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Capivara é vista vagando em busca de abrigo e alimento, no RJ



Alheia aos carros que passavam a menos de dez metros de distância na Avenida Prefeito Dulcídio Cardoso, no RJ, uma capivara pastava solitária, às margens do Canal de Marapendi, na tarde desta terça-feira de feriado. Nem mesmo a aproximação do fotógrafo foi capaz de tirar o sossego do enorme roedor, que atraía olhares curiosos de motoristas e ciclistas.



Como num jogo de sete erros, porém, a cena revela um desajuste, que é resultado do acelerado processo de urbanização que a Barra e Jacarepaguá vem atravessando nas últimas décadas. Segundo o biólogo Mário Moscatelli, não só capivaras, como jacarés, gambás e outros animais típicos da região estão sendo expulsos de seu habitat natural pelo avanço da ocupação humana e hoje são vistos cada vez mais no asfalto:
 Esta capivara está com sorte, porque, quando esses animais encontram um local que lhes dê sustentabilidade para tocar a vida, eles são caçados. Eu já encontrei capivaras mortas a tiro e jacarés esquartejados. É impressionante o grau de ignorância e maldade das pessoas. Elas matam para comer.
O biólogo alerta que a caça e o crescimento urbano indiscriminado provocam um grande desequilíbrio.
Moscatelli critica também a falta de fiscalização das quatro lagoas da região (Lagoa de Marapendi, da Tijuca, de Jacarepaguá e do Camorim) e acusa a urgência de um plano de gerenciamento para as espécies nativas. Caso contrário, cenas como a da capivara ficarão apenas na lembrança:
Está na hora de o Batalhão Florestal e o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) fazerem operações para pegar esses caçadores. Eu nunca vi fiscalização permanente nas lagoas.
Quanto à solitária capivara, o biólogo suspira e conclui:
Vamos torcer por ela.
fonte:o globo

Caçadores são presos em Júlio Mesquita (SP)

Quatro homens foram presos nesta quarta-feira (6) em Júlio Mesquita, a 430 quilômetros de São Paulo, pelo crime de caça de animais silvestres. Durante a operação, a polícia também apreendeu armas, munição de diversos calibres e carne de capivara e tatu, além de pássaros silvestres.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em seis propriedades do município, duas delas em sua zona rural. Em um sítio, a polícia encontrou dois cachorros utilizados para caça. Os quatro acusados vão responder por manter animais silvestres em cativeiro, posse ilegal de arma e caça.

Fonte: G1

Dezenas de capivaras vivem à beira de represa em São José do Rio Preto (SP)

Os enormes e fofos roedores já somam mais de 120 e agradam aos moradores
  
Do R7
Cerca de 126 capivaras estão vivendo em um parque na área urbana de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.

O ambiente à beira de uma represa na cidade foi atrativo para os mamíferos, que se proliferaram e agradam aos moradores da cidade. Porém, várias delas já foram atropeladas na rodovia que fica próxima ao parque, e o espaço já está pequeno para tantos bichos.

Veja, abaixo, a reportagem exibida no programa SP no Ar (Record) desta quarta-feira (21).

Filhotes de capivara e veado são capturados no Triângulo Mineiro

do anda

Policiais militares do 4º Pelotão de Meio Ambiente recolheram, no domingo (27), um filhote de capivara, animal da fauna silvestre brasileira. Ele estava perdido numa fazenda, na zona rural de Pirajuba, a aproximadamente 100 quilômetros de Uberaba, no Triângulo Mineiro. O animal foi avaliado por médico veterinário e levado para a companhia de polícia ambiental; depois seria encaminhado ao IBAMA.

No mesmo dia a equipe foi chamada para buscar um filhote de veado no município de Conceição das Alagoas, também na Região do Triângulo. O animal estava sozinho e perdido no meio de um canavial.

Segundo a polícia, o veado tem apenas alguns dias de vida e poucas chances de sobreviver. Ele foi avaliado por médico veterinário e encaminhado para o Centro de Desenvolvimento Ambiental de Araxá. No local há profissionais treinados, capazes de recuperar animais silvestres doentes ou acidentados. A polícia não soube informar o estado de saúde do animal nesta segunda-feira.

Fonte: Uai

Capivara e filhotes são mortos por caçadores em Bauru (SP); polícia ambiental prende em flagrante


Nesta terça-feira (22), atendendo a denúncia anônima, a Patrulha Ambiental Rural A-02236 de São Paulo prendeu em flagrante caçadores em uma represa no interior da Empresa Maripave, em Bauru (SP).

Família de capivaras é morta por caçador. Foto: divulgação Polícia Ambiental.

Ao chegarem no local, os patrulheiros ambientais surpreenderam  João Antonio Barão, próximo à represa com três animais mortos: uma capivara adulta medindo 1 metro com peso aproximado de 70 kg e dois filhotes de capivara com cerca de sete kg  e  47 cm de altura.

A covardia dos caçadores deveria pela lei ser punida com prisão. A mãe e os filhotes foram mortos pela maldade e ganância. Foto: Divulgação Polícia Ambiental
Em seguida, a patrulha foi até Recinto de Leilões Boi Bravo, onde encontraram no local:

- 1 Espingarda Calibre 28, Marca Rossi, Capacidade 01 tiro;
- 1 Carabina Puma, Calibre 38, um cano,
- 1 Espingarda de Chumbo Rossi oxidada, um cano de 31 cm, calibre do chumbinho e de 4,5 mm;
- 1 Revólver 32 cromado, 6 tiros, sem número, marca Alga;
- 1 Pistola oxidada, calibre 765, sem munição, marca BERETTA,
- 1 Simulacro com dois canos, medindo 21 cm de cano;
- 1 pt de plástico preta,  marca Gold Cup, cano 13 cm;
- 4 facões;
- 2 canivetes;
- 1 Chaira;
- 30 munições calibre 38 intactos;
- 24 munições calibre 38 deflagrados;
- 3 cartuchos calibre 12 intactos;
- 10 cartuchos calibre 22 deflagrados;
- 8 cartuchos calibre 28 intactos;
- 1 socador de cartucho calibre 36;
- 1 extrator de espoleta;
- 1 cabo de madeira;
- 600 gramas de chumbinho;
- 1 porta chumbinho;
- 1 faca;
- 1 afiador de faca;
- 1 faca com o cabo branco de plástico;
- 1 alicate.

Foi dada voz de prisão em flagrante delito a todos, que foram  conduzidos ao Plantão da Polícia Civil em Bauru.

A Polícia Militar Ambiental aplicou três autuações, de R$1.500,00 cada para João Antonio Barão, João Luiz Losnake, Aparecido Pereira da Silva.

A Polícia Militar Ambiental orienta a população que denuncie estas ações criminosas.

 Nota da Redação: Ver a mãe e os filhotes mortos causa uma profunda indignação. Quando a Justiça vai punir exemplarmente pessoas cruéis e covardes como os caçadores? Até quando a sociedade vai encarar o assassinato de animais como algo aceitável? A violência precisa ser combatida, independente de quem seja a vítima.