Estudo faz conexão entre abuso de animais e violência doméstica
quinta-feira, março 03, 2011
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Na última semana, um homem da cidade de Lowell foi acusado por diversos assaltos, por crueldade contra animais e contra a sua namorada, a qual também teve os animais sob sua tutela vitimizados, afirmou o estadunidense “Boston.com”.
Miguel Andino ameaçou matar familiares de sua namorada, caso ela terminasse o relacionamento. Ele também bateu em seus cachorros, estrangulando-os até que seus olhos sofressem de hemorragias e trancafiando os cães menores numa gaveta por dez horas. Esse caso preocupante é apenas um exemplo da relação perigosa existente entre a violência doméstica e o abuso contra animais. A cada ano, mais de três milhões de mulheres ao redor dos EUA são vítimas de violência doméstica, fazendo com que essa seja a principal causa de ferimentos em mulheres entre 15 e 44 anos. Nos Estados Unidos, uma mulher é agredida a cada nove segundos.
Em detrimento desses abusos, mulheres agredidas frequentemente atrasam a saída de relacionamentos perturbadores. Estudos feitos pela “American Humane Society“ mostraram que próximo da metade das mulheres agredidas atrasam a sua saída de ambientes abusivos, porque temem pela segurança dos animais sob sua tutela.
A “Humane Society” salienta que o abuso contra animais deve ser olhado com mais cuidado, porque ele geralmente está ligado também à agressão de crianças. A agressão contra animais expõe a vontade de agredir, mais do que a perda de controle do agressor. As ameaças, os golpes ou o assassinato de um animal podem indicar uma potencialidade para o aumento da violência e da letalidade.
Animais são frequentemente usados como instrumentos de controle na dinâmica de poder do agressor sobre o agredido. Quanto mais o animal for amado, mais ele pode ser usado como meio de controle pelo agressor. A agressão contra animais é usada para condenar atos de independência e como forma de obrigar a parceira a deixar o trabalho e voltar a suas funções domésticas e não mais sair. Ameaças ou violências contra animais podem perpetuar uma atmosfera de medo no lar e isolar os familiares. As sobreviventes de agressão ficam relutantes em deixar o lar, devido ao seu animal de companhia – tanto porque o animal pode ter a sua vida ameaçada ou porque a vítima não tem como levar o animal com ela.
Entre as mulheres que procuram abrigos, 85% reportaram agressões contra animais em suas casas. Recentemente, outros estados começaram a se preocupar com essas questões: dezessete outros estados, incluindo o Maine, Connecticut e Vermont aprovaram leis que incluem animais em medidas de proteção.
Um Ato que relacionasse a violência doméstica e animais permitiria que animais fossem incluídos em ordens de restrição, auxiliando a corte a dar à vítima o direito de sair de uma vida de ameaças e agressão e levando o animal sob sua tutela com ela. Esse projeto poderia aumentar os poderes da polícia, fazendo com que esta possa cuidar das necessidades dos animais que vivem em situação de violência doméstica. A legislação proposta também procura auxiliar mulheres ou homens agredidos a encontrar um local para os animais em sua tutela, quando eles saem de seus lares de violência.
Em Massachusetts, houve a oportunidade de dar passos que melhorassem a legislação relativa à violência doméstica. Essa legislação, auxiliada por financiamento adequado, poderia ajudar as vítimas a deixarem seus relacionamentos de violência, obtendo um local seguro para seus animais de companhia e para si.
fonte:anda
Águas de São Pedro (SP) investe na preservação dos pássaros
domingo, novembro 28, 2010
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Ronan disse ainda que o estudo poderá ser contemplado pelos alunos das escolas municipais depois de concluído. “Vamos apresentar este material impresso aos alunos”, afirmou.
Estudo revela que espécie de morcego europeia também pesca
sexta-feira, novembro 26, 2010
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O morcego patudo, Myotis capaccinii, alimenta-se principalmente de insectos que captura à superfície da água. Mas, uma vez que os charcos têm mais peixes que água durante a época seca, os morcegos patudos aproveitam-se dessa vantagem e pescam.
A descoberta foi realizada por investigadores da Universidade do País Basco, que ao analisaram dejectos destes morcegos e encontraram escamas e vértebras de peixe.
fonte:Naturlink
Elefantes são "engenheiros" que ajudam na biodiversidade, diz estudo.
domingo, outubro 24, 2010
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Estudo revela que animais de países tropicais serão mais afetados pelo aquecimento global
sexta-feira, outubro 08, 2010
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O aquecimento global pode ser mais visível na região do Ártico, mas na realidade as espécies de países tropicais é que serão mais afetadas pelas mudanças climáticas atuais e futuras, de acordo com um estudo da Universidade de Wyoming, em Laramie, nos Estados Unidos, publicado na revista Nature.
Os autores do estudo apontam que, devido à enorme biodiversidade dessas regiões, as alterações metabólicas terão profundas consequências locais e globais.
Os resultados do estudo mostram que o aquecimento global vai provocar alterações nas taxas metabólicas dos animais que regulam a temperatura corporal através da atmosfera, chamados de animais ectotérmicos. Essa alteração é relativamente maior nos trópicos em relação às regiões mais frias, que têm experimentado um maior aquecimento.
Segundo as pesquisas, dirigidas por Michael Dillon, isso terá efeitos graves sobre a fauna de invertebrados, anfíbios e répteis tropicais, que provavelmente precisarão de mais alimento e perderão mais água através da evaporação, o que terá repercussões em toda a cadeia alimentar.
Michael Dillon disse que os resultados sugerem a necessidade de mais estudos sobre os impactos do aquecimento global sobre os animais nos trópicos.
Raymond Huey, da Universidade de Washington e coautor do estudo, explicou que “o fato de as mudanças de temperatura nas regiões tropicais serem menores não significa que não haja impactos biológicos. Todos os nossos estudos sugerem que é justamente o oposto”.
fonte:anda
Estudo diz ter provado que animais aprendem por imitação
terça-feira, julho 13, 2010
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do anda
Os biólogos debatem há anos como os animais conseguem aprender o necessário para sua sobrevivência por herança genética ou quando “moldados” pelo ambiente, por exemplo. Um recente estudo de mangustos selvagens indica, por outro lado, que os filhotes aprendem ao copiar os “adolescentes”. As informações são da New Scientist.
Mangustos têm duas maneiras para quebrar ovos de aves antes de comê-los: mordendo ou batendo contra pedras. Os estudiosos Corsin Müller e Michael Cant, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, deram ovos artificiais aos animais para observar sua reação.
Os animais mais velhos, que acompanhavam os filhotes, mordiam e batiam os ovos artificiais contra pedras, enquanto os pequenos observavam. Em um período entre dois e quatro meses depois, os cientistas deram ovos para os filhotes. Na maioria, os pequenos utilizaram as mesmas técnicas para quebrar a casca que observaram nos “adolescentes”.
Os pesquisadores afirmam que o feito é o primeiro a demonstrar na vida selvagem que conhecimentos, ou “tradições”, podem ser passados por imitação. “Eu evito o termo ‘ensinar’ porque os filhotes estão copiando as técnicas que eles observam”, diz Müller à reportagem.
Michael Krützen, da Universidade de Zurique, que também estuda como os animais conseguem aprender, disse à reportagem que o estudo “mostra sem sombra de dúvida, na minha opinião, que a imitação contextual tem um importante papel social na transmissão de comportamentos”. Segundo Krützen, como as duas formas de quebrar os ovos coexistem na mesma população de mangustos, as explicações genéticas e ambientais podem ser descartadas.
Ainda de acordo com a reportagem, Müller que agora trabalha para a Universidade de Viena diz que uma implicação dessa observação é que a aprendizagem social pode ser mais comum na natureza do que se pensa, e não é restrita apenas a espécies mais inteligentes, como chimpanzés, golfinhos e corvos.
Fonte: Terra
Cinco espécies, entre elas o peixe-boi e a ariranha, serão foco de estudo para preservação
segunda-feira, julho 12, 2010
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do anda
Os estudos científicos sobre o peixe-boi, iniciados na década de 80, a lontra, a ariranha e dois tipos de boto, o cor-de-rosa e o cinza, serão ampliados e receberão mais verba.
A Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) lançaram o projeto “Mamíferos Aquáticos da Amazônia: Conservação e Pesquisa”, com a intenção de preservar essas espécies de mamíferos.
O boto cor-de-rosa e o boto cinza (tucuxi), por exemplo, tem na pesca predatória como a maior ameaça à sua preservação, aliada à inexistência de uma fiscalização por agentes ambientais no Brasil.
“Resolvemos centralizar todos os estudos em um só projeto. Agora, temos uma verba quatro vezes maior do que a que costumávamos ter”, disse o diretor da Ampa, Jone César Silva.
Antes a verba anual para estudar os mamíferos chegava a R$ 300 mil. Nessa nova etapa, o projeto passa a receber R$ 3 milhões pelo período de dois anos.
Para saber um pouco a respeito de cada espécie, o peixe-boi (Trichechus inunguis) é o maior mamífero aquático da Amazônia e pode atingir cerca de 2,5 metros e pesar até 300 quilos.
Já o boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis), também chamado de boto-vermelho, está ameaçado de extinção e é bastante citado em muitas lendas da Amazônia.
A Lontra longicaudis, conhecida como neotropical, é encontrada em outros continentes além da América do Sul. Possui hábitos noturnos e vive próximo a rios, onde se alimenta de peixes e até aves.
Por fim, as ariranhas. Seu nome científico é Pteronura brasiliensis. Habitam não só a região amazônica como também o Pantanal. São maiores do que as lontras e também se alimentam de peixes (preferencialmente as piranhas).
Fonte:EPTV