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México faz campanha para reduzir número de cães abandonados


A Cidade do México conta com 1,2 milhão de cães, sendo que 127.000 estão abandonados pelas ruas
México faz campanha de castração para reduzir número de cães abandonados.
governo da capital multiplicou os apelos para que os habitantes façam a esterilização gratuita de seus animais de estimação, depois da morte de ao menos quatro pessoas em um parque do sul da cidade, aparentemente por ataques de animais que, abandonados à própria sorte, acabam regredindo a uma condição mais selvagem e se tornam agressivos em busca de alimento.
Organizações protetoras dos animais do México, um país submerso na violência criminal, está questionando a versão das autoridades, que responsabilizam diretamente os cães pelos recentes ataques.
Os agentes especializados no controle dos animais capturaram esta semana 54 cães em um bairro carente, depois de encontrarem os corpos mutilados de uma mulher e de seu bebê, assim como de um casal de adolescentes. Os investigadores suspeitam que podem ter sido vítimas de uma matilha de cães famintos.
Os especialistas estão realizando testes de DNA dos cães capturados para determinar se foram realmente culpados.
Para controlar o problema da população canina de rua, o governo da capital mobilizou 25 unidades cirúrgicas móveis no campo de futebol do popular bairro de Golondrinas.
fonte:d24am

Rússia: candidato presidencial promete controlar a população de cães abandonados


Candidato presidencial, o líder do partido LDPR, Vladimir Jirinovski, afirmou que se for eleito em 4 de março, um de seus primeiros decretos propõe um controle da população de cães abandonados. O candidato Jirinovski propõe estabelecer um registro geral de animais e exige introduzir responsabilidade estrita pessoal e até criminal tanto para tutores negligentes, como para funcionários, cuja obrigação é controlar os animais.

informações do Voz da Rússia


Nota do autor:Graças a deus vão fazer alguma coisa para defender e ajudar os animais abandonados,tomara que ajude na castração e tirar esses cães da rua e encontrar um lar para eles.

Estados Unidos aumentam para proteção das tartarugas marinhas




Os Estados Unidos anunciaram esta sexta-feira (16) que aumentaram a proteção de cinco populações de tartarugas marinhas cabeçudas (‘Caretta caretta’), incluindo-as na categoria de “espécie em risco de extinção”, enquanto outras foram classificadas como “espécie ameaçada”.
A decisão de dividir as tartarugas desta espécie em nove populações diferentes para determinar os esforços de conservação é explicada em um documento de 331 páginas, elaborado pelo Serviço Federal de Pesca e Vida Silvestre (USFWS) e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos.
“Esta divisão nos ajudará a nos concentrarmos mais nas ameaças individuais que as tartarugas enfrentam nas diferentes áreas”, disse Jim Lecky, diretor de pesca de recursos protegidos da NOAA.



“As espécies de distribuição ampla, como a tartaruga cabeçuda, se beneficiam da avaliação e da abordagem de ameaças em escala regional”, afirmou.
No entanto, a ONG Oceana, um importante grupo conservacionista que havia pressionado por mais proteção para as tartarugas marinhas, considerou a decisão ambígua.
“As tartarugas marinhas estão desaparecendo aos olhos desta geração”, alertou Whit Sheard, assessor da Oceana.
“Embora a designação atual renove as esperanças para as tartarugas cabeçudas do Pacífico Norte, deixa à própria sorte as espécies em risco no Atlântico”, explicou.
Duas populações de tartarugas – as do Oceano Indo-Pacífico Sudeste e as do Oceano Atlântico Norte-ocidental – foram passadas de “espécies em risco de extinção” para “espécies ameaçadas”, devido a o fato de suas áreas de nidificação se encontrarem em áreas protegidas e seus números estão se estabilizando.
Melhoras nas redes de pesca dos barcos camaroneiros, que agora incluem dispositivos que permitem às tartarugas eventualmente capturadas escapar, também têm ajudado a salvar populações destes animais.
As cinco populações que mantêm o status de “risco de extinção” estão no Oceano Atlântico Norte-oriental, no Mar Mediterrâneo, no Oceano Índico Norte, no Oceano Pacífico Norte e no Pacífico Sul.
A Oceana e o Centro da Diversidade Biológica estão entre os grupos ambientalistas que pediram, em 2007, que as tartarugas cabeçudas do Pacífico Norte e do Atlântico Norte-ocidental fossem classificadas como em risco de extinção.
“As tartarugas cabeçudas tiveram sua população reduzida em pelo menos 80% no Pacífico Norte e podem se tornar extintas funcional ou ecologicamente em meados do século XXI se não forem tomadas medidas de proteção adicionais”, alertou a Oceana em um comunicado.
“As praias da Flórida, que abrigam a maior população de nidificação de tartarugas cabeçudas no Atlântico Norte-ocidental, viram uma diminuição da nidificação de mais de 25% desde 1998″, acrescentou.
Fonte: AFP

Nepal luta para aumentar população de tigres, apesar da caça


A mudança de um tigre selvagem a uma reserva do sudoeste do Nepal representou todo um acontecimento em janeiro, mas quatro meses depois o animal caiu em poder de caçadores, a maior ameaça para os grandes felinos.
"Namobuddha" era um dos 155 tigres-de-bengala que restam no Nepal, uma quantidade que o Governo quer duplicar nos próximos dez anos. Mas o desafio enfrenta a ação da caça furtiva e a redução do habitat desse animal em liberdade.
"Senti como se tivesse perdido alguém da minha família", afirma à Agência Efe Maheshwor Dhakal, o membro do Departamento de Parques Nacionais e Conservação de Vida Selvagem (DNPWC) que coordenou a mudança do felino, a primeiro deste tipo realizada.
O tigre, de dois anos e meio, aparecera nove meses antes com ferimentos, provavelmente causados por outro exemplar de sua espécie, em um complexo turístico ao sul de Katmandu. "Namobuddha" foi tratado em uma reserva próxima até se recuperar e depois, em uma operação sem precedentes, foi transferido ao parque de Bardiya, onde recebeu um colar transmissor para que informações sobre seu comportamento fossem enviadas via satélite.
Concretamente, os responsáveis pela reserva natural queriam dados detalhados sobre o território que abrange um tigre em liberdade para realizar o cálculo de quantos exemplares poderiam chegar a viver nas selvas que ainda restam no Nepal.
O sinal do transmissor foi perdido no início de maio e, há duas semanas, uma equipe do parque encontrou pêlos do animal e os restos destruídos do colar depois de, segundo todos os indícios, o tigre ter sido morto envenenado por caçadores furtivos.
"Provavelmente colocaram veneno nos restos de uma vaca que 'Namobuddha' tinha caçado em uma aldeia próxima, aproveitando que estes felinos costumam deixar partes de sua presa e depois voltar a elas", explica Dhakal.
Este caso, pelo qual foram detidas três pessoas, voltou a pôr em evidência os riscos enfrentados por uma espécie muito ameaçada, sobretudo pelo lucro que gera em muitos países o tráfico de quase todas as partes do corpo de um tigre.
O conservacionista nepalês Prasanna Yonzon explica que o Nepal é um ponto de passagem crucial do tráfico de espécies protegidas como esta, já que está situado entre a principal zona provedora, o sul da Ásia, e o principal cliente, a China.
Segundo Yonzon, que há oito anos fundou uma organização contra o tráfico de animais, os ossos de tigre multiplicam por cinco seu preço ao chegar a Katmandu, "portanto pode-se imaginar quando valem quando chegam à China", onde são muito apreciados pela medicina tradicional.
Outro fator que deve ser levado em conta, segundo Maheshwor Dhakal, é a falta de vontade política para realmente solucionar o problema, já que frequentemente os acusados por caça furtiva saem imunes ou recebem penas muito leves.
Para frear a caça ilegal, os conservacionistas nepaleses defendem o endurecimento dos processos e o ataque ao tráfico fora das reservas, mas lembram que também a pobreza e a falta de educação e emprego levam muitos jovens a se tornarem caçadores ilegais.
"Também é preciso levar em conta o conflito com as povoações rurais próximas às reservas, porque às vezes os tigres matam animais domésticos, de modo que os aldeães envenenam as presas para matar o felino", explica Yonzon.
Segundo a organização internacional Global Tiger Forum, das sete classes de tigre existentes há um século, hoje só subsistem três, e calcula-se que dos 100 mil exemplares que havia em liberdade, restam 3.250, a maioria tigres-de-bengala.
O Governo nepalês lançou uma campanha para duplicar a população de tigres até 2022, quando será o próximo ano do tigre no calendário chinês, "algo que não é de todo impossível, embora os desafios para conseguir isso sejam enormes", avalia Yonzon.
fonte:terra

Aparição de baleias mortas na costa da Groelândia intriga a população




Um número inusitado de baleias mortas estão aparecendo na costa da Groelândia, revela o diário Politiken, sem nenhuma razão aparente.
A população das costas da Groelândia está apreensiva e perplexa pelo crescente número de baleias mortas que, desde final de março, têm aparecido nas praias desta região autônoma da Dinamarca.
O Politiken escreve que, segundo testemunhos locais, um grupo de oito baleias detectadas com vida em finais de março, foram encontradas semanas mais tarde sem vida, com os corpos a flutuar um pouco mais a Norte e já em decomposição.
Outros cetáceos têm aparecido na costa, nas últimas duas semanas, estes ainda sem sinais de decomposição.
“O fato de não aparecerem mortos animais de outras espécies afasta a hipótese de terem sido vítimas de explosões de prospecção petrolífera ou militar, e de desastre ecológico de qualquer natureza”.
As hipóteses consideradas como mais prováveis são doença por contágio.
Fonte:DN Globo
blog:um ato cruel contra o meio ambiente,por causa da curiosidade do homem pelas riquezas naturais,para quer fazer escavação,tem que acabar com essas coisas que poluir e matar os animais marinhos.

Lince-ibérico: Projecto espanhol de Conservação dá passos importantes no sentido da recuperação da poppoulação de Doñana

Três anos depois de o primeiro animal de Sierra Morena ter sido libertado em Doñana surge a confirmação da primeira ninhada de 2ª geração de linces com genes de ambas as populações, coincidindo com a 3ª acção de reforço populacional.
O projecto espanhol de conservação in-situ do Lince-ibérico na Andaluzia, onde ocorrem as duas últimas populações reprodutoras da espécie na natureza, anunciou recentemente avanços importantes no sentido de recuperar a população mais pequena.
A população de Doñana, para além de ter apenas 73 indivíduos (em contraste com a da Sierra Morena que é composta por 180 linces) é especialmente vulnerável porque possui uma baixa variabilidade genética.
Para contrariar esta debilidade tem sido implementado em Doñana um programa de reforço populacional, que passa pela libertação de animais capturados na Sierra Morena. Este programa iniciou-se em 2007 com o traslado do macho Baya.
Em 2008 Baya acasalou com uma fêmea de Doñana que deu à luz Esencia que se estabeleceu com sucesso como macho territorial em 2009, tendo por sua vez acasalado com a fêmea Alcornoque. Deste cruzamento nasceu uma ninhada de 4 crias que constituem a segunda geração de linces “mista”, com genes de Doñana e Sierra Morena, a primeira ninhada F2, um marco para o programa de reforço populacional de Doñana.
Este passo importante coincide com a realização da 3ª acção de reforço, com a libertação num cercado de adaptação de Eider (fêmea adulta nascida em 2008) e Floreal (macho adulto nascido em 2009), reforçando as esperanças de recuperação da população de Doñana.
fonte:lifelince

Aquecimento global ameaça população de morsas do Pacífico




O “reinado” do urso polar enquanto espécie que representa a ameaça do aquecimento global para o mundo animal pode ter os dias contados. Uma equipe de cientistas acredita que a morsa do Pacífico está “à altura do cargo”.


Tal como os ursos polares, as morsas do Pacífico (Odobenus rosmarus divergens) dependem do gelo que flutua à superfície da água do mar para descansar, procurar alimento e cuidar das suas crias. Tal como os ursos polares, as morsas estão a sofrer com a escassez do gelo nas águas do Árctico durante o verão e outono, cenário que os cientistas atribuem ao aquecimento global. E tal como os ursos polares – incluídos em 2008 na lista vermelha norte-americana -, o estatuto de proteção no âmbito da legislação sobre espécies ameaçadas também poderá ser atribuído às morsas, ainda que seja difícil conseguir um número exato da sua população.
“Não precisamos saber quantos passageiros estão a bordo do Titanic para perceber que estão em perigo quando embatem contra um iceberg”, comentou Rebecca Noblin, da organização Center for Biological Diversity, que advoga o estatuto de espécie ameaçada para a morsa.
Para esses mamíferos marinhos – que, além dos Estados Unidos, vivem apenas na Rússia e Canadá -, os problemas causados pela escassez de gelo fazem-se já sentir no litoral norte do Alasca e no Estreito de Bering, no norte da Sibéria. Pela terceira vez em quatro anos, um grande número de morsas juntou-se este Verão na costa do Mar Chukchi em vez de o fazerem nos bocados de gelo flutuante, como era habitual. Tudo porque a maior parte do gelo desapareceu. Este ano, os níveis de gelo no mar durante o Verão registaram o seu terceiro nível mais baixo desde o início da monitorização por satélite, em 1979, segundo o National Snow and Ice Data Center, com sede em Boulder, Colorado. Cerca de 15 mil morsas começaram a reunir-se em Agosto na costa perto de Point Lay, no Alasca, e agora começam a dispersar, à medida que se vai formando gelo no mar.
Tudo estaria bem se estes novos locais de “concentração” não colocassem problemas. Acontece que afastam as morsas das melhores fontes de alimento, que costumavam encontrar no mar. E se são animais jovens e pequenos, correm mesmo perigo de vida.
No ano passado, em outra região costeira do Alasca onde centenas de morsas passaram a reunir-se, os biólogos encontraram os cadáveres de 131 crias.
O Serviço norte-americano de Pescas e Vida Selvagem deveria ter anunciado no mês passado a sua recomendação para listar a morsa como espécie ameaçada. Mas o prazo foi adiado até 31 de janeiro para dar à agência tempo para avaliar dois novos estudos. Um prevê que o Mar Chukchi fique sem gelo durante três meses por ano até 2050 e até cinco meses no final do século. Além disso, os períodos que o Mar de Bering estará sem gelo também deverão aumentar. O outro estudo calcula que as morsas dependentes do gelo têm 40 por cento de hipóteses de se extinguirem ou ficarem em risco de extinção até ao final do século.
Segundo Joel Garlich-Miller, biólogo do Serviço norte-americano de Pescas e Vida Selvagem, a última estimativa da população de morsas do Pacífico era de 129 mil animais. Anthony Fischbach, biólogo do Departamento Geológico norte-americano, suspeita que possam existir menos crias do que o que seria normal.
Mas os defensores da exploração petrolífera no Mar de Chukchi deverão opor-se à listagem das morsas como espécies ameaçadas. O estado norte-americano do Alasca, que apoia a exploração petrolífera em habitat de morsas, já ameaçou fazer retirar o urso polar da lista e opor-se a novas listagens de espécies.
Fonte: Ecosfera

Começam inscrições para castração de cães e gatos em Itupeva (SP)

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O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura Municipal de Itupeva, SP, preocupado com o controle da população de cães e gatos da cidade, resolveu ampliar o atendimento gratuito para castração desses animais.O CCZ abriu novas inscrições para os donos que queiram castrar cães e gatos, a partir do próximo dia 9, segunda-feira.

Os interessados devem procurar a recepção do Paço Municipal (Av. Eduardo Aníbal Lourenço, 15), entre 8 e 17 horas, para a inscrição no programa. Não é necessário trazer o animal, uma vez que os procedimentos serão realizados somente após o encerramento das inscrições.

Segundo o médico veterinário Edimar Polli, serão realizadas mil castrações em cães e gatos. Terão preferência os tutores que adotarem um animal que esteja no CCZ. Para realizar a inscrição, o tutor do animal deverá levar cópia do RG e do comprovante de residência em Itupeva.

Qualquer morador de Itupeva pode solicitar a castração gratuita de seu cão ou gato. Para os casos em que há vários animais na família, o CCZ informa que fará a castração de um único animal. O benefício poderá ser estendido, caso ainda haja vagas, mas somente depois de realizada a cirurgia no primeiro animal.

Desde que foi implantado, em 2005, o programa de castração já realizou mais de duas mil cirurgias. O CCZ também realiza feiras para doação de animais e, por diversas ocasiões, campanhas de orientação sobre a guarda responsável, ou seja, explicar para a população – principalmente crianças e jovens – da necessidade de entender que, para ter um cão ou gato em casa, é preciso tomar cuidados especiais na criação do animal, higiene diária, dar amor e carinho, além dos deveres que o tutor tem como controle de doenças.

Fonte: Jornal de Itupeva

População de tubarões-limão cresce em Fernando de Noronha

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Espécie é vista com mais frequência ao redor da ilha; medidas de preservação e tolerância da espécie ao calor podem ser a explicação

Segundo uma pesquisa da União internacional para a conservação da natureza, os tubarões-limão estão em situação vulnerável nos oceanos do planeta. Mas não é o que acontece em Fernando de Noronha – esta é a espécie vista com mais frequência ao redor da ilha. Há 16 anos o engenheiro de pesca Leonardo Veras vai diariamente ao encontro deles.

O animal tem sete, oito ou dez camadas de dentes, mas atá hoje nenhum mergulhador foi atacado por ele. O tubarão-limão é identificado pelas duas barbatanas dorsais, que ficam na parte de cima e têm quase o mesmo tamanho. Leonardo é pesquisador autorizado pelo Ibama e pode mergulhar em locais proibidos para os turistas.

O Buraco da Raquel é um dos redutos do tubarão-limão. Na superfície em torno do local, uma incalculável quantidade de aratus. A superpopulação mostra que em Noronha eles não são ameaçados e podem se multiplicar à vontade. Leonardo Veras já perdeu a conta das vezes em que encontrou fêmeas, filhotes e machos adultos da espécie. Ele registrou os flagrantes com uma pequena câmera e já tem imagens e informações importantes sobre o tubarão-limão.

Segundo o pesquisador, o período de acasalamento do animal ocorre entre janeiro e fevereiro, no pico da lua. “As fêmeas se reúnem e atraem os machos e isso é facilmente identificável porque a fêmea fica toda mordida e, no ato do acasalamento, o macho adere à fêmea com a mandíbula e isso machuca bastante a fêmea e a gente percebe várias marcas”, explica.

As fêmeas podem ter até 14 filhotes por gestação. E eles não nascem de uma só vez. Há uma temporada em que ela vai lançando os filhotes. Então os filhotes vêm para as poças de maré e alagados da ilha pra se proteger. É uma área de proteção onde ele encontra alimento fácil.

Até os dentes variam de acordo com a espécie e o tipo de alimentação. E eles são tantos que o pesquisador costuma chamar os tubarões de fábrica de dentes. “Ele tem uma fonte inesgotável de dentes. Os dentes de tubarões têm um leve serrilhado que aumenta o poder de corte, só que esta serrinha se desgasta com o tempo e à medida que essa serra se desgasta, o dente faz mais esforço e cai. Então vem um dente mais jovem da parte anterior”, conta.

As barbatanas do tubarão-limão são como uma ‘maldição’ para a espécie. Por causa delas, são caçados de forma predatória para alimentar o comércio asiático, principalmente. “Eles acreditam que a sopa feita com as fibras da barbatana é afrodisíaca, dá virilidade e uma demonstração de status”, diz ele.

O incansável observador de tubarões revela uma nova descoberta: o número de tubarões-limão está crescendo em Fernando de Noronha, num reflexo direto do aquecimento das águas dos oceanos. As explicações, para ele, são as medidas de proteção e o fato dessa espécie ter mais tolerância à água quente. “Como a água do oceano está crescendo ano a ano, ela está tendo uma vantagem extra".

pe360graus.com

Populações de grandes mamíferos declinaram na África

Um estudo que destaca perdas de biodiversidade no continente africano revela que a extensa rede de parques nacionais da África não garante a sobrevivência de grandes mamíferos. Conduzida por Ian Cragie, cientista da Universidade de Cambridge, a pesquisa diz que as populações de grandes mamíferos como zebras, búfalos e leões vem declinando a uma média de 59% desde 1970.

Junto com seus colegas da Zoological Society of London (ZSL) e do Centro de Monitoramento da Conservação em Cambrige (programa conjunto com as Nações Unidas), também responsáveis pelo estudo, Cragie coletou dados de vários parques, incluindo aqueles que são destinos de safáris turísticos como o Masai Mara, no Quênia, e o Serengeti, na Tanzânia.

O levantamento alerta que esforços urgentes devem ser realizados para proteger melhor os animais e assegurar o futuro dos parques, que atraem milhões de turistas todo ano e garantem uma renda bem-vinda aos países onde se localizam. “Embora os resultados dos estudos indiquem que os parques nacionais africanos falharam na manutenção de suas populações de grandes mamíferos, a situação fora dos parques é muito pior. Muitas espécies como os rinocerontes estão praticamente extintas fora dos parques”, diz Cragie.

O time de cientistas compilou registros populacionais de 69 espécies chave da região incluindo o leão, o gnu, a girafa, a zebra e o búfalo, em 78 áreas protegidas ao longo do continente africano, de 1970 a 2005. Mais da metade da contagem dos animais foi feita por sobrevôo, – a maneira mais exata de monitoramento, mas também a mais cara.

Os resultados mostram uma média de declínio das populações de grandes mamíferos de 59%, embora variem de maneira significante de região para região. Onze parques no oeste da África estão entre os mais afetados, com uma média de declínio de 85%. Em 43 áreas protegidas no leste do continente, populações de algumas espécies de mamíferos declinaram em mais da metade do número original. Mas populações das mesmas espécies, protegidas em 35 reservas localizadas no sul do continente, mostraram um aumento de 25%. Os cientistas dizem que eles não podem fracionar os resultados para mostrar a mudança em números em cada parque individualmente porque fizeram acordos de confidencialidade com os provedores de dados.

Ao publicar os resultados do levantamento no jornal Biological Conservation, os cientistas escreveram: “As áreas protegidas são a pedra angular dos esforços globais de conservação, mas sua performance na manutenção das populações de espécies chave continua muito mal documentada. Estes resultados indicam que as áreas protegidas da África, no geral, falharam na mitigação de ameaças causadas pelo homem aos grandes mamíferos que ocorrem no continente, mas eles também mostram algumas tentativas bem sucedidas”.

Os cientistas dizem que o declínio severo em espécies animais no oeste africano é provavelmente consequência da falta de dinheiro e de pessoal necessários para policiar os parques, das altas taxas de degradação de habitats naturais e ao crescente comércio de carne de caça. Os parques do Sul da África tem melhores condições e um mais gente trabalhando, o que contribuiu para que fossem mais bem sucedidos na pesquisa.

“Os resultados são muito piores do que imaginávamos, mas a tendência de aumento das populações observada no sul do continente nos dá esperança e demonstra que as áreas protegidas podem ser efetivas na conservação de grandes mamíferos, se bem administradas e monitoradas”, afirma Jonathan Baillie, diretor dos programas de conservação do ZSL.

Os cientistas salientam que os resultados não indicam um fracasso geral do sistema de parques na proteção dos animais. O estudo não se ocupou de populações de fora dos parques. “Uma implicação importante desse levantamento é que, ao dizermos que houve um grande declínio na população desses animais nas áreas protegidas, nós não estamos aptos a afirmar que as áreas protegidas não estão tendo consequências na mitigação dos efeitos das atividades humanas sobre a biodiversidade, porque as taxas de declínio poderiam ser mais extremas fora das áreas protegidas.”

Animais como os gnus – que migram ou ocupam áreas grandes para manutenção da sobrevivência – podem passar muitas horas fora das áreas protegidas, onde ficam mais vulneráveis, dizem os cientistas. Isso significa que os declínios apontados no levantamento podem refletir mudanças ocorridas também fora das áreas protegidas.

Apesar das perdas severas, o estudo mostra que a taxa de declínio tornou-se mais lenta ao longo do tempo, o que poderia indicar que as áreas protegidas melhoraram um pouco sua performance recentemente.

Fonte: Estadão

Centro de Jundiaí (SP) registra multiplicação de urubus

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Um fenômeno está acontecendo nos céus de Jundiaí (SP) e vem sendo observado na região central da cidade. É o aumento do número de urubus (do gênero Coragyps) sobre prédios e antenas, em alguns casos com filhotes.

“Realmente temos notado vários casais. O problema não é sua presença, mas a indicação de alguma alteração ambiental”, diz Carlos Ozahata, chefe do setor de Controle de Zoonoses (Secretaria da Saúde).




Ele cita os fatos recentes de animais nas áreas urbanas como gambás, saguis e até mesmo onças como efeito da expansão urbana sobre o habitat natural deles.

“Isso coloca o desafio de melhorarmos a política ambiental não apenas em Jundiaí e sim na região. Porém, esse caso dos urubus envolve até mesmo aspectos como o lixo, pois os fatores são alimento e reprodução. Estão usando o alto de prédios como abrigo”.

Os urubus fazem parte da ponta da cadeia alimentar, buscando animais fragilizados ou em decomposição. Mas impressionam pela capacidade de planar nas correntes termais.

Para o setor de Controle de Zoonoses, esse é um fenômeno de atenção a sinais de desequilíbrio ambiental, mas ainda não pede uma ação crítica como ocorre com os mosquitos (dengue ou leischmaniose),  raiva (morcegos) e febre maculosa (carrapatos).

O desequilíbrio ambiental também tem sido objeto do Grupo de Observação de Aves de Jundiaí, que está divulgando a ameaça de extinção de 171 espécies de aves no “livro vermelho” do Estado de São Paulo e recentemente marcou a presença do raro Garibaldi e outras 17 espécies de aves no lago do novo complexo de lazer do bairro Eloy Chaves.

Com informações do Rede Bom Dia