e mais não dizemos neste ponto, para não estragar a surpresa) e o amor o tema central.
Após a exibição do filme, foi realizado um debate que contou com o psicólogo Vítor Rodrigues, a professor de etologia Augusta Gaspar, a a especialista em Património Margarida Ruas , o investigador de história e cultura portuguesas Pedro Teixeira da Mota.
O filme ‘Um Documentário Bestial!’ vai integrar a programação das Sessões Especiais da AO NORTE (Associação de Produção e Animação Audiovisual – Cineclube de Viana do Castelo), sendo exibido no dia 2 de novembro. Estão previstas duas exibições no Porto e uma em Setúbal em data a definir.
Nuno Costa é realizador das curtas-metragens Lucy (vencedora de Março de 2010 no Shortcutz Lisboa e nomeada para melhor filme na 1ª edição dos Prémios Shortcutz) e Gerações à Rasca, autor do livro de investigação Parapsicologia, Entre a Crença e a Ciência e trabalha como jornalista no programa Rumos (dedicado à lusofonia) da RTP África.
Fonte: Activa.pt

Cidade de Conselheiro Lafaiete (MG) é destaque na luta pelos direitos dos animais




Diante destas noticias tristes envolvendo maus-tratos a animais, uma cidade de minas tem se destacado na luta em prol da defesa de animais de rua devido ao envolvimento de ONGs, voluntários e da nova gestão do Centro de Controle de Zoonoses da cidade. A cidade em questão, é Conselheiro Lafaiete,que se encontra há poucos quilômetros da capital de Belo Horizonte e cuja população é pouco superior a 100 mil habitantes.
Desde que o Centro de Controle de Zoonoses foi assumido pela veterinária Carla Sássi*, houve uma nova revolução em prol dos animais: Eles são recolhidos, tratados, castrados e postos para serem adotados com a ajuda de voluntários e das ONGs AMPA-CL (Associação Municipal de Proteção aos Animais de Conselheiro Lafaiete) e ALPA (Associação Lafaietense de Proteção aos Animais).
Além das ações dentro do Centro de Controle de Zoonose, são realizadas feiras de adoção e outros eventos, como a ” 1ª Cãominhada da Alpa” que reuniu diversas pessoas da cidade são acompanhados por seus “amigos peludos”, promovendo a conscientização da população quanto a posse responsável e também levando animais do  Centro de Controle de Zoonose para o evento para uma possível adoção.

Além das ONGs e do CCZ, diversos voluntários dedicam seu amor aos animais disponibilizando suas casas como lares temporários, e, dessa forma,amenizando a superlotação do CZZ. 
Muitos animais encontrados na rua, antes de serem encaminhados para adoção, têm a chance de serem encontrados por seus tutores no Facebook através da página “Perdido pra Cachorro” (onde os tutores também podem comunicar o desaparecimento do seu cão/gato), que foi criada pela voluntária Juliana Miranda. 
Essa página propiciou não só diversos reencontros entre tutores e cães, como também prossegue encontrando tutores para aqueles que não tiveram tal sorte.
Apesar dos bons resultados e da boa vontade de tanta gente, ainda há muito para ser feito. De tempos em tempos, há problemas com a falta de ração, medicamentos e outros itens importantes para o bem-estar e saúde dos animais. Mesmo com a disponibilidade de alguns lares temporários, o CCZ segue superlotado e, enfrenta alguns problemas de infraestrutura para manter tantos animais.

* À dra. Carla Sassi, segue a devida homenagem justificada pelo seu amor e envolvimento com a causa animal. 
Dra. Carla esteve envolvida em diversas situações para ajudar os animais, entre elas o resgate dos animais após o deslizamento ocorrido em Nova Friburgo em 20011, em enchentes no Acre (2012) e em Cons. Lafaiete (2011), entre muitos outras.

Cachorros e gatos podem ter sido envenenados em Bauru (SP)


Dois cachorros foram encontrados com vida, porém, aparentemente envenenados, em frente ao um depósito de materiais de construção, na noite desta sexta-feira (31), em Bauru.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, policiais patrulhavam a Vila Industrial quando foram a abordados por populares na rua Itacuruca. Os moradores da região alegaram que os animais estariam passando mal.
Ainda segundo o registro policial, um veterinário foi acionado e medicou os animais que felizmente, conseguiram sobreviver. A polícia investiga o caso.
Um gato morreu e outro está desaparecido
Uma aposentada de 76 anos procurou o plantão policial na manhã deste domingo (2) para relatar um acontecimento bastante triste: ao acordar por volta das 7h, ela deparou-se com seu gato agonizando. O animal morreu poucos minutos depois.
A senhora, que mora na rua professor José Ranieri, no centro de Bauru, disse ainda que um outro gato está desaparecido há uma semana.
O animal será examinado para que seja comprovado o envenenamento.
Fonte: JCNET e Rede Bom Dia

Dois cães são feridos por um porco-espinho em minas gerais




Dois cachorros da raça Rottweiler que vigiavam a sede da Fazenda Nazaré, em Dourados, tentaram defender o território e foram feridos por centenas de espinhos. Eles enfrentaram um porco-espinho, hoje (30), às 9h33. É o quarto caso de cães feridos por porcos-espinhos dez dias em Mato Grosso do Sul.
Um dos cães foi atingido por 1.500 espinhos. Segundo o site Dourados Agora, ele estava “transtornado pela dor, cabisbaixo e completamente entregue ao sofrimento”.
Os espinhos atingiram boca, língua e patas dianteiras do animal.
Ele foi levado para uma clínica veterinária e precisou receber uma anestesia geral e spray anestésico sobre a pele para a retirada de todos os espinhos.
O outro cão foi atingido por apenas quatro espinhos, que ficaram alojados nas patas.
Fonte: Capital News

Polícia ambiental resgata cachorro do mato com queimaduras




A Polícia Ambiental resgatou um cachorro do mato que estava gravemente ferido, com queimaduras por todo o corpo, na estrada Tamara, município de Tuneiras do Oeste (a 124 km de Maringá). A informação foi confirmada na manhã desta segunda-feira (13).
O animal silvestre, típico da região, foi encontrado em uma propriedade vizinha de canaviais e foi provavelmente vítima do fogo utilizado para a despalha da cana-de-açúcar e esta sendo cuidados por veterinários.
A Polícia Ambiental vai identificar as pessoas responsáveis pelo uso do fogo que queimou o animal, os quais, quando forem identificados, responderão pelo crime previsto no Art. 32 da Lei 9605/98, Lei de Crimes Ambientais, que prevê pena com a detenção de três meses a um ano e vão ser  multador.
Além disso, a Polícia Militar Ambiental salienta que mesmo que as lesões tenham sido provocadas por fogo autorizado para a despalha da cana-de-açúcar, ainda assim serão responsabilizados pelas lesões ao animal, pois a queimada deveria ocorrer de forma segura garantido a preservação da fauna silvestre.
A comunidade pode contribuir para a preservação ambiental informando a prática desses delitos através dos telefones 0800-643-0304 ou (44) 3624-7630.
Fonte: Odiario.com

Iniciado projeto de sequenciamento do DNA da onça-pintada


Cientistas brasileiros iniciam projeto que visa obter o sequenciamento completo do material genético da onça-pintada, incluindo caracterização integrada de diversos tipos de informação molecular.
O Projeto Genoma Onça-Pintada conta com a participação do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Universidade Católica do Rio Grande do Sul, da Fiocruz-MG, da Esalq, do Zoológico Municipal de Sorocaba e do Instituto Pró-Carnívoros.
A primeira fase, iniciada agora, visa a coleta das primeiras amostras de material biológico de um exemplar do animal, proveniente do Pantanal Matogrossense, selecionado para sequenciamento.
O animal, mantido no Zoológico de Sorocaba, será o alvo principal do esforço de sequenciamento de DNA em grande escala, seguido dos processos computacionais de montagem genômica e anotação (caracterização) dos diferentes componentes do material genético da espécie, como genes, elementos regulatórios e elementos repetitivos.
As informações são importantes para compreender a história evolutiva da onça-pintada e vão contribuir para um delineamento mais preciso e abrangente de estratégias para a sua preservação na natureza.
Fonte: Terra

Crianças torturam tartaruga até a morte




Um júri irá decidir se cinco crianças, com idades de 11 a 13 anos, irão responder por crime de crueldade animal e morte de uma tartaruga, na cidade de Pearland,Texas, EUA. As informações são do jornal Examiner.
De acordo com o canal de notícias KHOU, o caso de crueldade aconteceu recentemente. Testemunhas viram as crianças atirando pedras no animal, pisoteando e o jogando contra o solo.
As agressões causaram vários ferimentos à tartaruga, que teve que ser sacrificada pelo Centro de Controle de Vida Selvagem.
As testemunhas estão chocadas com as agressões.
Não só pelo fato das agressões terem sido brutais, mas pelo fato de as crianças terem sentido prazer em presenciar a dor do animal.
Um garoto de 15 anos tentou impedir o abuso, e disse que as “crianças estavam rindo o tempo todo.”
Embora as crianças tenham parado as agressões quando o menino interferiu, elas continuaram depois que a testemunha foi embora.
Outros vizinhos eventualmente resgataram a tartaruga machucada, e a transportaram para receber cuidados veterinários, mas já era tarde demais.
A polícia está investigando o caso, e a população está aguardando para saber se as crianças serão indiciadas por crueldade animal.
fonte:anda

Investigação revela crueldades praticadas contra pombos explorados para competição


No dia 12 de abril, a PETA divulgou que há 15 meses vem investigando, em cinco estados americanos, uma grande operação que envolve crueldade cometida conta pombos. Os documentos revelam a matança desenfreada provocada durante corridas e treinamentos com as aves, expondo a multimilionária indústria do jogo ilegal de competição de pombos.
Os investigadores da PETA descobriram que em muitas corridas mais de 60% das aves se perdem ou morrem em consequência do calor extremo, predadores, fios elétricos, caçadores ou de exaustão. Para algumas raças tal esforço é fatal. 
E apenas uma parcela ínfima de pombos volta para casa. Em uma corrida no Queens, Nova York, apenas 4 das 213 aves retornaram. Em 2011, durante a Convenção Americana de Corrida de Pombos, apenas 827 das 2294 aves sobreviveram aos treinos; destas 827, 487 completaram a corrida de mais de 500 km.
Os pássaros que não são suficientemente rápidos ou são rejeitados para reprodução são mortos por sufocamento, afogamento, enforcamento ou mesmo por decapitação. A PETA documentou um competidor afirmando que precisa comprar 12 pombos para reproduzir até que encontre um bom. Quando isso acontece, todos os outros, inclusive seus descendentes, são mortos. “A primeira coisa que coisa que você precisa aprender é como fazer para matá-los”, disse.
Assim como as rinhas de cachorro e de galo, as corridas de pombo são ilegais. A PETA adentrou nestas organizações e averiguou que US$ 250 mil são apostados em apenas uma competição. Ao ano, o negócio movimenta cerca de US$ 15 milhões em receita ilegal e envolve violações criminais como extorsão e sonegação de impostos.
Foi descoberto ainda que as aves são utilizadas para transportar drogas.
Veja algumas fotos e assine a petição para que a procuradoria geral tome uma posição e interrompa esta cruel prática.
fonte:anda

Menor espécie de lontra do mundo é fotografada em Cingapura




Um grupo de lontras asiáticas de garras pequenas (Aonyx cinerea) se reuniu perto de um riacho, em Cingapura, nesta quarta-feira (7).
Considerada a menor de espécies de lontra do mundo, a Aonyx cinerea é classificada como vulnerável, segundo a lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).
Fonte: G1

Cartilha de Proteção e Direitos dos Animais será lançada em Niterói (RJ)




A Secretaria Municipal de Projetos Especiais lançará no Campo de São Bento, em Icaraí, dia 04 de março, domingo, às 10h, a Cartilha de Proteção e Direitos dos Animais, dando continuidade à política municipal de bem estar animal que vem desenvolvendo há dois anos e meio em Niterói.
Para o secretário municipal Gerhard Sardo (Projetos Especiais), e autor da cartilha, a iniciativa é pioneira em Niterói, e tem por objetivo conscientizar a população sobre os direitos dos animais, bem como mostrar a importância da adoção responsável, a castração e o combate à venda de cães e gatos em logradouros públicos.
Durante o lançamento da Cartilha de Proteção e Direitos dos Animais, a Secretaria Municipal de Projetos Especiais realizará ainda a 51º edição da campanha de adoção de cães e gatos “Adote um Amigo” no Campo de São Bento.
Fonte: Bixo Aki

Genes de macacos mostram que ‘temos gorilas entre nós’


Nossos ancestrais passaram pela divisão evolutiva com os gorilas há cerca de 10 milhões de anos, mas ainda compartilhamos um notável número de genes com o grande macaco, de acordo com um inovador estudo publicado nesta quarta-feira.
Um consórcio mundial de cientistas sequenciou o genoma do gorila da planície ocidental e comparou mais de 11 mil de seus genes com os dos humanos modernos, Homo sapiens, e os dos chimpanzés.
Os gorilas se separaram da linhagem humano-chimpanzé há cerca de 10 milhões de anos, e cerca de quatro milhões de anos depois homens e chimpanzés emergiram como espécies diferentes, uma ideia que coincide com as evidências fósseis.
A comparação também derruba convicções sobre similaridades entre os principais primatas, dizem os pesquisadores. Como era esperado, humanos e chimpanzés compartilhavam a maior parte dos genes.
Mas 15% do genoma humano é mais próximo ao genoma do gorila do que ao do chimpanzé – e 15% do genoma do chimpanzé é mais próximo ao genoma do gorila do que ao do humano. “Nossas descobertas mais significativas revelam não apenas diferenças entre as espécies refletindo milhões de anos de divergências evolutivas, mas também similaridades nas mudanças em paralelo ao longo do tempo desde seu ancestral comum”, disse Chris Tyler-Smith, do Britain’s Wellcome Trust Sanger Institute.
“Descobrimos que gorilas compartilham muitas mudanças genéticas paralelas com humanos – incluindo a evolução de nossa audição”. “Cientistas sugeriram que a rápida evolução dos genes de audição dos humanos estava ligada à evolução da linguagem. Nossos resultados colocam isso em questão, já que os genes de audição evoluíram em gorilas na mesma proporção que nos humanos”.
Os próprios gorilas começaram a se dividir em dois grupos, o gorila da planície oriental e o gorila da planície ocidental, cerca de um milhão de anos atrás. O estudo joga um balde de água fria naqueles que defendem a noção de que a separação entre espécies de primatas ocorreu de maneira abrupta, em um período relativamente curto. Na verdade, o processo foi longo e muito gradual.
Havia provavelmente uma quantidade razoável de “fluxo gênico”, ou um cruzamento entre linhagens genéticas levemente diferentes, os dois antes que os gorilas se separassem dos outros macacos e antes que os próprios gorilas se dividissem em duas espécies.
Poderia haver um paralelo na separação entre chimpanzés e bonomos, ou entre humanos modernos e Neanderthais, afirmam os autores. Uma nova teoria sobre Neanderthais é que eles eram mais do que primos próximos – o H. sapiens ocasionalmente cruzava com eles e incorporou alguns de seus genes nos humanos modernos.
Os próprios Neandherthais se extinguiram como uma espécie separada há cerca de 40 mil anos, dizimados quer por uma mudança climática ou devido ao próprio H. sapiens, de acordo com algumas hipóteses. A amostra de DNA foi retirada de uma gorila da planície ocidental chamada Kamilah.
Depois de prosperar por milhões de anos, os gorilas sobrevivem hoje em apenas algumas poucas populações ameaçadas da África central, e sua quantidade diminui devido à caça e à perda de habitat.
“Bem como nos ensinar sobre evolução humana, o estudo dos grandes macacos nos conecta a um tempo no qual nossa existência era mais tênue, e, ao fazer isso, ressalta a importância de proteger e conservar estas espécies notáveis”, afirma o estudo.
Fonte: Terra