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Esqueletos de animais invadem museu universitário

Ronaldo Aguiar/Divulgação

Se você sempre quis ver de perto animais selvagens, mas nunca teve coragem ou oportunidade, vá à exposição Dimensões do Corpo: da Anatomia à Microscopia, que será aberta nesta sexta-feira (10), no Museu de Anatomia Veterinária da USP (Universidade de São Paulo).

Pelo menos 70 animais taxidermizados ou empalhados, como diriam os mais antigos e mais de uma centena de esqueletos de espécies diferentes compõem a mostra, que apresenta o resultado de pesquisas da faculdade de medicina veterinária da instituição.

Os destaques são muitos: girafa, elefante, zebra, macaco, veado, rinoceronte, hipopótamo, camelo, tamanduá, preguiça e um sem-número de aves, além de animais domésticos. Há até mesmo órgãos internos como coração e estômago conservados em formol, conta o curador Maurício Cândido da Silva.

A nossa proposta é atrair estudantes, do ensino básico ao terceiro grau. Todo o material exposto tem finalidade educativa, tanto que vem sendo usado em sala de aula.

Dimensões do Corpo: da Anatomia à Microscopia

Quando: segunda a sexta, das 9h às 17h; sábado, das 9h às 14h. Até 2011.

Onde: Museu de Anatomia Veterinária da USP. Avenida Professor Doutor Orlando Marques de Paiva, 87, Cidade Universitária, São Paulo.

Quanto: R$ 6 (idosos, alunos e professores pagam meia-entrada; comunidade USP não paga)

Informações: (0xx11) 3091-1309

fonte:r7.com

Esqueleto de baleia de 16 m é encontrado em rio de Londres



O esqueleto de uma baleia enorme, que se acredita tenha sido morta há 300 anos para o aproveitamento de sua carne, ossos e óleos, foi encontrado por arqueólogos às margens do rio Tâmisa, em Londres.

Os restos do animal sem cabeça, um exemplar de uma espécie hoje rara do Atlântico norte, foram achados submersos na lama espessa em Greenwhich, histórico centro marítimo na zona leste da cidade. “Este é provavelmente o maior ‘objeto’ isolado já encontrado em uma escavação arqueológica em Londres”, disse Francis Grew, curador sênior do Museu de Londres.

“Baleias ocasionalmente sobem o rio Tâmisa, e há relatos históricos da enorme comoção pública que causaram.” Historiadores acreditam que a baleia, de comprimento estimado em 16 metros, possa ter encalhado no rio entre os séculos 17 e 18 ou ter sido capturada por um dos muitos navios baleeiros que operavam nas proximidades de Londres.

Os restos esqueletais, que pesam meia tonelada e têm até quatro metros de largura, foram preservados em estado perfeito, devido à natureza anaeróbica do sedimento.

Especialistas dizem que o local onde foram encontrados os restos não condiz com a hipótese de a baleia ter encalhado naturalmente e que ela provavelmente foi arrastada até a margem do rio pela cauda para ser morta e retalhada.

O óleo de baleia era usado para iluminação doméstica, e as barbas de baleia (feitas de queratina) tinham muitas finalidades, incluindo a manufatura de bijuterias, pentes, chicotes de montaria e até espartilhos. A maior parte do material provavelmente foi tirada da parte dianteira da carcaça, que foi cortada.

Um pedaço de osso faltando em uma das enormes vértebras sugere que o animal possa ter sido abatido com arpão ou que ganchos tenham sido usados para segurar a carcaça após o abate. O esqueleto ficará exposto até 14 de setembro no local de exposições do Museu de Londres nas docas da cidade e depois será levado ao Museu de História Natural de Londres para ser estudado.

Tim Bradley, cuja equipe arqueológica descobriu a baleia, disse que não foi fácil recuperar os restos do animal. “Quando o arqueólogo no local me telefonou para dizer o que encontrara, pensei que estava brincando. Entre outras coisas, a baleia quebrou a suspensão de nossa van.”

Fonte: Terra