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ONG luta para salvar onça-pintada no cerrado brasileiro



NA madrugada em uma fazenda em Preto Velho, em Brasília, quando uma onça-pintada selvagem e desprevenida avança em direção à armadilha, se lança sobre a isca e cai abatida por um dardo anestesiante.
Isto não é uma cena cruel de caça, mas um projeto científico que pretende colocar uma coleira com localizador de GPS para tentar salvar o maior felino das Américas, em perigo de extinção.
Há 12 anos, a dona da fazenda,  Cristina Gianni, fundadora da ONG Nex (No Extinction), serve como um santuário de proteção do rei da selva americana, um animal noturno e solitário, grande nadador e que pode percorrer 50 km em um só dia. O animal, porém, está cada vez mais em extinção no cerrado brasileiro, bioma que por sua vez também tem sido diminuido pelo crescimento dos cultivos de soja e pelas criação de gado.
A Grande surpresa da ONG foi a descoberta que nas imediações e tão perto de Brasília havia uma onça livre e, para ajudar a preserva-la em uma área com muitas fazendas, decidiram colocar no animal uma coleira com GPS graças ao qual poderão saber sua localização, avisando desta forma os fazendeiros da região e, ao mesmo tempo, conhecer seu comportamento em liberdade no cerrado.
Em poucas horas, Xangô, como foi nomeada a onça, foi souta,livre,ao seu  habitat. O rugido grave do animal de 95 quilos e de pelagem negra penetra no ambiente e sua ameaçadora atitude, olhar aguçado e presas imponentes evidenciam sua ferocidade. A anestesia deixa de fazer efeito e o animal é devolvido ao seu hábitat natural.
“Ter encontrado esta onça-pintada selvagem em excelente um estado de saúde, a tão somente 80 km de Brasília, foi uma fantástica surpresa”, disse Leandro Silveira, especialista e presidente do Instituto Onça-Pintada, localizado a cerca de 800 km da fazenda Preto Velho, e que cedeu a coleira de monitoramento remoto que ajudará a preservá-lo.
No Brasil, onde se estima que viva a metade das onças-pintadas americanas, ainda existe a profissão de “onceiro”: o caçador da onça-pintada.
A captura de Xangô foi supervisionada por técnicos do Instituto de Meio Ambiente (Ibama) e realizada no mais absoluto sigilo. A AFP, presente na ação, manteve um embargo de 30 dias para evitar que Xangô se tornasse a presa de algum caçador ou fazendeiro.
Nestes 30 dias, Xangô, que já mostrou preferência por viver em um bosque próximo, está contribuindo com dados valiosos, graças ao GPS que mostra sua localização em tempo real.
“Monitorar este animal pode ser muito importante para a ecologia da espécie, já que cada vez é mais escasso em nosso cerrado, e quando se trata de uma onça-pintada preta, é ainda mais raro”, explica Luiz Alfredo Lopes, analista ambiental do Ibama.
O santuário abriga hoje 22 grandes felinos, 13 deles onças-pintadas, aos quais tenta oferecer condições mais próximas da natureza à qual não poderão voltar. Muitos dos animais que chegam ao santuário foram encontrados em péssimas condições ou até maus-tratos e levados para lá, onde encontram uma vida melhor.
A história de Xico é um exemplo: capturado quando filhote e criado por uma família, que dormia na cama e brincava de bonecas com a menina da casa, “até que começou a crescer, seu instinto animal despertou e tiveram que se desfazer dele”, explica Rogério Silva de Jesus, gerente e cuidador da fazenda.
Mas a ONG NEX também tem um projeto único e muito ambicioso de reinserção à natureza. Trata-se da onça Fera, capturada no norte do país há quase dois anos quando era filhote e que alguém entregou a este santuário pensando que ali teria uma vida melhor.
Enquanto cuida de Xangô, a ONG Nex está a ponto de tornar realidade seu mais ambicioso projeto: a reinserção à natureza de Fera, uma onça-pintada capturada no norte do país há quase dois anos quando ainda era um filhote.
É um enorme desafio. “Na imensa maioria dos casos, a reintrodução de grandes felinos à natureza não funcionou, nem sequer na África, mas vamos provar”, explica Gianni, entusiasmada.
“Quando chegou até a gente era um filhote, Fera nos mostrou uma ferocidade como se nunca houvesse saído da selva, não queria contato com os humanos, só saía de noite. Descobri que seu instinto havia se mantido intacto e prometi que faria o possível para devolvê-la à natureza”, conta.
A onça-pintada pertence ao gênero das panteras, como o leão, o tigre e o leopardo, caracterizados por seu rugido, e que precisam de grandes espaços de natureza preservada.
“A mãe passa dois anos ensinando a sua cria a aprender a caçar e a não morrer. Quando isso se perde, o animal não sobrevive na natureza”, acrescenta Gianni.
Fera foi criada em um ambiente especial, onde foi treinada para caçar e mantém sua aversão ao ser humano. A autorização do governo para sua libertação acaba de chegar e, para isso, será necessária uma área remota e preservada na Amazônia.
Outros dois animais estão sendo adaptados para a reinserção na selva. A ONG Onça-Pintada também tenta devolver três onças-pintadas de volta à natureza.
Também conhecido como ‘yaguareté’, ou verdadeira fera em guarani, e ‘nahuel’ em mapuche, a onça-pintada habita 18 países na América Latina, do noroeste da Argentina ao planalto central do México.
Fonte: Terra/AFP

Iniciado projeto de sequenciamento do DNA da onça-pintada


Cientistas brasileiros iniciam projeto que visa obter o sequenciamento completo do material genético da onça-pintada, incluindo caracterização integrada de diversos tipos de informação molecular.
O Projeto Genoma Onça-Pintada conta com a participação do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Universidade Católica do Rio Grande do Sul, da Fiocruz-MG, da Esalq, do Zoológico Municipal de Sorocaba e do Instituto Pró-Carnívoros.
A primeira fase, iniciada agora, visa a coleta das primeiras amostras de material biológico de um exemplar do animal, proveniente do Pantanal Matogrossense, selecionado para sequenciamento.
O animal, mantido no Zoológico de Sorocaba, será o alvo principal do esforço de sequenciamento de DNA em grande escala, seguido dos processos computacionais de montagem genômica e anotação (caracterização) dos diferentes componentes do material genético da espécie, como genes, elementos regulatórios e elementos repetitivos.
As informações são importantes para compreender a história evolutiva da onça-pintada e vão contribuir para um delineamento mais preciso e abrangente de estratégias para a sua preservação na natureza.
Fonte: Terra

Projeto aumenta pena para casos de zoofilia


A Câmara analisa o Projeto de Lei 3141/12, do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), que eleva a punição imposta a quem pratica maus-tratos contra animais quando forem constatados atos de zoofilia (prática sexual de seres humanos com animais). Pela proposta, nessa hipótese, a pena será aumentada de 1/6 a 1/3.
Atualmente, a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98) prevê detenção, de três meses a um ano, e multa para os indivíduos que abusarem, ferirem ou mutilarem animais silvestres, domésticos ou domesticados (nativos ou exóticos). 
A legislação em vigor apenas estabelece o aumento da penalidade de 1/6 a 1/3 no caso de os maus-tratos resultarem na morte do animal.
Para Izar, o projeto representa um grande avanço na defesa dos animais. “É importante ressaltar que, apesar de o texto legal utilizar o termo abuso, ainda carece uma especificação que inclua a zoofilia como crime de maior potencial ofensivo à sociedade”, explica o deputado.
Ele argumenta também que a proposta está em consonância com a legislação de nações mais desenvolvidas, como alguns países europeus e os Estados Unidos, que já possuem políticas voltadas para o combate da zoofilia desde os anos 1990.
Tramitação
O projeto aguarda despacho do presidente da Câmara, Marco Maia, para ser distribuído às comissões temáticas.

Projeto pretende coibir abandono e maus-tratos de animais em Maringá (PR)




Os tutores de cães e gatos que abandonam os animais na rua, à própria sorte, são alvo de um projeto em estudo na Câmara de Municipal de Maringá (PR). O projeto prevê a unificação de leis municipais para regular a situação de animais domésticos, como cães, gatos e cavalos. Maus-tratos e abandono seriam punidos com multa pesada.
O procurador jurídico da Câmara, Raphael Luque, conta que a ideia de uma legislação unificada surgiu de solicitações feitas pela sociedade organizada, que cobra a regulação da guarda responsável dos animais. A proposta em estudo partiu de conversas de Luque e dos vereadores Mário Hossokawa (PMDB) e Mário Verri (PT) com o promotor do Meio Ambiente, José Lafaieti Tourinho.
Um levantamento, diz o procurador, revelou quais leis poderiam ser unificadas em um novo texto que contemplaria a proposta do chip subcutâneo. “O animal doméstico passaria a ser como um bem móvel”, explica Luque. “Teria registro de propriedade com informações como nome, endereço e CPF do tutor armazenadas no chip”.
Na opinião de Lafaieti, Maringá carece de regulamentação na área. “A lei viria no sentido de aprimorar a fiscalização da condição dos animais, sobretudo na área dos petshops”, comentou o promotor, que recentemente oficiou o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) para que dê apoio técnico ao trabalho legislativo.
Segundo Mário Verri, a obrigatoriedade da implantação de chip em todos os animais domésticos dependerá de um estudo de viabilidade. “Não vamos propor uma lei sem antes conversar com todo mundo que tem conhecimento no assunto. Essa proposta tem de vir para melhorar a situação, não para piorar”, esclarece.
Petshops
Entre os lojistas do Núcleo dos Petshops de Maringá, que já tomou conhecimento da proposta, a implantação de chips em cães e gatos é vista com ressalvas. “Mesmo com o chip, nada impediria o sujeito de abandonar uma ninhada de filhotes na frente dos petshops”, diz o proprietário da Boutique do Animal, Cleverson Pappi.
O abandono de animais em frente às lojas do ramo, diz Pappi, acontece com frequência. Nas últimas semanas, ele recolheu, tratou e doou três ninhadas de gato. O agravante dos chips é que, segundo ele, dificultaria a adoção por questões financeiras. O interessado em levar um filhote para casa teria de arcar com a implantação do chip – com preço estimado de R$ 50, cobrado pelo veterinário – mais o custo do dispositivo.
Em contrapartida, Pappi tem defendido, junto ao Núcleo dos Petshops, a guarda responsável do animal, que prevê campanhas de conscientização e de castração bancadas pelo governo, ou seja, sem custo para a população. Pappi trouxe a ideia de Portugal, onde, segundo ele, o governo vem obtendo êxito no controle da população na redução do abandono de animais.
Fonte: o diário

Santuário da PASA controla incêndio que ameaçava 570 macacos




A Vervet Monkey Foundation tem um Santuário na África do Sul e abriga 570 macacos verdes, também conhecido como Vervet Monkeys (Chlorocebus aethiops). Uma área do santuário sofreu um incêndio no dia 18 de setembro e, graças ao esforço de seu pessoal, não se converteu numa tragédia.
Um dos recintos foi atingido quase completamente pelo fogo e forçou os tratadores a abrir as portas do mesmo para que os macacos fugissem das chamas. Dos 90 macacos abrigados neste recinto, só 3 não resistiram. Quatro sofreram queimaduras e estão sendo tratados. O restante conseguiu fugir e agora estão sendo resgatados.
Neste momento começa a tarefa de reconstrução das instalações mais afetadas e a PASA, da qual este Santuário é afiliado, está iniciando uma campanha de arrecadação de fundos para completar os trabalhos de reconstrução no menor tempo possível. Aqueles que desejam colaborar, acessem:http://pasaprimates.org/help/donate/

Fonte: Projeto GAP

Conheça o tubarão-baleia, um peixe dócil que nada pelos oceanos


Tem pintas, mas não é peixe. É enorme e vive no mar, mas não é baleia. Não tem nada de violento e ameaçador, mas é um tubarão. Já acertou que animal é esse? O maior peixe vivo do mundo, o tubarão-baleia, tem até 18 metros de comprimento, é dócil e nada lentamente pelos oceanos com a boca entreaberta, se alimentando principalmente de plâncton.
Esse peixão não fica parado e cruza até mesmo oceanos. Um dos lugares por onde costuma passar está no limite do território brasileiro: o Arquipélago de São Pedro e São Paulo, no meio do oceano Atlântico. Lá, alguns pesquisadores se encantaram por ele e criaram, em 2004, o Projeto Tubarão Baleia, para conhecê-lo melhor e entender sua preferência por esse conjunto de ilhas.


“Estamos tentando desvendar o mistério de por que o tubarão gosta tanto de lá”, conta o biólogo Bruno Macena, um dos coordenadores do projeto. Cheio de nutrientes, o lugar parece ideal para ele se alimentar.
Até agora já foram vistos 136 tubarões-baleia no entorno do arquipélago, quinze deles foram identificados e cinco estão sendo acompanhados de pertinho. Os pesquisadores colocaram transmissores na pele dos animais, e ficam sabendo via satélite em que local, profundidade e temperatura eles estiveram.
As notícias mais recentes dos tubarões são que três deles, após passar pelo arquipélago, nadaram em direção ao continente americano e um rumo à África. Além disso, perto das ilhas, o segundo animal marcado – uma fêmea grávida – registrou o maior mergulho já registrado para essa espécie: quase dois quilômetros de profundidade a uma temperatura de 4°C.
Outro detalhe bacana sobre essa espécie é que ela pode ajudar vários outros animais, como o peixe-rei, o xaréu e a raia manta. “Quando o tubarão-baleia aparece, enorme, oferece proteção para muitos peixes que fogem de predadores”, diz Bruno.
Apesar de tudo isso, os mergulhos incríveis dos tubarões-baleia estão ameaçados por causa da pesca que ocorre no Oceano Índico, onde eles também passeiam. Assim, projetos de conservação desta espécie são cada vez mais importantes!





Fonte: Ciência Hoje

Passeio ciclístico arrecada ração para animais de abrigos neste domingo

Projeto “Adote um Vira-Lata” tem início às 7h, com concentração em ao Parque da Jaqueira; evento conta, ainda, com uma feira de adoção de filhotes. Um passeio ciclístico em prol de animais abandonados vai movimentar as ruas do Recife (PE) neste domingo (02).

O projeto “Adote um Vira-Lata” tem início às 7h, com concentração em ao Parque da Jaqueira, e tem o objetivo de arrecadar ração para alimentar cães e gatos que vivem em abrigos na Região Metropolitana.

 Às 8h10, o passeio segue para o Marco Zero, onde será feita uma parada de descanso antes do retorno ao ponto inicial.

Um grupo profissional de ciclismo vai marcar presença, oferecendo guias experientes, carro-reboque para bicicletas, primeiros socorros e aluguel de bikes.

Em 2010, o evento reuniu cerca de 150 pessoas e o total de ração arrecadado ultrapassou 300 quilos. Este ano, os organizadores esperam reunir cerca de 200 pessoas.

As inscrições serão realizadas durante a concentração e o evento conta, ainda, com uma feira de adoção de filhotes.

Serviço:

II Passeio Ciclístico do Adote um Vira-Lata
Domingo, 02 de outubro
Concentração: a partir das 7h, em frente à Praça da Jaqueira (Recife, PE)
Informações e reserva de bicicletas: 86276726 / 88271437
Outras informações: www.adoteumvira-lata.blogspot.com

 Fonte: pe 360°

Projeto estimula conservação de espécies ameaçadas, no CE




Aves e mamíferos marinhos estão sob sério risco de extinção, e a biodiversidade do Ceará está ameaçada. 



Os problemas são os mais diversos, mas todos convergem para a relação homem-meio ambiente. No Ceará, associações de pescadores, ONGs de pesquisadores e estudantes estão preocupados. E agindo. 

Dessa forma, espécies como peixe-boi marinho, boto cinza, periquito cara-suja e soldadinho-do-araripe, ameaçadas de extinção, têm uma chance de sobrevivência. Ou melhor, o homem tem uma chance de não atentar mais uma vez contra a natureza.
Reflexo do que já tem ocorrido em importantes regiões do Brasil, a Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis) lançou o Projeto Extinção Zero no Ceará. A Aquasis é referência no Nordeste em pesquisa e trabalhos de conservação da biodiversidade brasileira, e já foi pauta de algumas das matérias do Bem-Estar Animal.
Estratégia:
A estratégia desta Organização Não Governamental (ONG), formada principalmente por biólogos, é estimular a educação pela preservação da natureza na zona costeira do Ceará. E isso, em uma cidade, vai do morador ao vereador, parte da educação infantil e passa por uma série de indivíduos que num momento ou outro podem interferir na biodiversidade.
O Município de Icapuí, localizado no Litoral Leste do Ceará, é um dos principais celeiros de passagem de aves migratórias do Brasil, daí a importância das atividades de conservação no Estado.
Objetivo:
O Projeto Extinção Zero tem como principal objetivo evitar a extinção de espécies e degradação dos serviços ambientais essenciais, focando principalmente o Estado do Ceará. Para a consecução de seu objetivo, a Aquasis estabeleceu o Programa Extinção Zero no Ceará, que trabalha com as espécies mais ameaçadas do Estado, em áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade. Essas espécies são utilizadas como símbolo para a proteção dessas áreas críticas do Estado.
Parceria:
“O Projeto Extinção Zero” foi criado, mas ele funciona em parceria com várias outras atividades, todas visando à conservação das espécies com maiores riscos de desaparecer do litoral do Ceará, do Nordeste ou mesmo do Brasil”, afirma a bióloga Thais Moura Campos, coordenadora do projeto.
As principais estratégias adotadas pela Aquasis são a consolidação e implementação de Planos de Ação para estas espécies, articulação de áreas protegidas e a condução de campanhas de educação ambiental, de modo a garantir o envolvimento da comunidade local no processo de proteção do seu meio.
Dentro do processo de conservação do peixe-boi marinho no Ceará, o Projeto Manatí e a criação do Centro de Reabilitação de Mamíferos Marinhos desempenham um papel estratégico para a conservação da espécie.
Além disso, outras ações da instituição, previstas no Plano Nacional de Conservação de Sirênios (PAN Sirênios) criam uma sinergia, potencializando os resultados.
Aliança brasileira:
No ano passado, o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com fundações, ONGs, movimentos sociais, estados e municípios, lançou a Aliança Brasileira para Extinção Zero.
Preocupação:
A intenção é conjugar as capacidades técnicas, científicas, financeiras e políticas de organizações governamentais e não-governamentais, nacionais e internacionais, para a conservação e recuperação das espécies constantes das Listas Oficiais de Espécies da Fauna e da Flora Brasileiras Ameaçadas de Extinção. 
Essa preocupação já consta na própria Constituição brasileira e na Convenção sobre Diversidade Biológica (da Organização das Nações Unidas-ONU), entre outros instrumentos legais, visando à conservação e manutenção da biodiversidade brasileira para as gerações presentes e futuras e a redução significativa das atuais taxas de perda de biodiversidade.
Estatística:
Todos os anos acontece encalhes de peixes-bois marinhos e botos nas praias do Ceará. E a estatística assusta. A estimativa é de que na zona costeira brasileira (mas principalmente entre Alagoas e Amapá) existam apenas cerca de 500 peixes-bois marinhos. 
No Ceará, houve resgate de aproximadamente 40 mamíferos marinhos (principalmente golfinhos). Mas o resgate não significa sobrevivência, pois depende do estado de saúde do animal, bem como as condições de desencalhe.
Em Aracati, a equipe da Campanha de Educação Ambiental do Projeto Manatí (outra atividade desenvolvida com a mesma finalidade) conseguiu apoio das autoridades para a instituição do Dia do Peixe-Boi, para 4 de outubro, quando também já se comemora o Dia de São Francisco e o Dia Internacional dos Animais.
O periquito cara-suja e o soldadinho-do-araripe, que são espécies com risco de extinção, são encontradas somente no Ceará, daí a preocupação dos ambientalistas para que essas aves sejam conservadas. 
A Aquasis conta com o apoio de várias associações (notadamente de famílias de pescadores) na zona costeira cearense. Uma delas é a Associação ReciCriança, e Aracati, que no início do mês recebeu um curso de resgate de mamíferos marinhos. 
No I Encontro dos Povos do Mar, realizado há um mês no Município de Caucaia, várias comunidades litorâneas conheceram o Projeto Extinção Zero, bem como as campanhas educativas desenvolvidas.
Encalhes:
500 peixes-bois marinhos existem no Brasil, um número muito pequeno. Todos os anos acontece encalhes deste animais e de botos nas praias do Ceará. E a estatística assusta.
Mais Informações:
Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis)
Telefone: (85) 3318.4911

Projeto de direito dos animais é apresentado ao gabinete de Garça (SP)

O respeito ao direito dos animais, assim como as riquezas naturais, precisam também, passarem a ser encarados como potenciais turísticos, pois demonstra que existe no local, um alto grau de civilidade. Através de solicitação o vereador Júlio Cezar Kemp Marcondes de Moura quer realizar no município a Semana Educativa – Semana dos Direitos dos Animais. Esse projeto já está incluso e ocorre anualmente em várias escolas municipais do estado de São Paulo e tem como objetivo, informar e orientar estudantes sobre os direitos e necessidades dos animais domésticos e silvestres. “A necessidade é expor a esses estudantes a importância do respeito e preservação das espécies, uma vez que todo ser vivo faz parte do meio ambiente, do planeta”, disse o vereador. Ao mencionarmos os direito dos animais, e qual a importância de preservá-los, faz-se necessário pensarmos sobre o papel da sociedade na regulamentação de nosso convívio e na contribuição para o relacionamento harmonioso e o bem-estar social, através das leis e das campanhas de conscientização. Fonte: Rede Imprensa

Comissão aprova projeto que criminaliza uso de pele animal em evento de moda



 A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 684/11, do deputado Weliton Prado (PT-MG), que torna crime o uso de peles de animais silvestres nativos ou exóticos, domésticos ou domesticados, em eventos de moda no Brasil. A pena prevista é de reclusão de um a três anos e multa.

 O projeto acrescenta artigo à Lei de Crimes Ambientais (9.605/98). Para o autor, a criminalização do uso de pele de animais nas passarelas é uma forma de coibir o comércio do produto. Maus-tratos O relator do projeto na Comissão de Meio Ambiente, deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), apresentou parecer favorável.

“Sabemos que a indústria da moda exerce grande influência sobre os costumes sociais. O uso de peles em eventos de moda no Brasil certamente estimula a produção de animais em cativeiro e, consequentemente, as práticas cruéis.

” Tripoli afirmou que, embora a Constituição Federal e a Lei de Crimes Ambientais já prevejam punição às práticas de maus-tratos aos animais, a indústria da moda continua a fazer uso de peles em desrespeito às disposições legais.

“Peles animais têm sido apresentadas nas passarelas brasileiras, inclusive nas coleções do inverno 2011, chegando ao vestuário cotidiano.

” Segundo o deputado, essa prática também contraria os princípios de sustentabilidade ambiental, de conservação da diversidade biológica e de proteção aos direitos dos animais.

 A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou o parecer do relator na forma de substitutivo que faz ajustes na redação original do projeto. Tramitação O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e pelo Plenário.

 Fonte: Câmara

Universidade realiza projeto “Médico Veterinário de Família”, no RJ




Com o intuito de proporcionar qualidade de vida para os animais da comunidade do município de Itaboraí, os alunos do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Plínio Leite (Unipli), mantido pelo grupo Anhanguera Educacional, realiza semanalmente o projeto “Médico Veterinário de Família”, prestando atendimentos gratuitos para os animais da comunidade.
O curso do Unipli, que possui campus próprio na cidade, realiza a ação desde 2000 e tem o objetivo de entrevistar e cadastrar todas as espécies que residem na localidade. 
Além das visitas, caso seja necessário, os tutores são orientados a conduzirem os animais para o hospital veterinário da instituição, em que receberam atendimentos ambulatoriais, como, por exemplo, consultas, exames complementares e cirurgias.
“Semanalmente, as terças e quartas, atendemos em média 10 animais, dentro do nosso banco de dados de 60 residências e animais cadastrados. A maior frequência de consultas são com cães e esporadicamente gatos”, explica a coordenadora do programa do Centro universitário Plínio Leite, professora Mabel Miranda Vaz.
O projeto conta com a participação de aproximadamente 25 alunos do curso, com a supervisão dos professores das disciplinas de: Cirurgia, Patologia Clínica, Clínica de Animais de Companhia, Diagnóstico por Imagem e Bem Estar Animal. Além dos atendimentos ambulatoriais, também são dadas orientações aos moradores sobre alimentação, controle de ectoparasitas (pulgas e carrapatos), limpeza e desinfecção de ambiente, vacinação, entre outros.
“Acredito que contribuímos de forma positiva tanto na vida dos animais, quanto de seus tutores. Nós temos a missão de salvarmos vidas e auxiliar no bem estar e saúde dos animais e das pessoas”, conclui a professora Mabel.
O projeto também conta com a participação de empresas na distribuição de alimentos e medicamentos, como a Vetnil, Ouro fino, Royal canin, Agener, entre outras.

Protetores de animais conduzem projeto sobre tutela responsável com crianças



Nesta quarta-feira, 15, a Frente de Ação Pelos Direitos Animais (Frada) iniciou mais um projeto de conscientização e educação em torno do bem-estar animal. A iniciativa, que consiste em palestras para crianças em idade escolar, iniciou na Paróquia Universitária São Francisco de Assis, no bairro Saguaçu, em SC, e deve se estender a outros locais da cidade.

Participaram do bate-papo – conduzido no período da manhã e da tarde – cerca de 100 estudantes com idade entre 9 e 11 anos. A ideia nasceu de uma conversa entre Ana Rita Hermes, presidente da Frada, e a coordenadora das catequistas da Paróquia, Eliane Rodrigues. As professoras cederam o espaço das aulas para a atividade educativa.

Durante os encontros, as voluntárias Fernanda Lange e Melanie Peter explicaram o conceito de tutela responsável, discutiram um questionário com perguntas sobre as principais necessidades de cães e gatos domésticos, e esclareceram como é possível denunciar casos de maus-tratos a animais.

As voluntárias também enfatizaram a importância do uso das plaquinhas de identificação, ilustrando a conversa sobre os direitos dos animais com uma apresentação de slides.

Para encerrar a atividade, Ana Rita fez uma surpresa, levando a sua cachorrinha Babi – recolhida das ruas em 2008 – para confraternizar com as crianças. O próximo encontro será no sábado, 18 de junho, a partir das 10h00, no mesmo local, com nova turma de estudantes. O encontro é aberto ao público.

Saiba mais:

Pela intensa e amorosa relação com a natureza, São Francisco de Assis é considerado o patrono dos animais e do meio ambiente.

Cães conquistam tutores e casas em Manaus (AM)



Dourado e Creme já têm um novo lar. Eles são apenas um dos cachorros que viviam abandonados nas ruas do Centro de Manaus e que ganharam uma família neste domingo (13), na primeira Festa de Adoção de Animais, realizada na Feira de Artesanato da avenida Eduardo Ribeiro.

Os nove cachorros que foram levados ao Centro em busca de lares foram adotados antes mesmo de a feira se encerrar. Todos foram vacinados, vermifugados e receberam também um microchip. O equipamento implantado na pele do animal permite a identificação em caso de fuga ou perda.

O evento foi realizado pelo Grupo de Proteção aos Animais (GPA), em parceria com estudantes de Medicina Veterinária da Universidade Nilton Lins, e faz parte do projeto “Cachorros do Largo”, que resgatou 15 cães que perambulavam pelas ruas próximas ao Teatro Amazonas.

Amigos:

A estudante Isabel Ribeiro, 20, é oficialmente a nova tutora de Creme, e diz que o amor pelos animais vem da infância.

“Desde pequena tive cachorro em casa, e quando dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem, não é mentira. Eles são fiéis e não têm interesse nenhum, só querem carinho e o nosso sentimento. Quando vi na televisão que ia ter a feira, vim até aqui vê-los”, conta.

Dourado é novo companheiro de Misabel, de oito anos. “Adoro cachorros, e gostei desse porque ele é douradinho”, disse, enquanto fazia carinho em seu novo amigo.

A mãe da menina, a dona de casa Marisa Fernandes, fazia compras com a filha e o marido no Centro da cidade quando viu os cães para adoção.

“Nós já temos um cachorro, mas estávamos querendo mais um. Quando botamos o olho nele, decidimos adotá-lo na hora”, revela. “É muito bom ter cachorro, dar carinho, amor e alimentá-lo. Eu tenho um amor de mãe por eles.”

Projeto:

Durante um mês, integrantes do GPA e universitários trabalharam fazendo censo populacional, resgate e preparação dos animais para adoção. Na primeira fase do projeto, a equipe fez o levantamento do número de cães e gatos abandonados no Largo de São Sebastião.

Foram registrados 19 cachorros. Em seguida, os animais foram recolhidos e levados para a Clínica Escola da Nilton Lins, onde passaram por um tratamento contra vermes e fungos e também foram microchipados.

Projeto-piloto:

Segundo estimativas do GPA, existem nas ruas de Manaus mais de 40 mil cães e gatos abandonados.

“Esse foi apenas um projeto-piloto. Pretendemos fazer o mesmo trabalho em outras áreas de Manaus e cuidar do bem-estar e da saúde desses animais”, diz Jorge Carneiro, professor da Nilton Lins e vice-presidente do GPA.

Fonte: A Crítica

Projeto de lei criada pela Secretaria Especial dos Direitos Animais no RS



O prefeito de Porto Alegre, RS, José Fortunati e a primeira-dama, Regina Becker, entregam amanhã, 13, à presidente da Câmara Municipal, Sofia Cavedon, o projeto de lei que cria a Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda). O encontro será às 11h, no Palácio Aloysio Filho.

O objetivo da nova secretaria é estabelecer e executar políticas públicas destinadas à saúde, proteção, defesa e bem-estar animal.

A nova pasta terá a incumbência de gerir as ações do Executivo em desenvolvimento e futuras, voltadas aos animais, como o Projeto Bicho Amigo, que atua no controle reprodutivo de cães e gatos, o combate aos maus-tratos, o projeto Ressocializa, a educação ambiental e a campanha da guarda responsável.

O projeto de lei prevê, entre as competências da secretaria, a articulação e promoção de políticas para os animais, mediante interlocução com a sociedade civil, agências nacionais e internacionais e com o poder público.

Fonte: Portal PMPA

No Laos, projeto mostra que viver como os macacos ajuda a preservar floresta

Um projeto realizado pelo cientista francês Jeff Reumaux, em Laos, na Ásia, mostra como viver como um macacos ajuda a preservar a floresta. Chamada de “Gibbon Experience”, a experiência foi inspirada no modo de vida do macaco gibão (Hylobates pileatus), e levou cinco anos para começar a ser realizada.
O cientista construiu cabanas no meio da floresta, a cerca de 40 metros de altura a partir do chão, e tirolesas para fazer com que as pessoas “voem” pelas selvas. Os cabos que ligam as árvores medem até 700 metros de comprimento e, através deles, se viaja por uma velocidade média de 80 km/h.
Além dos benefícios para o meio ambiente, a experiência tem atraído pessoas interessadas no ecoturismo, como o mochileiro americano Nathan.
 É simplesmente alucinante, como voar.
Na reserva vivem atualmente 400 gibões. O francês explica que seu objetivo não é transformar a selva em uma mera atração turística, mas apresentar aos habitantes um modo alternativo de seguir explorando a natureza sem cortar árvores ou matar animais.
Queremos mostrá-los que conservar a selva é melhor que destruí-la. Isso talvez seja óbvio para nós, mas para poder persuadi-los temos que provar que é possível viver assim.
Para cumprir essa meta, uma parte do dinheiro arrecadado pelo ecoturismo é investida em modernos sistemas de irrigação para arrozais e outros cultivos, consumidos pelas famílias que já não precisam queimar parte da floresta, como outros camponeses laosianos.
Assista ao vídeo da reportagem do r7:

Ativistas aproveitam Carnaval para fazer campanha em defesa das capivaras



Um grupo de ativistas tem chamado atenção durante a programação de Carnaval em Campinas, carregando faixas que condenam uma decisão da prefeitura de abater 20 capivaras confinadas no Lago do Café há mais de dois anos.

Segundo um dos integrantes, o professor João Manuel Aguilera, o grupo é de ativistas “independentes”. As cinco pessoas já passaram por alguns pontos da cidade, como prefeitura e o próprio Lago do Café, sempre com as mensagens.

Aproveitando a concentração de pessoas no Carnaval, são facilmente achados nos eventos. Estavam presentes na abertura dos desfiles oficiais nesta sexta-feira (4) e acompanharam o bloco Tomá na Banda neste sábado (5).



As faixas dizem frases como “As capivaras morrem, o carrapato fica” ou “O prefeito voltou atrás, nós não!!! Queremos as capivaras vivas”. A última em menção a decisão do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) de levar o assunto para uma segunda discussão.

Com a autorização do Ibama, a Prefeitura de Campinas deve fazer o abate das capivaras confinadas no Lago do Café há mais de dois anos até o fim de março. O motivo é porque elas são hospedeiras do carrapato-estrela, que transmite a febre maculosa.



fonte:EPTV Campinas

Pica-pau-do-parnaíba: o animal que desapareceu por 80 anos



Pouco conhecido e bastante ameaçado. Este é o pica-pau-do-parnaíba (Celeus obrieni), redescoberto por um grupo de pesquisadores em 2006, em Goiatins, nordeste do estado do Tocantins, depois de 80 anos desde seu primeiro registro, ocorrido no município de Uruçuí, no sul do Piauí, em 1926, na região do rio Parnaíba. Endêmica do Cerrado, a espécie também foi registrada nos estados de Goiás, Mato Grosso e Maranhão.

Desde 2007, uma equipe de pesquisadores da Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins, apoiada pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, desenvolve uma pesquisa sobre o pica-pau-do-parnaíba. “A pesquisa tem dois objetivos: o de estudar a biologia e a ecologia da espécie, determinando seu hábitat preferencial, alimentação, reprodução, relação com outras espécies; e o de realizar expedições para áreas onde historicamente houvesse registros desta espécie”, explica Renato Torres Pinheiro, responsável técnico pelo projeto. Com estas informações, a equipe poderá propor medidas para a conservação do animal.

Pinheiro conta que, além de terem sido confirmados os registros anteriormente feitos, sua equipe chegou a realizar um registro inédito da ave no Mato Grosso. “Os resultados mostraram que a espécie tem uma preferência por áreas de cerradão com bambu, o que impossibilita uma definição de área exclusiva de ocorrência da ave, uma vez que este tipo de vegetação encontra-se disperso pelo Cerrado”, relata.

O pesquisador diz que ainda não existem dados suficientes para determinar o tamanho real da população do pica-pau-do-parnaíba no Brasil, mas sabe-se que é pequena. “Estima-se que haja entre três e seis mil indivíduos da espécie, sendo que as maiores populações estão no estado do Tocantins, onde ainda se encontram as maiores extensões de Cerrado preservado”, comenta.

O pica-pau-do-parnaíba alimenta-se quase que exclusivamente de formigas que vivem dentro das hastes da Guadua paniculata, uma espécie de bambu característica do Cerrado. “O fato de a ave ser especializada em um tipo específico de alimento, encontrado em um ambiente pouco explorado, que é o cerradão com bambu, faz dela uma espécie pouco abundante na natureza, o que justifica o seu desaparecimento por 80 anos e a coloca em risco ainda maior de extinção”, explica Pinheiro.“Em Goiás, por exemplo, a situação da espécie é bastante crítica, uma vez que mais de 65% da cobertura vegetal de Cerrado foi destruída no estado. Ainda assim, a probabilidade de extinção da espécie está relacionada à disponibilidade de ambientes propícios”, afirma.

Outra preocupação dos cientistas é que não foi realizado, até hoje, nenhum registro do pica-pau-do-parnaíba em unidades deconserva ção de proteção integral, o que aumenta a vulnerabilidade da espécie. Segundo Pinheiro, como a ave depende muito do seu hábitat, é muito importante que o Cerrado seja conservado.

A própria espécie contribui com a conservaçãodo bioma. Como a ave se alimenta exclusivamente de formigas, os cientistas acreditam que ela tem uma relação ecológica importante com este grupo, seja alimentando-se e controlando algumas espécies, seja furando as hastes de bambue permitindo que outras espécies façam uso deste recurso. “Apesar de ingerir mais de 20 espécies de formigas diferentes, seleciona apenas duas, que compõem 80% de sua dieta. Nesse sentido, por ser uma espécie altamente especializada no uso de alguns recursos do meio, seguramente a sua ausência causaria um desequilíbrio”, explica Pinheiro.

Andamento do projeto:

No início do ano, Pinheiro e a equipe do projeto que pesquisa o pica-pau-do-parnaíba identificaram, pela primeira vez, a ocorrência da espécie em uma área protegida. A ave foi identificada em uma reserva particular do município de Minaçu, na região norte de Goiás. Em janeiro, os pesquisadores também iniciaram a procura de indivíduos da espécie para captura e marcação com radiotransmissores. Está prevista a marcação de cinco aves, para a identificação de hábitos de vida que ainda não foram registrados.

Fonte: EcoAgência

Lince-ibérico: Projecto espanhol de Conservação dá passos importantes no sentido da recuperação da poppoulação de Doñana

Três anos depois de o primeiro animal de Sierra Morena ter sido libertado em Doñana surge a confirmação da primeira ninhada de 2ª geração de linces com genes de ambas as populações, coincidindo com a 3ª acção de reforço populacional.
O projecto espanhol de conservação in-situ do Lince-ibérico na Andaluzia, onde ocorrem as duas últimas populações reprodutoras da espécie na natureza, anunciou recentemente avanços importantes no sentido de recuperar a população mais pequena.
A população de Doñana, para além de ter apenas 73 indivíduos (em contraste com a da Sierra Morena que é composta por 180 linces) é especialmente vulnerável porque possui uma baixa variabilidade genética.
Para contrariar esta debilidade tem sido implementado em Doñana um programa de reforço populacional, que passa pela libertação de animais capturados na Sierra Morena. Este programa iniciou-se em 2007 com o traslado do macho Baya.
Em 2008 Baya acasalou com uma fêmea de Doñana que deu à luz Esencia que se estabeleceu com sucesso como macho territorial em 2009, tendo por sua vez acasalado com a fêmea Alcornoque. Deste cruzamento nasceu uma ninhada de 4 crias que constituem a segunda geração de linces “mista”, com genes de Doñana e Sierra Morena, a primeira ninhada F2, um marco para o programa de reforço populacional de Doñana.
Este passo importante coincide com a realização da 3ª acção de reforço, com a libertação num cercado de adaptação de Eider (fêmea adulta nascida em 2008) e Floreal (macho adulto nascido em 2009), reforçando as esperanças de recuperação da população de Doñana.
fonte:lifelince

Projeto na USP ajuda cão obeso a emagrecer

Teca, uma cadela gordinha, que faz reeducação alimentar no Hospital Veterinário da USP
Cachorros cada vez mais comilões, mais sedentários e mais gordos. O "mérito", é claro, é todo dos donos.



"Cães não abrem a geladeira e não vão ao supermercado comprar guloseimas", diz Denise Schwartz, professora da Faculdade de Veterinária e Zootecnia da USP.

Denise coordena um projeto que estuda alterações cardíacas num grupo de cães obesos. Os donos são orientados a estimular a atividade física e promover reeducação alimentar. Uma marca ajuda com a ração diet.

Em dois meses, a golden Teka, 4, perdeu cinco dos 58 kg que tinha -o peso ideal da raça é de cerca de 30 kg.

"Ela não queria brincar. Fiquei preocupada", conta a dona Terezinha Embden.

Donos de cães obesos que não se enquadram no perfil da pesquisa também são orientados pela equipe do Hospital Veterinário da USP.


fonte:folha.com

II Semana de Vídeo e Debate do Katumbaia, no RJ, abordará direitos animais e veganismo

Está chegando a II Semana de Vídeo e Debate do Katumbaia, coletivo de estudos e atividades em Direitos Animais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Seropédica.

Desde que surgiu, há pouco mais de um ano e contando com discentes de diversos cursos, o grupo tem levado para dentro da Universidade assuntos como: objeção de consciência, opções veganas no restaurante universitário, debates críticos acerca do status quo dos animais não-humanos no atual sistema, etc.

A Semana de Vídeo e Debate é uma das intervenções de mais produtividade. A programação do evento, que é totalmente gratuito, conta com exibição de vídeos, palestras e uma deliciosa degustação vegana ao final de cada dia! As atividades são ótimas como espaço de formação e construção de conhecimento, tanto para os que atuam com Direitos Animais, quanto para quem terá o primeiro contato com informações do gênero.

O primeiro dia será em conjunto com o colóquio “pré-ECADIA (Encontro carioca de Direitos Animais)” na UFRRJ, contando com a presença do Prof de Direito Daniel Lourenço, colunista da ANDA e autor do livro Direito dos Animais: Fundamentação e Novas Perspectivas.

Esperamos que todos possam aproveitar a oportunidade que esse espaço construído pelo Katumbaia vem a oferecer para nós e os animais não-humanos. Além de prestigiar os palestrantes e o trabalho que o grupo tem feito pelos animais na Rural. O Katumbaia é um grupo aberto a participação de todos.

O convite é em especial aos alunos da UFRRJ e moradores de Seropédica.

Para encontrar o katumbaia, acesse: http://grupokatumbaia.blogspot.com/
e-mail: katumbaia@gmail.com
Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=95470294