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Itália lança manual sobre tráfico de cães e gatos




Em 2010, a Itália transformou em lei a Convenção Europeia para a proteção dos animais domésticos, que intensifica as penas e introduz o crime de tráfico de animais.

 Nesta semana, o país colocou à disposição o primeiro manual “Procedimentos para a execução do controle da movimentação comunitária de cães e gatos” (acesse aqui) , elaborado pelo Ministério da Saúde e em parceria com a Federação Nacional de Médicos Veterinários e a Liga Antivivisecção, conforme informou o jornal italiano L’Essenziale Online.

 O manual é um prático instrumento de fácil consulta, voltado para veterinários, mas também para os amantes de cães e gatos que, ao decidirem comprar um animal em criadouros ou lojas, alimentam um negócio ilegal e cruel. Durante a apresentação do manual, o ministro de Assuntos Exteriores, Franco Frattini, propôs criar uma “rede europeia” contra o tráfico de filhotes e solicitou o envolvimento do Europol, o serviço europeu de polícia.

 Tráfico de animais Para fazer frente à procura de cães e gatos de raça, existe quem organize tratativas comerciais nacionais e internacionais, frequentemente com países do Leste Europeu, que têm como objetivo vender um alto número de filhotes a cifras muito baixas.

 O problema é que atrás destes “negócios” se escondem histórias de fraude e maus-tratos. Os filhotes que acabam neste círculo, por exemplo, são tirados muito cedo das mães, o que implica um forte trauma para o animal e ao abandono e à separação.

 É possível também verificar problemas de saúde para o filhote, que não desmamou no tempo certo. Mesmo assim, muitas vezes não existem pistas porque os criminais que se ocupam deste business falsificam a documentação dos cães e gatos, camuflando o imbróglio.

fonte:anda

Estados Unidos aumentam para proteção das tartarugas marinhas




Os Estados Unidos anunciaram esta sexta-feira (16) que aumentaram a proteção de cinco populações de tartarugas marinhas cabeçudas (‘Caretta caretta’), incluindo-as na categoria de “espécie em risco de extinção”, enquanto outras foram classificadas como “espécie ameaçada”.
A decisão de dividir as tartarugas desta espécie em nove populações diferentes para determinar os esforços de conservação é explicada em um documento de 331 páginas, elaborado pelo Serviço Federal de Pesca e Vida Silvestre (USFWS) e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos.
“Esta divisão nos ajudará a nos concentrarmos mais nas ameaças individuais que as tartarugas enfrentam nas diferentes áreas”, disse Jim Lecky, diretor de pesca de recursos protegidos da NOAA.



“As espécies de distribuição ampla, como a tartaruga cabeçuda, se beneficiam da avaliação e da abordagem de ameaças em escala regional”, afirmou.
No entanto, a ONG Oceana, um importante grupo conservacionista que havia pressionado por mais proteção para as tartarugas marinhas, considerou a decisão ambígua.
“As tartarugas marinhas estão desaparecendo aos olhos desta geração”, alertou Whit Sheard, assessor da Oceana.
“Embora a designação atual renove as esperanças para as tartarugas cabeçudas do Pacífico Norte, deixa à própria sorte as espécies em risco no Atlântico”, explicou.
Duas populações de tartarugas – as do Oceano Indo-Pacífico Sudeste e as do Oceano Atlântico Norte-ocidental – foram passadas de “espécies em risco de extinção” para “espécies ameaçadas”, devido a o fato de suas áreas de nidificação se encontrarem em áreas protegidas e seus números estão se estabilizando.
Melhoras nas redes de pesca dos barcos camaroneiros, que agora incluem dispositivos que permitem às tartarugas eventualmente capturadas escapar, também têm ajudado a salvar populações destes animais.
As cinco populações que mantêm o status de “risco de extinção” estão no Oceano Atlântico Norte-oriental, no Mar Mediterrâneo, no Oceano Índico Norte, no Oceano Pacífico Norte e no Pacífico Sul.
A Oceana e o Centro da Diversidade Biológica estão entre os grupos ambientalistas que pediram, em 2007, que as tartarugas cabeçudas do Pacífico Norte e do Atlântico Norte-ocidental fossem classificadas como em risco de extinção.
“As tartarugas cabeçudas tiveram sua população reduzida em pelo menos 80% no Pacífico Norte e podem se tornar extintas funcional ou ecologicamente em meados do século XXI se não forem tomadas medidas de proteção adicionais”, alertou a Oceana em um comunicado.
“As praias da Flórida, que abrigam a maior população de nidificação de tartarugas cabeçudas no Atlântico Norte-ocidental, viram uma diminuição da nidificação de mais de 25% desde 1998″, acrescentou.
Fonte: AFP

Matizes reivindica instalação de Delegacia de Proteção aos Animais


O Grupo Matizes, em parceria com a Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais (Apipa), realiza a primeira edição da “Cãominhada”. 
O evento marca a abertura da 7ª Semana do Orgulho de Ser e acontece neste domingo (21), a partir das 16h, na Avenida Raul Lopes, zona Leste de Teresina.
Para Marinalva Santana, militante do Grupo Matizes, a ação oportuniza o respeito aos animais. 
“Repudiamos toda e qualquer forma de violência praticada contra os seres vivos. Por isso, convidamos todos os teresinenses para participarem desta caminhada em favor não só dos animais, mas também da vida”.
Segundo a coordenadora da Apipa, Isabel Moura, a associação está recolhendo assinaturas em prol da instalação de uma Delegacia de Proteção aos Animais em Teresina, fato que também será destaque da “Cãominhada”. 
“Diariamente recebemos denúncias de maus tratos contra animais domésticos e domesticados, estes crimes devem ser punidos”, afirma.
De 21 a 26 de agosto, a 7ª edição da Semana do Orgulho de Ser promove uma série de discussões em Teresina, tais como: a luta contra a homofobia, o respeito à diversidade, consumo sustentável, dentre outros temas.
fonte:180 graus

Pinda será referência na proteção de animais silvestres

A Prefeitura de Pindamonhangaba está firmando um convênio com o Governo do Estado, através da Secretaria de Meio Ambiente, para a homologação da área de soltura de animais silvestres no Parque Natural Municipal Trabiju.

Na segunda-feira (6), foi feita a aprovação por parte da Câmara Municipal, por unanimidade, da lei que permite que o Executivo formalize esse convênio. 



Com isso, será realizada a implantação de local para destinação, reabilitação e soltura dos animais silvestres e também possibilitar a redução do número de espécies ameaçadas de extinção.

“Essa Administração é ciente de que o desenvolvimento social do município está diretamente ligado à defesa do Meio Ambiente”, explicou o prefeito João Ribeiro.


O lançamento do projeto será feito em um evento integrante das comemorações da Semana do Meio Ambiente, a ser realizado na quinta-feira (9), a partir das 9 horas, no Parque Trabiju, com a presença do secretário de Meio Ambiente do Governo do Estado, Bruno Covas, além do prefeito João Ribeiro, secretários e diretores da administração municipal. 


O evento terá, ainda, uma palestra proferida pela gerente do Parque Trabiju, Célia Maria Simões, a respeito do grande potencial que é o parque e de todo o trabalho que está sendo realizado no local, visando futuramente abrir para o público em geral.

“O Parque Trabiju representa um dos poucos redutos ecológicos do Vale do Paraíba, possuindo grande significância biológica por abrigar várias espécies da flora e da fauna”, destacou o secretário de Governo, eng. Arthur Ferreira dos Santos, responsável pela pasta de Meio Ambiente. “Este Convênio irá beneficiar em muito o trabalho que estamos realizando e planejando para o parque”.


fonte:vale news

Defensores dos Animais fazem manifestação em Curitiba (PR)

mundo melhor para todos seres e nos que fazemos um mundo melhor para todos os seres seja animal ou seja humano.tiago viana




ONGS de defesa dos animais e ativistas independentes prometem uma grande manifestação na Boca Maldita neste sábado, (4/6), a partir das 10h, com objetivo de esclarecer e solicitar apoio da população ao abaixo-assinado dirigido à Prefeitura de Curitiba, pela implantação de políticas públicas efetivas e adequadas para a proteção e defesa dos animais do município de Curitiba. No documento, o movimento reivindica ações do poder municipal com objetivo de evitar abandonos, crueldades, maus-tratos, doenças, acidentes e descontrole populacional.

Nos próximos sábados de junho (dias 8, 11 e 18) os ativistas vão realizar atos semelhantes, sempre na Boca Maldita, para angariar assinaturas.

No abaixo-assinado, os defensores dos animais propõem:

- implantação de programas permanentes, massivos e gratuitos de castração de animais;

- implantação da Educação em Guarda Responsável de animais;

- Incremento ao programa municipal de registro geral de animais:

- controle e restrição do comércio e criadouro de animais;

- atendimento de animais em situação de risco e maus-tratos;

- proibição do uso de animais para tração;

- cumprimento das leis que proíbem prestação de vigilância por cães de guarda;

- medidas de preservação de espécies;

- atuação da fiscalização municipal para fazer cumprir as leis existentes;

- transparência nas ações da Rede de Defesa e Proteção Animal.


Fonte: JE

Grupo realiza trabalho de conscientização contra o uso de animais nas universidades



Na manhã desta quarta-feira (13), doze ativistas independentes e duas representantes da ong OBA Floripa e do Projeto Adote um Orelhudo reuniram-se em frente ao Restaurante Universitário da UFSC (Florianópolis) para conversar sobre objeção de consciência com os estudantes que aguardavam na fila para almoçar.

Com uma barraca, panfletos, cartazes e documentos que demonstram quais são as alternativas, os ativistas explicaram aos estudantes de cursos que têm aulas práticas com animais que caso não queiram participar das mesmas, eles podem recorrer à lei e o professor é obrigado a fornecer alternativas.

A UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) tem um biotério de onde são encaminhados 500 ratos e comundongos por semana para pesquisas, além de beagles, pombos, cabras, sapos.

“Estou chocada. Eles têm mesmo duzentos beagles no biotério?”, foi o comentário de uma estudante de arquivologia que parou na barraca após receber um panfleto. A reação de espanto foi recorrente, já que os alunos de cursos sem animais sequer sabiam da existência dos biotérios.

Mais de 120 assinaram imediamente o abaixo-assinado que visa propor um projeto de lei proibindo uso de animais no ensino em Santa Catarina.



Com exceção de alguns poucos, os alunos de medicina, farmacologia, biologia, odontologia, psicologia e educação física também se interessaram pela causa, e muitos pediram o contato dos ativistas para organizarem o pedido de objeção em conjunto.

“Eu já me informei disso logo que entrei, é ótimo encontrar vocês aqui hoje”, comentou um calouro do curso de medicina. “Tenho, inclusive, vários amigos que se interessaram também. Vou até levar alguns panfletos a mais.”

O curso de medicina, na UFSC, é o que tem mais aulas práticas com animais, incluindo matérias obrigatórias com ratos e optativas com beagles.

Há dois anos, um grupo de alunos levou o pedido de objeção à justiça e conseguiu poupar-se das aulas práticas. Não se sabe a influência dessa atitude na retirada da matéria de práticas cirurgicas em beagles da grade de obrigatórias.

fonte:anda

Campanha SOS Cagarro salvou 818 aves em um mês

A campanha ‘SOS Cagarro’, promovida nos Açores, em Portugal, desde o início de outubro, já permitiu o salvamento de 818 exemplares dessa ave marinha em várias ilhas do arquipélago, anunciou hoje a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar.

A mesma fonte indicou que apenas nas quatro noites do último fim de semana as brigadas de voluntários que aderiam à iniciativa recolherem cerca de 700 cagarros juvenis, perdidos quando tentavam o seu primeiro voo a partir das zonas de nidificação no arquipélago.

Numa referência aos resultados já obtidos, o diretor regional dos Assuntos do Mar sublinhou a necessidade de se “continuar a atuar no sentido de minimizar as situações de atropelamento” que continuam a figurar entre as principais ameaças à espécie, adiantando que este ano já foram registados 67 cagarros mortos ou feridos na região.

Frederico Cardigos admitiu a importância da contribuição de diversas entidades que, a pedido do governo, “têm vindo a atuar na prevenção, reduzindo a intensidade luminosa em locais que foram identificados como problemáticos em anos anteriores”.

O cagarro é uma espécie migratória rara que tem nas ilhas açorianas uma das suas principais zonas de reprodução.

Fonte: DNotícias

Polícia Civil cria Núcleo de Proteção Animal em Vitória (ES)

do anda



Na manhã desta sexta-feira (13) na chefatura da Polícia Civil, em Vitória, ES, foi apresentado o Núcleo de Proteção Animal, que trabalhará junto à Delegacia do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural. O núcleo, que é o primeiro no país e segundo sobre proteção animal, pretende concentrar as ocorrências de maus-tratos a animais.

Poderão ser registradas queixas quando animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos forem vítimas de abuso, maus-tratos, sejam feridos ou mutilados. O delegado chefe da Polícia Civil, Julio César Oliveira, contou que o núcleo era uma reivindicação antiga de órgãos protetores dos animais. “A solicitação para a criação do núcleo já existe há algum tempo por parte de órgãos protetores dos animais. A base de atuação é a lei 9.605/98 que dispõe sobre crimes ambientais”.

Sâmara Abrahão, da Sociedade Protetora dos Animais do Espírito Santo, contou que muitas pessoas acham que o trabalho realizado por eles é coisa de desocupado. “Ainda acham que por protegermos os animais somos desocupados. Mas não, estudos e o próprio cotidiano nos mostram que os animais têm dor, frio, felicidade, tristeza. Os animais também são vidas”. Ainda enfatizou: “Há 200 anos lutávamos pela abolição dos escravos, hoje, pela abolição dos animais”.

O delegado da Delegacia do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural, José Monteiro, explicou a função de cada órgão de defesa ambiental. “O IBAMA faz um trabalho mais administrativo, a Polícia Militar Ambiental de repressão e apreensão, o Núcleo fará a parte investigativa que poderá resultar em uma denúncia”.

Sâmara ainda alertou: “Quem comete crimes contra animais é um potencial criminoso ao ser humano. Estudos já provam isso”. O núcleo começa a funcionar na segunda-feira (16) e já receberá as denúncias.

Fonte: ES Hoje

Após pressão de defensores dos animais, empresa desiste de doar gatos aos seus funcionários

do anda

Após receber muitos contatos indignados de protetores e defensores dos animais que leram a reportagem na ANDA, a empresa carioca de mudanças Gato Preto declarou que não doará mais gatos pretos, nesta sexta-feira 13, aos seus funcionários, conforme informado anteriormente.

Em vez disso, para comemorar os 70 anos de atuação no mercado, eles presentearão a equipe da empresa com bichinhos de pelúcia.

Segundo a assessoria da empresa, a Gato Preto Mudanças tem todo respeito pelos animais e é totalmente contra qualquer conduta que possa prejudicá-los.

Nota da Redação: Mais uma vez, comprovamos o poder que tem a mobilização das pessoas unidas para o bem. Parabéns a todos que se indignaram e pressionaram a empresa Gato Preto a repensar a sua atitude em relação aos animais. 

Rádio paulistana faz parceria com ONG de proteção animal

do anda



Olá, pessoal

Durante todo o mês de agosto firmamos uma parceria com a rádio 89fm na campanha A 89 é legal pra cachorro!.

A 89 vai promover vários pedágios especiais para arrecadar doações para a campanha, além de divulgar o nosso trabalho. Para cada doação, quem participar ganha um brinde especial da 89!
E o mais legal é que amanhã eles estarão conosco na feirinha de adoção que realizaremos em Osasco!
Se quiser participar, saiba o que doar:

- ração de cão e gato (sim, estamos colaborando também com outras ONGs e protetores!);
- vermífugos;
- antipulgas;
- mantas;
- cobertores;
- produtos de limpeza;
- coleiras;
- guias.

A feira será amanhã, dia 07/08, das 11h às 17h, no Walmart de Osasco (SP) – Av dos Autonomistas, 1828 – no estacionamento do subsolo, perto da rampa de acesso à Cobasi.

Contamos com vocês!!!

Patinhas Online
www.patinhasonline.com.br

Nova Andradina, no MS, cumpre lei de proteção aos animais

Do Anda

O Governo Municipal de Nova Andradina, no MS,através da Vigilância Sanitária (VISA) Municipal e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) desenvolve um trabalho para a divulgação da Lei Federal nº 9.605 de 1988 (Lei de Crimes Ambientais), que em seu artigo 32 considera crime qualquer ato de abuso,maus-tratos, ferimentos ou mutilações a animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A pena para os infratores varia de detenção de três meses a um ano e multa.

Esse trabalho vem sendo desenvolvido para proteger os animais de maus-tratos e crueldades como abandono, manter o animal preso por muito tempo, deixar em lugar impróprio ou sem higiene, envenenamento e agressões covardes, mutilação, ou falta de cuidados.

Com isso, a VISA Municipal e o CCZ estão divulgando os telefones para denúncias, o 3441-8080 ou 3441-4715. Uma equipe será deslocada para averiguar as denúncias e aplicar a lei, caso necessário.

“Não se omita e ajude na proteção aos animais”, é o que solicitam os coordenadores da VISA Municipal e do CCZ de Nova Andradina, pedindo que todos denunciem os casos de maus-tratos aos animais.

Fonte: Agora MS

Coordenadoria de Bem Estar Animal e PM fazem parceria para campanha contra maus-tratos

 do anda

A Coordenadoria do Bem Estar Animal e o 11º Batalhão da Polícia Militar de Nova Friburgo (RJ) pretendem desenvolver uma campanha educativa sobre abandono e maus tratos a animais. A coordenadora da Coobea/NF, Carla Freire, o subcomandante do 11º BPM, major Soliva e o chefe de Operações do mesmo Batalhão, capitão Mattos, reuniram-se para tratar do assunto, em função da necessidade de desenvolver um trabalho conjunto para sensibilizar e conscientizar a população sobre as leis que regulam as relações entre os homens e os animais.

Ficou definido que o Batalhão Tiradentes, sediado na cidade, desenvolverá instruções para a tropa, tornando pública a parceria com a coordenadoria e, principalmente sobre a lei 9.605/98 (crimes ambientais), para que possam atuar em conformidade com o ordenamento jurídico.

Segundo a coordenadora Carla, “manter animais em lugares anti-higiênicos ou que lhes impeçam a respiração, o movimento ou o descanso, ou qualquer situação que os privem de ar ou luz, são considerados maus tratos, e até mesmo abandono, prática muito comum em Nova Friburgo”.

Animais tutelados pela Estado

Na Lei 9.605/1998, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, incorre em crimes contra os animais, todo aquele que praticar atos de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados. Ainda, segundo o Decreto número 24.645/1934, todos os animais existentes no País são tutelados pelo Estado, cabendo ao Ministério Público e membros das sociedades protetoras de animais atuarem na defesa dos animais, em caso de abusos ou maus tratos.

Com o apoio do Comandante da PM no Município, coronel James de Barros (cujo Batalhão é responsável pelo policiamento preventivo em oito Municípios, incluindo Nova Friburgo), com quem a coordenadora Carla Freire também vem tratando do tema, a expectativa é que a campanha educativa e de conscientizaçã o deverá diminuir os casos de violência praticados contra animais, uma vez que os responsáveis terão ciência de que estão cometendo um crime, passível de pena de detenção e pagamento de multa. “A Polícia Militar terá um papel fundamental nesse trabalho, uma vez que atuará tanto de forma educativa quanto repressiva, quando for necessário”, uma vez que a punição cabe somente à Justiça. – acrescenta Carla.

Na Constituição de 1988 está explícito no artigo 225, parágrafo 1º, inciso VII a responsabilidade do Poder Público de proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.

Pesquisadora do assunto, Carla informa ainda que na visão do Promotor de Justiça de São José dos Campos/SP, Fernando Laerte Levai, autor do livro ‘Direitos dos animais’, editado pela Editora Mantiqueira, ainda existe preconceito quando se fala em direito dos animais. Muita gente, da área jurídica inclusive, não leva a questão a sério, mas isso lentamente está mudando, e muitos já passam a aceitar a inclusão dos animais na esfera das considerações morais humanas. Porém, Levai ressalta que a questão não é apenas jurídica, mas, sobretudo, educacional.

Prevenção

“Pesquisas realizadas nos EUA apontam que existe uma conexão entre a violência praticada contra os animais e a violência praticada contra seres humanos, principalmente entre os jovens, razão pela qual não devemos considerar um crime praticado contra um animal como algo de pequena importância. Talvez o meio mais eficaz de se combater a crueldade contra animais e a violência humana seja a prevenção. A maioria dos maus tratos infligidos a animais e a humanos é motivado por medo, ignorância e inabilidade de ter empatia pelas necessidades do outro. A educação aliada ao cumprimento das leis de proteção aos animais pode ser essencial para a construção de uma sociedade mais pacífica, com respeito a todas as formas de vida”, diz Carla, justificando seu empenho à campanha.

Segundo também a coordenadora, já está sendo organizado o 2º Fórum de Bem Estar Animal de Nova Friburgo, com data prevista para 25 de setembro, ocasião em que estará presente para proferir palestra o promotor de Justiça Laerte Levai.

Fonte: A Voz da Serra

Animais abandonados nas ruas do Recife (PE) contam com uma rede de pessoas empenhadas em salvá-los

Juliana Araújo e André Mota abdicam da balada e até deixam de comprar roupas para cuidar dos bichos que estão precisando de cuidados. "O nível de crueldade chega a impressionar", reclama Juliana. Foto: Fellipe Castro/Esp. Aqui PE/D.A Press

No sábado à noite, a estudante de medicina veterinária Juliana Araújo não pode sair com os amigos. O cãozinho que levou para casa com várias queimaduras na cabeça precisa de cuidados. “O antigo tutor jogou água fervente”, conta, sem acreditar na crueldade. Ela e os outros entrevistados dessa reportagem do Diário de Pernambuco têm muitas histórias de abandono e maus-tratos com animais de estimação.

“Para mim, virou cena comum bichos arremessados de dentro dos carros aqui no portão porque seu tutor enjoou dele”, protesta Amaro Souza, gerente do Centro de Vigilância Animal (CVA) do Recife. Mas a finalidade deste domingo (11) é, de verdade, falar sobre os empenhados em salvar os mascotes sem lar.

Há relatos impressionantes como o da dona de casa Antônia Carneiro, na página 6, que vive para os gatos. Um dos grandes medos dela é saber que um dos seus bichos pode chegar ao CVA, mais conhecido como carrocinha. No Recife, PE, a instituição no bairro de Peixinhos foi completamente reformulada. Recebeu clínica, salas de cirurgia bem aparelhadas, equipe de cuidadores menos truculentos.

Mas ainda levanta a fúria de todas as sociedades protetoras de animais. “Porque a eutanásia (morte com uso de anestésico e injeção) ainda é a prática usada nesses centros. O ideal seria a castração em massa”, explica o veterinário Marcel Gati. A proposta deve virar realidade em breve. Segundo Marcel, já passou por votação no Senado e aguarda uma sanção presidencial.

Enquanto não acontece, Juliana e o amigo André Mota tentam sensibilizar os amigos para a causa. “Nós divulgamos a adoção responsável e a necessidade de esterilização”, observa André. Muitas vezes, os dois ficam sem dinheiro para a balada ou deixam de comprar roupas para aplicar o dinheiro nos cachorros e gatos que estão cuidando. “Seria muito bom que alguns donos não tratassem seus animais como brinquedos, que são jogados fora quando surge um problema”, enfatiza Juliana.

O abandono em números do CVA

Todos os meses, o Centro de Vigilância Ambiental do Recife (CVA), no bairro de Peixinhos recebe, em média, 400 animais abandonados. Ano passado, a conta chegou a 4.714 cães e gatos. Somando os bichinhos sem lar nos municípios de Olinda, Paulista e Camaragibe, os centros contabilizam mais de 8 mil. “Nesse cálculo não entram Jaboatão e Cabo de Santo Agostinho”, observa o gerente do Programa de Saúde Ambiental do Recife, Otoniel Barros. Os números do descuido não são absolutos, porque trata-se de uma contabilidade apenas dos CVAs.

Antes de adotar, faça as contas

Um animal de estimação exige carinho, atenção, comida e consultas com o veterinário. Uma conta básica por mês: ração para um cão de 20 kg (porte médio, como um vira-lata) custa por volta de R$ 80. O banho semanal em clínicas sai por R$ 12 a R$ 20. Nos primeiros três meses de vida, você gasta cerca de R$ 200 em vacinas. Para vermifugar o bichinho, a cada três meses, mais R$ 30. As consultas no veterinário ficam entre R$30 e R$ 50. Outra possibilidade é entrar em contato com os agentes de saúde do seu bairro para se cadastrar no Distrito Sanitário do bairro. A partir desse registro, o animal pode ser à clínica do CVA sem custo.

Fonte: Diário de Pernambuco

Autoridades na Indonésia agem contra o tráfico de orangotangos no país

do anda

Um orangotango de aproximadamente um ano e meio, da espécie Borneo (Pongo pygmaeus), foi resgatado na Indonésia. Esta é a primeira vez no país que traficantes de espécies protegidas são presos na ilha de Bornéu. “Este foi um caso muito importante, e conseguimos um resultado surpreendente”, disse o diretor-geral da Proteção de Florestas e Conservação da Natureza da Indonésia, Darori, que, como muitos indonésios, tem somente um único nome. “Eu espero que isso sirva como um aviso para os outros (traficantes), porque não vamos tolerar o comércio de espécies protegidas na Indonésia”, acrescentou.


Segundo Karmele Llanos, responsável pelo Centro de Reabilitação de Animais de Ketapang, a unidade ficará com o filhote por pelo menos três anos. “Primeiro, porque é uma prova no processo contra os traficantes e, em segundo, porque é pequeno e ainda não pode cuidar de si mesmo”, disse. “Estou otimista quanto ao seu futuro, mas sei que estamos diante de um processo longo e difícil”, acrescentou.

É comum que os traficantes prefiram vender orangotangos jovens, porque são mais dóceis do que os adultos, dizem os especialistas. O problema é que, na maioria dos casos, isso significa que eles matam a mãe antes de tirar-lhe a cria.

Só nos últimos dois anos foram feitas mais de vinte detenções pela polícia indonésia, relacionadas ao comércio de espécies ameaçadas. A maioria delas era de pangolins e de tigres de Sumatra (ou de suas partes). Até aqui nenhuma estava relacionada com a venda de orangotangos. Estima-se que atualmente existam menos de 45 mil orangotangos de Bornéu e cerca de apenas 7 mil da espécie de Sumatra (Pongo abelii), devido ao desmatamento e aos caçadores.

Fonte: EPTV

Autoridades prometem tomar providências sobre a matança de gatos no cemitério do Araçá, em SP

foto de gatinhos que desapareceram do cemitério (Foto: Arquivo Pessoal/Adéli Iurilli)
Desde que foram publicadas reportagens na ANDA sobre o caso do desaparecimento de dezenas de gatos no cemitério do Araçá, em SP (leia aqui a mais recente), o assunto tem mobilizado muitos protetores e defensores dos animais, ganhando repercussão em veículos da grande imprensa, como a Folha de S. Paulo. Graças a essa pressão positiva, ao tomarem conhecimento da triste realidade vivida pelos gatos que sofrem todo tipo de preconceito e maus-tratos no cemitério, algumas autoridades começaram a se envolver mais no caso.

Na manhã desta quarta-feira (23), ocorreu uma reunião no CCZ de São Paulo, para debater providências sobre o assunto. Minutos antes de iniciar a reunião, a protetora Adélia Iurilli, 69, que atua há 3 anos cuidando dos animais do cemitério, mostrou a lista que fez dos gatos desaparecidos:,
 lista dos gatinhos que foram desaparecendo
lista de gatos desaparecidos.


Participaram do encontro, conduzido e mediado por equipe do CCZ, algumas protetoras independentes que atuam no local, a administração do cemitério, e representantes da COVISA, PROBEM, Serviço Funerário e Delegacia do Meio Ambiente.

A Dra Rita de Cássia, da PROBEM, enfatizou a importância de ações imediatas: “Estamos diante de um crime contra animais, precisa ser feito algo imediatamente contra essa matança”. “A participação do cemitério, do CCZ e da guarda civil será fundamental para a prevenção de atos criminosos como esse”, afirma a médica veterinária.

A necessidade de ações preventivas como a conscientização da população sobre a crueldade do abandono e de outros crimes de maus-tratos foi, também, muito debatida durante a reunião.


Causa das mortes


Segundo informa o CCZ, os corpos dos gatos encontrados mortos no cemitério não foram entregues a tempo de poderem ser examinados, pois já estariam em estado de decomposição, o que inviabilizou a possibilidade de confirmar a suspeita de envenenamento. Apenas um corpo passou por exame toxicológico, apontando para morte por traumatismo. Isso, no entanto, não é significativo para descartar a hipótese de que outros animais tenham sido envenenados.

Autoridades e protetores chegam a acordo

O CCZ mostrou-se receptivo a propostas e disposto a mobilizar esforços para solucionar o caso. Representantes do órgão comprometeram-se a fazer junto às protetoras um censo populacional dos gatos, incluindo a contagem e a identificação fotográfica dos animais, durante todo o mês de julho.
O Serviço Funerário Municipal, junto à administração do cemitério, comprometeu-se com as seguintes medidas: colocar placas educativas contra o abandono ao longo do cemitério; agilizar o fluxo de encaminhamento dos animais encontrados; e intensificar a vigilância local, principalmente durante o período noturno.

As protetoras foram instruídas a acionar diretamente o CCZ quando forem encontrados corpos de animais ou alimentos suspeitos, e foram orientadas, ainda, a recorrer à polícia pelo 190 no caso de presenciarem ações ou pessoas de comportamento suspeito circulando pelo cemitério.

Representando a Delegacia do Meio Ambiente, o investigador de polícia Eduardo Vietri declarou que aguarda evidências concretas que caracterizem ato criminoso para que investigações possam ser feitas.
A partir de agora, acompanharemos o cumprimento das medidas concretas e a cooperação das autoridades junto às protetoras do cemitério, unindo forças para que não haja novas vítimas desse ato criminoso.

Adoção de animais exige responsabilidades por parte dos tutores

A Prefeitura de Pindamonhangaba (SP) disponibiliza no Abrigo Municipal diversos animais que podem ser adotados. Entretanto, quem pretende prosseguir com a adoção deve entender que existe uma série de responsabilidades cabíveis.
Antes de tudo, é preciso saber que ter a guarda de um animal de estimação é coisa séria. A decisão de adotar um cão ou um gato, por exemplo, deve ser tomada de forma sensata, principalmente para que não haja arrependimento e o animal seja novamente abandonado.
Além da consciência na adoção, quem pretende ser o tutor de um animal precisa saber que tem como responsabilidades a alimentação, a moradia e a higiene. No caso da moradia, é importante que seja um local adequado, protegido do frio, da chuva e até do sol intenso. O Departamento de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde ressalta que não é legal deixar o animal amarrado a uma corrente e alerta que mantê-lo preso torna-o agressivo. Além disso, esta prática  é considerada crueldade do ponto de vista legal. E crueldade contra animais é crime, de acordo com o artigo 32 da Lei Federal 9.605 de 1998.
Quanto à higiene, a Prefeitura ainda destaca que os banhos, além de serem primordiais, podem eliminar pulgas e carrapatos. Outro aspecto que deve ser levado em consideração são os cuidados com a saúde. Todo ano, cães e gatos devem ser vacinados contra a raiva. Essa vacinação é obrigatória e gratuita. A identificação também é uma das preocupações do Departamento de Riscos e Proteção. Todo cão deve estar sempre identificado com uma placa na coleira na qual conste um número de cadastro na Prefeitura para que, caso ele fuja, o tutor possa ser localizado pelo cadastro central.
Vale ressaltar que abandonar o animal é crime de maus-tratos, o que pode render ao tutor do animal detenção de 3 meses a 1 ano e também pagamento de multa. Quem pretende cumprir todas as tarefas citadas acima e deseja adotar um animal deve procurar o Abrigo Municipal, o telefone é o 3648-2959.