Depois de longa campanha realizada pela PETA da Índia, um grupo de universidades do país está recomendando oficialmente a substituição da dissecação e vivissecção de animais em experimentos da zoologia e em cursos de ciências da vida por métodos que não empreguem animais. Usando simulações no computador, CD-ROM interativos, filmes, gráficos, modelos reais, estima-se que 19 milhões de animais serão poupados todos os anos na Índia.

Os animais que são dissecados são capturados em seus habitats naturais ou são conseguidos com empresas que dão “apoio biológico” às pesquisas. Estas empresas não só criam, mas comercializam os animais para abates, pet shops ou negociantes. Os animais são mortos por gás ou afogamento e depois são colocados em solução com formol, algumas vezes sem que seja feita a checagem de que realmente estão mortos.

As recomendações do grupo de universidades indianas não só poupará a vida de milhões de animais, mas também garantirá que os alunos não tenham que escolher entre educação e moral.

Visite o site CutOutDissection.com para saber mais como a PETA pode ajudar em alternativas para serem implementadas nos cursos científicos.

Fundada em março desse ano, a ONG Associação Içarense de Proteção Animal (Aipa) Amigo Bicho, que atua em SC, já resgatou de maus-tratos e abandono cerca de 100 animais, a maioria cachorros, além de gatos e cavalos. Atualmente são cerca de 70 animais em um abrigo provisório no bairro Demboski e na casa de voluntários, esperando ser adotados.

Todo mês, os animais são encaminhados para adoção em feiras realizadas na Praça São Donato, em Içara. “São situações tristes e chocantes, que nos comovem e nos fazem questionar como alguém que se diz humano, é capaz de tantas crueldades contra animais indefesos”, reflete Max Amaral, secretário da ONG.

A solidariedade e o empenho da entidade esbarram nas inúmeras dificuldades. “São poucos voluntários, é difícil alguém se comprometer em ajudar, mas a maior dificuldade é financeira. 

Gastamos cerca de R$ 1.500 mensais, somente com veterinário, fora os demais gastos com alimentação e remédios. Contamos com a colaboração da população e promoções, mas é insuficiente”, explica Max.

Segundo a presidente da ONG, Juliana Cavalcanti, foi solicitada à Prefeitura de Içara uma parceria para a assistência veterinária, centro de castração e um carro para condução dos animais recolhidos. “Somos uma organização independente, que atua somente com os voluntários e, se recebermos essa ajuda do poder público, teremos mais estrutura para recolher os animas de rua, castrar e encaminhar para adoção”, explica Juliana.

Para arrecadar fundos, a ONG vai realizar um café colonial no próximo dia 16, no Restaurante Nono Tchilo, em Içara.

Quem quiser adquirir ingressos ou fazer doações à entidade deve entrar em contato com a ONG pelo e-mail ongamigobicho@hotmail.com ou pelos telefones (48) 9660-8233 e 9129-6100. Uma outra forma de colaboração é a adoção e posse responsável.

Fonte: Clica Tribuna