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Viagem com cães exige precauções

Com o feriado do Dia da Independência na próxima terça-feira, milhares de famílias já estão se preparando para cair na estrada e aproveitar o final de semana prolongado. E como o melhor amigo canino também precisa de descanso, porque não levá-lo junto?

Mas saiba que antes de acertar os últimos detalhes da viagem, alguns cuidados devem ser tomados para o passeio não terminar em um hospital veterinário. Segundo o médico Marcel Pereira, mesmo em viagens curtas, o animal pode ficar suscetível a certas doenças, por isso a importância de um check-up.

O veterinário reforça que se o destino for o litoral, o tutor deve cuidar com casos de dirofilariose, causada por vermes que se alojam no coração. Nesse sentido, um médico pode indicar a prevenção adequada para o animal. Já no caso de quem vai para o campo, a atenção deve ser voltada para a leptospirose e cinomose. Para todos os casos, apenas a vacinação com, no mínimo, 14 dias antes da viagem, garante a proteção dos cães.

Além da imunização, outro detalhe que o dr. Marcel chama a atenção são os costumeiros enjoos que acometem os pets, principalmente, em viagens mais longas. Nesses casos, um veterinário pode prescrever uma medicação adequada, lembrando que deixar o animal em jejum três horas antes da viagem pode evitar vômitos.

Outro cuidado que deve ser tomado é com o calor excessivo dentro do veículo. “É importante conferir se o animal não está sofrendo com a temperatura e, se for o caso, viajar com os vidros abertos e fazer paradas frequentes, para permitir que o animal beba água e possa estabelecer sua temperatura corpórea”.

Acidentes e emergência

Dr. Marcel oferece outras dicas. “Recomendo sempre fazer uma caminhada longa com o cão, cerca de 45 min a 1 hora, antes da viagem, para que ele fique mais tranquilo”. Outra sugestão do médico é fazer paradas regulares (a cada 2-3 horas) para que o cão, assim como nós, possa esticar as pernas e fazer suas necessidades.

Lembrando que pequenos acidentes podem ocorrer durante o passeio, então, manter um kit de primeiros socorros também é uma boa ideia. “Um kit básico, com curativo, tesoura e esparadrapo pode ajudar no caso de pequenos cortes e arranhões, especialmente para os tutores mais preocupados e cautelosos”.

Fonte: Petmag

Dicas para andar de carro com seu cão

do r7

Por Equipe Cão Cidadão

No vídeo desta semana, a adestradora Patrícia Possa, da Equipe Cão Cidadão, ensina algumas dicas muito valiosas para os internautas passearem de carro com seus cães, com segurança. Confiram:

Gatos também têm compulsão?

 do r7

Por Equipe Cão Cidadão

 

Nas últimas semanas falamos bastante aqui no blog sobre vários tipos de compulsões caninas. Mas e os gatos? Eles também podem desenvolver compulsão?

A resposta é sim! E não só cães e gatos, mas também outras espécies animais sadios, mantidas em cativeiro, podem desenvolver comportamentos anormais que chamamos de distúrbios compulsivos. São comportamentos causados por uma situação de conflito, frustração, estresse ou excitação, mas exibidos fora do contexto original, são repetitivos ou exagerados.

As compulsões mais frequentes nos nossos bichanos podem ser divididas em grupos de acordo com o tipo de comportamento:

• Locomotoras: andar em círculos, ficar paralisado, perseguir objetos imaginários, hiperestesia felina;
• Alucinatórias: olhar fixamente para sombras ou paredes, evitar objetos imaginários, sobressalto;
• Autolesivas: ataque a cauda, pernas ou parte trazeira, auto-higiêne exagerada, roer unhas;
• Orais: vocalização (miados ou gemidos), sucção de pelos, polidipsia (sede exagerada), polifagia (fome exagerada), lambedura excessiva do dono ou de objetos.

Alopecia Psicogênica felina

Os gatos passam boa parte de seu tempo fazendo sua auto higiene. Quando esse hábito se torna excessivo começam a aparecer falhas no pelo (alopecia), neste caso, sempre em locais onde a boca do gato pode alcançar, como na região abdominal ou parte interna das coxas. Frequentemente esta compulsão está associada ou é confundida com problemas dermatológicos, como atopias e alergias alimentares ou parasitárias.

Ocorre com maior frequência em siameses, abissínios e himaláios.

Hiperestesia felina

Começa com encrespamento da pele, espasmos e contração muscular ao longo da região toraco-lombar. Segue-se vocalização, movimentos abruptos da cauda e agitação. É difícil interromper o gato que pode se tornar agressivo e redirecionar o ataque. Podem ocorrer sinais mais exagerados como corridas, saltos ou agressão auto-direcionada (mordedura, mastigação e auto-higiene). Alguns gatos parecem alucinados chegando a defecar enquanto fogem. Este comportamento acontece de forma espontânea ou induzida, esfregando ou arranhando o dorso do gato.

A causa mais provável é um distúrbio compulsivo, mas especula-se que uma causa médica dermatológica, neurológica ou dolorosa pode estar associada ou contribuir para o seu aparecimento.

Sucção de pelos

A maioria dos gatos com esta compulsão começa com a sucção ou mastigação de pelos e depois progride para outros alvos. A ingestão de objetos não alimentares é chamada de pica. Os materiais mais comuns são algodão, tecidos sintéticos, borracha, plástico e papel. Há uma predisposição racial para siameses e birmaneses.

Causas e tratamentos

As causas estão relacionadas a qualquer fator que provoque estresse, como a falta de estímulo, desejo por contato humano, ambiente inadequado ou sujo, mudança de casa, presença de pessoas estranhas na casa, punições inapropriadas que afetem a relação entre o animal e o proprietário.

Há um fator genético envolvido, tornando estes comportamentos mais frequentes em algumas raças como os siameses. Afecções clínicas podem estar associadas ou ser o fator desencadeante que inicia o problema.

A fisiologia destes comportamentos evolve a alteração dos níveis ou do metabolismo de substâncias presentes no cérebro como a serotonina, dopamina e beta-endorfinas. Assim, alguns medicamentos que atuam na regulação destas substâncias, como antidepressivos, anti-histamínicos e opióides, podem ser associados e ajudar no sucesso do tratamento comportamental. Para isso, a consulta a um médico veterinário de sua confiança é imprescindível!

O tratamento destes distúrbios deve ser focado na eliminação da causa que provoca o estresse, em técnicas de modificação comportamental com exercícios de obediência, brincadeiras e estimulação ambiental. Lembrando que, quando há suspeita que um fator clínico esteja associado ao comportamento, deve ser feito, em paralelo, o acompanhamento veterinário.

Dica Pet: cães que se lambem demais, o que fazer?

do r7

veja o video:



Equipe Cão Cidadão