Mostrando postagens com marcador saude canina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador saude canina. Mostrar todas as postagens

Raiva: proteja seu animal contra a doença

do pet mag

Gatos estão no segundo lugar no ranking de contágio de raiva - Flickr/ CC – Tomi Tapio

Perturbações nervosas, seguidas por salivação excessiva, depressão, paralisia e morte são sintomas bem conhecidos de grande parte da população. Trata-se do quadro de raiva, doença incurável, transmitida via contato direto, ou seja, através de mordida, arranhões ou lambedura de cães, gatos ou morcegos infectados.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) a doença está controlada em São Paulo desde 1983, graças às campanhas de conscientização e prevenção. Não é à toa que tornou-se obrigatória a vacinação antirrábica em todos os municípos paulistas, conforme a lei nº 13.131/01.

Ainda de acordo com o órgão, a raiva apresenta um período de incubação que varia de 20 a 60 dias, e pode se manifestar de duas formas diferentes: a furiosa e a paralítica. Na forma furiosa, o animal fica inquieto, com tendência ao ataque, com anorexia pela dificuldade de deglutição e latido rouco, além de posteriormente paralisia, coma e morte.

 Quadros de depressão e paralisia são alguns dos sintomas da  - Flickr/ CC – Audin

Na forma paralítica, ao contrário da furiosa, não há inquietação ou tendência ao ataque, mas o cão ou gato tende a se isolar e se esconder em locais escuros. Ele apresenta ainda paralisia nas patas traseiras, que progride e o leva à morte. A duração da doença é de 3 a 7 dias nesses casos.

Vale lembrar que no homem, a raiva apresenta basicamente os mesmos sintomas que nos animais, sendo que os mais importantes são a aerofagia (sensação de falta de ar ou "estrangulamento") e a hidrofobia (medo de água), além de sensação de angústia, insônias e hipersensibilidade.

Prevenção

Muito embora os índices de mortalidade cheguem perto de 100% nos casos de contágio com a raiva, antes de qualquer coisa, é preciso fazer a limpeza do local com água e sabão e desinfecção com álcool ou soluções iodadas, imediatamente após a agressão.

A SMS alerta ainda que quando o animal agressor for cão ou gato deve-se observá-lo durante 10 dias para identificar qualquer sintoma sugestivo de raiva e acima de tudo, evitar aproximação de animais estranhos, ou mesmo tocar em bichos feridos que estejam na rua, e não perturbá-los quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo.

Lembrando que a vacinação ainda é o meio mais seguro de evitar a doença. Duarente o mês de agosto e setembro ocorrem as campanhas municipais contra a raiva, que em São Paulo, vai de 16 a 29 deste mês.

A vacina deve ser aplicada anualmente, em animais acima de três meses de idade, inclusive nas fêmeas que estiverem amamentando, prenhas ou no cio. Já animais com diarreia, secreção ocular ou nasal, sem apetite ou que estão convalescendo de cirurgias ou outras enfermidades, não devem ser imunizados. Aqueles que foram vacinados pela primeira vez devem ser revacinados após 30 dias.

Confira aqui os postos fixos de vacinação em São Paulo

Fumar próximo de cachorro é prejudicial para ele



Os cachorros que vivem com fumantes têm muito mais chances de contrair câncer pulmonar, e este risco é ainda maior para os cães com focinho chato ou médio, pois as substâncias cancerígenas tendem a ficar grudadas nos seus condutos nasais.


O câncer pulmonar em cães é uma doença altamente fatal. A quantidade de cigarros fumados diariamente é proporcional ao risco do cão manifestar a doença. Isso quer dizer que, se uma pessoa fuma de 1 a 9 cigarros por dia próximo do cão, ele tem 5 vezes mais chance de ter câncer.

O fumo é responsável por 90% das doenças crônicas nos cachorros. O risco é maior se o cão conviver com fumantes por cinco ou mais anos ou se há mais de um fumante no lugar.

Como se não bastasse, em cachorros gestantes, a ingestão das toxinas do cigarro poderá ocasionar partos prematuros e nascimento de cães com peso muito abaixo do normal.

Fonte: Portal da cinofilia

Saiba mais sobre como o vírus CHV pode afetar os cães



Herpes-vírus canino (CHV) é uma doença virótica que afeta muitos filhotes, causando esporádicos óbitos e, ocasionalmente, a morte de uma ninhada inteira. Cães adultos (machos e fêmeas) podem ser portadores assintomáticos.

Eles podem infectar filhotes de vários modos. O vírus pode atravessar a placenta e os infectar enquanto eles ainda estão dentro do útero, ou , eles podem ser expostos às secreções vaginais infectadas durante e após o nascimento. O vírus também é transmitido no ar através da inalação do vírus pelo cãozinho.

Uma vez que o filhote seja exposto ao vírus, geralmente decorrerá uma semana para os sintomas se manifestarem. Nem todos os filhotes expostos ao CHV durante o nascimento ficarão doentes e outros desenvolverão só uma leve congestão, recuperando-se em poucos dias. Já,  os cãezinhos  infectados, pararão de mamar e irão chorar, indo a óbito, frequentemente, em 24 horas.

Segundo a medicina veterinária, um diagnóstico final poderá ser feito através de autópsia, onde,  em caso suspeito de CHV,  serão encontradas lesões hemorrágicas no interior dos rins e fígado, e os pulmões normalmente estarão congestionados. Não existe tratamento e nem vacina para o CHV.

Fonte: Portal da cinofilia