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Pássaros voam 14.484 quilômetros até a África


Pequenos pássaros cantantes, que pesam não mais do que duas colheres de sal, aparentemente fazem uma viagem global regularmente, do Ártico até a África, cruzando tanto a Ásia quanto o Atlântico para isso.
Os cientistas já sabiam que o chasco-cinzento (Oenanthe oenanthe) possuía um dos maiores alcances de qualquer pássaro cantante do mundo, com locais de reprodução indo do Alasca até a Europa e a Ásia. Esses pássaros comedores de insetos aparentemente deixam a região Ártica no inverno, mas ainda era um mistério o lugar de destino.
Agora, usando marcadores, os investigadores conseguiram encontrá-los na África subsaariana. A viagem, que vai de um a três meses, chega a 14.484 quilômetros.
“Esse é o único pássaro terrestre conhecido que consegue ligar dois ecossistemas radicalmente diferentes, do Mundo Antigo para as regiões Árticas do Novo Mundo”, afirma o pesquisador Ryan Norris, da Universidade de Guelph, no Canadá.
Até pouco tempo, detalhes sobre a migração desse pássaro continuavam desconhecidos porque os geolocalizadores, que funcionam medindo os níveis de luz (e consequentemente latitude e longitude), eram muito grandes e pesados para colocar em pássaros com um peso médio de 25 gramas. Os cientistas desenvolveram novos, com 1,2 gramas, colocados nas patas dos animais.
“Provavelmente não é um grande trabalho para os pássaros carregar esse pequeno peso extra”, comenta o ornitologista Heiko Schmaljohann. Na verdade, os pássaros dobram seu peso médio durante os períodos de migração, para dispor de energia extra.
Os investigadores marcaram 46 pássaros adultos enquanto estavam no verão do Ártico – 30 no Alasca e 16 no nordeste do Canadá – e os deixaram migrar para onde quisessem.
Os pássaros aparentemente seguiram duas rotas, pelo oceano e pelo deserto, do Ártico até a África. Em uma delas, os pássaros do Canadá cruzaram 3.500 quilômetros do Atlântico Norte, chegaram à Inglaterra, viajaram o sentido sul da Europa, e migraram pelo Mediterrâneo e o Saara até o sul da África.
“O Atlântico Norte foi cruzado numa média de 850 quilômetros por noite”, afirma Schmaljohann. Permanece um mistério se essa viagem oceânica foi feita sem paradas – os pássaros podem ter parado na Islândia. Um bom vento poderia ajudar também.
Em outra rota, eles voaram do Alaska, passando pela Sibéria e a Arábia, até o sul da África. O total foi de 14.484 quilômetros. “Nós subestimamos totalmente a capacidade de voo dos pássaros, até agora”, afirma Schmaljohann.
Após a migração, os pássaros voam de volta para o lugar de partida, formando uma das jornadas migratórias mais longas de qualquer pássaro do mundo, particularmente um desse tamanho.
Os pesquisadores conseguiram pegar quatro dos localizadores de volta, quando os pássaros retornaram para o Ártico. Eles também analisaram a formação e composição química das penas, para ajudar a apontar onde eles estiveram.
O supervisor do estudo, Franz Bairlein, afirma que “esses resultados terão uma influência no entendimento da migração e com certeza vão afetar futuros modelos das migrações dos pássaros”.
Considerando as distâncias que os albatrozes migram – cerca de 80 mil quilômetros por ano – “parece que a performance de migração dos pássaros é na verdade limitada pelo tamanho da Terra”, finaliza Schmaljohann.
Fonte: Hype Science

Filhote de leão é salvo pela mãe após cair em barranco próximo a penhasco no Quênia




O instinto maternal também é forte entre todas as fêmeas. No Parque Nacional de Masai Mara, no Quênia, um salvamento emocionante foi registrado pelo fotógrafo Jean-Francois Largot. Um filhote de leão foi resgatado pela mãe após cair em um barranco que ficava próximo a um penhasco, segundo reportagem do jornal Daily Mail.
Correndo risco de morrer, o pequeno leãozinho chorava por socorro. A situação do filhote mobilizou o grupo, formado por quatro fêmeas e um macho. Mas foi a mãe do leãozinho que arriscou a própria vida para salvá-lo.
Lentamente, a leoa conseguiu descer o barranco íngreme e, com a boca, segurou o filhote. Um deslize e os dois poderiam morrer caindo do alto do penhasco. Minutos depois, eles chegaram a um lugar seguro no topo e a mãe deu uma consoladora lambida no leãozinho, ainda assustado.








Fonte: Extra

leão



O leão (Panthera leo) é um felino carnívoro que, hoje e dia, só pode ser encontrado livremente na África e na Índia. Trata-se do segundo maior felino do planeta, ficando somente atrás do Tigre Siberiano.

O peso do macho varia entre 150 a 250 kg, e o da fêmea varia de 120 a 180 kg. Seus dentes caninos podem medir até 5 cm. A coloração destes animais varia de marrom claro a marrom escuro.

A cor da juba fica mais escura na medida em que o leão envelhece. Estes mamíferos podem atingir 60 km/h, podem chegar a medir 1.9 m de comprimento, 90 cm de altura e vivem cerca de 20 anos.

Conhecido como o rei da selva, seu único predador é o ser humano. Esta espécie de felino alimenta-se de gazelas, girafas, zebras, impalas, búfalos e até mesmo elefantes (geralmente os mais jovens).

A caça é feita pelas fêmeas do grupo, que organizam emboscadas e geralmente matam mais presas do que o necessário para o grupo. Embora o macho dificilmente parta pra caçada, é o primeiro a se alimentar, depois de satisfeito, somente depois disso, é permitido às fêmeas e aos filhotes comerem.


Os leões são os únicos felinos que vivem em grupos, na maior parte das vezes, composta por fêmeas, filhotes e, no máximo, alguns poucos machos dominantes. Os leões descansam a maior parte do tempo, este período de descanço pode chegar a 20 horas ao dia, porém são os machos que patrulham e defendem o território do grupo.

As leoas podem ter filhotes a cada dois anos (sendo que em cativeiro a reprodução pode ocorrer anualmente). 

O tempo de gestação é, em média, de 105 dias e são paridas de duas a três crias por parto. O período de lactação dura somente alguns meses, depois disso, a mãe compartilha o alimento com o filhote e o ensina a caçar. O jovem leão deixa o grupo depois de aproximadamente um ano.


O leão branco é um animal que surge do leão sul africano tendo essa coloração graças a mutações genéticas que tem o nome de leucismo (os animais com esta mutação não são considerados de uma espécie, sendo somente considerados como anomalia genética).

Os leões com essa anomalia têm como principais características: pelagem clara (podendo ser branca ou com a coloração amarelo caro) e seus olhos são azuis ou dourados.

Sendo que, ao contrário do albinismo, a anomalia que atinge esses leões não causa sensibilidade à luz, porém a coloração branca atrapalha na camuflagem para a caçar, por conseguinte esses leões não conseguem caçar com eficácia.

Logo sobrevivem quase que exclusivamente em zoológicos e abrigos para animais selvagens. Os nativos da áfrica do sul acreditam que o leão branco é uma divindade.

Big five-5 animais mais difíceis de serem caçados

A frase Big Five game ou simplesmente Big Five se refere aos cinco mamíferos selvagens de grande porte mais difíceis de serem caçados pelo homem. 
A expressão é ainda usada nos safáris de observação, pelos guias locais, quando se referem à fauna selvagem da região da savana.
O grupo consiste do leão, do elefante africano, do búfalo-africano, do leopardo e do rinoceronte.
O nome de big five foi escolhido pela dificuldade de serem caçados e não pelo tamanho,por este motivo o leopardo encontra-se na lista e o hipopótamo não.
Os big five estão entre os mamíferos selvagens mais perigosos:
  • O leão (Panthera leo) é um grande carnívoro felino da África e nordeste da Índia, possuindo um pelo curto, cauda e o leão macho possui uma juba característica ao redor do pescoço e ombros.

  • O elefante africano é um grande herbívoro possuindo uma pele grossa e quase sem pelos, uma tromba longa e flexível, corpo característico com o tronco forte e pesado, dois incisivos superiores longos e curvos de marfim, orelhas grandes de abano. Existem duas espécies distintas de elefantes: elefante africano da floresta (Loxodonta cyclotis) e o elefante africano da savana (Loxodonta africana).

  • O búfalo-africano ou búfalo-do-cabo (Syncerus caffer) é um grande bovino ruminante. É considerado o mais perigoso dos Big Five pelos relatos de ataques e mortes de caçadores.

  • O leopardo (Panthera pardus) é um carnívoro felino que possui tipicamente pelo dourado-alaranjado marcado por rosetas negras. O leopardo é talvez o animal mais difícil de ser caçado, pelo seu comportamento e hábitos noturnos de alimentação.

  • O rinoceronte (Diceros bicornis) é um grande mamífero herbívoro de pele grossa e encouraçada, podendo possuir 1 ou 2 chifres na frente da cabeça.

curiosidade:

Na emissão de rands (moeda da África do Sul) em 1990, os Big Five foram representados nas notas de 5, 10, 20, 50 e 100 rands.

   
 

vida selvagem

Os animais da savana africana tem que lutar muito pela sua sobrevivência,os animais das savanas são divididos em predadores e presas,os predadores são super caçadores como leões,leopardos,hienas,crocodilos muitos mais predadores existem nas matas e florestas espalhadas pelo mundo todos.as presas caças dos predadores que tem que lutar mais ainda pela sua sobrevivência como:zebras,javalis, búfalos, antílopes e muito mais.

Os búfalos muitos consegue se defender com coices e chifradas,mais muitos viram comidas para os predadores da África.

o mais comum são os leões que atacam mais o filhotes pequenos e fracos,mais muitas vezes o búfalo se defender e salvar suas crias,um bufalo tem em media 1 filhote por ano,com o peso de 40 kq,eles são o símbolo da África,por isso os búfalos estão no grupo chamado big five no português os cinco animais mais difíceis de serem caçados,os bufalos vivem em manadas de varios animais que ser respeitam.

a vida dos filhotes da savana africana e muito perigosa para sair sozinhos,por isso as mãos super protetores,os protegem até o seu crescimento que poder sair sozinho para sobreviver si mesmo e sua familia.

África super animais como o leopardo o animal mais veloz do mundo atingindo a marca de 100km por hora,essa velocidade a ajudar na hora da caça,com animais lentos ou rápidos ele poder ter o seu alimento.


autor:Tiago viana

África o reino selvagem

A zona etíope protege uma grande variedade de animais e pássaros.Nas regiões arborizadas e ervosas vivem de numerosas espécies de antílopes e daims,as as zebras, o girafes, os os búfalos, os elefantes da África, os rinocerontes e diferentes macacos. 

O gorille, mais o grande macaco do mundo, está via de desaparecimento. Végétarien, habita as florestas de montanha da África équatoriale (Ruanda, República democrática do Congo). 

Encontra-se lémuriens à Madagáscar. Entre os carnívoros figuram o leão, o leopardo, guépard, hyène, chacal e o mangouste.

A maior parte dos pássaros pertence Velho ao Mundo e alguns são migratório: deixam a Europa o inverno para vir hibernar nos deltas e os pântanos da África (Senegal, Okavango, Sul-Sudão).

A galinha-do-mato é um dos pássaros mais caçados. Existe um grande número de pássaros aquáticos, nomeadamente pélicans, o hérons goliath, os flamingos, cigognes e as escovadelas.

Ibis encontra-se na região Nil e a avestruz, que desapareceu quase do Sahel, vive no leste e o Sul da África.

No que diz respeito aos répteis, encontra-se na África lézards, crocodilos e tartarugas. Existe várias serpentes venenosas em toda a zona etíope, da qual temível o mamba.


Entre as serpentes que asfixiam a sua presa figuram o pythons, na principalmente África ocidental onde são objecto de um culto; a boa constricteur é originária da Madagáscar.

A água suave abunda em peixes. Conta-se mais de 2 000 espécies. O continente apresenta uma variedade de insetos nocivos, nomeadamente os mosquitos, as formigas migratórias, termites, criquets migratórios e as moscas tsé-tsé.

Estes últimos transmitem a doença do sono aos homens e os animais, proibindo por exemplo a criação dos bovinos em zonas florestais. A mosca tsé-tsé foi um dos obstáculos essenciais à extensão em zona florestal dos grandes impérios savana fundados sobre a cavalaria, e seu islamisation.

 

um habite com variedades de espécies de animais,muitas manadas e bandos se defendendo 
contra leões,hienas,leopardos e muito mais.o quênia e o que possui uma variedade animais
enormes.

Vírus humano pode ter infectado gorila ameaçado na África, diz estudo

Um novo estudo descobriu que um vírus que causa doenças respiratórias fatais em seres humanos pode ser transmitido a gorilas de montanha na região central da África que estão criticamente ameaçados de extinção.

Pesquisadores encontraram traços do vírus Metapneumovirus durante exames de dois gorilas que morreram em 2009 no Parque Nacional de Vulcões de Ruanda. Os dois animais estavam em um grupo de 12 infectados por uma doença respiratória.

A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Columbia e da Califórnia, foi publicado no periódico científico Emerging Infectious Diseases.

Estima-se que existam apenas 786 gorilas de montanha vivendo na natureza. Eles habitam principalmente países como Ruanda, Uganda e República Democrática do Congo.

gorila (Foto: Riccardo Gangale/ AP)

fonte:g1

cinema animal:animais unidos Jamais serão vencidos



Um grupo de animais, ameaçados pela seca em seu habitat na África, decide investigar suas causas. Ao descobrirem que a seca foi causada por uma gigante represa construída pelo dono de um hotel de luxo, os animais decidem se unir para reivindicar a situação.

Construção de usina nuclear em África do Sul coloca em risco animais marinhos

Uma usina nuclear que será construída na praia de Jeffreys Bay, na África do Sul, tem mobilizado ambientalistas devido ao risco iminente de destruição de toda a vida marinha da região. Para a efetivação da obra, serão jogados cerca de 6,37 milhões de metros cúbicos de areia no oceano, além da construção de túneis.

No local também acontece a quarta etapa do Circuito Mundial de Surf, o que tem preocupado os competidores, que realizaram um projeto hoje (17). “Se jogar areia na terra é considerado um erro fatal, por que seria ok jogar no mar? Um projeto deste tamanho em uma faixa da costa tão famosa por ser uma das melhores do mundo para o surfe é inaceitável e vai causar graves danos ao meio ambiente”, disse o australiano Mick Fanning, atual campeão mundial.

Barcos fazem protesto em Jeffreys Bay (Foto: Divulgação / ASP)

Com informações do G1

Populações de grandes mamíferos declinaram na África

Um estudo que destaca perdas de biodiversidade no continente africano revela que a extensa rede de parques nacionais da África não garante a sobrevivência de grandes mamíferos. Conduzida por Ian Cragie, cientista da Universidade de Cambridge, a pesquisa diz que as populações de grandes mamíferos como zebras, búfalos e leões vem declinando a uma média de 59% desde 1970.

Junto com seus colegas da Zoological Society of London (ZSL) e do Centro de Monitoramento da Conservação em Cambrige (programa conjunto com as Nações Unidas), também responsáveis pelo estudo, Cragie coletou dados de vários parques, incluindo aqueles que são destinos de safáris turísticos como o Masai Mara, no Quênia, e o Serengeti, na Tanzânia.

O levantamento alerta que esforços urgentes devem ser realizados para proteger melhor os animais e assegurar o futuro dos parques, que atraem milhões de turistas todo ano e garantem uma renda bem-vinda aos países onde se localizam. “Embora os resultados dos estudos indiquem que os parques nacionais africanos falharam na manutenção de suas populações de grandes mamíferos, a situação fora dos parques é muito pior. Muitas espécies como os rinocerontes estão praticamente extintas fora dos parques”, diz Cragie.

O time de cientistas compilou registros populacionais de 69 espécies chave da região incluindo o leão, o gnu, a girafa, a zebra e o búfalo, em 78 áreas protegidas ao longo do continente africano, de 1970 a 2005. Mais da metade da contagem dos animais foi feita por sobrevôo, – a maneira mais exata de monitoramento, mas também a mais cara.

Os resultados mostram uma média de declínio das populações de grandes mamíferos de 59%, embora variem de maneira significante de região para região. Onze parques no oeste da África estão entre os mais afetados, com uma média de declínio de 85%. Em 43 áreas protegidas no leste do continente, populações de algumas espécies de mamíferos declinaram em mais da metade do número original. Mas populações das mesmas espécies, protegidas em 35 reservas localizadas no sul do continente, mostraram um aumento de 25%. Os cientistas dizem que eles não podem fracionar os resultados para mostrar a mudança em números em cada parque individualmente porque fizeram acordos de confidencialidade com os provedores de dados.

Ao publicar os resultados do levantamento no jornal Biological Conservation, os cientistas escreveram: “As áreas protegidas são a pedra angular dos esforços globais de conservação, mas sua performance na manutenção das populações de espécies chave continua muito mal documentada. Estes resultados indicam que as áreas protegidas da África, no geral, falharam na mitigação de ameaças causadas pelo homem aos grandes mamíferos que ocorrem no continente, mas eles também mostram algumas tentativas bem sucedidas”.

Os cientistas dizem que o declínio severo em espécies animais no oeste africano é provavelmente consequência da falta de dinheiro e de pessoal necessários para policiar os parques, das altas taxas de degradação de habitats naturais e ao crescente comércio de carne de caça. Os parques do Sul da África tem melhores condições e um mais gente trabalhando, o que contribuiu para que fossem mais bem sucedidos na pesquisa.

“Os resultados são muito piores do que imaginávamos, mas a tendência de aumento das populações observada no sul do continente nos dá esperança e demonstra que as áreas protegidas podem ser efetivas na conservação de grandes mamíferos, se bem administradas e monitoradas”, afirma Jonathan Baillie, diretor dos programas de conservação do ZSL.

Os cientistas salientam que os resultados não indicam um fracasso geral do sistema de parques na proteção dos animais. O estudo não se ocupou de populações de fora dos parques. “Uma implicação importante desse levantamento é que, ao dizermos que houve um grande declínio na população desses animais nas áreas protegidas, nós não estamos aptos a afirmar que as áreas protegidas não estão tendo consequências na mitigação dos efeitos das atividades humanas sobre a biodiversidade, porque as taxas de declínio poderiam ser mais extremas fora das áreas protegidas.”

Animais como os gnus – que migram ou ocupam áreas grandes para manutenção da sobrevivência – podem passar muitas horas fora das áreas protegidas, onde ficam mais vulneráveis, dizem os cientistas. Isso significa que os declínios apontados no levantamento podem refletir mudanças ocorridas também fora das áreas protegidas.

Apesar das perdas severas, o estudo mostra que a taxa de declínio tornou-se mais lenta ao longo do tempo, o que poderia indicar que as áreas protegidas melhoraram um pouco sua performance recentemente.

Fonte: Estadão

Plano de ação africano promete salvar 96% dos chimpanzés

 
Vários países africanos elaboraram um plano de ação para, em dez anos, salvar 96% da população conhecida de chimpanzés orientais, um dos “parentes próximos” do ser humano e que está em risco de extinção.

No plano delineado por países da África central e de leste prevê-se o combate à caça, destruição de habitat, doenças e outras ameaças ao chimpanzé oriental (Pan troglodytes schweinfurhii), anunciaram esta semana a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e a Sociedade para la Conservação da Naturaleza (WCS).

Entre os objetivos concretos do plano 2010-2020 está a redução para metade dos atuais níveis de caça furtiva e tráfico de chimpanzés, bem como proteger 16 zonas mais frequentadas por esta espécie, abrangendo assim 96% da população registada.

“Estamos conscientes de que apenas conhecemos a distribuição de cerca de um quarto da população total de chimpanzés orientais”, reconhece o investigador Liz Williamson da IUCN, em declaração ao El Mundo. A dificuldade em analisar mais populações e outros territórios reside sobretudo nos conflitos em algumas zonas de África.

O chimpanzé oriental figura na “lista vermelha” da IUCN das espécies ameaçadas. Reside sobretudo na República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Sudão, Uganda, Ruanda, Burundi, Tanzânia y Zâmbia.

Calcula-se que o Pan troglodytes schweinfurhii partilhe 98% dos genes do Homo sapiens.

Fonte: Sapo