vida de lontra e ariranha
sábado, abril 16, 2011
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Lontra:
A lontra é um animal mamífero da sub-família Lutrinae, pertencente à ordem carnívora e à família dos mustelídeos. Vive na Europa, Ásia, África, porção sul da América do Norte e ao longo de toda a América do Sul, incluindo o Brasil e a Argentina. Seu habitat é no litoral ou próximo aos rios onde busca alimentos como peixes, crustáceos, répteis e menos freqüentemente aves e pequenos mamíferos.
Geralmente a lontra tem hábitos noturnos, dormindo de dia na margem do rio e acordando de noite para buscar alimento. Os grupos sociais são formados pelas fêmeas e seus filhotes, os machos não vivem em grupos e só se junta a uma fêmea na época de acasalamento. O período de gestação da lontra é de cerca de 2 meses e ao fim nascem de 1 a 5 filhotes.
A lontra adulta mede de 55 a 120 centímetros de comprimento (incluindo a cauda) e pesa até 35 quilos. Embora sua carne não seja comercializada em larga escala a lontra faz parte da lista de animais ameaçados de extinção principalmente pelo alto valor da sua pele e pela depredação dos ecossistemas aos quais a lontra está adaptada.
Esse animal possui uma pelagem com duas camadas, uma externa e impermeável e outra interna usada para o isolamento térmico. O corpo por sua vez é hidrodinâmico, preparado para nadar em alta velocidade.
A lontra é capaz de assobiar, chiar e guinchar. Pode ficar submersa durante 6 minutos e ao nadar pode alcançar a velocidade de 12 km/h.
ariranha:
A ariranha, lontra-gigante, lobo-do-rio ou onça-d'água (Pteronura brasiliensis), é um mamífero mustelídeo, característico do Pantanal e da bacia do Rio Amazonas.
A ariranha é a maior espécie da sub-família Lutrinae (as lontras) e pode chegar a medir cerca de 180 centímetros de comprimento, dos quais 65 compõem a cauda. Os machos são geralmente mais pesados que as fêmeas e pesam até 26 kg.
A ariranha têm olhos relativamente grandes, orelhas pequenas e arredondadas, patas curtas e espessas e cauda comprida e achatada.
Os dedos das patas estão unidos por membranas interdigitais que facilitam a natação. A pelagem é espessa, com textura aveludada e cor escura, excepto na zona da garganta onde apresentam uma mancha branca.
É uma espécie em perigo e a principal ameaça à sua sobrevivência é o desmatamento e destruição do seu habitat.
A poluição dos rios, principalmente junto de explorações mineiras causam vítimas entre as lontras que se alimentam de peixe contaminado por metais, que se acumulam nos peixes e mais intensamente ainda nas ariranhas que estão no topo da cadeia alimentar.
Entre os metais o que mais freqüentemente contamina animais é o mercúrio, usado na extração de ouro. Há também algumas perdas devidas a caça furtiva por causa da pele, que foi mais intensa no passado.
Animais vivos são vendidos como chaveiros na China
sexta-feira, abril 01, 2011
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veja agora mais uma crueldade humana,faz com os pobres animais que não tem culpa de nada,mesmo eles fazem isso com os animais.Tiago viana
Matéria do jornal chinês Global Times publicada nesta quinta-feira relata um comércio, no mínimo, bizarro: ambulantes chineses estão vendendo chaveiros com animais vivos, selados em uma bolsa de plástico pequena, onde sobrevivem por curto tempo. Segundo a matéria, os chaveiros são muito populares e, pior de tudo, totalmente legais. Os "mimos" estão sendo vendidos em estações de metrô e nas calçadas.
A matéria diz que os potenciais compradores podem escolher entre uma tartaruga brasileira ou dois peixes pequenos, lacrados em uma embalagem hermética, com um pouco de água colorida. Um dos compradores que optou pela tartaruga chegou a dizer que ia colocar o chaveiro em seu escritório porque daria boa sorte. Mas alguns transeuntes mais conscientes se revoltaram com a situação, como uma mulher que, compadecida, comprou um chaveiro para libertar os animais.
Segundo o jornal, o país discute uma legislação proibindo a venda de seres vivos como objetos de diversão. Enquanto isso não acontece, a sugestão é que as pessoas usem seu bom senso para não deixar o comércio prosperar. "Se ninguém compra, o mercado vai morrer", afirmou ao Global Times o diretor da ONG Capital Animal Welfare Association, Qin Xiaona.
fonte:Estadão
Implante de marcapassos vem prolongando a vida de milhares de cães
terça-feira, outubro 12, 2010
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Bicho também tem dor de dente
sábado, julho 10, 2010
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Recursos de primeiro mundo, disponíveis no Brasil, trazem saúde para animais e segurança e conforto para os tutores.
Doenças periodontais são mais freqüentes entre cães, gatos e ferrets adultos, explica a médica veterinária e cirurgiã dentista Michele Venturini, da Odontovet. “Cerca de 85% apresentam algum grau de problema periondontal, desde uma simples inflamação da gengiva (gengivite), que é reversível, até a destruição das estruturas que sustentam os dentes (periodontite), que é irreversível mas pode ser controlada”. Cães de raças pequenas, tais como poodle ou maltês, são os mais sujeitos a esses problemas.
No caso de chinchilas, porquinhos-da-índia e coelhos, as consultas ao dentista veterinário costumam ser motivadas pelo crescimento contínuo dos dentes, o que é natural desses animais, mas pode provocar lesões no interior da boca e levar à formação de abscessos dentários, explica a especialista. “Os dentes desses roedores crescem continuamente e se desgastam naturalmente. Porém, é comum acontecer o desgaste incorreto devido ao mau posicionamento dentário ou à alimentação inadequada.
Nessas situações, é preciso fazer o desgaste artificial periodicamente, caso contrário o animal deixará de se alimentar devido à dor”, alerta a especialista.
Prevenção e tratamento
A escovação diária dos dentes, usando creme dental e escova específicos para animais, é a melhor forma de prevenir a maior parte das afecções bucais em cães, gatos e ferrets (bichinhos de estimação parentes do furão). “Sem esse cuidado preventivo, formam-se camadas de placa bacteriana e tártaro calcificadas sobre os dentes. O animal pode sentir muita dor e vir a perder os dentes, ou ainda ter que extraí-los”, detalha a médica veterinária.
O ideal é começar a escovar os dentes do seu amiguinho o mais cedo possível.
As infecções bucais decorrentes da falta de higiene também podem se espalhar pelo organismo e causar infecções em diversos outros órgãos, como por exemplo, no coração (miocardite). No caso de animais que não permitem a escovação dos dentes, recomenda-se a limpeza periódica em clínicas veterinárias, sempre sob efeito de anestesia inalatória, que é a opção mais segura e eficiente em qualquer tipo de intervenção.
Vida Integral
Impasse nas negociações sobre caça às baleias marca reunião em Agadir
terça-feira, junho 22, 2010
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As negociações no sentido de consentir uma moratória à caça de baleias com exceções para os países que ainda caçam estão prestes a fracassar. Japão, Noruega e Islândia caçaram milhares de baleias desrespeitando a moratória mundial, que foi imposta em 1986. O documento que está em pauta em Agadir, no Marrocos, durante a 62ª Reunião da Comissão Internacional da Baleia (CIB) permitiria que esses três países continuassem caçando um número limitado de baleias durante mais dez anos.
Os países pró-caça criticaram a proposta, considerando-a um “artifício” que permitiria deixar na ilegalidade toda a caça que fugisse às quotas estipuladas. Do outro lado, os países que são contra a caça atacaram o rascunho de documento, afirmando que ele significa uma vitória dos baleeiros.
Os defensores das baleias e as nações que são contra a caça dizem que a resposta não está em enfraquecer a moratória, mas justamente em torná-la mais efetiva. Eles dizem que os dados sobre a caça trazidos pelos países que são a favor da captura são pouco confiáveis para justificar a revogação da moratória.
“Qualquer proposta que tenha por função remover ou revogar os efeitos da moratória comercial, em nossa opinião, não deveria nem ser votada, quanto mais aprovada”, disse o ministro do Meio Ambiente da Austrália, Peter Garrett.
A Austrália quer levar o Japão à Corte Internacional de Haia sob acusação de que os japoneses estão caçando baleias em águas australianas. O Japão vem caçando baleias há anos sob o pretexto de caça para fins científicos, estipulada no artigo VIII da Convenção Internacional para Regulação da Atividade Baleeira. Espera-se que a posição do Japão na reunião, que termina dia 25, dependa do que se vai conseguir negociar, sobretudo do tamanho das quotas para caça e das espécies que serão liberadas para captura.
Mais de 200 cientistas e experts em meio ambiente de todo mundo se posicionaram contra a caça comercial, em um comunicado distribuído aos delegados da Comissão Internacional da Baleia. Eles apelam para que “os êxitos das últimas décadas não sejam minados aprovando novamente essa prática”.
Chile, Brasil, México e Equador defendem uma postura “decididamente conservacionista” na reunião. “Para nós é muito importante que se mantenha a moratória e especialmente que não se cacem espécies protegidas nos santuários baleeiros”, apontou Rômulo Melo, um dos delegados brasileiros.
Com informações do Estadão.
Livro ensina principais procedimentos de emergência para socorrer animais de estimação
segunda-feira, junho 21, 2010
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Você sabe avaliar quando seu cão está com febre? Qual o batimento cardíaco normal de um gato? Quem tem um animal de estimação em casa precisa estar atento ao seu comportamento. Falta de apetite e apatia, por exemplo, podem esconder diversas doenças. Isso sem falar nos acidentes e imprevistos tão comuns na vida dos pets.
Para ajudar os tutores na hora de uma emergência e evitar o tempo perdido com medos e indecisões – que podem até ser fatais para os animais – a americana especializada em medicina de emergência Amy D. Shojai, que já publicou 12 livros sobre animais de estimação, escreveu Primeiros Socorros para Cães e Gatos (Gutenberg Editora, R$ 49,90, 432 páginas), que acaba de ganhar uma versão em português.
No livro, a autora mostra técnicas de imobilização e de ressuscitação cardiopulmonar, dá dicas de quais e em que quantidades os remédios para humanos podem ser usados nos animais e ensina como avaliar os principais sinais vitais de cães e gatos (confira quadro aqui).
O guia ainda lista um kit de primeiros socorros que a pessoa deve ter em casa. Entre os materiais sugeridos pelo livro, estão tesouras sem pontas (para curativos), focinheira, termômetro clínico, tosquiador elétrico (para aparar pelos em volta de feridas), plástico bolha (para tala de imobilização) e soro fisiológico (para limpar feridas).
A veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Adriana da Costa Val, que participou da revisão de conteúdo para a versão em português da publicação, afirma que o livro deve ser visto como um meio de orientação para os tutores, mas não deve substituir a avaliação e os cuidados de um profissional.
Adriana diz que alguns procedimentos que estão no guia podem ser ensinados no consultório e repetidos em casa pelo tutor do animal, como a limpeza das orelhas e a medição da temperatura, por exemplo. Mas é preciso cuidado. “A temperatura é medida através do reto, o que pode causar incômodo ao animal se não for feito corretamente”, alerta Adriana.
De acordo com a veterinária, as regras básicas para a boa saúde de seu bicho de estimação são oferecer água fresca e comida de boa qualidade, não deixar objetos perigosos ao alcance deles (canetas, remédios, produtos de limpeza) e analisar se o ambiente onde ele costuma ficar é realmente seguro. O check-up de saúde deve ser feito a cada seis meses e as principais vacinas devem ser atualizadas uma vez por ano.
Fonte: Época