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Mudança climática provoca “estresse térmico” nas aves europeias

As aves e borboletas europeias se deslocam em direção ao norte seguindo a mudança climática, uma “viagem” que não é rápida e que acaba impedindo que estas espécies permaneçam em áreas mais adequadas, o que acaba provocando um estresse térmico constante. Denominado “dívida climática”, este fenômeno pode representar um problema para a conservação da biodiversidade europeia, como apontam os autores da pesquisa internacional que revela que as borboletas e os pássaros se movimentam para o norte em ritmos diferentes. Elaborada em colaboração com a Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) e publicada na revista “Nature”, a pesquisa mostra que os pássaros podem ser encontrados 212 quilômetros afastados de suas áreas climáticas adequadas, enquanto as borboletas estão a 135 quilômetros. Por conta desta alteração, muitas espécies que antes conviviam no mesmo espaço agora já não coincidem e, por isso, os ecossistemas europeus estão mudando “em velocidades nunca vistas antes”, assinalam os pesquisadores do Centro de Pesquisa Ecológica e Aplicações Florestais (CREAF) da universidade espanhola. Muitos pássaros que se alimentam de lagartas de borboletas não teriam alimento suficiente e, em geral, isto poderia desencadear em uma menor disponibilidade de recursos para outro bom número de espécies. O trabalho demonstra que durante as duas últimas décadas, a distribuição das comunidades de aves e de borboletas no território europeu foi respondendo de forma descompassada ao aquecimento global, uma dívida climática que ameaçam uma série de espécies. Os resultados do estudo mostram que, entre 1990 e 2008, a temperatura média europeia se deslocou em direção ao norte 249 quilômetros. Para manter as condições meteorológicas parecidas, as espécies deveriam ter percorrido os mesmos quilômetros no mesmo período de tempo. No entanto, o estudo revela que, na média, as comunidades de aves na Europa se movimentaram em direção ao norte só 37 quilômetros, enquanto as borboletas teriam percorrido 114 quilômetros, um fato que gera essa forma de defasagem. “A dívida climática e o estresse térmico fazem com que tanto os pássaros como as borboletas sejam cada vez mais vulneráveis a possíveis ameaças”, aponta o especialista Constanti Stefanescu do Museu de Granollers de Ciências Naturais, que participou da pesquisa. Para desenvolver este estudo, os pesquisadores calcularam a temperatura média em que vive cada espécie e, a partir destes dados e dos acompanhamentos de aves e borboletas, compararam com a temperatura associada a cada comunidade (CTI). Analisando o valor do CTI em mais de 10 mil áreas de amostragem de biodiversidade, desde Escandinávia até a bacia Mediterrânea, foi constatado que este índice aumentou (entre 1990-2008) em magnitude de deslocamentos em direção ao norte de forma surpreendente. Este resultado não é relacionado apenas com a chegada de novas espécies, mas, principalmente, por mudanças na abundância das povoações, segundo os dados obtidos na Finlândia, Suécia, Reino Unido, Países Baixos, República Tcheca, França e Espanha. O aumento do CTI durante o período de estudo foi visualizado na maior parte dos países europeus, mas o deslocamento em direção ao norte é muito mais visível nos países escandinavos, onde os efeitos da mudança climática seriam mais influentes que nos mediterrâneos. Fonte: Terra

Escondido em guarda-roupas, ladrão é achado por cão pequinês


Uma série de acontecimentos inusitados frustrou a tentativa de assalto a uma residência em Eunápolis, a 643 km de Salvador, no extremo sul da Bahia. Segundo a polícia, Isaac Menezes dos Santos, 19 anos, foi encontrado dentro do guarda-roupas de uma senhora de 53 anos na noite de segunda-feira, ao ser identificado pelo cão da dona, um cachorro da raça pequinês.
O ladrão teria pulado o muro da casa, localizada no centro da cidade, para roubar objetos, mas ao perceber a chegada da dona, se escondeu dentro do guarda-roupas, onde ficou por pelo menos meia hora, enquanto a mulher passava roupas na área de serviço. Porém, minutos depois, Isaac foi flagrado dentro do móvel pelo cachorro da casa, um pequinês mestiço, que passou a latir.
A mulher desconfiou e chamou a polícia. Quando foi preso, o rapaz ainda estava escondido e disse à polícia que ficou com medo de sair e o cachorro avançar sobre ele.
Fonte: Terra

Baterista da banda Blink 182 conta como se tornou vegano



 Travis Barker, baterista da banda Blink 182, disse que o grave acidente de avião que sofreu há três anos mudou “de maneira surpreendente” sua vida. “Eu vi a morte na minha frente”, afirmou Barker, cuja alimentação, por exemplo, sofreu fortes mudanças.

As informações são do site da revista People. Desde que saiu do hospital, o músico se tornou vegan, e não aceita nenhum tipo de comida proveniente de animais em sua dieta. “Isso abre os olhos. Mudou minha vida”, disse Barker, que afirma só comer “carne falsa”, à revista Rolling Stone.

Exercícios regulares também entraram na rotina, e o baterista afirma correr diariamente. “Eu nunca tinha corrido antes. No hospital, eu prometi para mim mesmo que, se eu voltasse a andar, me alimentaria direito e nadaria todos os dias. Antes do acidente, eu estive viciado em medicamentos.

Por anos”, disse. “Tenho orgulho de dizer que não tomei nenhuma medicação para dor desde que saí do hospital. Me disseram que eu teria que tomar remédios para o resto da minha vida, mas me livrei de todos. Eles me deixavam uma pessoa completamente diferente”, continou o músico de 35 anos.

 Blink 182 lançou recentemente o novo álbum, Neighborhoods, e Travis afirmou que a experiência influenciou na composição das músicas, com elementos mais “sombrios”.

E um medo, resultado do acidente, permaneceu com o músico: o de voar. “Infelizmente não posso fazer mais tantos shows porque não voo mais. É um obstáculo, e estou trabalhando nisso”, afirmou.

 Fonte:Terra

Tigresa amamenta filhotes de outra espécie na China




Uma tigresa da subespécie siberiana assumiu o papel de mãe de cinco filhotes de tigres-de-bengala brancos, em uma reserva no nordeste da China. Com uma semana de vida, os cinco filhotes estavam prestes a passar fome porque mãe deles não tinha leite suficiente para amamentá-los.

Além do veneno: exposição mostra o 'outro lado' de águas-vivas

Até conhecer Doug Allen, o magro aquarista veterano com rabo de cavalo que me conduziu pela exposição extremamente popular de águas-vivas (também conhecidas como medusas ou alforrecas) no Aquário Nacional, minha experiência pessoal com elas se resumia basicamente a usá-las como desculpa para não ir nadar: "Uma água-viva pode me queimar!" Não foi isso o que aconteceu com 1,8 mil pessoas na costa da Flórida semana passada? Então, quando Allen parou de repente, trepou numa escada até o topo de um dos tanques e perguntou se eu queria segurar uma medusa-da-lua, meu primeiro impulso foi derrubar alguns alunos que estavam na frente enquanto eu disparava para a porta. Meu segundo impulso...
Tarde demais. Uma medusa-da-lua com 7 cm de diâmetro havia sido largada em minhas mãos e meu medo logo se dissolveu em fascinação. A água-viva cintilava e brilhava. Com os tentáculos recolhidos, ela lembrava um sabonete de glicerina redondo, quem sabe um diafragma transparente, e parecia ao mesmo tempo firme, balançante e viscosa, como uma fatia de fígado envolta em ovo cru. E com todo o vigor de meus carinhos, não detectei ardência.
"O veneno da medusa-da-lua comum é muito fraco", disse Anders Garm, que estuda águas-vivas na Universidade de Copenhague. "Seria preciso beijá-la para sentir". Não havia risco disso, mas quando nos separamos, ela havia deixado um beijo na palma da minha mão, um filme grudento surpreendentemente difícil de tirar. Obrigada, minha pequena lua de mel.
Entre o grande inventário de criaturas multicelulares da natureza, a água-viva parece o outro definitivo, o mais alienígena possível que seres móveis podem ser em relação a nós dentro do reino animal. Onde fica a cabeça, o coração, as costas, a frente, os conjuntos idênticos de partes e órgãos? Onde está a simetria bilateral? Ainda assim, se alguma dinastia taxonômica está destinada a receber o título de mais original, da designação de animal terráqueo genuinamente emblemático, e também para marcar o resto de nós, alienígenas arrivistas, esse posto cabe à água-viva. Um grupo diversificado de milhares de espécies de invertebrados pegajosos em formato de saco encontrado pelo mundo inteiro, a água-viva é um animal absurdamente antigo, datando de 600 milhões a 700 milhões de anos atrás ou mais. É praticamente o dobro da idade dos primeiros peixes ósseos e insetos, três vezes mais velhos do que os primeiros dinossauros.
"É o animal com múltiplos órgãos mais antigo da Terra", disse David J. Albert, especialista em água-viva do Laboratório Biológico Marinho Roscoe Bay, Vancouver, Colúmbia Britânica.
Mesmo com toda sua nobre antiguidade, a água-viva tem sido há muito tempo ignorada ou mal compreendida pelas principais correntes científicas, rejeitadas como um protoplasma estúpido com boca. Agora, numa série de novos estudos, pesquisadores descobriram que existe uma complexidade muito maior e sutileza nas medusas do que podemos ver. Na edição de 10 de maio de Current Biology, Garm e seus colegas descrevem o surpreendente sistema visual do cubozoário no qual um conjunto interativo de 24 olhos de quatro tipos distintos - dois dos quais muito parecidos com os nossos - permite que essa água-viva navegue feito um marinheiro experimentado pelos manguezais onde habita.
Em The Journal of Experimental Biology, Richard A. Satterlie, biólogo marinho da Universidade da Carolina do Norte, campus de Wilmington, recentemente contestou o senso comum de que a água-viva não tem qualquer semelhança com o sistema nervoso central de que nós, vertebrados mais evoluídos, nos orgulhamos tanto. A distribuição das células nervosas da água-viva pode ser comparativamente mais espalhada do que num animal com cérebro e medula espinhal óbvios, afirmou Satterlie, mas a disposição está longe de ser confusa. Investigações detalhadas recentes da arquitetura neural e sua atividade revelaram evidências de 'condensação neuronal', lugares onde os neurônios se aglutinam para formar estruturas distintas que atuam como centros integradores - recebendo a informação sensorial e a traduzindo na resposta apropriada.
"No fim das contas, a água-viva faz muito mais do que as pessoas pensam e quando os livros escolares dizem que elas não têm sistemas nervosos centralizados, isso está completamente errado".
Albert dá um passo além, insistindo ser justo declarar que a água-viva tem cérebro. Ele passou anos estudando a população residente de medusa-da-lua em Roscoe Bay, começando pela simples questão: como pode haver uma população residente? A maré enche e esvazia a baía todos os dias. 
As águas-vivas deveriam ser como o plâncton, à mercê das marés. Então por que não são simplesmente levadas pela maré para o mar aberto, somente com um boa-noite da lua? Albert descobriu que as águas-vivas não são flutuadoras passivas. Quando a maré começa a vazar, elas pegam a onda até atingirem uma barra de cascalho, quando então mergulham atrás de águas tranquilas. Elas permanecem nesse oásis calmo até a maré começar a encher, quando sobem e são levadas para a baía. Ele também descobriu que as águas-vivas têm medidores de salinidade e, no verão, evitam a água doce lançada na baía pelo degelo das montanhas, voltando
a mergulhar até encontrarem um nível de sal agradável. Elas gostam de se agregar em bandos e, por meio de assinaturas moleculares na parte externa dos sinos, podem distinguir entre medusas amigas e espécies predatórias de água-viva que podem comê-las.
"Se uma medusa-da-lua é tocada por uma água-viva predadora, ela se vira e nada para cima", disse Albert. "Mas quando bate em outra espécie benigna de água-viva, como costuma fazer, não acontece nada".
O registro de atividade da água-viva cresceu demais para ser ignorado.
"Examinando todos esses comportamentos, é preciso se perguntar o que seria necessário para organizá-los e executá-los", ele argumentou durante uma entrevista telefônica. "Não são simples reflexos; são comportamentos organizados". Albert concluiu que ela precisa ter algum tipo de cérebro. "Um cérebro controla comportamentos".
Escrevendo no começo do ano para Neuroscience and Biobehavioral Reviews, ele sumarizou suas observações comportamentais sob o título "O que uma água-viva tem na cabeça?" Ao que ele respondeu: "Muita coisa". Cérebro, beleza e também cafonice. Entre as medusas em exibição em Baltimore estavam as que pareciam corações pulsantes, outras, cogumelos malhados, também havia algumas como guarda-sóis com babados demais, e esta aqui daria um chapéu elegante para um casamento real.
"É um abajur estilo 'lâmpada de lava' vivo", disse Jack Cover, curador-chefe do aquário. Segundo Allen, os visitantes ficam tão hipnotizados por elas que "as águas-vivas têm uma popularidade próxima da dos golfinhos". O que é uma coisa boa, considerando que a infraestrutura necessária para manter saudáveis as sílfides de carne mole pode custar milhões. "Manter águas-vivas é uma arte refinada", disse Vicky Poole, gerente da exposição. "É quase como manter muco".
Todavia, elas não têm problemas para sobreviverem na natureza e são encontradas em alto-mar, regiões costeiras, lagunas e algumas se viram na água doce. Com uma exigência modesta de oxigênio, as águas-vivas podem viver em "zonas mortas" depois das algas e outras águas poluídas impraticáveis para a maioria da vida marinha - nada surpreendente para um grupo que sobreviveu a cinco extinções em massa.
Águas-vivas adultas variam em tamanho desde a australiana irukandji, do tamanho de uma unha, à medusa-juba-de-leão, que tem um sino de 2,5 a 3 m de diâmetro e tentáculos arrastando-se por 30 m ou mais.
Uma característica das águas-vivas é a simetria radial, um plano corporal concêntrico mais comumente associado a flores do que animais e que lhes permite nadar ou flutuar em linhas retas. Todas elas são carnívoras, alimentando-se de plâncton, crustáceos, ovas de peixe, pequenos peixes e outras medusas, ingerindo e expelindo pelo mesmo buraco conveniente no meio do sino.
Elas não caçam de forma ativa e usam os tentáculos como redes flutuantes. Se um peixe tocar nas extensões muitas vezes invisíveis, a pressão aciona as células do tentáculo responsáveis pela ferroada a lançar arpões minúsculos com neurotoxinas. Nas espécies mais venenosas, as toxinas agem rápida e inequivocamente, para impedir qualquer dano ao delicado tecido do predador.
"Se uma água-viva fosse engolir um pitu que não estivesse completamente morto", explicou Garm, "ele furaria seu estômago". Alguns desses venenos infalíveis terminam tendo potência suficiente para matar animais muito maiores que a medusa não tem intenção de comer, como humanos. O mais famoso é a medusa australiana vespa-do-mar, cujo ferrão pode matar um homem adulto em questão de segundos ou minutos. Contudo, como os arpões são rasos, os australianos descobriram que podem se proteger enquanto nadam em águas com vespas-do-mar simplesmente cobrindo a pele exposta com uma meia-calça.
As medusas da classe Cubozoa parecem levar muitas coisas a extremos. Num novo relatório sobre cubozoários, Garm e seus colegas buscaram entender por que as criaturas desenvolveram uma bateria de olhos tão complexa. Alguns dos tipos de olhos servem apenas para medir a luz e a sombra, como em outras águas-vivas. A equipe se concentrou num tipo de olho refinado só encontrado em cubozoários. 
Os olhos têm córnea, cristalino e retina, como os de humanos, e ficam suspensos em pedúnculos com cristais pesados numa ponta, uma espécie de giroscópio para garantir que eles estão sempre apontados para cima. "O cristal funciona como peso", disse Garm. "Não importa como a água-viva se reorienta, o pedúnculo dobra e os olhos são virados para cima".
Por que olhar fixamente para o céu? Os pesquisadores determinaram que ela olha para cima buscando orientação navegacional. Os animais vivem e se alimentam entre as raízes subaquáticas das árvores de manguezais sombrios.
De noite, são levadas das árvores e afundam no leito lodoso da laguna aberta. De manhã, precisam voltar às raízes ou passar fome. Elas rumam à superfície e os olhos voltados para cima vasculham o céu, até encontrar a copa das árvores do mangue, quando começam a nadar para casa.
fonte:terra

Nepal luta para aumentar população de tigres, apesar da caça


A mudança de um tigre selvagem a uma reserva do sudoeste do Nepal representou todo um acontecimento em janeiro, mas quatro meses depois o animal caiu em poder de caçadores, a maior ameaça para os grandes felinos.
"Namobuddha" era um dos 155 tigres-de-bengala que restam no Nepal, uma quantidade que o Governo quer duplicar nos próximos dez anos. Mas o desafio enfrenta a ação da caça furtiva e a redução do habitat desse animal em liberdade.
"Senti como se tivesse perdido alguém da minha família", afirma à Agência Efe Maheshwor Dhakal, o membro do Departamento de Parques Nacionais e Conservação de Vida Selvagem (DNPWC) que coordenou a mudança do felino, a primeiro deste tipo realizada.
O tigre, de dois anos e meio, aparecera nove meses antes com ferimentos, provavelmente causados por outro exemplar de sua espécie, em um complexo turístico ao sul de Katmandu. "Namobuddha" foi tratado em uma reserva próxima até se recuperar e depois, em uma operação sem precedentes, foi transferido ao parque de Bardiya, onde recebeu um colar transmissor para que informações sobre seu comportamento fossem enviadas via satélite.
Concretamente, os responsáveis pela reserva natural queriam dados detalhados sobre o território que abrange um tigre em liberdade para realizar o cálculo de quantos exemplares poderiam chegar a viver nas selvas que ainda restam no Nepal.
O sinal do transmissor foi perdido no início de maio e, há duas semanas, uma equipe do parque encontrou pêlos do animal e os restos destruídos do colar depois de, segundo todos os indícios, o tigre ter sido morto envenenado por caçadores furtivos.
"Provavelmente colocaram veneno nos restos de uma vaca que 'Namobuddha' tinha caçado em uma aldeia próxima, aproveitando que estes felinos costumam deixar partes de sua presa e depois voltar a elas", explica Dhakal.
Este caso, pelo qual foram detidas três pessoas, voltou a pôr em evidência os riscos enfrentados por uma espécie muito ameaçada, sobretudo pelo lucro que gera em muitos países o tráfico de quase todas as partes do corpo de um tigre.
O conservacionista nepalês Prasanna Yonzon explica que o Nepal é um ponto de passagem crucial do tráfico de espécies protegidas como esta, já que está situado entre a principal zona provedora, o sul da Ásia, e o principal cliente, a China.
Segundo Yonzon, que há oito anos fundou uma organização contra o tráfico de animais, os ossos de tigre multiplicam por cinco seu preço ao chegar a Katmandu, "portanto pode-se imaginar quando valem quando chegam à China", onde são muito apreciados pela medicina tradicional.
Outro fator que deve ser levado em conta, segundo Maheshwor Dhakal, é a falta de vontade política para realmente solucionar o problema, já que frequentemente os acusados por caça furtiva saem imunes ou recebem penas muito leves.
Para frear a caça ilegal, os conservacionistas nepaleses defendem o endurecimento dos processos e o ataque ao tráfico fora das reservas, mas lembram que também a pobreza e a falta de educação e emprego levam muitos jovens a se tornarem caçadores ilegais.
"Também é preciso levar em conta o conflito com as povoações rurais próximas às reservas, porque às vezes os tigres matam animais domésticos, de modo que os aldeães envenenam as presas para matar o felino", explica Yonzon.
Segundo a organização internacional Global Tiger Forum, das sete classes de tigre existentes há um século, hoje só subsistem três, e calcula-se que dos 100 mil exemplares que havia em liberdade, restam 3.250, a maioria tigres-de-bengala.
O Governo nepalês lançou uma campanha para duplicar a população de tigres até 2022, quando será o próximo ano do tigre no calendário chinês, "algo que não é de todo impossível, embora os desafios para conseguir isso sejam enormes", avalia Yonzon.
fonte:terra

Estudo: pele sintética substitui a de animais em testes


Uma pesquisa norte-americana revelou que peles sintéticas podem ser tão eficientes nos testes para cremes quanto pele de ratos. Os cientistas avaliaram imagens em escala microscópicas de dois modelos de peles sintéticas e de pele de animais e descobriram grandes semelhanças. Além de ser uma alternativa aos testes com animais vivos, a tecnologia poderá ser utilizada por pessoas que sofreram queimaduras.
Atualmente, os pacientes que tiveram grande perda de pele tem como opções fazer um enxerto com sua própria pele, retirada de outras partes do corpo, ou utilizar a pele de outros animais. O problema da segunda opção, segundo os cientistas, é que além de cara e difícil de obter, ela envolve questões éticas e variações de cada organismo.
"A pele varia de um animal para outro, o que torna difícil prever como ela afetará a vítima de queimadura. Mas a pele sintética tem uma composição consistente, tornando-a um produto confiável", afirma Bharat Bhushan, da Ohio Eminent Scholar e professor de engenharia mecânica na Ohio State University.
O estudo de Bhushan, que será publicado na edição de junho do Journal of Applied Polymer Science, não é o primeiro a indicar o uso dessa tecnologia como alternativa aos testes feitos com animais. O Fraunhofer Institute, na Alemanha, já desenvolveu uma pele sintética com dupla camada que reproduz fielmente a textura, consistência e a composição da pele humana.
Com esse material é possível avaliar a qualidade de cremes de beleza, sabonetes, detergentes e outros produtos sem sacrificar nenhum animal. Novas pesquisas já buscam desenvolver versões de pele sintética vascularizadas para irrigação sanguínea para que possam ser usadas em cirurgias plásticas reconstrutoras.
fonte:terra

noticia de ontem:atriz de 'Grey's Anatomy' visita feira de animais com a filha

Ellen Pompeo foi fotografada com a filha Stella, de um ano e seis meses. Foto: Reprodução

Ellen Pompeo, estrela da série Grey's Anatomy, levou a filha Stella para visitar uma feira de animais neste domingo (10), em Studio City, na Califórnia.

As informações são do Just Jared.
Stella, de um ano e seis meses, brincou com um coelho e um pônei durante o passeio.

Ellen ficou o tempo todo grudada na filha, fruto de seu relacionamento com o marido, Chris Ivery.

fonte:terra

Tamanduá-mirim é espancado e jogado em lixeira no Pará

O mamífero foi encontrado agonizando em uma lixeira. Foto: Ibama/Divulgação

Um tamanduá-mirim foi espancado e jogado ainda vivo em uma lixeira no domingo, no bairro Liberdade, na área urbana de Marabá, município do sudeste do Pará.

"É chocante presenciar tamanha violência gratuita com a vida de um animal inocente",afirmou a veterinária Christina Whiteman,chefe do Núcleo de Fauna da Gerência Executiva do Ibama, que tenta salvar a vida do mamífero com antibióticos, anti-inflamatórios, suplementos vitamínicos e alimentação especial.

Um telefonema anônimo avisou o Corpo de Bombeiros dos maus-tratos. O animal foi encontrado agonizando na rua Brasil, área carente de Marabá.

Levado ao Ibama,o tamanduá recebe desde domingo tratamento veterinário e,ainda nesta terça-feira,corre risco de morrer.

Segundo Christina, não há fratura evidente, mas o estado letárgico do animal, associado ao sangramento pelo nariz e às várias escoriações pelo corpo, indica que pode haver danos internos, principalmente na cabeça.

O tipo de ferimento, segundo o Ibama, indica que ele deve ter sido ferido por paus ou pedras. "Infelizmente, não é o primeiro caso de ataque gratuito contra animais aqui na região", lamenta a veterinária.

Somente este ano em Marabá, ainda de acordo com o Ibama, um motorista atropelou propositadamente uma sucuri que passava lenta pela estrada e os bombeiros salvaram outro tamanduá-mirim que era apedrejado por crianças.

No mês passado, um tatu também foi alvo de crianças. Uma moradora do bairro Liberdade afirma que apedrejar iguanas é "diversão" frequente dos jovens de lá.

"Estamos orientando a população que ferir animais é considerado crime pela lei e reforçando que mesmo aqueles que possam oferecer risco à população, como serpentes e jacarés, não devem ser feridos ou mortos.

Em caso de risco, os bombeiros e órgãos ambientais devem ser chamados para a retirada do animal. Mas precisamos da conscientização e apoio de todos, cidadãos comuns e profissionais da área ambiental, para tentar mudar esse cenário de violência contra os animais.

Os valores de respeito à vida também devem ser transmitidos às crianças por suas famílias", diz Christina.

fonte:terra

Heroes do japão:Cachorros holandeses são "voluntários" das buscas no Japão

17 de março - Os cães Scanner, Rifka, Finder e Kazan ajudarão nas buscas por sobreviventes, no Japão. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

Quatro passageiros inusitados acompanharam o voo 861 da KLM entre Amsterdã e Tóquio, na última quarta-feira. Scanner, Rifka, Finder e Kazan são quatro bem-comportados cães que ajudarão nas buscas a sobreviventes do terremoto e do tsunami que atingiram costa leste japonesa na semana passada.

Ao contrário dos demais animais de estimação, os dois machos e duas fêmeas da raça belga malinois foram transportados na cabine dos passageiros - e sua presença não se fez notar nas 11 horas de voo entre as capitais holandesa e japonesa.

Seus donos e treinadores, um grupo de quatro holandeses, resolveram embarcar para o Japão com seus cães treinados para ver como poderão ajudar na tregédia. "Vamos chegar e fazer alguns telefonemas para decidir aonde ir", explicou Esther Van Neerbos, veterinária que já atuou como voluntária nos recentes terremotos na China, no Haiti, no Paquistão e em Taiwan.

Esther é a fundadora da Signi Searchdogs, uma fundação holandesa de treinamento de cães para buscas. Martine Dietz, assistente de veterinário, e Edwin Dolima, gerente de uma clínica psiquiátrica, são dois treinadores da fundação que estão estreando na atividade agora, no Japão. "Se comportar bem faz parte do treinamento", explica Martine, que ensina a atividade de buscas geralmente em prédios em demolição.

fonte:terra

Jacaré aparece em córrego e preocupa moradores no ES

O réptil tem cerca de 1 m de comprimento e apareceu na local nesta terça-feira. Foto: Eliana Gorritti/Especial para Terra

Um filhote de jacaré virou atração no bairro Cobilândia, em Vila Velha, na Grande Vitória (ES), nesta terça-feira. O animal, de pouco mais de 1 m de comprimento, apareceu em um córrego por volta das 8h e despertou a curiosidade dos moradores da região, que acompanhavam a movimentação do jacaré desde cedo.
Muitas crianças ficaram assustadas ao ver o animal pela primeira vez, mas Gustavo Rodrigues de Andrade, 9 anos, parecia se divertir com a situação. "Muito bacana. Achei muito legal mesmo", disse o menino, que já tinha visto um jacaré na região.
Algumas pessoas, porém, começaram a jogar pedras no réptil. "Já liguei para vários órgãos responsáveis e eles disseram que não podiam fazer nada porque ele estava em seu habitat natural. O problema é que estão machucando o bichinho. Tem gente até com redes de pesca para pegar o jacaré e comer", disse a funcionária pública Cláudia Hoffman.
Outra preocupação de alguns moradores era com a possibilidade de mais chuva e do transbordamento do córrego. O receio era de que animal fosse parar dentro das casas. "Estamos com medo desse valão transbordar e esse bicho ir parar dentro de casa. Olha a quantidade de crianças aqui. É um perigo deixar esse jacaré aí", disse a professora Angela Hoffman.
Procurado pelo Terra, o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) disse que enviaria uma equipe ao local para capturar o jacaré.


fonte:terra