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raça canina:Golden Retriever

Um Golden Retriever adulto
Golden Retriever é uma raça canina, historicamente desenvolvida como cão de caça para caçar aves aquáticas e aves selvagens. Os Golden Retrievers foram desenvolvidos na Grã Bretanha em meados do século XIX, através de cruzamentos seletivos e bem elaborados pelo pai da raça, Sr. Lord Tweedmouth.Ele usou para a formação da raça, Tweed Water Spaniel (hoje extinta), Terra-nova, Setter Irlandês e segundo alguns (não comprovado), o Bloodhound.

História

Até 1952 a história mais aceita do início dos Golden Retrievers, que se contava era que em 1858, o escocês Sir Dudley Majoribanks, mais tarde conhecido como Lord Tweedmouth, estava em visita à cidade inglesa de Brighton. Quando viu em um circo uma troupe de cães pastores Russos executando truques e performances que o encantou, ao qual de imediato tentou comprar um casal. O instrutor dos cães não venderia um par, reivindicando que este quebraria a troupe. Assim sendo Majoribanks comprou o lote todo, oito cães, levando-os a sua propriedade em Guisachan na Escócia, dando assim o início da raça. A história foi públicada em 1952, seus descendentes apresentaram registros produzidos de 1835 a 1890, mas não tendo nenhuma menção dos cães Russos.O senhor Tweedmouth iniciou o desenvolvimento do Golden em sua propriedade, perto de Inverness, na Escócia, bem perto do famoso Lago Ness, ele desejou desenvolver um cão que fosse leal e amável, contudo espirituoso e esperto, silencioso para não espantar a caça, que gostasse da água e com grande habilidade de recuperar sem dilacerar a presa. Lorde tweedmouth foi em seu tempo um grande entusiasta da caça em seu país, ao qual, encontrou no Golden a união de várias qualidades de outras raças de cachorros, que através de cruzamentos sistematizados alcançou esta raça. Ao longo dos anos outras linhagens foram desenvolvidas até que chegou-se ao Golden conhecido hoje.

No Brasil

O primeiro Golden chegado ao Brasil tinha sido comprado em canil na Califórnia pela Sra. Yvette Tobião, chamava-se Patrick, e o nome registrado como Eldorado of Gold Leaf. A partir de então a raça começou a se introduzir no Brasil por mais dois canis no Rio de Janeiro e hoje por todo o país. A raça foi reconhecida oficialmente em 1911.

Temperamento

Cão dócil e muito brincalhão, se caracteriza por ser um dos cães mais dóceis, ele é muito amigavél.Seu temperamento é calmo. É excelente para atividades físicas como o agility, que é uma das formas que os proprietários tiveram para uma maior integração com seus cães, que estão sempre prontos a agradar e obedecer. Por ter um excelente olfato é muito usado para farejar drogas e como guia de cegos.
Por ser um cão de temperamento equilibrado, pode com certeza ser criado em apartamentos apesar de ter porte grande. Para tanto sempre é necessário adquirir um Golden de um criador sério que tenha feito controle de temperamento.
Além disso, certa dose de exercício diário é importante para a raça. Também pode ser criado para a terapia. É atencioso, companheiro, carinhoso, inteligente e fiel.

Doenças

Câncer, o mais comum sendo hemangiossarcoma, seguido pelo linfoma, mastocitoma e osteosarcoma. O câncer foi a causa de morte de 71,8% dos Goldens estadunidenses de acordo com um estudo da saúde de 1998 realizada pelo Golden Retriever Club of America, tornando-o maior assassino da raça.

Displasia dos quadriz cotovelos.
doenças dos olhos, incluindo catarata (a doença ocular mais comum nos Goldens), atrofia progressiva da retina, glaucoma, distichiasis, entrópio, distrofia corneana e displasia da retina.
Coração, especialmente a estenose aórtica subvalvar e cardiomiopatia.
As doenças de pele, com alergias (muitas vezes levando a dermatite úmida aguda ou "hot spots"), alergias especialmente à pulgas, sendo a mais comum. Outros incluem seborréia, adenite sebácea, granuloma e lamber.
Hemofilia.

http://www.pups4sale.com.au/golden_retriever_02a.jpg

Qual o cachorro ideal para apartamento?

Cachorro ideal para apartamento

Segundo a diretora técnica do Kennel Club Brasil, Maria Lucia Rodrigues Pereira, os cães que têm menos problemas para se adaptar em espaços menores são os de pequeno porte. “Os grandes sofrem muito, principalmente se já moraram em lugares maiores. Eles podem ficar muito estressados e precisam passear de seis a sete vezes por dia”, disse.

Se o cão só sair aos fins de semana para passear, ele pode ainda apresentar comportamento rebelde e sofrer queda exagerada dos pelos por causa do estresse de viver em um espaço reduzido. Por isso, o veterinário não recomenda criar raças muito grandes, tipo São bernardo e Fila, em um apartamento de até 100 m2. Cães de companhia, até de porte médio, como o Spitz Alemão, podem ser criados sem problemas em apartamentos pequenos, desde hajam caminhadas diárias e disciplina para a saúde mental dos animais. 

O Kennel Club Brasil elaborou uma lista com as raças que se adaptam melhor dentro de apartamentos. Contando que, além de serem pequenas, podem ficar com a tosa curta e não têm o hábito de latir:


Bulldog Francês
Chihuahua
Jack Russell Terrier
Lhasa Apso
Pastor de Shetland
Poodle Toy
Shi Tzu
Spitz Alemão Anão
Spitz Japonês
West Highland Terrier
Yorkshire Terrier


fonte:cachorro ideal

Qual o cachorro ideal para quem mora sozinho?

Cão solitário


O cachorro ideal para quem vive sozinho e fica horas fora de casa é aquele que faz o tipo independente, ou seja, que consegue ficar algumas horas sem companhia, aguardando seu dono. O Cachorroideal.com indica duas raças, o Collie, e o Golden Retriever.

O comportado Collie, apesar do porte avantajado, fica sozinho por horas sem fazer bagunça, sofrer ou chorar. Conhecido no cinema pelo personagem Lassie, ele só muda de comportamento quando está com o dono. Na presença dele, faz o tipo devotado, seguindo-o por toda parte, o que o caracteriza como um grande companheiro.

Da mesma forma é o Golden Retriever. Calmo e muito doce, ele brinca com qualquer objeto que tenha à disposição até seu dono chegar. Mas mesmo assim precisa de exercícios, portanto reserve um espaço no seu dia para fortalecerem seus laços.

Um exemplo de animal que pode dar trabalho ao morador solteiro, é o Labrador Retriever. Mesmo parecido com o Golden, ele não se encaixa nesse perfil por dois detalhes essenciais: ele não gostar de ficar sozinho e precisa de bastante exercício diariamente, caso contrário, se torna destruidor e obeso. Podendo engordar a ponto de sofrer problemas de artrite por causa do peso em excesso. A boa notícia é que a mania de destruição, típica da raça, pode acabar na fase adulta ou depois da castração.

fonte:cachorro ideal

Viagem com cães exige precauções

Com o feriado do Dia da Independência na próxima terça-feira, milhares de famílias já estão se preparando para cair na estrada e aproveitar o final de semana prolongado. E como o melhor amigo canino também precisa de descanso, porque não levá-lo junto?

Mas saiba que antes de acertar os últimos detalhes da viagem, alguns cuidados devem ser tomados para o passeio não terminar em um hospital veterinário. Segundo o médico Marcel Pereira, mesmo em viagens curtas, o animal pode ficar suscetível a certas doenças, por isso a importância de um check-up.

O veterinário reforça que se o destino for o litoral, o tutor deve cuidar com casos de dirofilariose, causada por vermes que se alojam no coração. Nesse sentido, um médico pode indicar a prevenção adequada para o animal. Já no caso de quem vai para o campo, a atenção deve ser voltada para a leptospirose e cinomose. Para todos os casos, apenas a vacinação com, no mínimo, 14 dias antes da viagem, garante a proteção dos cães.

Além da imunização, outro detalhe que o dr. Marcel chama a atenção são os costumeiros enjoos que acometem os pets, principalmente, em viagens mais longas. Nesses casos, um veterinário pode prescrever uma medicação adequada, lembrando que deixar o animal em jejum três horas antes da viagem pode evitar vômitos.

Outro cuidado que deve ser tomado é com o calor excessivo dentro do veículo. “É importante conferir se o animal não está sofrendo com a temperatura e, se for o caso, viajar com os vidros abertos e fazer paradas frequentes, para permitir que o animal beba água e possa estabelecer sua temperatura corpórea”.

Acidentes e emergência

Dr. Marcel oferece outras dicas. “Recomendo sempre fazer uma caminhada longa com o cão, cerca de 45 min a 1 hora, antes da viagem, para que ele fique mais tranquilo”. Outra sugestão do médico é fazer paradas regulares (a cada 2-3 horas) para que o cão, assim como nós, possa esticar as pernas e fazer suas necessidades.

Lembrando que pequenos acidentes podem ocorrer durante o passeio, então, manter um kit de primeiros socorros também é uma boa ideia. “Um kit básico, com curativo, tesoura e esparadrapo pode ajudar no caso de pequenos cortes e arranhões, especialmente para os tutores mais preocupados e cautelosos”.

Fonte: Petmag

Bicho também tem dor de dente

Recursos de primeiro mundo, disponíveis no Brasil, trazem saúde para animais e segurança e conforto para os tutores.

Doenças periodontais são mais freqüentes entre cães, gatos e ferrets adultos, explica a médica veterinária e cirurgiã dentista Michele Venturini, da Odontovet. “Cerca de 85% apresentam algum grau de problema periondontal, desde uma simples inflamação da gengiva (gengivite), que é reversível, até a destruição das estruturas que sustentam os dentes (periodontite), que é irreversível mas pode ser controlada”. Cães de raças pequenas, tais como poodle ou maltês, são os mais sujeitos a esses problemas.

No caso de chinchilas, porquinhos-da-índia e coelhos, as consultas ao dentista veterinário costumam ser motivadas pelo crescimento contínuo dos dentes, o que é natural desses animais, mas pode provocar lesões no interior da boca e levar à formação de abscessos dentários, explica a especialista. “Os dentes desses roedores crescem continuamente e se desgastam naturalmente. Porém, é comum acontecer o desgaste incorreto devido ao mau posicionamento dentário ou à alimentação inadequada.

Nessas situações, é preciso fazer o desgaste artificial periodicamente, caso contrário o animal deixará de se alimentar devido à dor”, alerta a especialista.

Prevenção e tratamento

A escovação diária dos dentes, usando creme dental e escova específicos para animais, é a melhor forma de prevenir a maior parte das afecções bucais em cães, gatos e ferrets (bichinhos de estimação parentes do furão). “Sem esse cuidado preventivo, formam-se camadas de placa bacteriana e tártaro calcificadas sobre os dentes. O animal pode sentir muita dor e vir a perder os dentes, ou ainda ter que extraí-los”, detalha a médica veterinária.

O ideal é começar a escovar os dentes do seu amiguinho o mais cedo possível.

As infecções bucais decorrentes da falta de higiene também podem se espalhar pelo organismo e causar infecções em diversos outros órgãos, como por exemplo, no coração (miocardite). No caso de animais que não permitem a escovação dos dentes, recomenda-se a limpeza periódica em clínicas veterinárias, sempre sob efeito de anestesia inalatória, que é a opção mais segura e eficiente em qualquer tipo de intervenção.

Vida Integral

raça canina:Boxer

Boxers com orelhas naturais e cortadas
Boxer é uma raça de cão de médio porte e pêlo curto, de cor dourada ou tigrada, de mandíbula proeminente, corpo quadrado e de porte atlético.

Histórico

O primeiro aparecimento de exemplares da raça foi em 1895, por amabilidade do Clube Alemão do São-Bernardo que permitiu, durante uma exposição monográfica da raça, a exibição de alguns exemplares de boxer. Contudo, no início não se alcançou o êxito desejado, no intuito de melhorar e popularizar a raça. Ganhou "Múhlbauers Flocki", filho de "Tom" um buldogue branco, propriedade do Dr. Toenniessen, e da fêmea bierboxer (moderno bullenbeisser) "Alt's Schecken", filha de "Alt's Flora", uma fêmea tigrada levada para a Alemanha a partir do sul da França em 1887 por George Alt, natural de Munique. "Flocki" seria o primeiro Boxer inscrito no Livro de Origens.

Em 17 de Janeiro de 1896 seria fundado na cidade de Munique (capital da Baviera) o clube alemão da raça, o Boxer Klub Sitz Münche, e dois meses mais tarde, a 29 de Março, organizava-se a primeira exposição monográfica, actuando como juíz Elard König.

Em 1902 fixaram-se, de forma provisória, as primeiras bases raciais, sendo publicado em 1904 o primeiro Livro de Origens (Zuchbuch), registo genealógico da raça, ao mesmo tempo que surgia o "Boxer Blatter, boletim do clube onde era publicado o primeiro estalão oficial.

Durante estes anos de início na criação e selecção apareceram certas controvérsias, entre o cada vez mais numeroso grupo de aficionados, em relação à estrutura que o Boxer deveria ter: havia quem preferisse o tipo semelhante ao Bulldog clássico; outros, pelo contrário, inclinavam-se mais para o tipo do antigo Bullenbeisser; por último, havia os que aspiravam a um cão diferente, mais evoluído e elegante. Finalmente, o clube inclinou-se por esta última versão e esse foi o seu ponto de referência até aos nossos dias.

É curioso observar como a cor branca foi dominante nos primeiros anos de história da raça, altura em que o conceito de funcionalidade primava em relação a outros factores, chegando inclusivé a ser permitido que o branco ocupasse a maior parte do manto do cão com a intenção de não afastar da criação, exemplares que pudessem fornecer outra série de características interessantes. Pouco tempo depois (anos 1925 e 1926), o clube efectuou uma série de revisões no estalão e começou a tentar a sua eliminação através duma intensa selecção, meta que ainda não foi totalmente atingida pelos criadores de Boxer, uma vez que ainda continuam a nascer cachorros brancos.

Depois da Segunda Guerra Mundial, o boxer é já uma raça popular nos cinco continentes, com um altíssimo nível de criadores em países como a Alemanha, Holanda, Itália, Estados Unidos, etc. Durante este período a raça vive os seus melhores momentos, graças à homogeneidade conseguida no tipo dos exemplares. Em 1950 nasce na cidade de Strassbourg a ATIBOX (Associação Técnica Internacional do Boxer) cuja finalidade é a manutenção dum estalão morfológica e psiquicamente, belo e funcional, marcando as directrizes a seguir na criação e evolução da raça, com critérios uniformes para os diferentes países. Esta associação agrupa todos os clubes de Boxer a nível mundial e celebra anualmente uma assembleia geral na qual se encontram representados todos os seus filiados. Além disso, organiza uma exposição de beleza e um campeonato de trabalho.

Origem

Pelo menos cinco raças participaram na criação do boxer: o bullenbeisser ("mordedor de touros"), o baerenbeisser ("mordedor de ursos"), o brabanter da Bélgica, o dantziger da Polónia e o bulldog inglês.
Os bullenbeiasers (há quem o defina como a sua versão moderna) eram famosos no país germânico desde a Idade Média. Eram provenientes duma população de dogues existente na Alemanha, Bélgica, Países Baixos e no leste de França, descendentes dos chamados Cannis ursiturus, (cães de urso) e Cannis porcatoris (cães dejavali), e utilizados nessa época como cães de agarre. Foi seleccionado mais pela sua funcionalidade que pela sua beleza, uma vez que tanto era utilizado para a caça de grandes presas, como na guarda do gado bravo, assim como "espectáculos" de lutas contra os touros. Crê-se que a as suas origens poderiam estar nos mastins alemães importados da Inglaterra.

O brabante da Bélgica, tal como o dantziger, era um cão menor, ágil e rápido. De cor dourada, era utilizado como condutor nas manadas e em alguns lances de caça maior. Cortava-se-Ihes o rabo e as orelhas quando eram jovens.

E, por último, o bulldog inglês (do tipo antigo), um pouco maior e mais pesado que o Bulldog moderno, que chegou à Alemanha a partir de 1820.

Alguns historiadores e cinófilos sustentam a teoria de que presas e alãos espanhóis, tal como o dogue de Bordéus, também deram sangue para o projecto racial do boxer.

Padrão oficial

O boxer é um cão de porte médio para grande, compacto, de figura quadrada, com ossatura robusta e de pelagem curta. A musculatura é seca, poderosamente desenvolvida, modelagem nitidamente definida. Sua movimentação é enérgica, poderosa e nobre. O boxer não é rústico, pesado, muito leve, nem lhe falta substância. Seu verdadeiro nome é boxer bullenbeisser alemão.

Proporções importantes: a) Comprimento do tronco: a construção é de figura quadrada, isto é, a horizontal da cernelha e as duas verticais, uma tangenciando a ponta do ombro e a outra a ponta do ísquio, formam um quadrado. b) Profundidade de peito: o peito alcança abaixo dos cotovelos, sendo a metade de altura da cernelha. c) Comprimento da cana nasal: a proporção crânio-focinho é de 2:1; medidos o crânio do stop, canto medial do olho até o occipital e da ponta da trufa ao stop.

Cabeça e crânio: é a parte do Boxer que lhe confere o aspecto característico: bem proporcionada ao tronca sem parecer leve nem muito pesada. O focinho, o mais largo e poderoso possível. A estrutura da cabeça obedece a relação proporcional entre as medidas do focinho e as do crânio. Visto de qualquer ângulo, o focinho guarda uma proporção correta com o crânio, isto é, não pode parecer muito pequeno. A pele, normalmente, não apresenta rugas. Entretanto, com o movimento natural das orelhas, conforme cada posição, pode haver formação de rugas. Com origem na face dorsal da raiz do focinho, rugas naturais, levemente marcadas, descem simetricamente pelas faces laterais. O crânio bem modelado, isométrico, com as faces planas, sem relevo, levemente arqueado, sem ser curto, abobadado, ou plano; moderadamente largo e o occipital moderadamente pronunciado.

Stop: nitidamente marcado, formado pelo frontal e a cana nasal. A cana nasal não deve ser encurtada, como no Buldogue, nem caída para a frente. O comprimento da cana nasal é igual a metade do comprimento do crânio (relação C/F=2:1). O frontal apresenta um sulco mediano, sutilmente, profundo especialmente entre os olhos.

Trufa: fica um pouco mais alta, em relação à raiz, larga, preta, levemente arrebitada, com narinas largas, separadas pelo fino sulca mediano da trufa.

Focinho: bem desenvolvido nas três dimensões de maneira equilibrada. Sua forma é determinada pela: a) forma e articulação dos maxilares; b) disposição dos caninos inferiores e alinhamento das arcadas dentárias; c) maneira com que os lábios se amoldam a essa estrutura.

Os caninos, de bom tamanho, são o mais afastado possível. O plano anterior do focinho é, portanto, largo, quase quadrado, formando um ângulo obtuso com a linha superior do focinho. O contorno do lábio superior pousa no contorno do inferior. O lábio inferior, no terço anterior da mandíbula, curvada para cima, não pode ultrapassar muito à frente nem, tão pouco, ocultar-se sob o lábio superior. O queixo projeta-se à frente do lábio superior, de maneira bem nítida, tanto de frente, quanto de perfil, sem por isso assemelhar-se ao do Buldogue. Tanto os incisivos inferiores, quanto a língua devem ficar ocultos, enquanto a boca estiver fechada. Os seis incisivos são bem alinhados, inclusive os incisivos pinça, entretanto, os superiores formam um leve arco, enquanto, os inferiores alinham-se em reta. Os dentes são fortes, sadios e normalmente inseridos.
A mandíbula avança em relação à maxila e assume um forma levemente encurvada para cima.

Lábios: os lábios arrematam a forma do focinho. O superior é espesso, formando um acolchoado, que preenche o espaço do prognatismo entre a arcada superior e inferior e fica apoiado nos caninos inferiores.
Dentes: o Boxer é naturalmente prognata. A maxila é larga desde a raiz, mantendo, essa largura, em toda sua extensão, diminuindo muito pouco, na direção da ponta do queixo. Tanto a maxila quanto a mandíbula são muito largas na ponta do focinho.

Faces: fortemente desenvolvidas, em virtude da robustez dos maxilares, sem que com isto, sejam fortemente pronunciadas em relevo saliente: apenas fundem-se ao focinho em leve curva.

Olhos: marrom escuro, com a orla das pálpebras escura, de tamanho médio e inserção faceando com a superfície da pele. De expressão enérgica e inteligente, sem ficar com a expressão carrancuda, ameaçadora, penetrante.

Orelhas: inserção alta, preferencialmente pequenas e espessura delgada. Em repouso, são portadas pendentes bem rentes às faces. Em atenção, voltam-se para a frente, caindo e fazendo uma dobra bem marcada. Quando operadas, são cortadas em ponta, de comprimento moderado, com o pavilhão auditivo de largura moderada e são portadas eretas.

Pescoço: com a nuca bem evidenciada, por uma curva elegante, na linha superior; de seção redonda, comprimento e largura médios; forte e musculado, pele ajustada em toda a extensão, sem ser exageradamente lassa, e sem barbela.

Tronco: de construção quadrada, compacto e membros retos.
Cernelha: bem marcada.

Linha superior: reta, dorso e lombo curtos, largos e bem musculosos.
Garupa: levemente inclinada, larga, com tênue, quase reto, arqueamento. O osso pélvico é longo, largo, sendo mais largo nas fêmeas.

Peito e antepeito: profundo, descendo ao nível dos cotovelos; e igual à metade da altura da cernelha. Antepeito bem desenvolvido.

Costelas: bem arqueadas, sem ser em barril, com as articulações bem anguladas para trás. Linha inferior: descreve uma curva elegante, ligeiramente esgalgada.
Lombo: curto, compacto e rígido.

Cauda: de inserção mais para alta que baixa, amputada, portada acima da horizontal.

Membros anteriores: visto de frente, os membros anteriores devem ser retos e paralelos, com uma forte ossatura.

Ombros: com escápula longa e inclinada, bem amoldada ao tórax, sem ser muscularmente carregado.
Braços: longos, com uma forte ossatura, articulações firmes e o úmero fazendo um ângulo reto (90°) com a escápula.

Cotovelos: bem ajustados, trabalhando paralelos, rente ao tórax.
Antebraços: verticais, longos e fortemente musculados por musculatura seca.
Carpos: fortes, bem marcados, embora sem volume.
Metacarpos: curtos, quase verticais.
Patas: pequenas, redondas, compactas, e almofadas plantares com a sola bem resistente.

Membros posteriores: musculatura muito forte, músculos rígidos, com relevo bem modelado.
Coxas: longas e largas. Articulações coxofemorais e dos joelhos o mais fechada possível.
Joelhos: com o exemplar em stay, deve tangenciar a vertical da ponta do ílio.
Pernas: muito musculosas.
Jarrete: forte, bem definido, com a ponta não voltada para cima e o ângulo próximo aos 140°.
Metatarso: curto, pouco inclinado fazendo um ângulo com o solo de 95° - 100°.
Patas: levemente mais longa que as dos anteriores, com almofadas robustas.

Movimentação: vigorosa, com muita propulsão e nobreza.

Pele: ajustada, elástica e sem rugas.

Pelagem: Pêlo: curto, duro, brilhante e bem assentado.

Cor: fulvo (dourado) ou tigrado. Dourado se apresenta em diversas tonalidades, indo do vermelho escuro ao amarelo claro; as tonalidades médias, o vermelho amarelado, são as mais características. A máscara preta. Tigrado se desenha em listas transversais, de cor escura ou preta, sobre as diversas tonalidades já descritas. O contraste entre a cor das listas e a cor base deve ser nítido. As marcas brancas não devem ser proscritas; elas podem, até mesmo, ser muito agradáveis.

Talhe: altura medida na cernelha, na vertical que passa pelo cotovelo; Machos: 57a 63 cm; Fêmeas: 53 a 59 cm.

Peso: os machos com altura em torno de 60 cm devem pesar acima de 30 quilos; as fêmeas de cerca de 56 cm, aproximadamente 25 quilos.
Faltas: qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta, e penalizada na exata proporção de sua gravidade.

Classificação FCI:
Grupo 2 : Pinscher, Schnauzer, Molossos e Boiadeiros Suíços. Seção 2.1 : Molossos
País de origem: Alemanha Nome no país de origem: Deutcher Boxer Utilização: Guarda e companhia
Exigida prova de trabalho para o Campeonato.

Padrão Oficial da Raça Confederação Brasileira de Cinofilia - Filiada à Fédération Cynologique Internationale.
 

Cirurgias estéticas


O corte estético das orelhas continua popular, principalmente em países como os Estados Unidos da América. O corte da cauda é feito nos primeiros dias de vida do filhote e é simples, devendo ocorrer na terceira ou quarta vértebra caudal. Em seu país de origem, ambas as amputações foram proibidas e no Brasil, em 2008, o corte de orelhas foi proibido e o de cauda considerado procedimento cirúrgico não recomendável pela Resolução 887 do Conselho Federal de Medicina Veterinária. A tendência é, com a alteração do padrão oficial da raça, que as amputações, não só em Boxers, como em outras raças, sejam uma prática aos poucos abandonada.

Potenciais problemas de saúde

Boxers são suscetíveis a tumores. Entre seus possíveis problemas de saúde também estão a displasia coxo-femural e a cardiomiopatia.

Potenciais donos de boxer podem se sentir tentados a escolher outra raça de cachorros por causa de potenciais problemas de saúde, mas devem pensar novamente e reconsiderar sua decisão.
A incidência dessas doenças é baixa, e ao se adquirir um cão de criadores idôneos, que forneçam certificados de saúde para seus exemplares, aumenta-se muito as chances de ter um animal saudável e longevo.

Cão salva vida de criança 4 vezes na semana

Faro de labrador detecta o nível de insulina no sangue de menina de 6 anos e evita colapso por hipoglicemia que pode levar à morte

Por Revista Pais&Filhos

Como grande parte das crianças que têm bichos de estimação em casa, a inglesa Rebecca Farrar, 6 anos, adora o seu. Entretanto, a garota, que desenvolveu o diabetes tipo 1 há dois anos, tem uma razão especial para gostar ainda mais da sua cadela: o animal é capaz de alertá-la antes de uma crise de hipoglicemia (baixa repentina de açúcar no sangue) que pode levar os diabéticos ao coma ou até mesmo à morte se os sintomas não forem socorridos a tempo. Antes da chegada de Shirley (nome do labrador golden-retriever), Rebecca chegava a ir cerca de quatro vezes por semana ao hospital por conta das crises.


Shirley, de 3 anos, possui um faro de caça que pode detectar o cheiro/essência do nível de insulina de Rebecca –quando este chega a ficar perigosamente alto ou baixo. Para avisá-la do perigo, a cadela lambe a mão da garota, de acordo com o jornal britânico “Daily Mail”.

O animal leva consigo um kit para prevenir a criança de entrar em estado de coma. Todas as noites, Shirley dorme ao lado de Rebecca. A cadela é um dos oito cachorros registrados com “hipo-alertas” na Grã-Bretanha – cães que têm a habilidade única de cheirar e prever um ataque de hipoglicemia em diabéticos.

Rebecca, natural da vila de Harpole, no condado inglês de Northamptonshire, é incapaz de sentir qualquer mudança no nível de açúcar do seu sangue. Todos os dias, ela deve tomar quatro injeções de insulina e carregar sete testes de nível de açúcar consigo para evitar ter um ataque de hipoglicemia.
Agora, graças ao labrador, Rebecca e a sua família (a mãe, Claire, 39, e seu irmão gêmeo, Joseph) ficam mais tranqüilos com a doença e as possíveis crises.

Contato com cães libera hormônio ligado ao amor


Experiências vividas com cachorros liberam a oxitocina, hormônio da paixão e da amizade

Adotar um cão como animal de estimação é semelhante a ter filhos, afirmam cientistas. As experiências emocionais vividas pela companhia dos cachorros são equivalentes às da paternidade, segundo aponta uma pesquisa publicada na última edição da revista Hormones and Behaviour. As informações são do jornal britânico Telegraph.

» Confiança depende de fator químico
» Infidelidade feminina pode ser hormonal
» Hormônio feminino está ligado ao poder

Os pesquisadores descobriram que quando donos de cachorros brincam com os animais, liberam um hormônio ligado à sensação existente no cuidado infantil. Chamado de oxitocina, o hormônio está associado ao sentimento de amor, amizade e paixão, atenuando o estresse e a depressão.

A descoberta foi feita por estudiosos da Universidade de Azuba, no Japão, que recrutaram 55 pessoas. Os voluntários tiveram os níveis de oxitocina da urina analisados 30 minutos após brincarem com seus animais de estimação.

Os cientistas também verificaram a influência do contato visual dos proprietários de cães na liberação do hormônio. Nos testes, metade dos voluntários permaneceu cerca de 20 minutos sem poder olhar diretamente para seus bichos, Em seguida, eles puderam olhar nos olhos dos seus animais.

Após o experimento, os cientistas constataram que o nível de oxitocina dos voluntários havia aumentado em cerca de 20% apenas dois minutos e meio após voltarem a ter contato visual com seus bichinhos.

Com base na avaliação, Takefumi Kikusui - que realizou a pesquisa em parceria com o biólogo Miho Nagasawa -, disse que um aumento no nível do hormônio poderia explicar porque brincar com cães pode melhorar o humor e até mesmo atenuar os sintomas de ansiedade e depressão.

Acredita-se que a oxitocina pode ter desempenhado um papel fundamental na domesticação de cães e lobos, cerca de 15 mil anos atrás. "A razão que me fez essa investigação é porque eu sou um grande amante de cachorros e senti que algo muda no meu corpo quando eu estou em contato com meu cão", afirmou Kikusui.

"Talvez durante o processo evolutivo, seres humanos e cães tenham vivido juntos para compartilhar experiências sociais, tais como o contato visual e gestual. É por isso que cães podem adaptar-se à sociedade humana", complementou o cientista.

Um estudo anterior descobriu que os seres humanos aumentam os níveis de oxitocina ao olharem para fotografias de pessoas queridas com mais freqüência.


do redação terra 


essas coisas mostrar que o cão e o melhor amigo do homem,porisso temos que respeita-los e da muito carinho e amor.

autor:tiago viana

Cresce a população de gorilas de montanha em Uganda

Estou cercado por todo tipo de verdes. Raízes tentam agarrar meus pés; cipós e trepadeiras se enroscam em meus braços. As plantas parecem impedir que eu entre em seu território. “Esse é um dos piores trechos da caminhada”, diz Godfrey Binayisa, ao ouvir meus sussurros de aflição. O guarda-parque continua a abrir caminho com o facão, desvendando a floresta. “Só falta meia hora para chegar ao destino.” Além da luta contra a vegetação, agora tenho outro desafio: a trilha torna-se mais íngreme. Checo o altímetro e já estamos a 2.200 metros de altitude, 350 metros acima do lugar de onde partimos. O caminho também está mais escorregadio. Agarro uma raiz que não deveria estar solta, meu sapato resvala e minha calça e minhas mãos tomam um novo banho de lama.

Mas por que enfrentar essa odisseia tropical? O nome do local explica a aventura. Estamos na Floresta Impenetrável Bwindi. Sim, o nome oficial inclui o adjetivo impenetrável. E mais, Bwindi, no idioma da tribo Bakiga, significa tenebroso. Essa selva fechada e escura guarda um dos principais tesouros de Uganda: cerca de metade da população de gorilas de montanha do mundo. É um parque nacional desde 1992 e considerado como Patrimônio Mundial desde 1994.
 Um gorila juvenil (Gorilla gorilla beringei), encaixado entre dois galhos, retira cuidadosamente tufos de musgo da casca da árvore e os mete na boca. Floresta Impenetrável Bwindi. Haroldo Castro / ÉPOCA
Completamos 2:30 horas de esforço quando, do meio do mato, surgem três vultos quase tão tenebrosos como a floresta. Um deles carrega um rifle automático AK-47. Quando vejo os outros dois homens, fico mais tranquilo: suas armas são um rádio e um GPS. Observando meu susto, Binayisa explica que eles trabalham para o parque e que saíram em busca do grupo de gorilas duas horas antes de nossa partida. Como de costume, eles foram ao local onde os animais passaram a noite anterior. Os primatas acordaram, fizeram sua primeira refeição e começaram a se movimentar em busca de outros alimentos – sua dieta vegetariana é composta por mais de 60 tipos de plantas e um adulto pode comer 20 quilos de folhas por dia. Os três pares de olhos seguiram o grupo e os guardas sabem agora exatamente onde os animais estão. Estamos prontos para vê-los.
Binayisa lembra as regras do jogo. Manter uma distância mínima de sete metros dos animais. Não fotografar com flash. Não espirrar ou tossir na direção dos primatas para que eles não sejam contaminados. Se algum gorila vier em nossa direção, não olhar diretamente nos olhos dele, baixar a cabeça e seguir as instruções dos guarda-parques. “Teremos apenas uma hora com eles”, afirma Binayisa. Deixamos a trilha e adentramos o mato impenetrável. Depois de outra caminhada exaustiva, nossa recompensa está prestes a acontecer. O guarda que lidera a fila para, ergue a cabeça e aponta para uma árvore. A uns dez metros de altura, bem encaixado entre dois galhos, um jovem gorila retira cuidadosamente tufos de musgo da casca da árvore e os mete na boca. Começa o frenesi fotográfico: apontamos nossas lentes em direção ao primata e disparamos dezenas de imagens em poucos segundos. Mas nossa presença – e até mesmo a metralhadora de cliques – não interfere na sua atividade principal: comer. Mesmo consciente de nossa presença, o animal, em nenhum momento, olha em nossa direção. É como se não existíssemos. “Os gorilas do grupo Nshongi foram habituados aos seres humanos”, diz Binayisa. “É um processo que demora dois anos, com a visita diária de guarda-parques ao mesmo grupo. Uma vez habituados, eles perdem o medo, já não nos consideram como um perigo e permitem ser observados.” No parque nacional Bwindi, 123 gorilas de montanhas foram habituados à presença humana. Estão divididos em sete grupos – seis deles podem ser visitados por turistas e um está reservado para os pesquisadores. O grupo Nshongi foi o último a ser habituado e passou a receber um máximo de oito visitantes por dia a partir de setembro de 2009.
Binayisa faz um sinal para prosseguir. A poucos metros, encontramos um dos machos adultos, o chamado silver back, dorso prateado. Ele está sentado no chão, dentro do mato e come passivamente suas folhas preferidas. Em Bwindi, o grupo Nshongi é o que possui o maior número de indivíduos – 34 animais de idades variadas. Ao contrário dos outros, o clã contem três machos adultos. “Os três dorsos prateados vivem em harmonia e sem conflitos, pois os outros dois reconhecem a liderança do mais velho”, diz um dos guardas que segue os animais há quatro anos. “É também o grupo com a maior quantidade de bebês. As oito fêmeas cuidam de oito filhotes com menos de três anos.” Esses números são muito positivos. Em 2006, a população de Nshongi era de 26 animais. Portanto, em quatro anos (o período reprodutivo de uma fêmea gorila), o crescimento foi de 30%. Binayisa explica que essa taxa não pode ser extrapolada para outros grupos, pois depende do número de fêmeas de cada bando. “Mas uma coisa é certa: a população de gorilas de montanhas em Uganda está protegida e só tem crescido nas últimas décadas.” De fato, o primeiro censo em 1987 computou 270 animais em Bwindi. Em 2003, o número passou para 320 e, em 2006, para 340. O censo de 2010 deverá revelar um número entre 360 e 370 indivíduos. Como a atração turística principal em Uganda tornou-se a observação dos gorilas – cada um dos 10 mil visitantes anuais paga a soma de 500 dólares americanos (R$ 900) – os cofres da Agência de Vida Selvagem de Uganda (Uganda Wildlife Authority) recebem alguns milhões de dólares por ano e parte dessa verba é destinada à conservação. De cada visita, nove dólares vão direto às comunidades rurais que rodeiam o parque nacional.
Foi a impenetrabilidade de Bwindi que salvou esses primatas da extinção. Durante os anos 70 do ditador Idi Amin e até 1986, o país viveu os horrores de uma guerra civil e as milícias dizimaram grande parte dos animais selvagens que viviam nos parques nacionais – para comer a carne ou vender os chifres de rinocerontes ou as presas de elefantes. O resultado dessa catástrofe social e ambiental é que uma espécie desapareceu do mapa de Uganda: o último rinoceronte foi observado em 1982. Hoje, esforços conservacionistas trazem de volta ao país um dos Big Five – os cinco animais emblemáticos africanos: elefante, búfalo, leão, leopardo e rinoceronte. Graças ao apoio do Banco Mundial e da Comunidade Europeia, quatro rinocerontes brancos (ou rinocerontes de lábios quadrados, pois eles não são de cor branca) foram adquiridos no Quênia (por 15 mil dólares americanos cada) e, em 2005, transferidos para a reserva Ziwa, no centro de Uganda. No ano seguinte, um casal foi doado pelo parque Reino Animal da Disney. “Uganda ficou mais de 20 anos sem um dos principais mamíferos africanos. Dentro de 15 anos, quando a população em Ziwa crescer e os parques estiverem seguros, os rinocerontes voltarão a povoar os parques de Uganda”, diz Angela Genade, diretora executiva do santuário Ziwa. Os primeiros resultados são alentadores e as três fêmeas já deram cria a três filhotes. Obama veio ao mundo em junho de 2009 e foi o primeiro rinoceronte nascido em território nacional, depois de quase três décadas de intervalo. A segunda cria, Augusto, nasceu de Bella em outubro de 2009. Os animais são monitorados 24 horas por dia, sete dias por semana. “Ziwa não pode permitir que nenhum de seus nove animais seja caçado”, diz Richard Ogenchan, antigo policial que se tornou guarda-parque. “Orgulho-me de proteger essa espécie tão rara. E, graças a esse trabalho, meus três filhos e meus dois sobrinhos vão à escola.”
Os ugandenses consideram que o rio Nilo Branco tem início no lago Vitória. A massa de água que sai do maior lago africano (e segundo maior do mundo) é impressionante. Para os especialistas em esporte radical, o segmento inicial do Nilo Branco é também uma mina de ouro. “Esse trecho contem dezenas de corredeiras de nível 1 a 6 e oferece um dos melhores raftings na África”, afirma Gavin Fahey, neo-zelandês, gerente das atividades de Adrift. “Ao contrário de outros rios, o Nilo aqui apresenta poucos perigos. Não há rochas traiçoeiras e o máximo que acontece é você ficar embaixo d’água durante alguns segundos.” Meu filho Mikael e eu decidimos aceitar o desafio. Depois das recomendações de segurança, entramos no bote inflável com cinco jovens voluntários americanos. Logo estamos frente à corredeira Bujagali, a segunda mais difícil do trajeto, de classe 5. O instrutor explica qual deve ser a estratégia e imergimos na água branca espumosa. Todos saímos encharcados, mas o bote consegue se manter a prumo. Uma rápida contagem confirma que não perdemos nenhum passageiro. Depois de algumas corredeiras de nível 3, intercaladas por banhos em trechos calmos do rio, temos nosso último enfrentamento. O nome da queda ilustra sua força: Silver Back, a alcunha do gorila macho dominante. As ondas laterais assustam, mas não há espaço para meia volta. Levados pela correnteza, o bote mergulha no Nilo borbulhante. Entre golfadas de água, percebo que Mikael já não está a bordo. Poucos segundos depois, uma onda gigantesca aparece ao meu lado e sua rajada me arremessa para fora do barco. Fico muitos segundos – e eles custam a passar – submergido, esperando apenas que a correnteza me leve a um lugar mais calmo e que não me puxe para baixo. Finalmente, consigo levantar a cabeça, abrir a boca e, ufa, respirar. Pelo menos não tenho sede: acabo de beber dois bons goles de água. Enquanto isso, Mikael, que caiu logo no início do Silver Back, passa por baixo do bote e aparece do outro lado da cascata. Para quem queria uma experiência cheia de adrenalina, o pedido foi atendido! Infelizmente, Silver Back tem seus dias contados. A construtora italiana Salini – a mesma que edifica uma barragem no rio Omo, na Etiópia, causando controvérsias sócio-ambientais – também ergue uma hidrelétrica no Nilo. Todas as corredeiras que passamos deixarão de existir em apenas um ano, pois a área será inundada. “Já desenhamos os novos percursos, depois da barragem. Não vamos parar de fazer rafting”, afirma Gavin, com otimismo.
Centenas de quilômetros a frente, o Nilo torna-se, definitivamente, branco de espuma. O rio é forçado a passar por uma garganta de apenas seis metros de largura. A quantidade de água pressionada em um espaço tão estreito cria a cascata Murchison, de 45 metros de altura, considerada uma das mais potentes do mundo. A cada segundo, mais de 300 mil litros explodem entre as rochas, criando uma bruma constante. Desde que o explorador britânico Samuel Baker a identificou em 1863, a cascata Murchison passou a simbolizar o inexplorado do continente africano. Líderes mundiais, como Winston Churchill e o presidente americano Theodore Roosevelt, visitaram o local há um século. Hollywood tornou as cascatas famosas quando, em 1951, trouxe Humphrey Bogart e Katherine Hepburn para filmar o clássico “A Rainha Africana”. Mas as décadas de terror de 70 e 80 devastaram a biodiversidade ao redor de Murchison. Dos 15 mil elefantes que existiam antes da guerra, poucas dúzias conseguiram sobreviver ao massacre. Duas décadas depois, o maior parque nacional de Uganda floresce novamente e é um dos melhores exemplos de safári na região equatorial. Embora aqui os animais possam ser avistados com menos facilidade do que nas savanas abertas do Quênia e da Tanzânia, a vegetação exuberante valoriza cada encontro fortuito. O parque Murchison também acolhe uma espécie nativa, o cob de Uganda: o antílope está presente até no escudo nacional.
Ao sul do parque nacional Murchison, visitamos a floresta Budongo. Esse pedaço virgem de mata tropical abriga cerca de 600 chimpanzés. Um grupo de 40 primatas foi habituado à presença humana e visitantes podem acompanhar as brincadeiras dos chimpanzés diariamente. Bem mais barulhentos e movimentados que os gorilas, os chimpanzés criam um espetáculo particular. As diversas vocalizações enchem a floresta de vida e as correrias de galho em galho, por cima de nossas cabeças, produzem um show espontâneo que existe em raras reservas do planeta.
Mesmo se Uganda ainda tem alguns problemas sérios para resolver – a corrupção é um deles – o país tem atraído investimentos externos nas últimas duas décadas, graças a uma razoável estabilidade política. Os horrores da ditadura e da guerra civil fazem parte do passado e o governo busca mostrar uma nova imagem, a de um país hospitaleiro e repleto de tesouros naturais. Uganda pode ainda não figurar nos principais itinerários de turismo de natureza, mas seu portfólio de atividades coloca o país como um dos mais ricos da África do Leste. Além das belezas do Nilo e dos tradicionais Big Five, o país oferece a experiência espetacular e inesquecível de estar frente a frente com os gorilas, uma espécie criticamente ameaçada, mas que volta hoje a povoar as florestas impenetráveis de Uganda.

Cachorro "voa" apos tempestade

Um cachorrinho na Hungria foi encontrado após "voar" mais de 30 km. Segundo Agnes Tamás, de 57 anos, o cão foi arrastado por uma tempestade jamais vista.

"Eu vi as telhas das casas sendo arrancadas uma a uma e corri para o jardim para tentar me proteger no porão.


  eu não pude acreditar quando vi a casinha de meu cachorro voando com meu cão encolhido dentro", explica Agnes.

 

Segundo ela, essa foi uma das piores tempestades que atingiu a região húngara de Gesztered. Quando veio a calmaria, Agnes noticiou o desaparecimento do cachorro para uma rádio local.

Mais tarde, Kalman Csutor, que mora a 32 km de distância de Agnes, entrou em contato com a Cruz Vermelha para avisar que tinha encontrado um cãozinho.

Desde então, ele foi rebatizado por sua dona com o nome Sorte [nem precisa dizer o motivo, né?]

raça canina:border collie

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Border Collie é uma raça de cães desenvolvida na Grã-Bretanha. Descende de antigos cães pastores de renas, que foram trazidos para a Escócia durante as invasões vikings.

Aparência:

Tamanho entre 40 e 52 cm, peso de 13 a 27 kg (machos) ou a 25 kg (fêmeas). Todas as cores são admitidas sendo o branco e preto o mais abundante. Existem duas variedades de pelagem: Pêlo longo (ou grosseiro), com cerca de 8 cm de comprimento, e pêlo curto (ou liso) com 2,5 cm de comprimento.
Por ser um cão muito ativo, não deve ser criado em apartamentos.
Por dia gasta em media só de 300 a 550g de ração dia.
Tem algumas variedades de cor, como: Preto, Chocolate, Tricolor, Merle, Sable, Saddle.Ele é um cão muito belo para se ter em casas.

Temperamento:

Deve ser criado em espaços amplos e necessita de constantes exercícios. No Ranking de inteligência elaborado por Stanley Coren, o Border Collie é cotado como o cão mais inteligente do mundo. A convivência com outros cães e crianças costuma ser tranquila.


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Utilidade:

É muito usado na prática de agility, Frisbee,de obediência e excelente pastor de ovelhas. É resistente, ágil e considerado um cão incansável. Por seu alto gasto de energia, não deve ser mantido confinado em espaços pequenos e, quando na cidade, deve ser levado para passear e correr regularmente. Deve-se salientar que este cão não se cansa facilmente, já que foi aprimorado geneticamente durante séculos para ser um cão de pastoreio, isso significa que ele precisa no mínimo um par de horas, ou mais, de atividade diária para ser um cão equilibrado e feliz. Também é muito usado como cão de companhia, mas devem ser feitas com ele atividades diárias nem que seja uma volta para passear.

Doenças frequentes:

Os border collies, costumam ter uma doença chamada CEA (Collie Eye Anormaly). Ou seja têm uma anomalia no olho que pode ser grave ou ligeira,sendo fragil a cinomose.

Companheiros comuns:

Os borders coolies não são dóceis a outros animais devido a sua genética de pastoreio. Mas com alguns animais se dão muito bem, como Cavalos e coelhos (brancos). Também gosta da companhia de hienas.