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Aves silvestres são apreendidas em operação de fiscalização, em MG



Durante realização de Operação Minas em Segurança, nos municípios de Mutum, Lajinha, São José do Mantimento e Chalé, em Minas Gerais, durante o final de semana, integrantes do 6º Pelotão de Polícia Militar de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário, apreenderam armas e pássaros da fauna silvestre.

O balanço da operação, divulgado nesta terça, mostra a apreensão de cinco armas e dois pássaros trinca-ferro que eram mantidos irregularmente em cativeiro; três pios de madeira, usado para atrair pássaros; 26 cartuchos intactos; dois recipientes contendo espoletas.

Fonte: Portal Caparaó

gansos de aeroporto em nova york serão cozidos para os pobres



A cidade de Nova York pretende capturar gansos próximos aos aeroportos, que segundo autoridades podem representar perigo ao tráfego aéreo local, e enviá-los à Pensilvânia para serem cozidos em refeições para os pobres, disseram autoridades municipais.

Medidas para retirar os gansos da área foram aprovadas depois que o Conselho Nacional de Segurança em Transportes identificou os restos dos gansos no motor da aeronave.

A cidade pagará pela captura e envio dos animais a entidades na Pensilvânia, onde serão distribuídos aos bancos de alimentos, disse um porta-voz do Departamento de Proteção Ambiental da cidade.

“Ao invés de jogá-los em depósitos de lixo, queríamos garantir que não seriam descartados,” disse o porta-voz.

Segundo o departamento, nenhum local adequado foi encontrado em Nova York que estava disposto a aceitar esses gansos como doação.

Autoridades estão atualmente sondando a área de Nova York para grandes concentrações das aves.

No verão passado, esforços para coletar e sacrificar milhares de gansos foram confrontados por protestos de ativistas dos direitos dos animais.

Fonte: Terra

Milhares de periquitos cruzam o céu de um parque em Londres



Segundo o jornal americano, The New York Times, no início da madrugada desta sexta-feira(13), mais de 300 de periquitos rosa cruzaram o céu do Long Lane Park, em Londres. O pássaro cor de rosa, nativo da Índia, costumava ser tratado como uma ave exótica na Europa.

Especialistas estimam que em 1995 havia 1.500 aves na Grã-Betanha, e hoje que já são mais 30 mil. Pesquisadores do Imperial College de Londres alistaram voluntários para tentar fazer uma contagem simultânea do número exato de aves em todo país. Hannah Peck, estudante de graduação que atua no Projeto Periquito, disse que é preciso estudar um meio de reduzir a reprodução dos pássaros.

Segundo Dick Hayden, aposentado e voluntário no parque, ele ficou encantando quando viu pela primeira vez um periquito no quintal, mas agora, quando 300 aves cruzam o céu a questão é diferente, chega a ser assustador. Dick conta também que os periquitos comem toda a comida do parque e por causa disso outros passáros estão morrendo de fome.

Fonte: R7

Guatemala, um observatório natural de aves









Jorge Samayoa, diretor do Instituto Guatemalteco de Turismo (Inguat) – que se propôs a dar um impulso ao avistamento de aves, uma atividade recreativa que teve suas origens na Grã- Bretanha da era vitoriana sob a denominação de “bird watching” – assevera dois enunciados: amanhecer ao canto dos pássaros no Caribe é como escutar uma sinfonia, e o cuidado da biodiversidade é um ensino dos maias.

“A Guatemala é o lugar perfeito para fazer aviturismo. Outros países têm 189 espécies, mas nós temos mais de 700″, 150 delas frequentes”, diz.

“Tanto no Pacífico como no Atlântico, em reservas privadas ou públicas, todo o ano podem ser observadas aves neste país centro-americano, embora os lugares e horário dependem do tipo de comida que as diferentes espécies de pássaros procuram”, esclarece.

Na Guatemala, o aviturismo figura entre os dez setores mais importantes do turismo, que em 2010 refletiu um crescimento de 5,2% de visitantes em relação a 2009, apesar dos desastres meteorológicos.

Aves do sul e do norte:

O Parque Nacional Sipacate-Naranjo, o Manchón Guamuchaj e a Reserva de Usos Múltiplos de Monterico, todos no litoral sul do Pacífico da Guatemala, são excelentes áreas de florestas e mangues com uma diversidade de ecossistemas que as tornam especiais para o avistamento das aves migratórias, que cruzam, as fronteiras dos Estados Unidos e do Canadá até esta região centro-americana.

Aves de todos os tipos:

O colibri rubi (Archilochus colubris), por exemplo, é um ave de quebra no litoral sul da Guatemala nos meses de inverno (maio a novembro).

Na lagoa de Chicabel, no departamento ocidental de Quetzaltenango, é apta para a observação do chipe de cabeça rosada (Ergaticus versicolor).

Mas as florestas das Verapaces, no norte da Guatemala, são um dos lugares onde se pode apreciar a ave símbolo nacional, o quetzal (Pharamachrus vocinno).

A região mais diversa da Guatemala quanto a aves fica no departamento caribenho de Izabal, com mais de 500 das 730 espécies registradas, e oferece mais de 40 destinos para a observação ou avistamento de aves que enfeitam a flora do país centro-americano.

O Cerro San Gil, o rio Sarstún, as bocas do Polochic, o biotopo Chocón Machacas e o parque de Rio Dulce, entre outros, oferecem várias trilhas naturais para o avistamento das aves.

Segundo o Inguat, o “birdwatching” – como se diz em inglês – se transformou em um gancho turístico para quem faz da admiração das diferentes aves um passatempo.

O quetzal e o pavão (Oreophasis debianus) são aves que fazem parte da coleção guatemalteca e pela qual dezenas de estrangeiros chegam ao país na busca de tirar fotos ou fazer vídeos do momento do avistamento.

A Mesa Nacional de Aviturismo é o responsável há alguns anos por promover o país como um destino de qualidade mundial para a observação de aves. Desde esse ano, entre janeiro e março, se organiza um encontro internacional de observação de aves na Guatemala que reúne jornalistas e operadores especializados no aviturismo, a fim de divulgar esta oferta turística.

Perigo de extinção:

A fauna avícola da Guatemala é uma mistura da influência do sul e do norte, com grupos de famílias representativos da América do Norte como as charas (corvidae) e os chipes (parulidae) e famílias da América do Sul, entre eles os colibris (trochilidae) e tucanos (ramphastidae).

Na Guatemala, tanto os turistas como os guias de aviturismo devem seguir algumas normas mínimas e um código de conduta durante a observação de aves, como falar em voz baixa, não realizar movimentos bruscos, vestir roupas de cores neutras e procurar não usar perfumes muito fortes, porque caso contrário espantarão as aves.

Para avistar as colônias de aves aquáticas se recomenda estar a uma distância prudente de entre 100 e 150 metros, manter desligados os motores das embarcações e, sobretudo, não invadir o habitat natural dos pássaros para não perturbar sua alimentação e descanso.

No final, o turista só deixará suas pegadas, mas retornará com uma lembrança indelével do presente oferecido pela natureza da Guatemala.

Fonte: Verde

aves das cidades cantam mais para compensar o ruído

Os pássaros urbanos cantam mais tempo para assim conseguirem compensar os efeitos negativos do ruído das cidades, principalmente do trânsito, concluiu um estudo espanhol publicado na revista “Behavioral Ecology”.

Os investigadores estudaram os comportamentos das milheirinhas (Serinus serinus), uma das espécies de aves mais abundantes em Portugal, na região de Toledo.

“Estas aves podem gastar até mais 60 por cento do seu tempo a cantar a níveis de 70 decibéis. Mas, a partir desse nível, começam a cantar menos, provavelmente porque dedicar mais tempo ao canto pode interferir em coisas tão importantes como estar atento aos predadores”, explica o investigador Mario Díaz, do CSIC (Conselho Superior de Investigações Científicas), em comunicado.

Segundo o estudo, os pássaros mudam os comportamentos rapidamente em função dos diferentes níveis de ruído. “Se é fim-de-semana, as aves cantam menos porque, geralmente, se registam menores níveis de ruído”, explicou Diáz ao jornal “El Mundo”. Além disso, o seu canto é mais agudo nas cidades do que em zonas menos urbanas. E quanto maior o nível de ruído, mais as aves cantam de noite.

“Quase todas as previsões [sobre como as espécies respondem às alterações do ambiente] são bastante catastrofistas porque, no geral, não contemplam a flexibilidade dos organismos às mudanças no seu ambiente. O nosso trabalho mostra que as espécies podem compensar estas variações através de comportamentos flexíveis. Mas só até certo ponto”, explica Diáz no comunicado publicado no site do CSIC.

O canto das milheirinhas, espécie de origem mediterrânica, serve para sinalizar território e dissuadir possíveis adversários e para atrair fêmeas.

fonte:ecosfera

Parque de Santo André (SP) é oásis para 70 espécies de aves



Os 350 mil m² de verde do Parque Central, em Santo André (SP), se transformaram em abrigo para 70 espécies de aves. Localizado na região central da cidade, o oásis verde foi a opção encontrada pelos pássaros expulsos pelos prédios. O levantamento é resultado de três anos de pesquisa dos professores da UFABC (Universidade Federal do ABC) André Eterovic e Gisele Ducati.

Além do verde, os lagos do parque favorecem ao aparecimento de um número considerável de animais. “A área verde é uma ilha com grande oferta de comida e que permite a construção de ninhos. A concentração de aves no Parque Central é grande. Se considerarmos que em todo planeta há 9 mil espécies, em uma área como a de Santo André ter 70 é muita coisa”, disse Eterovic. Em um dos maiores viveiros do país, no Parque Municipal dos Pássaros de Rio das Ostras, Rio de Janeiro, há 40 espécies.

O levantamento dos professores, que são frequentadores da área de lazer, entrou neste mês em uma nova fase. O projeto foi aprovado como parte do curso de extensão universitária para o bacharelado em Biologia. O desafio agora é mapear a área em setores e catalogar as espécies em cada local com o auxílio da comunidade.

Para isso, os estudantes criaram um manual com fotos sobre os tipos de pássaros já encontrados. No dia 3, professores e universitários levaram ao Parque Central um grupo de 20 idosas que participam de atividades no Sesi (Serviço Social da Indústria) Santo André. Elas receberam câmeras fotográficas e circularam pela área em busca dos pássaros. “Para nossos alunos, interessa o levantamento da biodiversidade. Para terceira idade, é uma boa oportunidade de se conhecer a beleza dos parques municipais”, disse Eterovic.

O resultado da atividade está em fase de tabulação e as fotos serão apresentadas em uma exposição. O professor quer levar o projeto agora aos estudantes do ensino médio do Sesi.

Fonte: Band

Top10:as aves com estranhos mecanismos de defesa

A maioria das aves pode voar, e voar já é uma defesa muito eficaz contra muitos predadores. Porém, com mais de 10.000 espécies de aves conhecidas (até hoje), dá para imaginar que algumas delas saem do comum. Você pode até rir de alguns dos mecanismos de defesa apresentados nessa lista; mas duvido que acharia legal topar com um desses pássaros. Confira:


1-FULMAR-GLACIAL





O fulmar é uma espécie de ave marinha, parente do albatroz. “Fulmar” vem das palavras nórdicas ful-mar, que significam “gaivota suja”, e com razão. Essas aves são conhecidas por seu cheiro horrível. Até mesmo seus ovos são fedidos. As cascas de ovos dessa espécie alojadas em coleções de museus continuam a produzir seu cheiro nauseabundo 100 anos depois de serem armazenadas. 


Infelizmente, ser fedorento não o ajuda muito entre sua turma: pássaros têm geralmente um sentido de cheiro ruim, e não se importariam com o fulmar, embora o mau cheiro seja uma boa defesa contra alguns predadores, como seres humanos. 


Como eles não podem voar ou correr, o pássaro desenvolveu um mecanismo de defesa um pouco nojento: quando ameaçados, eles expelem um vômito laranja brilhante, um óleo do seu estômago, que não só cheira mal, mas também gruda nas penas ou pêlos do predador. 


Este óleo faz com que as penas das aves predadoras se tornem opacas, perdendo suas propriedades isolantes, e o predador pode morrer de exposição ou afogar-se. 


O óleo torna o fulmar nada apetitoso, e ainda perigoso. Curiosamente, embora fulmars adultos possam cuspir o óleo também, os pintos o conseguem muito melhor, e podem disparar repetidamente. 


Eles podem cuspir praticamente desde o momento em que nascem, e há relatos de que alguns cospem antes mesmo de se chocar completamente de seu ovo. 


As penas do fulmar são “imunes” ao óleo, o que é muito importante, porque os pintos muito jovens não cospem só em predadores, mas em qualquer animal que se aproxime, incluindo seus pais. Eles só começam a reconhecer seus pais e a controlar seu cuspe quando alcançam cerca de três semanas de idade.


2-POUPA


 


Encontrada na África, na Europa e na Ásia, e recentemente escolhida como a ave nacional de Israel, a poupa é conhecida pelo seu vôo incomum (semelhante ao de uma borboleta), sua crista de penas espetaculares e sua técnica defensiva desagradável. 


Poupas têm uma glândula especial perto do ânus, que produz uma substância com odor fétido. O pássaro esfrega essa substância em suas penas, cobrindo seu corpo inteiro com um cheiro semelhante ao de carne podre. 


Não existem muitos predadores interessados em comer um pássaro com esse cheiro. A substância também tem uma segunda função: age como um repelente de parasitas e como um agente antibacteriano, protegendo a poupa de muitas doenças. 


Curiosamente, os adultos produzem essa secreção apenas quando estão incubando seus ovos e cuidando dos seus filhotes. Uma vez que eles deixam o ninho, a mãe para de produzir a substância nociva. 


As poupas bebês têm o seu método próprio de defesa: se ameaçados enquanto sozinhos no ninho, eles esguicham suas fezes no rosto do predador. Técnica muito eficaz para se livrar de visitantes indesejados.


3-BORRELHO-DE-DUPLA-COLEIRA



O borrelho-de-dupla-coleira é uma ave muito barulhenta, encontrada principalmente no Canadá, nos EUA e no México. Eles fazem ninho no chão, por isso seus ovos e filhotes são especialmente vulneráveis a predadores. A fim de proteger o ninho, os adultos desenvolveram uma técnica inteligente.

Quando um predador como gato,raposa ou cachorro aborda o ninho,o pássaro adulto se afasta do ninho,arrastando uma de suas asas como se estivesse quebrada,agindo desesperadamente.A maioria dos predadores persegue o adulto aparentemente indefeso, em vez de se aproximar do ninho

Se o predador continua a se aproximar do ninho, no entanto, o adulto “ferido” se aproxima do predador até ganhar sua atenção. Quando a distância estabelecida entre o ninho e o predador é suficiente, o borrelho voa para longe.

Esta distração,conhecida como o “ato da asa quebrada”,é potencialmente perigosa para os adultos.

Quanto aos filhotes, eles fogem do local do ninho enquanto o predador está sendo distraído pelo adulto. Infelizmente, o “ato da asa quebrada” só funciona com predadores naturalmente atraídos para aves indefesas, e é inútil contra os grandes herbívoros como vacas e cavalos, que podem simplesmente atropelar o ninho.

4- CORUJA-BURAQUEIRA



Corujas-buraqueiras são encontradas em pradarias e desertos do Canadá à Patagônia. Elas fazem seus ninhos em buracos – daí o seu nome. 


Frequentemente, elas usam tocas abandonadas de outros animais, mas também podem cavar uma toca se for preciso. Filhotes de coruja-buraqueira são muitas vezes deixados sozinhos por seus pais, que saem para caçar por eles. 


Durante este tempo, os filhotes são vulneráveis a predadores como raposas, coiotes, gatos e furões. A fim de manter estes inimigos à distância, filhotes de coruja desenvolveram uma rara forma de mimetismo: quando se sentem ameaçados (por exemplo, se um animal começa a cavar a entrada do buraco), os filhotes produzem um assobio que lembra muito o som de uma cascavel. 


Como essas serpentes altamente venenosas são conhecidas por se esconderem em tocas, a maioria dos predadores (inclusive humanos) prefere fugir logo que ouvem o temido chocalho. 


As corujas adultas também imitam o som de cascavel quando encurraladas dentro de sua toca. Esse mecanismo de defesa incrível é um dos mais eficientes entre as aves, mas tem um ponto fraco: é inútil contra as próprias cascavéis. 


É pouco provável que esses répteis fossem enganados ou intimidados por um imitador, mas não é só isso: eles são surdos e não podem sequer ouvir seus próprios chocalhos. Como resultado, cascavéis estão entre os poucos animais que comem regularmente filhotes de coruja-buraqueira.


5) CUCO-CANORO




O cuco-canoro coloca seus ovos nos ninhos de outras aves. Quando o cuco bebê nasce, ele destrói os ovos ou filhotes do ninho emprestado, eliminando qualquer concorrência e crescendo rapidamente até um tamanho imenso em relação aos seus pais adotivos. 


Colocar ovos no ninho de outro pássaro pode ser difícil e até perigoso para o cuco, já que a maioria das aves de pequeno porte protege ferozmente seus ninhos. Assim, o cuco fêmea desenvolveu uma aparência muito semelhante a um gavião, uma ave de rapina que se alimenta de pequenas aves. Disfarçada de predador feroz de pássaros, o cuco pode assustar as outras aves para longe de seus ninhos. 


Enquanto o falso gavião está ao redor, as outras aves não ousam voltar para seu ninho, e assim o cuco pode colocar o seu ovo sem problema e voar para longe ileso. Que o cuco parece um gavião, já tinha sido observado por seres humanos há muito tempo; o naturalista romano Plínio, o Velho, acreditava que os cucos poderiam literalmente se transformar em gaviões. As aves, por outro lado, aparentemente são incapazes de dizer quem é o cuco e quem é um gavião real. O truque é tão eficaz que existem várias outras espécies de cuco que imitam outras espécies de falcão; eles imitam até o estilo de vôo e outras características dessas aves.


6) CABURÉ




Apesar das corujas geralmente irem atrás de ratos e outros roedores, elas também caçam pássaros. Aliás, os pássaros menores se apavoram com as corujas. Tanto que, quando vêem uma coruja durante o dia (momento em que é menos provável que ela ataque de surpresa), eles se agrupam e assediam o animal ruidosamente em uma tentativa de afastá-lo. Esse comportamento normalmente é apenas um aborrecimento para as corujas maiores. Mas, para a corujinha caburé, pode ser potencialmente perigoso. 


Porém, essas corujas do tamanho de punhos são caçadoras de aves qualificadas, conquistando presas até o dobro de seu tamanho. Portanto, são temidas por todos os outros pássaros pequenos em seu território. A fim de proteger-se do assédio, a coruja tem dois pontos na parte de trás de sua cabeça que lembram olhos. 


Isso é suficiente para deter aves menores, que normalmente não atacam uma coruja que está olhando para sua direção. A maioria dos pássaros ou foge, ou ataca novamente, desta vez “por trás”, visando o que eles acham que é a parte de trás da cabeça da coruja. É claro que, neste caso, eles vão encontrar os olhos reais da coruja e podem acabar como refeição.


7) JACU-CIGANO


 


Encontrados nas florestas tropicais da América do Sul, os cientistas acreditavam que o jacu-cigano, ou cigana, fosse um “fóssil vivo”. Até hoje, sua relação exata com as outras aves é incerta. 


Ele é diferente em muitas maneiras: por exemplo, se alimenta de folhas de árvore, uma dieta muito estranha para um pássaro, e usa a fermentação bacteriana para digerir a comida, muito parecido com uma vaca. Devido a isso, a ave tem um odor muito forte, como cheiro de estrume. 


Mas seu fedor não é a razão pela qual ele está incluído nessa lista. Ciganas costumam construir seus ninhos em galhos de árvores que pairam sobre a água. 


Quando perturbados ou ameaçados por um predador, os filhotes pulam na água para escapar. Eles são nadadores e mergulhadores excelentes. Quando o perigo passa, eles voltam escalando para a árvore. A fim de fazer isso, os pintos têm duas garras em cada asa, que lembram as do Archaeopteryx e outros pássaros da época dos dinossauros. Só ciganas jovens têm as garras; elas desaparecem conforme a ave cresce e pode escapar de predadores voando. Embora ele não seja o único pássaro com garras em suas asas, é certamente o mais famoso, e tem sido objeto de debate entre os cientistas desde sua descoberta em 1776.


8 ) URUTAU




Encontrado principalmente na América Central e do Sul e no México, estes predadores noturnos também são conhecidos como “aves fantasmas” por causa de sua camuflagem extraordinária. O urutau se alimenta de insetos e pequenos animais voadores como morcegos e pequenos pássaros, e durante o dia, pousa em uma árvore e fica completamente imóvel, imitando perfeitamente um toco de árvore morto ou quebrado.


 Suas penas parecem casca de árvore, e suas pálpebras têm uma fenda que permite que o pássaro veja mesmo quando seus olhos estão fechados. Eles normalmente ficam parados mesmo quando abordados por um outro animal ou humano, e só voam quando sentem que foram descobertos. 


A camuflagem é tão boa que eles quase nunca são descobertos, e quase não têm predadores. Isso também faz com que o urutau seja extremamente difícil de se observar durante o dia. À noite, ele só pode ser descoberto porque seus olhos refletem a luz, brilhando como os olhos de um gato ou coruja. O urutau não é o único pássaro que imita troncos de árvores, mas certamente é o mais convincente.


9) CORUJA MASCARADA AFRICANA



Quando abordada por um inimigo pequeno ou relativamente pouco agressivo, a coruja mascarada bufa suas penas para fora e assobia, para parecer maior e mais feroz. Esse é um método comum de defesa entre corujas, e parece ser o suficiente para assustar a maioria dos inimigos. No entanto, quando confrontadas com um inimigo maior e mais poderoso, a coruja mascarada não tenta intimidá-lo, mas achata suas penas e aperta os olhos para que eles fiquem quase invisíveis ao predador. Permanecendo imóvel, e ajudada por suas penas de cor de cascas de árvore, a coruja mascarada faz o seu melhor para se assemelhar a um toco de árvore, assim como o urutau, e escapar da atenção do predador. 


10) PITOHUI ENCAPUZADO





Pitohuis encapuzados são encontrados na Nova Guiné, e a sua defesa contra os predadores é tão simples quanto incrível: eles são venenosos. Eles se alimentam de certos tipos de besouro que contém uma neurotoxina alcalóide potente, conhecida como batracotoxina (o mesmo veneno encontrado na pele de sapos venenosos). 


Ao comer estes besouros, os pássaros tornam-se venenosos e concentram a toxina em suas próprias penas e pele. Eles são conhecidos como “pássaros do lixo”, já que sua toxicidade os torna não-comestíveis, a menos que a pele e as penas sejam retiradas e a carne seja coberta de carvão e assada. 


Tocar um pitohui pode causar dormência e formigamento, assim como queimaduras na pele e espirros. Comer um provavelmente é ainda mais perigoso. Para avisar da sua toxicidade, esta ave tem uma coloração brilhante, laranja e preta. Acredita-se que ele pode esfregar a toxina em seus ovos e filhotes para protegê-los de predadores. E, como se isso não fosse surpreendente o suficiente, recentemente os pesquisadores descobriram que o pitohui encapuzado não é a única ave venenosa. Há pelo menos mais duas confirmadas, e parece possível que haja muitas outras ainda a serem descobertas. 

Animais que hibernam vivem mais

Em comparação com vagar no gelo à procura de comida em meio a metros de neve, hibernar no inverno soa como um estilo de vida bastante confortável.

Mas não é apenas o fato de não gostarem de frio nem de patas molhadas que leva alguns animais a tirarem uma longa soneca durante o inverno. Acredita-se que a hibernação é o caminho mais fácil preservar a própria vida, possivelmente por fugir de predadores.



Uma nova pesquisa analisa “histórias de vida”dos animais – dados publicados anteriormente sobre quanto tempo eles vivem e quantos filhotes eles têm – no que diz respeito à possibilidade ou não de hibernação. Geralmente, os animais menores vivem menos e os maiores, mais tempo. Porém, os animais que hibernam parecem ser a exceção, disseram os pesquisadores.

“Nós descobrimos que pequenos mamíferos hibernantes têm uma expectativa de vida alta justamente por causa de seus hábitos de hibernação”, conta Christopher Turbill, pesquisador do Instituto de Pesquisa de Vida Selvagem e Ecologia, em Viena, Áustria. Geralmente, os pequenos mamíferos hibernantes também se reproduzem mais lentamente se comparados às espécies que não hibernam.

Durante a hibernação, os animais entram em um estado de baixa energia, basicamente dormindo durante todo o inverno em um lugar seguro. Eles sobrevivem com as reservas de gordura do corpo. Também não se movem muito, a temperatura do corpo cai e tanto a respiração quanto os batimentos cardíacos diminuem sua frequência. A hibernação e estados semelhantes podem ser encontrados entre uma variedade de animais, incluindo morcegos e outros mamíferos, marsupiais e até mesmo alguns pássaros e cobras.

Os pesquisadores descobriram que durante a hibernação os animais são muito menos propensos a morrer, por isso as espécies que hibernam conseguiram atingir uma idade mais avançada. Observações anteriores também sugeriram que animais hibernantes vivem mais tempo porque não precisam competir por alimento ou lutar com caças ou predadores durante as temperaturas do inverno, como os seus parentes não-hibernantes fazem.

Por exemplo, um roedor não-hibernante do tamanho de um rato médio tem chance de sobrevivência de 17%. Vive um máximo de 3,9 anos e é capaz de ter até 14 filhotes por ano. Um roedor hibernante com o mesmo peso tem uma chance de 50% de sobreviver a cada ano e, portanto, o tempo de vida máximo para a espécie é substancialmente maior: 5,6 anos. No entanto, ele tem cerca de metade da prole por ano: cerca de oito.

Turbill acredita que a principal diferença chega a ser, no final das contas, psicológica. Os hibernantes enfrentam menos pressão dos predadores, o que torna a sobrevivência ao inverno mais fácil para sobreviver ao inverno – embora eles percam as oportunidades de reprodução que teriam se estivessem acordados.

“Pode haver energia o bastante para estes animais sobreviverem, mas não o suficiente para se reproduzirem”, explica Turbill. “Mesmo assim, se você hiberna, você tem uma chance muito boa de sobreviver até que as condições melhorem e você possa se reproduzir”.

Fonte: Hypescience

PMA autua mulher presa pela Polícia Federal com aves

Policiais Militares Ambientais de Naviraí (MS) foram acionados, ontem à tarde, pelo delegado da Polícia Federal daquela cidade, para tomar as providências administrativas relativas à apreensão executada pela Polícia federal de duas aves silvestres, durante a operação “Acamatanga”.

Os animais, 01 filhote de “arara-canindé” e 01 papagaio adulto foram apreendidos com uma mulher, residente em Ivinhema (MS), que mantinha as aves em cativeiro sem autorização ambiental.

A mulher foi autuada administrativamente e multada em R$ 1.000,00 pela manutenção das aves em cativeiro.Os animais serão encaminhados pela PMA ao Centro de Animais Silvestres em Campo Grande.

fonte:MS noticias

Observadores de aves vão se reunir em evento



O turismo de observação de aves é uma atividade crescente no Brasil e movimenta a economia em regiões de grande diversidade biológica. Diversos locais de rica avifauna e natureza conservada já possuem estrutura adequada para receber observadores de aves. Nos dias 28 a 31 de março, Miranda vai receber um evento deste tipo.

O Workshop “Capacitação para condução de observadores de aves no Pantanal” e o lançamento do Guia “Aves do Brasil – Pantanal e Cerrado” acontecem na estação ferroviária do Trem do Pantanal. O evento é uma realização da WCS – Wildlife Conservation Society de New York.

O conteúdo do Workshop inclui aulas teóricas e práticas, as quais abordarão histórico da observação das aves, ecossistemas locais e avifauna da região, migração, conservação das aves, técnicas de reconhecimento em campo, identificação de aves, ética profissional, técnica profissional do guia ornitológico, equipamentos, bibliografia especializada, básico de gravação e fotografia em campo, básico de frugivoria e jardim das aves, organização de dados e birdlist, roteiros para observação de aves na região.

Nas aulas práticas os participantes farão reconhecimento do ambiente visitado e identificação das espécies ocorrentes, manuseio de equipamento e registro das espécies locais, condução adequada de observadores de aves, criação de lista pessoal das aves observadas.

O Guia “Aves do Brasil: Pantanal e Cerrado” é o primeiro de uma série que deverá contar com cinco volumes que abordam as aves de todos os biomas brasileiros, permitindo sua identificação. Com linguagem simples e todo ilustrado, o livro tem o objetivo de popularizar a observação de aves no Brasil e estimular a conservação do meio ambiente.

Conforme a coordenadora do Projeto Aves do Brasil, Martha Argel, “O Pantanal é um dos destinos mais procurados por este público no Brasil. Ao vincular o lançamento do Guia Aves do Brasil – Cerrado e Pantanal com a capacitação de condutores locais, espera-se beneficiar não apenas os profissionais já atuantes, mas também o observador de aves que visita a região e, consequentemente, todo o turismo local”, assegura Martha.

O lançamento do Guia contará com coquetel e noite de autógrafos com a presença dos autores e observadores de aves John A. Gwayne, diretor de criação e vice-presidente emérito de design da Wild Life Conservation Society; Robert S. Ridgely, um dos maiores especialistas mundiais em aves da América do Sul e membro atuante da organização World Land Trust; Guy Tudor, ilustrador de aves neotrópicas; e Martha Argel, ornitóloga, escritora e autora de diversos livros de divulgação científica.

Fonte: Correio do Estado

Aves vivas e mortas são encontradas amontoadas em gaiolas no interior de SP

A Polícia Civil e a Guarda Civil Ambiental apreenderam, ontem, em Santa Bárbara d’Oeste (SP), 28 aves exóticas vivas e oito mortas que eram mantidas em gaiolas e viveiros amontoados em um quarto de uma residência no bairro Mollon.

José Alberto Lúcio, de 40 anos, foi preso acusado de utilizar animais da fauna silvestre para venda, maus-tratos a animais, desobediência além de posse ilegal de arma, porque foi achado um revólver de calibre 38. “As condições eram precárias”, descreveu o delegado Rômulo Gobbi, do 2º Distrito Policial. Entre os pássaros apreendidos estão oito canários da terra, um canário pita gol, três pombas das raças asa branca e coleira, além de periquitos, papagaio e calopsita.

Oito pássaros dois canários do reino, calopsita, um pintagol, três coleirinhas e um tico-tico foram achados mortos em gaiolas.

O viveiro clandestino funcionava num quarto de seis metros quadrados na casa de número 589 da Rua do Ouro.

Foi por meio de uma denúncia anônima que policiais civis descobriram o cativeiro dos pássaros. “Quando os investigadores entraram na casa encontraram as gaiolas e viveiros amontoados, um quarto escuro onde havia muita sujeira, mau cheiro e pássaros mortos, alguns em início de estado de decomposição”, disse o delegado.

O morador recebeu voz de prisão. Os policiais acharam o revólver em uma gaveta. Foram apreendidas 156 gaiolas sem pássaros, 22 gaiolas com aves vivas (outros seis pássaros estavam em viveiros), 52 ninhos de madeira além de seis alçapões. “Esses cativeiros estavam deteriorados”, contou Gobbi.

O delegado disse que informações recebidas dão conta que o morador da casa vendia os pássaros. “Ele infringiu a lei ambiental nos artigos 29 e 32″, disse o policial. Lucio foi encaminhado para a cadeia. O delegado disse que os pássaros seriam encaminhados para o Parque Ecológico de Americana. Também foram encontrados na casa dois galos, uma galinha e um cágado.

Fonte: O Liberal

Campanha SOS Cagarro salvou 818 aves em um mês

A campanha ‘SOS Cagarro’, promovida nos Açores, em Portugal, desde o início de outubro, já permitiu o salvamento de 818 exemplares dessa ave marinha em várias ilhas do arquipélago, anunciou hoje a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar.

A mesma fonte indicou que apenas nas quatro noites do último fim de semana as brigadas de voluntários que aderiam à iniciativa recolherem cerca de 700 cagarros juvenis, perdidos quando tentavam o seu primeiro voo a partir das zonas de nidificação no arquipélago.

Numa referência aos resultados já obtidos, o diretor regional dos Assuntos do Mar sublinhou a necessidade de se “continuar a atuar no sentido de minimizar as situações de atropelamento” que continuam a figurar entre as principais ameaças à espécie, adiantando que este ano já foram registados 67 cagarros mortos ou feridos na região.

Frederico Cardigos admitiu a importância da contribuição de diversas entidades que, a pedido do governo, “têm vindo a atuar na prevenção, reduzindo a intensidade luminosa em locais que foram identificados como problemáticos em anos anteriores”.

O cagarro é uma espécie migratória rara que tem nas ilhas açorianas uma das suas principais zonas de reprodução.

Fonte: DNotícias

Cinco aves que foram reabilitadas são libertadas em Portugal

O Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens – Ria Formosa (RIAS), na Quinta do Marim, Olhão, devolve à natureza cinco aves, hoje (20): três cegonhas-brancas, um mocho-galego e uma coruja-do-mato.

As três cegonhas-brancas foram recolhidas após terem caído do ninho. Foram entregues no RIAS por elementos do SEPNA da GNR e Vigilantes da Natureza. O processo de recuperação consistiu em alimentação, crescimento da plumagem de voo, contato com outras cegonhas e treinos de voo.

O mocho-galego, adulto, foi recolhido em Portimão por uma pessoa. Estava junto de uma estrada pelo que se supõe que foi atropelado. Apresentava sangue na cavidade oral e estava muito deprimido. O processo de recuperação consistiu em tratamento da lesão, alimentação, contato com outros mochos e treinos de voo e caça.

A coruja-do-mato foi recolhida em Paderne, ainda filhote, por uma pessoa. Foi entregue no RIAS pela equipe SEPNA da GNR de Albufeira. Estava um pouco debilitada e possuia uma lesão no olho esquerdo, provavelmente devida à queda do ninho. O processo de recuperação consistiu em tratamento da lesão, alimentação, crescimento da plumagem de voo, contato com outra coruja e treinos de voo e caça. Apesar da lesão no olho ser permanente, não impede a ave de voar e buscar alimentos corretamente, já que estes animais usam principalmente a audição, pelo que será devolvida ao seu meio natural.

fonte:Os Bichos

Pássaros silvestres apreendidos no planalto gaúcho são entregues ao Ibama

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O Grupo de Polícia Ambiental de Carazinho entregou nesta quinta-feira (12) ao Ibama 33 pássaros silvestres que foram apreendidos em operações realizadas em municípios da região do planalto gaúcho.

Entre as espécies recolhidas estão papagaio, sabiá, coleirinho, canário, azulão, cardeal, pintassilgo e trinca-ferro.

O Ibama de Passo Fundo definirá o local mais adequado para destinação dos pássaros. Também foram destruídas 36 gaiolas recolhidas durante as ações de fiscalização. O material foi encaminhado para reciclagem.

A polícia apreendeu ainda outras duas aves, um papagaio e uma cocota, criadas em uma propriedade em Santo Antônio do Planalto. Os responsáveis assinaram um termo circunstanciado e deverão responder por crime ambiental.

Fonte: Zero Hora