Bombeiros encontram boto boiando no Rio Araguaia
sexta-feira, julho 23, 2010
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Bombeiros militares que atuam na Operação Férias Turista Seguro 2010 encontraram um boto morto, boiando nas águas do Rio Araguaia, em Goiás.
Ele tinha aproximadamente três metros e ainda não se sabe a causa da morte. O animal foi encontrado quando os bombeiros realizavam o resgate de uma embarcação na praia do Cavalo, próximo ao Rio Vermelho.
Fonte:Goiás Agora
Cerol de pipas provoca acidentes fatais com aves
sábado, julho 17, 2010
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No verão, elas reinam nos céus da cidade. Trazem um colorido todo especial às manhãs e tardes ensolaradas e fazem a alegria da criançada. A brincadeira de empinar pipas pode ser sinônimo de diversão durante o verão, mas também traz um grave problema às aves que circulam por locais próximos de áreas verdes da cidade.
O perigo da brincadeira está no cerol utilizado na linha da pipa. A mistura, que utiliza cola e vidro, costuma provocar acidentes quando entra em contato com a pele. Além de casos de pessoas que se machucaram com a linha, alguns animais também vêm sofrendo nesse período. O Mangal das Garças, que abriga centenas de aves no estado do Pará, costuma receber vários animais feridos pela linha encerada.
Durante o ano, cerca de 25 animais chegam machucados ao local. Deste total, apenas 10% sobrevivem. Somente este mês, dez animais foram levados ao Mangal machucados por causa do cerol. Nenhum deles sobreviveu. Em julho costuma ocorrer a maior incidência dos acidentes por conta do aumento da utilização das pipas e de uma migração das aves, que chegam procurando áreas para reprodução. “O impacto da linha nas aves traz danos profundos. Ou o animal morre ou fica limitado. Muitas vezes, está condenado ao cativeiro”, lamenta Áurea Linhares, veterinária do Mangal das Garças.
No caso de animais de pequeno porte, como bem-te-vi e sabiá, dificilmente há chance de sobrevivência. “Geralmente eles morrem na hora pela força do impacto”, diz. No caso das garças, a maioria dos ferimentos acontece nas asas, trazendo perda de 30% a 50% do membro do animal. Nestes casos, a garça nunca mais poderá voar. “Como não temos uma lei que proíba o uso de cerol, temos que alertar para os riscos e responsabilidades”, diz.
Dependentes
Dois animais vivem nesta situação (de não poder voar) no Mangal. Com perda de parte da asa, as garças precisam ser alimentadas individualmente, pois não conseguem buscar seu próprio alimento.
“O animal não consegue competir por território e abrigo e fica limitado até para reprodução”, afirma a veterinária. Os animais mutilados ficam cerca de dois meses em tratamento e depois passam por uma fase de adaptação.
Ajuda
Quem estiver no Pará e encontrar um animal machucado em decorrência da linha com cerol, deve levá-lo até o setor de fauna do Ibama, na av. Conselheiro Furtado, 1303, entre as avenidas Benjamin Constant e Rui Barbosa. O telefone é (91) 3210-4775.
Fonte: Diário do Pará
Hélice de barco mata tartaruga-da-amazônia no rio Araguaia (GO)
terça-feira, julho 13, 2010
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Bombeiros da 36ª Operação Férias Turista Seguro que patrulhavam a praia do Sesi no município de Aruanã (GO) encontraram ontem, uma tartaruga-da-amazônia boiando no Rio Araguaia. Os bombeiros resgataram o animal, que estava morto e apresentava uma grande rachadura no casco, provavelmente, feita pela hélice de um barco que perfurou a carapaça e atingiu as vísceras do animal.
A tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) é uma tartaruga fluvial de grande porte, sendo que os maiores exemplares chegam a alcançar 90 cm de comprimento ou mais. Segundo o IBAMA, de cada 1.000 animais que nascem, apenas cinco chegam à idade adulta.
Fonte: Goiás Agora
Cerca de 100 cachalotes morrem em praias de Cabo Verde
domingo, junho 20, 2010
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Cerca de 100 cachalotes apareceram mortos, este fim de semana, em duas praias de Cabo Verde, e no concelho de Santa Cruz alguns foram esquartejados por populares para consumo.
Outros 54 cachalotes morreram na localidade de Coqueiro, concelho de Santa Cruz, na ilha de Santiago e na ilha do Sal já foram contabilizados 42 na praia de Monte Leão.
Alguns deles chegaram vivos à praia de Coqueiro, tendo morrido depois, num cenário desolador de desespero dos animais, morrendo aos poucos perante a impotência dos que tentavam devolvê-los ao mar.
Algumas pessoas, segundo fontes locais, tentaram apoderar-se da carne das primeiras baleias que chegaram à praia, o que acabou por ser inviabilizado pela polícia e os militares que continuam na praia para impedir as pessoas de esquartejar os animais.
Segundo o tenente António Varela, que coordena a operação, os militares vão continuar até que os animais sejam retirados da praia.
“Estamos aqui para impedir que as pessoas se apoderem da carne e também à espera de que cheguem as autoridades competentes para fazer as análises necessárias. Mas alguns já foram esquartejados porque a população deu-se conta do caso antes da polícia, por isso quando chegamos já havia alguns animais esquartejados”, disse.
Por outro lado, o delegado do Ministério do ambiente no concelho de Santa Cruz, Daniel Xavier, afirmou que ainda hoje biólogos devem deslocar-se ao local para recolher as primeiras amostras para análises.
“Estamos à espera da chegada dos biólogos para recolher amostras e saber o que realmente aconteceu. Quanto (ao destino a dar) aos animais que estão na praia há dois cenários que seriam a queima ou o aterro, mas só saberemos depois das análises dos biólogos”, explicou.
Em Monte Leão, na ilha do Sal, foi relatado à Rádio de Cabo Verde, cenário semelhante ao de Coqueiro, tendo afirmado que os cetáceos começaram a chegar à costa vivos, sábado à tarde.
Um morador de Coqueiro, José Maria Freire, contou à Lusa que os mais antigos deram conta que em 1947 um fenômeno semelhante ocorreu naquela praia.
Com informaçoes de Expresso