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Ampa recebe mais um filhote de peixe-boi resgatado



O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) recebeu na tarde desta sexta-feira (16) mais um filhote de peixe-boi. 
A fêmea de aproximadamente dois meses foi resgatada em uma comunidade rural do município de Autazes, às margens do Rio Preto.  O resgate foi feito pelo Batalhão de Policiamento Ambiental e pela Colônia de Pescadores AM 7 de Autazes.
O animal foi encontrado na tarde de ontem (15) por ribeirinhos. Segundo eles, o peixe-boi estava nadando sozinho às margens do rio. “Assim que o encontramos, começamos a ligar para os órgãos responsáveis para fazer o resgate. Nós o colocamos na piscina da minha filha e demos a ela leite de vaca”, disse Ana Carvalho.
Resgate e reabilitação de peixes-bois:
Mais de 100 filhotes de peixes-bois, cujas mães foram vítimas da caça, já foram reabilitados com sucesso pelo Laboratório de Mamíferos Aquático (LMA) do Inpa, que atua em parceria com a organização não governamental Ampa. 
Esse dócil mamífero tem sido foco de estudos por mais de 35 anos, pelo Inpa, e há quase 10, com a criação da ONG, é protegido pela Equipe Amiga do Peixe-boi da Amazônia. Cinco filhotes nasceram nos tanques do parque, o último foi no início de 2010. Atualmente, o LMA/Inpa abriga 51 exemplares da espécie.
fonte:D24am

Cinco espécies, entre elas o peixe-boi e a ariranha, serão foco de estudo para preservação

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Os estudos científicos sobre o peixe-boi, iniciados na década de 80, a lontra, a ariranha e dois tipos de boto, o cor-de-rosa e o cinza, serão ampliados e receberão mais verba.

A Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) lançaram o projeto “Mamíferos Aquáticos da Amazônia: Conservação e Pesquisa”, com a intenção de preservar essas espécies de mamíferos.

O boto cor-de-rosa e o boto cinza (tucuxi), por exemplo, tem na pesca predatória como a maior ameaça à sua preservação, aliada à inexistência de uma fiscalização por agentes ambientais no Brasil.

“Resolvemos centralizar todos os estudos em um só projeto. Agora, temos uma verba quatro vezes maior do que a que costumávamos ter”, disse o diretor da Ampa, Jone César Silva.

Antes a verba anual para estudar os mamíferos chegava a R$ 300 mil. Nessa nova etapa, o projeto passa a receber R$ 3 milhões pelo período de dois anos.



Para saber um pouco a respeito de cada espécie, o peixe-boi (Trichechus inunguis) é o maior mamífero aquático da Amazônia e pode atingir cerca de 2,5 metros e pesar até 300 quilos.

 

Já o boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis), também chamado de boto-vermelho, está ameaçado de extinção e é bastante citado em muitas lendas da Amazônia.

 

A Lontra longicaudis, conhecida como neotropical, é encontrada em outros continentes além da América do Sul. Possui hábitos noturnos e vive próximo a rios, onde se alimenta de peixes e até aves.



Por fim, as ariranhas. Seu nome científico é Pteronura brasiliensis. Habitam não só a região amazônica como também o Pantanal. São maiores do que as lontras e também se alimentam de peixes (preferencialmente as piranhas).

Fonte:EPTV

O vegetariano do mar

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Dugongos são parentes dos peixes-boi. Esses enormes vegetarianos podem ser encontrados nas águas quentes do leste da África até a Austrália, incluindo o Mar Vermelho, o Oceano Índico e o Pacífico.

Foto: National Geographic