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Cientistas defendem o fim dos abusos e confinamento dos golfinhos




Não só os primatas. Os golfinhos e as baleias também devem ser tratados como “pessoas não humanas”, com direito à vida e à liberdade, segundo propõem prestigiados cientistas reunidos na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, a maior do mundo, que se realiza em Vancouver, no Canadá.
Peritos em conservação e comportamento dos animais defendem que estes cetáceos recebam as mesmas considerações éticas que os seres humanos, de acordo com o jornal espanhol ABC. Isto implica colocar um fim à sua casa, ao cativeiro e abusos.
Por este motivo, apoiam a criação de uma Declaração dos Direitos dos Cetáceos.
“A ciência tem demonstrado que a individualidade – a consciência de si próprio – não é uma característica única do ser humano. Isto levanta uma série de desafios”, disse, à BBC, Tom White, professor de ética na Universidade Loyola Marymount, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Os investigadores que estão de acordo com esta corrente de pensamento concluem que, embora não sejam seres humanos, os delfins e as baleias são “pessoas” no sentido filosófico, o que tem importantes implicações.
A declaração, primeiro aprovada em Maio de 2010, assinala que os cetáceos têm direito à vida, não podem ser obrigados a estar em cativeiro nem a ser objeto de maus-tratos, nem a serem retirados do seu ambiente natural.
Da mesma forma, não podem ser propriedade de ninguém. A base de todos é que os golfinhos têm consciência de si mesmos, reconhecem a sua imagem ao espelho. Sabem quem são.
Com informações de Os Bichos
Nota da Redação: Vitoria na batalha contra a exploração e maus-tratos,ainda existe seres humanos bons e não só seres humanos ruins e egoístas,ainda bem que alguns cientista vem mudando seus pensamentos e dano um fim a estes atos cruéis e sem precedentes.

Décimo aniversário da primeira gata clonada


Há quase dez anos desde a clonagem do primeiro gato - ou melhor, gata - as previsões para o início de um mercado comercial para a "ressurreição" de animais de estimação com o uso dessa tecnologia se mostraram um fiasco.

A empresa líder em clonagem de mascotes nos Estados Unidos parou de operar em 2009, e mesmo a clonagem de gado é relativamente pequeno, com algumas centenas de porcos e vacas clonados anualmente no mundo todo.

Mas os donos de CC, a primeira gata clonada, ainda a consideram um grande êxito.
Mais velha e gordinha, e mais lenta por causa da idade, a gata branca e cinza é como qualquer outro animal de sua espécie.

"As pessoas esperam que haja algo diferente nela", diz Duane Kraemer, pesquisador da Universidade do Texas A&M e integrante da equipe que clonou CC.

"Nós a levamos a uma exposição de gatos uma vez. Um homem que veio vê-la disse que se parecia com qualquer outro gato de armazém", contou.

CC, cujo nome são as iniciais de Cópia Carbônica, nasceu em um laboratório da A&M em 22 de dezembro de 2001, a partir de uma célula tirada de um gato tricolor chamado Rainbow, e inserida em outro embrião de gato.

O embrião foi, então, implantado em uma mãe de aluguel, chamada Allie.

CC tem exatamente a mesma constituição genética de Rainbow, mas não tem sua coloração laranja, pois geralmente apenas duas cores --e não três-- são passadas na clonagem de gatos tricolores.
"A clonagem é reprodução, não ressurreição", disse Kraemer à agência de notícias AFP.

Esse dado, somado a um preço que poderia chegar a seis dígitos, é uma das principais razões pelas quais clonar animais de estimação não tenha se tornado um sucesso comercial. "O mercado é, na realidade, extremamente pequeno".




Folha Online

Cientistas descobriram que as grandes baleias azuis já tiveram dentes




As baleias azuis são criaturas enormes e magníficas. Os maiores mamíferos conhecidos que já existiram, elas podem chegar a 30 metros de comprimento e pesar mais de 100 toneladas – e nem mesmo possuem dentes.
Elas capturam suas presas usando peneiras gigantes em suas bocas, formadas pelas chamadas “barbas de baleia”.
Feitas de queratina, como nossas unhas, essas barbas permitem que as baleias engulam grandes quantidades de alimentos enquanto filtram a água do mar.
Em algum momento, porém, as baleias com essas barbas (ou baleias da subordem Mysticeti) já tiveram dentes. Agora, cientistas encontraram a primeira evidência genética da perda de dentes no ancestral em comum entre todas as baleias dessa subordem.
A pesquisa aparece numa recente edição de “Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences”.
Os cientistas descobriram que um único gene, chamado de gene enamelysin , essencial à formação de esmalte em todos os mamíferos e em algumas outras criaturas, foi desativado nesse ancestral comum às baleias.
“Esse gene está faltando em todas as baleias Mysticeti de hoje”, disse Mark Springer, biólogo da Universidade da Califórnia, em Riverside, e um dos autores do estudo.
Pesquisas anteriores indicam que o ancestral dessas baleias já não possuía dentes há 25 milhões de anos. Portanto, a perda desse gene deve ter ocorrido antes disso, segundo Springer.
Ao conduzir sua pesquisa, os cientistas analisaram o DNA de baleias de cada uma das quatro famílias de baleias da subordem Mysticeti, que incluem um total de 15 espécies.

Fonte: Último Segundo

Cientistas encontram animal mais velho do mundo ainda vivo

Camarão-girino consegue se reproduzir sozinho

do r7


Wikimedia Commons

Cientistas anunciaram nesta quinta-feira (29) que duas colônias do camarão-girino, considerada por especialistas a espécie animal mais velha do mundo ainda viva – foram encontradas no Reino Unido.

Esse tipo de camarão é raro e corre risco de extinção, mas os estudiosos disseram ao site britânico Telegraph que deve haver mais animais desse tipo na região de Caerlaverock.

Pesquisadores da Universidade de Glasgow, na Escócia, contam que o Triops cancriformis continua praticamente igual ao que era há 200 milhões de anos.

Antes de morrer quando estão em locais com pouca água, os adultos podem deixar milhares de ovos que sobrevivem por muitos anos até que a água retorne e dê condições para o nascimento dos filhotes.

Isso acontece porque essa espécie tem órgãos reprodutores masculino e feminino.

Os ovos recém-descobertos estavam na lama de piscinas – o animal passou por uma adaptação evolutiva para viver temporariamente nesse tipo de lugar.

A lama foi secada, depois foi molhada e amostras foram colocadas em pequenos aquários.

Em poucas semanas, um exemplar do camarão-girino nasceu e nadou no aquário.