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Coalas ganham namoradas e assustam rivais no grito




Eles são fofos e parecem muito bobões. Mas, por trás da expressão meiga, os coalas guardam estratégias de defesa e de conquista muito astutas. Uma pesquisa da Universidade de Viena revela que os coalas utilizam seus berros para atrair fêmeas e intimidar outros machos.
Liderados por Benjamin Charlton, os pesquisadores descobriram que os barulhos emitidos pelos coalas servem para conquistar as fêmeas e para que seus rivais saibam com quem estão lidando, na medida em que esses barulhos traduzem o tamanho do animal. A pesquisa foi publicada no periódico Journal of Experimental Biology nesta quinta-feira (29).
Animais maiores com tratos vocais mais longos produzem ressonâncias mais baixas, dando à sua voz uma qualidade de barítono. Dessa forma, coalas com essas características teriam a capacidade de emitir ressonâncias mais profundas com o objetivo de dizer aos outros coalas o quão grandes eles são.
Os coalas maiores teriam, então, as ressonâncias mais baixas, e os coalas menores, ressonâncias mais altas. Dessa forma, qualquer coala que ouve um berro pode calcular o tamanho do animal que está emitindo o som.
Laringe mais baixa, voz mais profunda:
A partir daí o objetivo do grupo de pesquisadores foi descobrir se os coalas machos teriam laringe descendente. Em conjunto com pesquisadores do Moggill Koala Hospital e da Universidade de Queensland, eles estudaram a anatomia do trato vocal do coala, utilizando exames de ressonância magnética e estudos feitos em animais já mortos.
Os resultados indicaram que a laringe do coala havia descido até o nível da terceira e da quarta vértebras cervicais, em vez de ficar na altura da garganta. Os coalas teriam evoluído no que se refere à laringe ao longo do tempo.
Um dos achados que surpreendeu os cientistas foi o de que o músculo que liga a laringe ao esterno estava ancorado profundamente no tórax. Em função disso, os pesquisadores sugerem que esse mecanismo poderia estar envolvido em puxar a laringe ainda mais para baixo na cavidade torácica. A laringe baixa faz as vozes mais profundas, pois estende o trato vocal.
Mas foi só depois de gravar os sons produzidos pelos coalas que Charlton compreendeu que as características da laringe tinham a ver com a acústica dos berros dos animais.
Enganando bem:
No entanto, o mais surpreendente para os pesquisadores foi perceber que os coalas são capazes de se fazer soar como se tivessem tratos vocais com 50 centímetros de comprimento, o que significa quase toda a extensão do animal.
A conclusão da equipe é a de que os coalas machos podem, através de seus berros, informar o seu tamanho. Além disso, os cientistas acreditam que os coalas usam simultaneamente a ressonância do trato oral e nasal para parecerem maiores do que realmente são.
“Indivíduos que podem alongar seu trato vocal, diminuindo a laringe, podem ter ganhado vantagens durante a competição sexual por parecerem maiores, e isso iria impulsionar a evolução da laringe descendente”, afirma Charlton.
Fonte: IG

Animais utilizados em pesquisa morrem na Universidade da Pensilvânia




Pesquisas biomédicas feitas na Pensilvânia estão acabando com os animais. É o que afirmam aos ativistas que protestavam em frente ao campus da Universidade da Pensilvânia contra as pesquisas ali realizadas. A escola recebeu um alerta federal sobre as condições que levaram um filhote de cachorro e três camundongos à morte, informou o jornal Philly.com.
O Departamento Americano de Agricultura, que apoia a Lei pelo Bem-estar Animal, enviou o comunicado à universidade no mês passado, depois que fiscais descobriram que um cachorro recém-nascido morreu ao ficar preso embaixo da grelha do piso do canil e que três camundongos morreram aparentemente devido à desidratação.
Os fiscais encontraram também um cultivo de alga no bebedouro sujo de quatro cavalos, dois cães com cistos nas patas e 15 novilhos presos em cercados imundos, o que os obrigava a pisar nas próprias fezes para se alimentar.
“Não é apenas uma tragédia que animais estejam morrendo desnecessariamente. É também preocupante que uma universidade enorme como essa receba dezenas de milhões de dólares do governo federal para conduzir pesquisas e não seja capaz ao menos de dar água aos animais”, disse Michael Budkie, diretor executivo da organização Pare Com a Exploração Animal Agora, que organizou o protesto.
O manifestante Bernard Jones concorda: “Se uma instituição do tamanho da Universidade da Pensilvânia pode fazer esse tipo de ciência pobre e antiética, por que eles recebem os dólares do imposto que eu pago?”, perguntou.
A porta-voz da universidade, Phyllis Holtzman, não soube dizer exatamente qual quantia do financiamento federal é
utilizada para as pesquisas biomédicas, mas citou que a Universidade da Pensilvânia é a segunda da lista a receber o financiamento dos Institutos Nacionais de Saúde.
Ela disse ainda que 97% dos animais utilizados nos laboratórios da universidade são roedores, criados com a “finalidade de encontrar tratamentos e curas para algumas doenças preocupantes de nosso tempo, tanto para seres humanos como para animais”.
Os manifestantes reclamam que a universidade deveria ter sido multada e pediram o fim das pesquisas feitas com animais. “Seria melhor se usassem esse fundo para injetar milhões de dólares em cuidados preventivos à população. Eu não quero basear minha saúde em resultados de uma pesquisa que não segue princípios básicos”, disse Budkie.
fonte:anda

Pesquisa revela a canção produzida pela cauda de beija-flor




Canções de amor produzidas com penas da cauda de beija-flores. Um estudo publicado na última edição da revista americana “Science” explica a delicada aerodinâmica por trás da produção desses sons, que como pensado por muitos não saem de órgãos vocais.
Liderada por Christopher Clark, da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA), o experimento colocou as penas de 14 espécies de beija-flor num túnel de vento, a mesma estrutura que serve para estudar a viabilidade de protótipos de aviões.
O resultado mostrou que a musicalidade é produzida quando o vento faz as penas dos animais tremularem, mais ou menos como uma bandeira hasteada, fenômeno que pode ser perigoso para aviões, mas que as aves conseguem tirar de letra.

Fonte:anda e Ne10

Estudo global inédito analisa declínio de mamíferos


O primeiro estudo global de armadilhas fotográficas para mamíferos, que documentou 105 espécies em cerca de 52 mil imagens em sete áreas protegidas nas Américas, África e Ásia, foi anunciado hoje por um grupo internacional de cientistas. 

As fotografias revelam uma incrível variedade de animais em seus momentos mais inocentes – de um diminuto rato a um enorme elefante africano, além de gorilas, pumas, tamanduás-bandeiras e – surpreendentemente – até mesmo turistas e caçadores.

A análise dos dados fotográficos tem ajudado os cientistas a confirmarem uma conclusão fundamental que,até o momento,era compreendida apenas por meio de diversos estudos não coordenados:a perda de hábitat e reservas com área restrita têm um impacto direto e negativo para a diversidade e a sobrevivência das populações de mamíferos,principalmente no que diz respeito ao tipo de dieta e tamanho dos animais (animais de pequeno porte e insetívoros são os primeiros a desaparecer),entre outros resultados apontados pelo estudo. 

A replicação dessas informações em períodos e áreas diferentes é fundamental para compreender os efeitos das ameaças globais e regionais em mamíferos que vivem em florestas tropicais e antecipar as extinções antes que seja tarde demais.

Os resultados do estudo foram publicados no artigo “Estrutura de comunidade e diversidade de mamíferos tropicais: dados de uma rede global de armadilhas fotográficas” (Community structure and diversity of tropical mammals: data from a global camera trap network), no jornal Philosophical Transactions da Royal Society. O estudo foi liderado pelo ecologista Jorge Ahumada, do Programa de Ecologia, Avaliação e Monitoramento de Florestas Tropicais (Tropical Ecology Assessment and Monitoring Network - TEAM) da Conservação Internacional. 

Foram pesquisadas áreas protegidas no Brasil, Costa Rica, Indonésia, Laos, Suriname, Tanzânia e Uganda, tornando este estudo não apenas o primeiro sobre mamíferos com armadilhas fotográficas, mas também o maior do gênero sobre qualquer classe de animais.

Para coletar os dados, 420 câmeras foram colocadas em diferentes regiões ao redor do mundo, sendo que 60 armadilhas fotográficas foram instaladas em cada local, com uma câmera a cada 2km2, durante um mês. 

De posse das fotos reunidas entre 2008 e 2010, os cientistas categorizaram os animais por espécie, tamanho do corpo e dieta, entre outras características. Eles descobriram que as maiores áreas protegidas e florestas contínuas tendem a conter três atributos semelhantes: (1) maior diversidade de espécies; (2) maior variedade de tamanhos de animais, incluindo populações de mamíferos maiores, e (3) maior variedade de dietas entre esses mamíferos (insetívoros, herbívoros, carnívoros, onívoros).

“Os resultados do estudo confirmam o que suspeitávamos: a destruição de hábitat está, aos poucos, minando a diversidade de mamíferos no nosso planeta”, afirma Ahumada.

 “Podemos tirar duas conclusões fundamentais desta pesquisa. 

A primeira é a de que, quanto maior a floresta em que vivem, maior será o número e a diversidade de espécies, o tamanho do corpo e a variedade da dieta. 

E a segunda é a de que alguns mamíferos parecem ser mais vulneráveis à perda de hábitat do que outros: mamíferos que se alimentam de insetos como tamanduás, tatus e alguns primatas, são os primeiros a desaparecer, enquanto outros grupos, como os herbívoros, parecem ser menos sensíveis”.

Entre os locais pesquisados, a Reserva Natural de Suriname Central apresentou o maior número de diversidade de espécies (28) e a Área Protegida Nacional de Nam Kading em Laos apresentou o menor número de diversidade de espécies (13). O tamanho do corpo das espécies fotografadas varia de 26 g (cuíca-pequena de Linnaeus,Marmosa murina) a 3.940 kg (elefante africano, Loxodonta africana).

Com cerca de 25% das espécies de mamíferos sob ameaça de extinção e diante da pouca informação quantitativa disponível globalmente, este estudo preenche uma lacuna muito importante sobre o que os cientistas sabem sobre a forma como os mamíferos vêm sendo afetados pelas ameaças locais, regionais e globais, como a caça excessiva, a conversão das terras para agricultura e a mudança climática.

“O que torna esse estudo cientificamente inovador é que nós criamos, pela primeira vez, informações comparáveis e consistentes sobre os mamíferos em uma escala global, definindo uma linha de base efetiva para monitorar as mudanças. 

Usando essa metodologia única e padronizada nos próximos anos, e comparando os dados recebidos, poderemos ver as tendências nas comunidades de mamíferos e realizar ações direcionadas e específicas para salvá-las”, explica Ahumada. 

Ele acrescenta que, desde 2.010, câmeras adicionais foram instaladas em novos pontos (Panamá, Equador, outro local no Brasil, dois locais no Peru, Madagascar, Congo, Camarões, Malásia e Índia), expandindo a rede de monitoramento para um total de17 sítios. 

“Sem uma abordagem global e sistemática para monitorar esses animais e garantir que os dados cheguem às pessoas que tomam decisões, estamos apenas registrando sua extinção, sem realmente salvá-los”.

Os mamíferos servem como indicadores da saúde do ecossistema e têm papéis importantes na natureza que, por fim, beneficiarão as pessoas, como o controle do crescimento de plantas, a reciclagem de nutrientes e a dispersão de sementes.

 Por exemplo, alguns cientistas argumentam que a remoção de mamíferos de grande porte por meio da caça excessiva reduz a capacidade das florestas de armazenarem carbono, pois esses animais são responsáveis pela dispersão de sementes de plantas de alta densidade de carbono.

A diminuição da capacidade das florestas de armazenar carbono significa a diminuição da capacidade das pessoas de mitigar os efeitos da mudança climática.

“Esperamos que esses dados contribuam para um melhor gerenciamento das áreas protegidas e a conservação dos mamíferos em todo o mundo, bem como para um uso mais disseminado de estudos padronizados que utilizam armadilhas fotográficas para monitorar esses animais de grande importância,” conclui Ahumada.

O Programa de Ecologia, Avaliação e Monitoramento de Florestas Tropicais (Tropical Ecology Assessment and Monitoring Network - TEAM) é uma parceria entre a Conservação Internacional, o Missouri Botanical Garden, o Smithsonian Institution e a Wildlife Conservation Society. O estudo foi financiado parcialmente por essas instituições e pela Fundação Gordon & Betty Moore.


Os parceiros locais do estudo são: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), no Brasil, a Conservação Internacional do Suriname, a Organização para Estudos Tropicais, o Museu Tridentino di Scienze Naturali e o Institute of Tropical Forest Conservation.


Veja alguns dados de onde e como o estudo foi feito:

· Em três continentes: América, África e Ásia
· Em sete áreas protegidas:
o Floresta de Bwindi (Uganda)
o Parque Nacional das Montanhas de Udzungwa (Tanzânia)
o Parque Nacional de Bukit Barisan Selatan (Indonésia)
o Área Protegida Nacional de Nam Kading (Lao PDR)
o Reserva Natural de Suriname Central (Suriname)
o Manaus (Brasil)
o Transecto do Vulcão Barva (Costa Rica)
· 420 câmeras usadas
· 60 câmeras em cada local
· 1 câmera a cada 2 km2
· As câmeras foram instaladas por um mês em cada local
· Prazo dos dados analisados no artigo: 2008 a 2010
· Número de locais monitorados hoje: 17

fonte:Ecoagência

especialistas fazem pesquisa com macacos em sorocaba















Especialistas brasileiros e estrangeiros realizaram juntos uma pesquisa com macacos do Parque Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros” em Sorocaba, SP, para aprender mais sobre a audição dos primatas.
Segundo um artigo do Jornal Ipanema, o objetivo do estudo é “entender como funciona o sistema auditivo dos primatas brasileiros”, embora o artigo não entre em detalhes exatamente como o estudo foi realizado, diz apenas que suas “atividades cerebrais e auditivas dos animais foram monitoradas com eletrodos, colocados no alto da cabeça e atrás das orelhas.

 Os especialistas lançaram sons de diversas frequências para registrar a capacidade de audição das espécies, monitorando as ações e reações”, diz o artigo.
“Entendendo o que os animais escutam, percebemos melhor como são as relações deles com o ambiente em que vivem, seja no momento da escolha do parceiro, seja para fugir de um predador”, disse a bióloga do zoo, Cecília Pessuti. Ela disse também que o estudo tem o objetivo de entender a evolução do sistema auditivo do ser humano.
Embora o estudo seja aparentemente inofensivo, fica sempre a pergunta: para quê submeter um animal a um procedimento invasivo e alheio à sua natureza, sem que ele possa dar “autorização”? Será que eles vão mesmo se beneficiar dessa interferência já que vivem em cativeiro? Não é possível afirmar ao certo, mas fica a impressão de que uma das intenções é aprimorar métodos de acasalamento para manter a população cativa.
O website do zoológico, que também se auto-refere pelo termo eufemístico ‘parque zoológico’, cobra ingressos, ou seja, os animais são uma atração.

O negócio é todo revestido de um discurso conservacionista, mas então o que estaria um camelo fazendo em Sorocaba? E ainda por cima eles dizem que o camelo está ameaçado de extinção! Será que eles não sabem que existem milhões de camelos na Austrália e que o governo de lá inclusive quer matá-los com a desculpa de controlar suas emissões de carbono?
Do ponto de vista dos direitos animais, o que interessa é simplesmente preservar o habitat natural dos animais do que mantê-los em ambientes controlados com a desculpa de preservação da espécie. Os animais têm que ser livres e não peças vivas em museus verdes.

E o dia que não houver mais florestas para os macacos viverem, eles terão que viver eternamente como internos de instituições humanas, a mercê da espécie que vandalizou suas casas?

fonte:anda

Porco Monteiro: hábito de pantaneiros ajuda a preservar animais silvestres

Um costume do povo do pantanal de caça o porco monteiro,um animal domesticado e que foi introduzido no pantanal mato-grossense.


está ajudando a melhora a preservação de outras espécies de animais silvestres,esse e uma conclusão da revista Oryx por pesquisadores da Embrapa pantanal e de instituição internacionais(Wildlife Conservation Society-Brasil, Universidade de Kent - UK e Royal Zoological Society of Scotland).O hábito é protegido por lei,por ter fins de subsistência para a população local. reescrita pelo autor. 



Dois potenciais problemas para a biologia acabaram virando solução para a conservação de espécies nativas do Pantanal: a atividade da caça e a presença de uma espécie invasora. 

Animais que hibernam vivem mais

Em comparação com vagar no gelo à procura de comida em meio a metros de neve, hibernar no inverno soa como um estilo de vida bastante confortável.

Mas não é apenas o fato de não gostarem de frio nem de patas molhadas que leva alguns animais a tirarem uma longa soneca durante o inverno. Acredita-se que a hibernação é o caminho mais fácil preservar a própria vida, possivelmente por fugir de predadores.



Uma nova pesquisa analisa “histórias de vida”dos animais – dados publicados anteriormente sobre quanto tempo eles vivem e quantos filhotes eles têm – no que diz respeito à possibilidade ou não de hibernação. Geralmente, os animais menores vivem menos e os maiores, mais tempo. Porém, os animais que hibernam parecem ser a exceção, disseram os pesquisadores.

“Nós descobrimos que pequenos mamíferos hibernantes têm uma expectativa de vida alta justamente por causa de seus hábitos de hibernação”, conta Christopher Turbill, pesquisador do Instituto de Pesquisa de Vida Selvagem e Ecologia, em Viena, Áustria. Geralmente, os pequenos mamíferos hibernantes também se reproduzem mais lentamente se comparados às espécies que não hibernam.

Durante a hibernação, os animais entram em um estado de baixa energia, basicamente dormindo durante todo o inverno em um lugar seguro. Eles sobrevivem com as reservas de gordura do corpo. Também não se movem muito, a temperatura do corpo cai e tanto a respiração quanto os batimentos cardíacos diminuem sua frequência. A hibernação e estados semelhantes podem ser encontrados entre uma variedade de animais, incluindo morcegos e outros mamíferos, marsupiais e até mesmo alguns pássaros e cobras.

Os pesquisadores descobriram que durante a hibernação os animais são muito menos propensos a morrer, por isso as espécies que hibernam conseguiram atingir uma idade mais avançada. Observações anteriores também sugeriram que animais hibernantes vivem mais tempo porque não precisam competir por alimento ou lutar com caças ou predadores durante as temperaturas do inverno, como os seus parentes não-hibernantes fazem.

Por exemplo, um roedor não-hibernante do tamanho de um rato médio tem chance de sobrevivência de 17%. Vive um máximo de 3,9 anos e é capaz de ter até 14 filhotes por ano. Um roedor hibernante com o mesmo peso tem uma chance de 50% de sobreviver a cada ano e, portanto, o tempo de vida máximo para a espécie é substancialmente maior: 5,6 anos. No entanto, ele tem cerca de metade da prole por ano: cerca de oito.

Turbill acredita que a principal diferença chega a ser, no final das contas, psicológica. Os hibernantes enfrentam menos pressão dos predadores, o que torna a sobrevivência ao inverno mais fácil para sobreviver ao inverno – embora eles percam as oportunidades de reprodução que teriam se estivessem acordados.

“Pode haver energia o bastante para estes animais sobreviverem, mas não o suficiente para se reproduzirem”, explica Turbill. “Mesmo assim, se você hiberna, você tem uma chance muito boa de sobreviver até que as condições melhorem e você possa se reproduzir”.

Fonte: Hypescience

Turbinas de vento 'são ameaça para morcego', diz estudo



O estudo, conduzido por uma equipe de pesquisadores americanos e sul-africanos, sugere que a diminuição da população de morcegos na América do Norte poderia gerar prejuízos agrícolas de mais de US$ 3,7 bilhões por ano, podendo atingir até US$ 53 bilhões anuais.

“Essas estimativas incluem a economia de aplicações de pesticida que não são necessárias para controlar os insetos hoje consumidos pelos morcegos. Entretanto, não incluem o impacto colateral dos pesticidas sobre os seres humanos, animais domésticos e selvagens e o meio-ambiente”, explicou um dos autores do estudo, Gary McCracken, da Universidade do Tennessee em Knoxville.

“Sem os morcegos, a produtividade das colheitas é afetada. As aplicações de pesticidas aumentam. As estimativas claramente mostram o imenso potencial dos morcegos de influenciar a economia da agricultura e das florestas.”

Perda de biodiversidade:

Os morcegos são predadores de insetos noturnos, entre os quais, espécies que destroem colheitas e florestas.

Segundo os pesquisadores, uma única colônia de cerca de 150 morcegos adultos no Estado americano de Indiana consumiu quase 1,3 milhão de insetos em um único ano.

Mas, desde 2006, mais de um milhão de morcegos já morreram em decorrência da chamada “síndrome do nariz branco”, causada por um fungo.

Mais recentemente, estudos têm alertado para a ameaça contra esses animais representada por turbinas de geração eólica, sobretudo durante o período de migração.

Embora alguns sejam afetados por golpes diretos desferidos pelas hélices das turbinas, a principal causa de morte é a queda repentina de pressão próxima dessas estruturas, que ocasiona hemorragias internas.

Os morcegos se orientam por uma espécie de sexto sentido que os guia pelo som dos ecos, a ecolocalização. Isso os permite detectar obstáculos e desviar deles, mas a mudança de pressão é imperceptível.

“São necessários esforços urgentes para educar o público e os formuladores de políticas públicas sobre a importância ecológica e econômica dos morcegos insetívoros e prover soluções práticas de conservação”, sustenta o artigo.

fonte:bbc brasil

Embrião congelado dá origem a gato ameaçado de extinção



A fertilização in-vitro, além de ajudar mulheres com dificuldade para engravidar, passou a ser usada como instrumento contra a extinção de animais. Os gatinhos que você nas imagens desta matéria nasceram graças a embriões congelados e à técnica da fertilização em laboratório.

Os filhotes não se tratam de bichanos comuns. Eles pertencem à menor espécie de felinos da África, popularmente conhecidos como gatos de pata preta africanos.

Restam poucos gatos desta espécie na natureza, e esses são os primeiros a nascerem pela técnica de fertilização, com a ajuda dos pesquisadores do Centro de Pesquisa de Espécies Ameaçadas Audubon, em Nova Orleans, Estados Unidos.

Os animais vieram ao mundo em fevereiro desse ano, mas a história começou bem antes. Os espermatozóides do pai foram coletados de um gato de 6 anos em 2003 e congelados. Em 2005, eles foram combinados ao óvulo de uma gata e formaram um embrião, que foi congelado novamente. E foi só no final de 2010 qye os embriões foram implantados em uma terceira gata para gerar os filhotes.

A fertilização in-vitro é pesquisada com o objetivo de recuperação de espécies ameaçadas há cerca de 15 anos. E cada vez que os cientistas conseguem reproduzir uma nova espécie dessa maneira, eles mostram que a técnica é uma alternativa viável para preservação.

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Fonte: Revista Galileu

Vídeo: Cientistas estudam mecanismo do pulo do canguru



Um grupo de pesquisadores britânicos, americanos e australianos está estudando os mecanismos do pulo do canguru.
Os cientistas são do Colégio Real de Veterinária, de Londres, da Universidade de Idaho, nos Estados Unidos e das Universidades australianas de Queensland e da Austrália Ocidental.
Eles usaram um sistema de captura de movimento que associa câmeras de cinema a outras, que detectam raios infravermelhos.
Ao analisar estes dados coletados, os cientistas querem descobrir a razão de os cangurus não se machucarem gravemente ao saltar repetidamente e em alta velocidade, segundo a pesquisadora Alexis Wiktorowicz-Conroy, do Colégio Real de Veterinária.
"Queremos saber como eles conseguem saltar rápido, mesmo quando eles são bem pesados, e não mudar a postura", disse a pesquisadora à BBC.
"Isto é importante, pois estes animais podem ficar realmente grandes e nós não conseguimos explicar a razão de seus ossos não quebrarem em altas velocidades. As pessoas começaram a analisar isto nas juntas dos tornozelos, estamos olhando mais para as juntas dos membros traseiros", explicou.
"Esperamos que, no fim, possamos usar isto na medicina veterinária e para conservação", disse a pesquisadora.
Câmeras
As câmeras utilizadas geralmente são usadas por técnicos de golfe para analisar os movimentos dos atletas e também foi usada na série de filmes O Senhor dos Anéis, para capturar os movimentos do ator Andy Serkis e transformá-lo no personagem Gollum.
As luzes infravermelhas iluminam o objeto, animal ou pessoa a ser filmada e as câmeras capturam o movimento de marcadores de plástico colocados no objeto que será filmado.
No entanto, estas imagens geralmente são feitas em locais fechados. No caso do estudo dos cangurus, tudo foi feito ao ar livre, onde a luz infravermelha do Sol é abundante.
Mas, a equipe de pesquisadores usou um sistema de captura de movimentos de uma companhia chamada Vicon que consegue "filtrar" a luz infravermelha do ambiente e se concentrar no objeto de estudo: os cangurus.
Postura
A maioria dos animais adota uma postura mais ereta quando salta, para redistribuir o peso do corpo de forma mais eficiente durante o movimento.
No entanto, os cangurus não parecem ajustar a postura desta forma durante seus saltos.
"A equipe está interessada em tentar compreender como o grupo de cangurus muda a postura do corpo e (como é) a mecânica do salto com o tamanho do corpo", explicou Craig McGowan, da Universidade de Idaho.
"Existem várias espécies que (...) adotam posturas cada vez mais eretas (quando saltam). Isto reduz as demandas mecânicas na musculatura, então aumenta sua 'vantagem mecânica'", acrescentou.
Além de analisar a postura, a equipe está medindo as forças que os pés dos cangurus exercem no chão, e que são transmitidas pelas pernas do animal.
Os cientistas também capturaram os movimentos dos cangurus usando o método tradicional de vídeo em alta velocidade. No passado o movimento era analisado quadro a quadro para obter o mesmo tipo de dados que o sistema de captura de movimentos fornece automaticamente.
Pulo
A cientista Alexis Wiktorowicz-Conroy diz ainda que a informação pode esclarecer outro mistério do salto do canguru: como eles pulam de uma forma tão eficiente.
"O movimento dos cangurus é realmente elegante, em velocidades baixas eles usam o rabo como um quinto membro (...). Quando se movem mais rapidamente, eles começam a saltar. Humanos se cansam facilmente quando fazem isto, mas os cangurus não, eles não gastam muita energia."
As experiências, realizadas no Parque Zoológico Alma, em Brisbane, conseguiram coletar uma quantidade significativa de informações e a equipe ainda está analisando todos os dados.
Mas Wiktorowicz-Conroy afirmou que o resultado da pesquisa certamente vai ajudar a responder perguntas sobre a biomecânica do canguru e a protegê-lo.
"Existem (muitos fatos) que ainda não sabemos a respeito deles, e esta (pesquisa) vai ajudar a estudar questões sobre saltos e locomoção de animais em geral."

Na savana africana, elefantes veem pequenas formigas como ameaça

Que elefante tem medo de rato,nossa cultura de desenho animado permite saber.Agora, medo de formiga? Pois é,tamanho não é mesmo documento.Os zoólogos Jacob Goheen e Todd Palmer acabaram de demonstrar, em estudo publicado na revista americana Current Biology, como, nas savanas africanas, os maiores elefantes do mundo (Loxodonta africana) não comem as acácias em que vivem formigas.

“Parece que elefantes simplesmente não gostam de formigas passeando por dentro de suas trombas, e eu não posso dizer que os condeno por isso”, brinca Palmer, do Centro de Pesquisa Mpala, no Quênia, e da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, que estuda o assunto há 15 anos.

Segundo ele, por mais que a pele desses animais seja bastante dura, o interior das trombas é bem frágil. Como é com seus compridos ‘focinhos’ que esses mamíferos se alimentam, eles se tornam vulneráveis a insetos. “É o calcanhar de aquiles deles”, completa o biólogo.

É raro encontrar um predador digno de um elefante africano. Recentemente, o documentário Planeta Terra, da BBC, mostrou como apenas os leões Savuti são especialistas em atacá-los.

O estudo dos zoólogos americanos foi elaborado quando eles notaram que, entre todas as plantas da savana, coalhada de elefantes, as únicas das quais os enormes mamíferos não chegavam perto era as Acacia drepanolobium (em inglês, Whistling Thorn, algo como espinho assobiante).

A hipótese levantada pelos dois era de que as formigas que ali habitavam dos tipos Crematogaster mimosae, C. nigriceps, C. sjostedti e Tetraponera penzigi  tinham algo a ver com a história.Elas são espécies bastante agressivas e não podem se encontrar sem que uma destrua a outra.

Para comprovar a suposição ao estilo Davi e Golias, Palmer e Goheen retiraram as formigas das árvores. Sem as guardiãs, que pesam apenas 5 mg, os maiores animais terrestres do mundo atual – que podem ter entre seis e nove toneladas – passaram a degustar livremente a nova iguaria da savana.

A experiência contrária também foi testada. Quando colocadas em plantas que normalmente fariam parte da dieta dos elefantes, as formigas mais uma vez estragaram a festa.

“Os elefantes as evitaram como crianças evitam brócolis”, comentou Palmer sobre o experimento, ressaltando que isso não ocorre com outros herbívoros gigantes como a girafa.

Manuela Andreoni

Fonte: Ciência Hoje On-line

Pesquisa revela que passear com cão diminui estresse

do r7

Getty Images

Está cientificamente provado: passear com o cachorro é mais eficaz contra o estresse do que assistir à televisão e tomar uma taça de vinho.

A conclusão é de um estudo realizado pelo renomado instituto Mindlab, da universidade de Sussex, na Inglaterra, com 1.000 proprietários de cães. O resultado foi divulgado nesta sexta (6), no jornal britânico Daily Telegraph.

Mais da metade dos voluntários que participaram da pesquisa, mais especificamente 55% dos participantes, afirmou ficar mais relaxada após dedicar alguns minutinhos de seu dia na companhia do cãozinho.

Segundo um dos coordenadores do estudo, esse simples hábito desencadeia sensações profundas de alegria e calma nas pessoas.

Mas essa não foi a única revelação interessante da pesquisa. Um sexto das mulheres ouvidas afirmou contar seus segredos mais secretos apenas para seus cachorros.

E tanta intimidade não é exclusividade feminina. Um quarto de todos os entrevistados descreveram seus bichinhos de estimação como seus melhores amigos.