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Menor espécie de lontra do mundo é fotografada em Cingapura




Um grupo de lontras asiáticas de garras pequenas (Aonyx cinerea) se reuniu perto de um riacho, em Cingapura, nesta quarta-feira (7).
Considerada a menor de espécies de lontra do mundo, a Aonyx cinerea é classificada como vulnerável, segundo a lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).
Fonte: G1

Galeria animal:Lontra e Ariranha

Lontras:


















Ariranha:


 


 



 

vida de lontra e ariranha

Lontra:



A lontra é um animal mamífero da sub-família Lutrinae, pertencente à ordem carnívora e à família dos mustelídeos. Vive na Europa, Ásia, África, porção sul da América do Norte e ao longo de toda a América do Sul, incluindo o Brasil e a Argentina. Seu habitat é no litoral ou próximo aos rios onde busca alimentos como peixes, crustáceos, répteis e menos freqüentemente aves e pequenos mamíferos.

Geralmente a lontra tem hábitos noturnos, dormindo de dia na margem do rio e acordando de noite para buscar alimento. Os grupos sociais são formados pelas fêmeas e seus filhotes, os machos não vivem em grupos e só se junta a uma fêmea na época de acasalamento. O período de gestação da lontra é de cerca de 2 meses e ao fim nascem de 1 a 5 filhotes.

A lontra adulta mede de 55 a 120 centímetros de comprimento (incluindo a cauda) e pesa até 35 quilos. Embora sua carne não seja comercializada em larga escala a lontra faz parte da lista de animais ameaçados de extinção principalmente pelo alto valor da sua pele e pela depredação dos ecossistemas aos quais a lontra está adaptada.

Esse animal possui uma pelagem com duas camadas, uma externa e impermeável e outra interna usada para o isolamento térmico. O corpo por sua vez é hidrodinâmico, preparado para nadar em alta velocidade.

A lontra é capaz de assobiar, chiar e guinchar. Pode ficar submersa durante 6 minutos e ao nadar pode alcançar a velocidade de 12 km/h.

ariranha:




A ariranha, lontra-gigante, lobo-do-rio ou onça-d'água (Pteronura brasiliensis), é um mamífero mustelídeo, característico do Pantanal e da bacia do Rio Amazonas.

A ariranha é a maior espécie da sub-família Lutrinae (as lontras) e pode chegar a medir cerca de 180 centímetros de comprimento, dos quais 65 compõem a cauda. Os machos são geralmente mais pesados que as fêmeas e pesam até 26 kg.

A ariranha têm olhos relativamente grandes, orelhas pequenas e arredondadas, patas curtas e espessas e cauda comprida e achatada.

Os dedos das patas estão unidos por membranas interdigitais que facilitam a natação. A pelagem é espessa, com textura aveludada e cor escura, excepto na zona da garganta onde apresentam uma mancha branca.

É uma espécie em perigo e a principal ameaça à sua sobrevivência é o desmatamento e destruição do seu habitat.

A poluição dos rios, principalmente junto de explorações mineiras causam vítimas entre as lontras que se alimentam de peixe contaminado por metais, que se acumulam nos peixes e mais intensamente ainda nas ariranhas que estão no topo da cadeia alimentar.

Entre os metais o que mais freqüentemente contamina animais é o mercúrio, usado na extração de ouro. Há também algumas perdas devidas a caça furtiva por causa da pele, que foi mais intensa no passado.


Apenas a fêmea dominante do grupo se reproduz. A gestação dura 65-70 dias. No início da estação seca a fêmea dá à luz a uma ninhada de um a cinco filhotes, que ficam na toca durante os primeiros três meses de vida. 

No Parque Estadual do Cantão, os filhotes emergem da toca nos meses de outubro e novembro, que são o auge da seca, quando os lagos estão mais rasos e os peixes estão mais concentrados. 
Todo o grupo ajuda a cuidar dos filhotes e a capturar peixes para alimenta-los enquanto não aprendem a caçar por sí próprios.
As ariranhas permanecem no grupo em que nasceram pelo menos até atingir a maturidade sexual, entre os dois e os três anos de vida. 

Eventualmente deixam o grupo e saem em busca de um par para acasalar e formar seu próprio grupo. Em cativeiro, as ariranhas vivem até 17 anos. Os primeiros sucessos reprodutivos em cativeiro foram produzidos pela Fundação Zoológico de Brasília, onde os animais desfrutam de um ótimo recinto.

Projeto Lontra Brasil ganha reconhecimento e apoio financeiro

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Um refúgio no Sul da Ilha de Santa Catarina passou a ter reconhecimento nacional e apoio financeiro para ampliar o trabalho de busca, salvamento e recuperação de animais ameaçados de extinção. O foco especial do Instituto Ekko Brasil são as lontras.

O trabalho do Projeto Lontra Brasil é desenvolvido no Parque Estadual da Lagoa do Peri. No local, uma equipe de 11 pessoas, entre oceanógrafos, biólogos, educadores ambientais, sociólogos, jornalistas e engenheiro de aquicultura, cuidam dos animais.

Segundo o criador do Projeto Lontra Brasil, Odemar Carvalho Júnior, as lontras adultas que são encaminhadas para o parque pela Polícia Ambiental ou pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) são recuperadas por um veterinário e depois liberadas para o ambiente selvagem o mais rápido possível.

O projeto


O principal objetivo do projeto é contribuir com o conhecimento e conservação da lontra brasileira (Lontra longicaudis). Nele, são desenvolvidos trabalhos de campo, de pesquisa, educação ambiental e manutenção dos animais em cativeiro. O projeto combina trabalhos de pesquisa com trabalhos sociais e envolve comunidades que vivem no entorno do parque, no Sul da Ilha.

A base principal do apoio é em Florianópolis, mas inclui ações em outros municípios catarinense, como Águas Mornas, Alfredo Wagner, Angelina, Anitápolis, Antonio Carlos, Biguaçu, Canelinha, Garopaba, Governador Celso Ramos, Leoberto Leal, Major Gercino, Nova Trento, Palhoça, Paulo Lopes, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz, São Bonifácio, São João Batista, São José, São Pedro de Alcântara e Tijucas.

Fonte: Diário Catarinense

Cinco espécies, entre elas o peixe-boi e a ariranha, serão foco de estudo para preservação

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Os estudos científicos sobre o peixe-boi, iniciados na década de 80, a lontra, a ariranha e dois tipos de boto, o cor-de-rosa e o cinza, serão ampliados e receberão mais verba.

A Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) lançaram o projeto “Mamíferos Aquáticos da Amazônia: Conservação e Pesquisa”, com a intenção de preservar essas espécies de mamíferos.

O boto cor-de-rosa e o boto cinza (tucuxi), por exemplo, tem na pesca predatória como a maior ameaça à sua preservação, aliada à inexistência de uma fiscalização por agentes ambientais no Brasil.

“Resolvemos centralizar todos os estudos em um só projeto. Agora, temos uma verba quatro vezes maior do que a que costumávamos ter”, disse o diretor da Ampa, Jone César Silva.

Antes a verba anual para estudar os mamíferos chegava a R$ 300 mil. Nessa nova etapa, o projeto passa a receber R$ 3 milhões pelo período de dois anos.



Para saber um pouco a respeito de cada espécie, o peixe-boi (Trichechus inunguis) é o maior mamífero aquático da Amazônia e pode atingir cerca de 2,5 metros e pesar até 300 quilos.

 

Já o boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis), também chamado de boto-vermelho, está ameaçado de extinção e é bastante citado em muitas lendas da Amazônia.

 

A Lontra longicaudis, conhecida como neotropical, é encontrada em outros continentes além da América do Sul. Possui hábitos noturnos e vive próximo a rios, onde se alimenta de peixes e até aves.



Por fim, as ariranhas. Seu nome científico é Pteronura brasiliensis. Habitam não só a região amazônica como também o Pantanal. São maiores do que as lontras e também se alimentam de peixes (preferencialmente as piranhas).

Fonte:EPTV